Domingos Jorge Velho
Domingos Jorge Velho (Parnaíba, Capitania de São Paulo, c. 1641 — Piancó, Capitania da Paraíba, c. 1705) foi um sertanista brasileiro.
Era filho de Francisco Jorge Velho e de Francisca Gonçalves e foi um dos maiores sertanistas. O quilombo do Zumbi dos Palmares, sua última empreitada, foi derrotado, sendo degolado por André Furtado de Mendonça o chefe dos escravos fugidos. Silva Leme no volume VIII, página 367 de sua «Genealogia Paulistana» comenta que, quinquagenário, Domingos casara pouco antes de 1697 na sua estância de Piancó com Jerônima Cardim Frois. Homem extremamente rude, pois o Bispo de Pernambuco, que o conheceu, diz que Domingos mal falava português e se expressava em tupi-guarani.
Antes de 1671 já caçava índios no nordeste do Brasil. Teve um primeiro arraial no Sobrado, onde estabeleceu uma fazenda para criar gado na extremidade ocidental do atual Pernambuco, limitando em parte com a Bahia, às margens do rio São Francisco. De 1671 a 1674 explorou a serra de Dois Irmãos, Paulista, rio Canindé (atual Piauí), Chapada do Araripe, rio Salgado e rio Icó (Ceará atual), rio do Peixe, Formiga, rio Piranhas e Piancó (Paraíba), regressando ao São Francisco via Pernambuco.
Acompanhou Domingos Afonso Sertão ao Piauí e depois de combaterem os índios pimenteiras, foi sozinho ao Ceará afungentar os índios cariris, guerreou os índios icós e sucurus; descendo mais, destroçou os índios calabaças e coremas na Paraiba.
Circa 1675 estabeleceu grande fazenda de criar no que se denominou Formiga. Em 1676 fundou um arraial no Piancó logo destruido pelos índios cariris, que reconstruiu ao exterminá-los.
De 1677 a 1680 não há notícias, pode ter vindo a São Paulo angariar gente e recursos para o projeto de acabar com os Palmares pois sua patente de governador de 1688 diz que «se abalou por terra da vila de São Paulo com o n~umero de gente branca e índios que entendeu ser bastante a conquistá-los», etc.
Entre 1680-1684 já estaria fixado na região do rio Piranhas, formando Fazenda de criar no rio Piancó, afluente do rio Piranhas, e com sua gente pronta: tinha a suas ordens 1300 índios e 820 brancos. Foi responsável pela campanha contra o Quilombo dos Palmares finda em 1695, com a morte de Zumbi. Um de seus filhos teria visitado Taió, a procura de ouro.
Desde 3 de março de 1687 Domingos Jorge Velho assinara com o Governador Francisco Barreto as condições para atacar o quilombo dos Palmares, para onde marchou imediatamente dando início a anos de combate, pois apenas em 1693 estaria destruído. Calcula-se que ali viviam 15 mil negros fugidos à escravidão. O contrato foi ratificado pelo Marquês de Montebelo em 3 de dezembro de 1691 e confirmado por Carta Régia de 7 de abril de 1693, que estipulava as mútuas obrigações.
Em 3 de dezembro de 1691 o governador de Pernambuco Marquês de Montebelo confirmou as disposições acertadas antes entre Souto Maior e Domingos Jorge Velho para a campanha de destruição dos mocambos. O fazendeiro, que havia participado da sangrenta repressão à confederação dos cariris, iniciara ataque em 1690 que duraria cinco anos. Constantes reforços por contingentes novos, inclusive de Bernardo Vieira de Melo, mais tarde promotor da Guerra dos Mascates.
Em 14 de março de 1695 começou sua campanha da serra da Barriga, que durou até 1697 quando caíram os últimos redutos dos escravos negros fugidos. Em 10 de fevereiro de 1699 o governador Matias da Cunha nomeou-o chefe dr uma tropa para dominar os índios do Maranhão, Ceará e Pernambuco, levando missionários e tendo como lugares-tenentes Antônio de Albuquerque e Matias Cardoso de Albuquerque.
Há historiadores que entretanto afirmam que "Domingos Jorge Velho § 2.º não fez parte do exército sob o governo de Estêvão Ribeiro Baião Parente para mover guerra aos índios do sertão da Bahia, nem foi o destruidor do quilombo dos Palmares em 1687, como escreveram Pedro Taques e Azevedo Marques, pois que faleceu em 1670, e esses feitos militares são de datas posteriores; pertencem a um de seus sobrinhos do mesmo nome."
Domingos Jorge Velho a quem é atribuida a participaçao no exercito sob o governo de Estêvão Ribeiro Baião não é aquele Domingos Jorge Velho casado com Isabel Pires de Medeiros, e filho de Simão Jorge. E sim o Filho de Francisco Jorge Velho, também filho de Simão Jorge e irmão de Domingos Jorge Velho.
2006-11-21 14:26:58
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answer #1
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answered by Anonymous
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Você já está careca de saber, a única coisa que posso lhe acrescentar que ele não falava o português, mas sim o nhegatu, depois do Marques do Pombal, acabou a festa e todo mundo foi obrigado a falar o português
2006-11-21 22:31:30
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answer #2
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answered by Cesar S 6
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Ola veja nesse site tudo sobre Domingos Jorge Velho .. Abraços.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_Jorge_Velho
2006-11-21 22:27:17
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answer #3
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answered by Unicaloira 2
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Um sertanista mercenário caçador de escravos.
2006-11-21 22:25:26
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answer #4
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answered by CROM 5
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Vai uma página inteira sobre ele:
2006-11-21 22:24:40
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answer #5
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answered by Anonymous
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Um caçador de índios e explorador de pedras preciosas
2006-11-21 22:23:46
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answer #6
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answered by 2Toke 1
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Deixe de ser preguiçosa. Digite o nome entre aspas no Google, que vem uma enxurrada de informações.
2006-11-21 22:23:11
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answer #7
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answered by Blabla U 6
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Ele foi um Bandeirante
2006-11-22 06:35:34
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answer #8
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answered by sonadv34 2
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Um bandeirante.
A mais importante bandeira de contrato foi a de Domingos Jorge Velho que, com Matias Cardoso e Manuel Morais de Navarro, reprimiu várias tribos rebeladas na chamada Guerra dos Bárbaros, nos atuais Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
Em 1649, Domingos Jorge Velho destruiu o Quilombo de Palmares, no atual Estado de Alagoas, recebendo como recompensa uma sesmaria na região, onde estabeleceu-se como fazendeiro de gado. Muitos sertanistas de contrato também receberam lotes de terra no sertão nordestino e tornaram-se criadores de gado, não retornando mais à vila de São Paulo.
2006-11-21 22:25:08
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answer #9
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answered by miosotis 7
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Acho que foi um dos Bandeirantes na época do Brasil colonial.
2006-11-21 22:24:10
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answer #10
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answered by TONY 3
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