Dom Luís Orione, de origem humilde,
12 de março
Bem-aventurado Luís Orione
Dom Orione nasceu em 1872, em Pontecurone, Itália. É o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas Cegas e dos Eremitas de Santo Alberto. Hoje, a obra da Divina Providência encontra-se espalhada em numerosos países do mundo. Dom Orione foi um testemunho vivo do poder do amor que salva e faz maravilhas. São milhares e milhares as crianças e jovens deficientes físicos e mentais que recebem gratuitamente completa assistência nas obras da Divina Providência, espalhadas pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil (Pequeno Cotolengo, São Paulo). A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida por esmolas e doações. E jamais a Divina Providência faltou com sua ajuda e proteção. Dom Orione morreu em San Remo, Itália, no dia 12 de março de 1940. Foi beatificado por João Paulo II, no dia 26 de outubro de 1980.
Ocupou-se dos pobres, Idosos, deficientes, e ainda depois de morto continua sua obra inclusive no Brasil em vários estados
Dom Luís Orione, o fundador da Pequena Obra da Divina Providência, nasceu em Pontecurone, na Itália, no dia 23 de junho de 1872, de uma família humilde. Clérigo, com pouco mais de vinte anos, começou a interessar-se pelos jovens pobres, acolhendo-os em uma casinha no bairro de São Bernardino - Tortona, em 1893. Aquele foi o início de um longo caminho que levou Dom Orione (foto) a difundir pelas estradas do mundo as riquezas espirituais e materiais provenientes da Divina Providência e do seu coração sem fronteiras.Para realizar tudo aquilo que o seu amor por Cristo e pelos pobres andava projetando, começou a receber colaboradores que deram origem à primeira famíla religiosa, os Filhos da Divina Providência. Em pouco tempo surgiu ao lado dos sacerdotes, os Eremitas da Divina Providência, cegos e videntes (1899), e os Irmãos coadjutores.
Sucessivamente Dom Orione fundou as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (1915) e as Sacramentinas não videntes (1927). Mais recentemente, a Congregação Dom Orione criou a Comunidade das Irmãs Contemplativas de Jesus Crucificado (1990).O Instituto Secular Orionino (1959) é constituído por pessoas leigas, consagradas com votos, mas que vivem em ambientes comuns, "no mundo e com os meios do mundo".
Dom Orione envolveu e formou no mesmo espírito e apostolado, numerosos leigos que se empenhavam, "dentro e fora de instituições caritativas, e ultimamente, surgiram várias associações, cujos membros formam o Movimento Laical Orionino.
Este é o quadro daquela "planta com tantos ramos" que, desde o início, Don Orione chamou Pequena Obra da Divina Providência. Dom Orione, que nasceu e viveu na pobreza, em contacto com tantas injustiças sociais em um mundo que se estava descristianizando, levantou a bandeira da caridade de Cristo: "a caridade salvarà o mundo".Sempre pronto à chamada do Senhor, lançou-se com entusiasmo
e coragem, pondo toda a sua confiança na Divina Providência. Dedicou-se com todas as suas forças nos terremotos de Régio e Messina (1908) e da Mársica (1915).
Levou a sua obra caritativa e o seu zelo pela Igreja, de uma ponta à outra da Itália, erguendo em toda parte escolas, igrejas e sobretudo casas para pobres e necessitados; a todos anunciando o Evangelho de Cristo. A sua Pequena Obra da Divina Providência propagou-se na Europa, nas Américas - onde ele fez duas viagens missionárias - e mais tarde na África, e, recentemente, nos países do Leste europeu, nas Filipinas, na Jordânia, e em outras partes. Animado dos seus quatro amores: "Jesus, Maria, Papa, Almas", fez da sua vida um holocausto, um martírio, um cântico, fiel até o dia de sua morte, 12 de março de 1940.
A vida de Dom Orione, foi bem reconstruída através de testemunhos e biografias. Os escritos de Dom Orine formam um epistolário impressionante de edito inédito, que constituem um patrimônio precioso seja para a formação dos seus discípulos e devotos, como para o estudo nos vários campos da história, da pedagogia, da vida eclesial, da espiritualidade e da hagiografia. No dia 26 de outubro de 1980, João Paulo II o proclamou "Beato". Hoje vivem os exemplos e a veneração de "apóstolo da caridade", pai dos pobres e benfeitor da humanidade sofrida e abandonada" (Pio XII), "uma das personalidades mais eminentes deste século pela sua fé cristã, abertamente professada, e pela sua caridade vivida heroicamente" (João Paulo II).
À escola de Dom Orione, acorreu uma vasta e empreendedora fileira de santos sacerdotes, irmãs e leigos que, com a sua santidade, suas atividades benéficas e seus dons, iluminaram o caminho da Igreja e da sociedade. Trata-se dos numerosos"Servos de Deus" e personagens eminentes que formam, com o Pai fundador, a constelação Orione. Os seus inumeráveis filhos espirituais vivem o seu carisma e o seu programa, prolongando-o, "para semear Cristo em qualquer lugar do mundo": confiados na Divina Providência, colaboram para levar os pequenos, os pobres, o povo à Igreja e ao Papa, a fim de "instaurare omnia in Cristo" por meio das obras de caridade. Os ideais e os projetos em benefício da Família Orionina são conhecidos através das várias iniciativas do Serviço de Imprensa Orionono (SIO) e da principal revista Dom Orione hoje.
Leia também:
Dom Orione: o santo que passou pelo Bixiga;
Dom orione, um semeador da caridade;
Dom Orione, um padre diferente!;
Província
Missão Pequeno Cotolengo
"Acolher a pessoa portadora de necessidades especiais garantindo melhoria em sua qualidade de vida
A origem do nome "Pequeno Cotolengo" remonta ao ano de 1830, quando o padre José Benedito Cotolengo fundou "La Piccola Casa" (A Pequena Casa), uma instituição para pobres doentes em Turim, na Itália. A obra multiplicou-se pelas mãos de São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, sendo levada para diversos países, dentre os quais o Brasil.
O Pequeno Cotolengo do Paraná é uma entidade beneficente onde residem em uma área construída de 10.000 metros quadrados, 240 crianças, adolescentes e adultos órfãos, portadores de múltiplas deficiências (física, mental, auditiva e visual) e dependentes de cuidados pessoais básicos. A maioria dos moradores são encaminhados pelo Juizado de Menores, Conselho Tutelar e Ministério Público por terem sido abandonados ou oriundos de famílias cujas mães perderam a guarda de seus filhos.
Tendo como Missão "Acolher e proporcionar melhoria na qualidade de vida da pessoa portadora de necessidades especiais, através de um atendimento especializado que promova condições para o seu desenvolvimento psico-motor", o Pequeno Cotolengo proporciona aos seus assistidos todos os atendimentos necessários ao seu desenvolvimento e bem-estar. Nos lares Divina Providência, Maria de Nazaré, São Francisco, Santa Terezinha, Anjo da Guarda e mais 6 residências denominadas "Casas Lares" moram 240 pessoas às quais são oferecidos programas de alfabetização na Escola de Educação Especial (desenvolvimento pedagógico, estimulação visual e sensorial, aulas de artesanato, atendimento de fisioterapia (hidroterapia), psicologia, terapia ocupacional, equoterapia, fonoaudiologia, atendimento médico e odontológico e alimentação controlada por nutricionista).
Manter cada morador tem um custo alto e para manter os programas e toda a estrutura, o Cotolengo depende basicamente de doações vindas da comunidade e de empresas (roupas, móveis, medicamentos, fraldas, leite, alimentos e dinheiro), além do tradicional churrasco mensal e eventos realizados periodicamente por voluntários.
Para a melhoria da qualidade de vida dos moradores também estão sendo desenvolvidos vários projetos: "Projeto Casas Lares" que visa a construção de mais 2 residências para os moradores que têm uma maior independência; "Projeto Tatames Especiais" que objetiva a criação e desenvolvimento de suportes para ampliar os recursos de reabilitação e também para integrar pessoas portadoras de deficiências múltiplas que residem no Cotolengo ou não, com a comunidade; "Projeto Escola do Futuro" para suprir as necessidades de um espaço adequado para a Escola de Educação Especial Cotolengo e de uma área adequada para a realização de atividades físicas, "Projeto Brinquedos Especiais" para desenvolvimento de brinquedos para estimulação, dentre outros.
Após 39 anos o Pequeno Cotolengo tem conseguido avançar bastante, fruto da persistência de abnegados voluntários, colaboradores e o apoio da sociedade, que, com dedicação e principalmente muito amor guiam todo o trabalho; porém é imprescindível a colaboração crescente da sociedade para que consigam manter o grandioso trabalho voltado à melhoria da qualidade de vida e inclusão social dos 240 moradores da entidade.
Quem tiver interesse em conhecer o trabalho do Cotolengo, ser voluntário ou colaborar com doações pode obter maiores informações, é só contatá-los.
Crianças - Moradores Projeto Casa Lar
Pequeno Cotolengo
ANTERIOR
ÍNDICE PRÓXIMA
Pequeno Cotolengo
) O que é a Orionópolis?
É um conjunto de Lares para maiores e menores abandonados, sem distinção de raças e cores, portadores de deficiência física e/ou mental, onde se propõe o resgate à dignidade do ser humano.
2) Quem são seus assistidos?
A Orianópolis acolhe e abraça todos aqueles que sofrem, não tendo quem lhes dê alimentação, abrigo, conforto e carinho.
3) Atendimentos Prestados
A meta principal da Instituição é melhorar o atendimento aos seus Moradores, para que eles tenham melhor qualidade de vida em todos os níveis, através de serviços como:
- fisoterapia;
- atividades pedagógicas;
- tratamento médico e odontógica;
- orientação religiosa;
- estética;
- atendimento especializado;
- terapia ocupacional;
- hidroterapia;
- massoterapia;
- alimentação balanceada;
- assistência social.
4) Objetivo da Instituição
Assistência, promoção, conscientização e evangelização das pessoas.
5) Projetos
A instituição, com a colaboração de toda a comunidade e amigos, pretende continuar sua tarefa de ajudar a todos de preferência os mais pobres.
Sendo projetos:
- Construção de mais dois lares;
- Construção da lavanderia, cozinha industrial e Almoxarifado;
- Construção da Capela;
- Reestruturação do Salão de Convivência.
6) Como ajudar?
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
"Ninguém é tão pobre que não tenha nada à oferecer. "
--------------------------------------------------------------------------------
"Nada é pequeno, quando o Coração de quem partilha é amor!"
CONHECENDO DOM ORIONE
Para conhecer e entender Dom Orione, é imprescindível situá-lo no tempo e espaço, analisando o caracter religioso e as conotações sociais, políticas e econômicas de sua época.
1.1. Situação da Itália
Até metade do século XIX, a Itália formava um conjunto de sete Estados. No norte, somente o Piemonte, estado onde nasceu Dom Orione, era autônomo. Tanto a Lombardia quanto Veneza estavam sob o domínio da Áustria. No centro, ficavam os Estados Pontifícios[1]., governados pelo Papa. No sul, o reino das Duas Sicílias, era governado pela dinastia dos Bourbons, ligada aos antigos reis da França
A unificação política da Itália, ocorreu em 1870. Neste mesmo ano, as relações entre a Itália e a Igreja foram cortadas, sendo reatadas em 1929, quando, pelo Tratado de Latrão[2], foi definido o limite do território pontifício.
A unificação tardia da Itália prejudicou a sua entrada na corrida colonial, o que por sua vez, contribuiu para retardar a sua industrialização, no contexto europeu, que ficou limitada ao norte do país, onde o Piemonte passou por um processo de modernização que o transformou num Estado poderoso. Um outro fator, que também prejudicou a industrialização Italiana, foi, a sua pobreza em jazidas de carvão e ferro.[3]
Em fins do século XIX, a Itália encontrava-se bombardeada por rixas entre seus dirigentes políticos, agravadas pela desavença com o papado, em decorrência do confisco de seus territórios pontifícios. O analfabetismo e a pobreza, problemas específicos do Sul agrário contribuíam para a intranqüilidade, tal como o radicalismo proletário nas cidades industriais do Norte.[4] A Itália se encontrava submersa no dilúvio do anticlericalismo e, ao mesmo tempo, de insurreições populares múltiplas, dramáticas e sangrentas. Vários partidos já haviam instalado o seu fermento na vida político-social, em algumas regiões do país, entre 1880-1890. Entre eles se destacam: o Partido Operário Lombardo, o Piemontês, e o Partido Socialista Revolucionário Romagnolo.
Aparentemente, parecia um clima pacífico, porém, os motins[5] de Roma em 1891 patentearam a índole de certas reivindicações populares; o Congresso Nacional Operário de 1892 divulgou temas de luta de classes. Em 1895, se reconstitui secretamente o Partido Socialista Italiano.
O século XIX é o século da questão social. É o século do Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e Engels (1848) que constituiu o marco inicial do advento do socialismo científico[6] e da «Rerum Novarum» (1891) de Leão XIII: são suficientes estes dois documentos para perceber que se trata de uma época de fermentos novos, uma época de reivindicações e de programas com aspectos positivos e negativos.
As transformações ocorridas a partir de 1848, com a difusão do conhecimento, a emigração, o despertar comercial e manufaturaria, levaram o agricultor a tornar-se mais esperto, mais instruído e mais consciente das suas condições sociais em relação às outras classes. Todos estes acontecimentos levaram o povo a mudar suas atitudes no que diz respeito à fé, que já não é mais aquela fé simplista e resignada.
Portanto, o apelo de dom Orione de “ir ao povo” e a “sair da sacristia para a defesa eficaz dos direitos de Deus e para salvar almas e a sociedade”, não seria um convite claro à procura de novas metas?
Havia uma multidão de homens, mulheres e crianças vítimas do capitalismo selvagem que não se beneficiavam do sistema de produção vigente. Marx desejava uma sociedade planificada, em que os meios de produção fossem de propriedade de todo o povo. Ele dizia que a exploração na sociedade capitalista era oculta e mascarada. Arrancou-lhe a máscara com a teoria da mais-valia.[7] As transformações sociais daquele momento histórico exigiam da Igreja uma linha de pastoral renovada, de acordo com a realidade vigente.
Como resposta a esta situação, Dom Orione iniciou a Pequena Obra da Divina Providência, em favor dos pobres e instalou as suas tendas nos centros operários e de preferência nos bairros e periferias mais miseráveis das grandes cidades industriais.
Ele vai ao encontro do povo, a sua máxima e o seu campo de ação é a caridade que não exclui parcela alguma da verdade e da justiça, acolhe e abraça todos aqueles que carregam consigo uma dor, faz tudo para todos, para atrair todos para Cristo. [8]
Pontecurone, lugar onde nasceu dom Orione, é uma pequena povoado agrícola, situado no Norte da Itália, região do Piemonte, que contava com cerca 2.500 mil habitantes (final do século XIX). O grande comércio que passava por Pontecurone, de Turim para Alexandria, Tortona e demais cidades da região se encontrava evidentemente em mãos de outros[9].
O trabalho do homem constituía o principal meio de produção. O pequeno proprietário tentava melhorar os métodos antigos de cultivo. “Não existia a grande cultura”. A rotação de cultura que predominava, era a bienal, de milho e trigo. Em geral, o proprietário administrava sozinho o próprio poder, utilizando operários chamados de meeiros. O ganho dos agricultores era pouco. As mulheres raramente tocavam no dinheiro. A Mortalidade infantil era bem acentuada. Poucos tinham acesso ao médico. Somente em casos extremos recorriam a ele. O povão recorria às práticas sanitárias tradicionais, transmitidas pela da cultura oral. 73 % da população era analfabeta. Havia um despertar para os estudos na área da agronomia, por parte dos ricos proprietários. As doenças mais comuns eram as infecções das vias respiratórias. Devido a uma doença deste gênero, dom Orione sentiu conseqüências por toda a sua vida.
1.2. Os Pais e Luís Orione
O pai Vitório Orione, nasceu em Tortona aos 3 de dezembro de 1825, filho de Lourenço e Madalena Vigo. Participou como soldado na guerra do Ressurgimento Italiano de 1845-1854. Trabalhador, generoso e de poucas palavras, calceteiro de estradas, inserido na pequena empresa de seus tios e primos; católico não praticante, mas não interferia na religiosidade da esposa e dos filhos, conservava resíduos “garibaldinos” e um pouco anticlericais que foram superados mais tarde. Faleceu no dia 9 de maio de 1892.
A participação da família na sua formação constituiu um elemento de suma importância ao longo de toda a sua vida. Segundo dados bibliográficos, Vitório Orione, não teve muito relevo na formação religiosa de Luís Orione. Embora, não sendo um católico praticante, não era privado do sentido religioso, era muito ligado à família e nunca obstaculou a sua formação nesta área.
Recebeu do pai, o sentido da generosidade, da honestidade, da retidão, do trabalho bem feito, a dimensão social, a predileção pelo o mundo dos pobres, enfim, aprendeu a olhar na direção dos mais pequenos e dos excluídos, daqueles que combatem não só as guerras da independência, mas as batalhas do pão cotidiano, da dignidade e da justiça[10].
“A figura do pai o ajudou a intuir que na sociedade tinha uma inspiração profunda de se passar de uma sociedade oprimida, para uma sociedade igualitária e fraterna; de uma sociedade de excluídos, em uma sociedade de participantes; de uma sociedade de passivos, em uma sociedade de protagonistas; de uma sociedade de elites, em uma sociedade de massa”[11]. Luís Orione herdou também do seu pai o sentido de patriotismo.
Sua mãe, Carolina Feltri, natural de Castelnuovo Scrivia, nascida em 1833, proveniente de uma família de modestas condições econômicas, filha de trabalhadores braçais, era analfabeta, enérgica e incansável, tanto nas atividades domésticas, como naquelas agrícolas. Conheceram-se numa taberna de Pontecurone, no dia em que Vitório, passando por ali, lhe dirigiu algumas palavras galantes e recebeu em troca uma bofetada. Mais tarde, ele a pediu em casamento. Casaram-se no dia 11 de fevereiro de 1858.
À família Orione não faltava o necessário, mas era pobre, entre os mais pobres do vilarejo; não havia casa própria, não tinha terrenos, por isso moravam de aluguel.[12]
A mãe, Carolina Feltri, também, teve uma função muito importante na formação religiosa de Luís Orione. Destacou-se pela assiduidade às práticas religiosa, é descrita como uma mulher de piedade simples, espontânea, reta, muito sensível em relação ao pobre, honesta, laboriosa, sólida e concreta. Seu método educativo era baseado antes de tudo na religião e na piedade.
As transformações ocorridas a partir de 1848, com a difusão do conhecimento, a emigração, o despertar comercial e manufaturaria, levaram o agricultor a tornar-se mais esperto, mais instruído e mais consciente das suas condições sociais em relação às outras classes. Todos estes acontecimentos levaram o povo a mudar suas atitudes no que diz respeito à fé, que já não é mais aquela fé simplista e resignada.
Portanto, o apelo de dom Orione de “ir ao povo” e a “sair da sacristia para a defesa eficaz dos direitos de Deus e para salvar almas e a sociedade”, não seria um convite claro à procura de novas metas?
Nascido aos 23 de junho de1872, no vilarejo de Pontecurone e batizado no dia seguinte, 24 de junho, festa de São João, na Paróquia de Santa Maria da Assunção,[13] Luís Orione lembrava-se de ter recebido da própria mãe, as primeiras noções de doutrina cristã. Dizia que, depois do Senhor, devia a sua vocação à sua mãe. Tanto a sua devoção mariana como a sua piedade eucarística têm origem naquela de sua mãe, como também o sentido da preciosidade do pão. A fé profunda de sua mãe o ajudou a perceber e a lutar contra o perigo de o povo progredir apenas no plano social, tirando do coração a fé em um Deus que é providente, que atua na história pessoal de cada homem. era o perigo representado pelo socialismo vigente.
1.3. Compromisso com os mais pobres
Dom Orione percebe que a Igreja precisa despertar e os padres devem ir “para fora da sacristia”. Ele vê esta época de transição como marcada pela divisão, tanto no interior da Igreja, como nas estruturas sociais. E dentro desta situação de ruptura, o que mais o preocupa é o afastamento dos pobres, das massas populares do seio da Igreja.
A partir deste grande desafio, Dom Orione aprofundou o sentido da missão da “Pequena Obra da Divina Providência” dentro da Igreja. Sentiu-se instrumento da Divina Providência na realização do grande plano do “Instaurare Omnia in Christo” (in Ecclesia) do Papa Pio X e Dom Orione, extraído da Carta aos Efésios (1, 1-10).
Dom Orione dizia: ”Um horizonte novo se abre, uma consciência social nova se vai elaborando (...) Nós vivemos em um período de transição da humanidade.
Acontecem ao nosso redor, mudanças radicais na sociedade, tanto no método dos governos, como nas relações humanas. (...) Estas mutações podem ser resumidas em uma palavra: é a hora da democracia, da soberania dos poderes populares. Cumpre-se o desejo da Divina Providência: o Evangelho é a semente da redenção dos povos. Até agora a Igreja ocupou-se com as dinastias; agora é hora de ocupar-se com o povão. (...) Nós devemos levar o povo a Cristo e à Igreja (...) Nós somos para os humildes, para os órfãos, para os velhos abandonados, para a plebe...”[14]
espiritualidade mística que penetra todos os extratos sociais: devemos ser contemplativos e ativos, servos de Jesus Cristo e dos pobres...”[15]
Segundo Alessandro Pronzato, a opção de Luís Orione a favor dos excluídos não era ligada somente à herança familiar, mas amadurecida em uma prospectiva de fé: os pobres como tesouro da Igreja, os pobres como «sacramento» da presença de Cristo em nosso meio.
1.4. Discernimento Vocacional
Desde cedo, Luís Orione, já revelava ser uma criança extraordinária. Muito cedo, advertiu o chamado para uma missão, pelo seguimento de Jesus Cristo.
Aos treze anos, em setembro de 1885, ingressou no convento dos Frades Menores, de Voghera. Ali alimentou os seus primeiros desejos de se “tornar santo a sério”. Em abril de 1886, foi acometido por uma grave pneumonia, que ameaçou a sua vida, levando-o à beira da morte. O médico diagnosticou poucos meses de vida, devido à sua debilitação, os frades decidiram enviá-lo de volta para junto da sua família.
No dia 4 de outubro de 1886 Luís Orione entrou no Oratório[16] de Dom Bosco, em Turim.
Terminado o quarto ano ginasial, durante os Exercícios Espirituais para o noviciado, numa noite de oração junto ao túmulo de dom Bosco, confiante na promessa que o mesmo lhe fizera ainda em vida, dizendo-lhe: “seremos sempre amigos”,[17] Luiz Orione sente-se interiormente impulsionado a buscar o próprio rumo na diocese de Tortona, junto aos padres diocesanos.
No dia 16 de agosto de 1889, Luís Orione voltou à Potecurone, tendo como balanço os seguintes dados: poucos menos de um ano com os franciscanos, três anos incompletos com os salesianos; aos 17 anos, ainda se encontra no ponto de partida. Porém, uma coisa era certa: aquilo que, para muitos poderia parecer, superficialmente, um falimento, para ele era totalmente o contrário, pois significava encontrar a estrada certa: não aquela escolhida por ele, ou aquela traçada por outros, mas aquela que um Outro havia escolhido para ele. Não voltaria mais atrás. Finalmente Luiz Orione havia feito o seu discernimento, ele era suficientemente maduro para não desiludir as expectativas de Deus relacionadas com a sua pessoa. Em outubro de 1889, Luiz Orione entrou no Seminário Diocesano de Tortona.
1.5. Fundação
Em abril de 1892, foi ao encontro de Luís Orione uma criança expulsa da aula de catecismo da paróquia São Miguel (Tortona). Sentindo-se acolhido pelo clérigo Orione, o garoto retornou, acompanhado de outros colegas.
Mais tarde, o bispo de Tortona, Monsenhor Bandi, concedeu-lhe um espaço nos jardins do palácio episcopal que funcionou como o primeiro Oratório da Diocese de Tortona. No dia 3 de julho de 1892 foi feita a inauguração solene do mesmo, com a presença de dois bispos, padres e seminaristas. O Clérigo Luís Orione aos 20 anos de idade, pronunciou o seu primeiro discurso para a multidão ali presente sobre o tema: «Cristo, Maria, Papa e Almas ». Assim inicia o Oratório festivo São Luiz, berço da futura obra de dom Orione.
1.6. Nasce a Pequena Obra da Divina Providência
Em outubro de 1893 foi fundado o primeiro colégio para menores abandonados, no bairro São Bernardino de Tortona, com quarenta jovens, dentre os quais alguns queriam ser padres, mas não podiam pagar a mensalidade do seminário. É a primeira fundação da Pequena Obra da Divina Providência.
Para nós filhos, e filhas de Dom Orione, a noção da Providência, além de exprimir a fé e a percepção do sobrenatural na vida, assume também uma conotação carismática. Dom Orione não hesitou em enquadrar a sua missão na ação providente de Deus, denominado a sua fundação de Pequena Obra da Divina Providência.
Dom Orione foi um modelo de fé e de abandono na Providência. Isto constituiu uma das principais diretivas ascéticas que prolongam a sua inspiração carismática.
Como prova da estima de Dom Orione pela Divina Providência, ele costumava terminar as sua cartas com a seguinte assinatura: “Sacerdote Luís Orione da Divina Providência”. O seu abandono filial na providência, se constata especialmente nos primórdios de sua fundação, quando, diante da aparente falência de algumas iniciativas tomadas, o levaram a reconhecer a mão do Deus providente que o escolhia e o constituía fundador.
A confiança na Divina Providência é, portanto, a chave de leitura da nossa vida pessoal, comunitária, e apostólica, cuja característica é um abandono total nas mãos de Deus.[18]
1.7. Ordenação Sacerdotal
Dom Orione foi ordenado sacerdote no dia 13 de abril de 1895. Na primeira missa, ele pediu três graças ao Senhor para aqueles que o seguirão: “pão, paz e paraíso” e a salvação eterna para aqueles que de qualquer modo, se aproximarão dele e de sua Obra. Ele escreveu:
“Preserva-me, ó Senhor, da funesta ilusão, do diabólico engano de que eu padre, deva ocupar-me apenas de quem vai à Igreja ou aos sacramentos, das almas dos fiéis e das pias senhoras. Certamente o meu ministério tornar-se-ia mais fácil, mais agradável; mas eu não viveria aquele de apostólica caridade para com as ovelhas perdidas, que resplende em todo o Evangelho”. (Dom Orione)[19].
2. DIMENSÃO MISSIONÁRIA ORIONITA.
A dimensão missionária em Dom Orione vem expressa, pela primeira vez, no seu famoso sonho de 1893, quando, debaixo do manto de Maria, aparecem pessoas de todas as etnias. Certamente esse embrião foi desenvolvendo-se com o passar dos anos. É verdade que ele não era nenhum teórico nesta matéria, porém, escreveu bastante sobre este tema, o que permite ter uma idéia de que sua vocação missionária “Ad Gentes” constituiu momentos fortes na vida de Dom Orione, junto a grupos carentes do primeiro anúncio.
Dom Orione se deixa interpelar pelo critério de Deus libertador. Os destinatários da sua ação missionária são os pobres, os cegos, os órfãos, os aleijados, os coxos, os excluídos, deixados à margem da sociedade, não como objetos da caridade, mas protagonistas no projeto do servo de Javé. A todos Dom Orione abre o coração e os braços.
Há ainda outro aspecto da ação missionária de Dom Orione que merece destaque: sua audácia apostólica para ir ao encontro de pessoas não só afastadas, mas até envolvidas na luta contra a Igreja.
3. TRIÊNIO DE 1908 A 1911
Um período marcado por uma forte experiência missionária de Dom Orione foi o triênio de 1908 a 1911, os anos em que ele atuou em Messina, por ocasião do grande terremoto, de início como voluntário, e depois como Vigário Geral. O Cardeal Francesco Carpino, reconhecendo o caráter missionário da presença de Dom Orione em Messina, falou dele nestes termos em 1972: “28 de Dezembro de 1908. Foi o dia da violenta tragédia ... Dom Orione rapidamente chegou à Calábria e a Messina ... à luz dessas recordações, apresentamos a fisionomia espiritual de Dom Orione, ele foi testemunha de Cristo e a missão definitiva de Cristo a seus apóstolos é esta: Sereis minhas testemunhas”.
4. PRIMÓRDIOS DA MISSÃO ORIONITA NO BRASIL
O Brasil, naquela época, estava vivendo o período da Primeira República (1889-1930). Embora a aparência de organização do país fosse liberal, na prática o poder era controlado por um reduzido grupo político em cada Estado. Portanto, se tratava de uma “República Oligárquica”.[20]
A economia brasileira era predominantemente agrícola, grande novidade da época era a produção do café para exportação. A implantação das fazendas se deu pela forma tradicional da plantation, com o emprego da força de trabalho escrava. Com a libertação dos escravos, procurou-se uma alternativa na mão-de-obra de imigrantes europeus, especialmente italianos, protagonistas na diversificação agrícola.
Entre 1913 e 1924, São Paulo era a segunda cidade do Brasil em número de habitantes, abrigava um terço da população industrial do país. Suas fábricas empregavam 138.000 operários. Uma parte importante de sua população era composta de um grande número de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, alemães, árabes, judeus e japoneses, cuja vinda ao Brasil na maior parte dos casos havia sido estimulada pelo governo, no século anterior, com o duplo objetivo de substituir o trabalho escravo e contribuir para o “embranquecimento” da população.
Entre 1890 e 1929 a imigração italiana consistiu em 3.523.591, a maior parte em São Paulo 2.033.654. Uma parte deste fixou-se na cidade de São Paulo, trabalhando nas fábricas, no comércio ou abrindo pequenas empresas próprias. Os imigrantes agruparam-se em comunidades que deram um novo colorido aos bairros da capital.
As novas tecnologias construídas, rapidamente mudaram o cenário urbano. O movimento dos automóveis, trens, ônibus, assim como a constante expansão da cidade com suas novas indústrias e fluxos de imigrantes que exigiram a verticalização do espaço urbano.
Entre 1915 e 1930, os operários realizaram pelo menos 107 greves no estado de São Paulo, incluindo uma importante greve geral em 1917, cuja reivindicação central era jornada de trabalho de 8 horas. Além de condições dignas de trabalho para as mulheres e garantias sociais para as crianças. Esses movimentos eram fortemente influenciados por anarquistas, imigrantes oriundos, em particular, da Itália e da Espanha, onde o movimento, surgido em meados do século XIX, havia adquirido força. [21]
A Igreja do Brasil passava por grandes infortúnios no limiar do século XX. Ainda fortemente marcada pelo padroado, teoricamente sempre condenou a escravidão dos africanos convertidos à categoria de escravos... Na prática, porém, era cúmplice com o sistema vigente da época. Havia problemas no clero, cuja formação era muito questionada por Roma.[22]
Dom Silvério, de idéias claras sobre o escravismo negro e índio, sobre os interesses perfídios da maçonaria e, acima de tudo, tem consciência de sua própria função pastoral. Ele foi o bispo das ‘desobrigas’, quer dizer, alguém que passava a maior parte do ano de comunidade em comunidade. É um pastor de bem com sua raiz cabocla”[23]. Assim, o bispo de Mariana ao saber dos trabalhos do Padre Orione através da Madre Michel não se fez de rogado em convocar-lhe para vir trabalhar em sua diocese.
Dom Orione se reveste de um pioneirismo em termos de posicionamento pastoral ao atentar que o chamamento de Dom Silvério apontava para um trabalho missionário que viria a privilegiar os marginalizados, negros e índios, ou seja, promover um resgate histórico dos “negros e dos indígenas como protagonistas da História da Salvação. Neste sentido, podemos deduzir que Dom Orione foi, de certo modo, antecedeu aquilo que anos mais tarde foi destacado pelo Concílio Vaticano II (1960 – 1965).
O objetivo de todo o trabalho apostólico e missionário de Dom Orione era levar o povo a Cristo e, conseqüentemente, à Igreja, percorrendo o caminho da caridade[24] e tendo como sujeitos os mais necessitados; diríamos hoje, os mais excluídos da sociedade.
6.2 Chegada dos primeiros missionários em Mar de Espanha (MG)
Os missionários orionitas, Padre Carlos Dondero, o irmão leigo, Sr. Júlio e o religioso, Irmão Carlos Germano, partiram do Porto de Gênova no dia 17 de dezenbro de 1913 para são Paulo, desembarcaram no Porto de Santos em 29 de dezembro, partindo de trem para Mar de Espanha, (Cidadezinha ainda com característica colonial, que contava, na época, com cerca de seis mil habitantes e, incluindo os das adjacências imediatas, chegavam a dez mil). Chegaram lá em 2 de janeiro de 1914. Em 11 de fevereiro, abriram a primeira casa (um orfanato escola) dedicando-a a Nossa Senhora de Lourdes. A missão englobava também um Patronato Agrícola uma vasta área paroquial. [25]
6.4 Primeira viagem de Dom Orione ao Brasil
“No Brasil, eu não procuro ouro,
mas os filhos mais pobres e mais necessitados de Deus”.[26]
No dia 4 de agosto de 1921, Dom Orione partiu do Porto de Gênova no Navio “Príncipe de Údine” para o Brasil, em companhia de dois outros religiosos: Pe. Mário Ghiglione e Pe. Camilo Secco.[27] No dia 20, chegou ao Rio de Janeiro e dia 28 de janeiro a Mar de Espanha, onde constatou a situação precária da população negra e a ausência absoluta deles nas fileiras do clero.
--------------------------------------------------------------------------------
[1] ESTADOS PONTIFÍCIOS – Conjunto de territórios, sobre os quais, na Idade Média, o papa exercia o poder soberano. A origem do “Patrimonium Petri” se encontra nas doações de propriedades , imóveis que no fim dos tempos Antigos, algumas famílias faziam à cátedra papal. Tais doações consistiam sobretudo de bens situados no sul e no centro da Itália e na Sicília. MOTA, Carlos Guilherme; LOPEZ, Adriana. História e Civilização. São Paulo, Ática, 1995.
[2] TRATADO DE LATRÃO – assinado por Mussolini e o papa Pio XI que criou dentro de Roma, o Estado do Vaticano com apenas cinco quilômetros quadrados de superfície, independente do governo italiano.
[3]SILVA, Francisco de Assis. História Moderna e Contemporânea. 2. Ed. São Paulo, Moderna, 1992.
[4] BURNS, Edward Mcnall. História da Civilização, Ocidental. Vol. 2. 36. Ed. São Paulo, Globo, 1995, p. 659.
[5] MOTIM: rebelião de militares subalternos contra seus superiores. Sublevação popular, geralmente espontânea e violenta.
[6] Karl Marx, (1818-1883), economista e filósofo alemão que elaborou a doutrina do materialismo histórico e dialético. Inspirou-se em três correntes do pensamento que se desenvolveram na Europa no século XIX. São elas: a dialética, a economia política inglesa e o socialismo. Frederich Engels (1820-1895), também filósofo alemão, amigo e colaborador de Marx. SPINDEL, Arnaldo. O que é o Socialismo. P. 11, 31, 32 e 41.
[7] MEIOS DE PRODUÇÃO: é o conjunto dos meios de trabalho e dos objetos de trabalhos (terra, ferramentas máquinas, matéria-prima, prédios, meios de transporte etc. Mais-valia: são as horas trabalhadas a mais sem remuneração, que fica em poder do patrão e constitui o seu lucro. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 21 ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1986. P.212-219.
[8] PAPÁSOGLI, Giorgio. Vida de Dom Orione. São Paulo, Loyola, 1991, p. 91 a 93.
[9] ZANICHELLI, N. e et alii. La figura di D. Luigi Orione. (1872–1940).Milano, Vita e Pensiero, 1994. p. 3–5.
[10] PROZANTO, Alessandro. Don Orione Il folle di Dio. Torino, Gribaldi, 1980. p. 20.
[11] VALLESI, Angelo. Storia di ieri,storia di oggi – Dom Orione oggi. 1990.
[12] Urbano Rattazzi, estadista italiano, Alessandria 1808 – Frosinone 1873). Chefe da oposição, presidente do Concelho dos Ministros. Sob o seu governo acontece o confisco dos bens eclesiásticos, que levou à supressão de muitos conventos e corporações religiosas. SPARPAGLIONE, D. D. Orione. Palermo, Barbati, 1990. P. 14.
[13] PIMC. CRÔNICA HISTÓRICA – Província Nossa Senhora Aparecida. São Paulo, 1985.
[14] Cf. GEMMA, Andrea. Don Orione un cuore senza confini.. Roma, Barbat, 1990. p. 15 – 17.
[15] PELOSO, Flavio. Dom Orione – Intervista veritá. Torino, 1, San Paolo, 997. p.40 – 41.
[16] ORATÓRIO: Centro de atendimento e promoção juvenil.
[17] Cf. Dom Orione e la Piccola Opera... I 265 – 266.
[18] FDP e PIMC. Nos Passos de Dom Orione. São Paulo, Loyola, 1997. P.51–52.
[19] Cf. PODP. Texto de dom G. Venturelli. O Beato Dom Luiz Orione. Roma, 1980. P. 43-44.
[20] Oligarquia: é uma palavra grega que significa governo de poucas pessoas, pertencentes a uma classe ou uma família. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 4. ed. São Paulo, 1996, EDUSP. P. 261.
[21] JR., José Arbex; SENISE, Maria Helena Valente. Cinco séculos de Brasil, Imagens e Visões. Moderna, SP, 1998).
[22] “A Divina Providência me levasse a plantar as minhas tendas no Brasil e mormente nos lugares da América expostos a um espírito de insubordinação ao suave jugo da Santa Igreja” - trecho de carta de Dom Orione - Papásogli, p.215
[23] Dom Orione Missionário no Brasil, Pe. Jaci Rocha Gonçalves, 1995, página 4
[24] “a caridade fala uma só língua e todas as línguas”. Dos escritos de Dom Orione.
[25] PAPASOGLI, Giorgio. Vida de Dom Orione. São Paulo, Loyola, 1991. P. 283 a 287.
[26] POLI, Pe. Genésio. Dom Orione e o Brasil. São Paulo, 1990. p. 26.
[27] Ibid.
xxxxxxxxxxxx
tb
SANTA PAULINA - UMA SANTA PARA O NOSSO TEMPO
Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade,
Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...
2006-11-22 00:39:11
·
answer #1
·
answered by kdvced 3
·
0⤊
0⤋