O Renascimento (ou Renascença) foi um movimento cultural e simultaneamente um período da história Européia, considerado como marcando o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. O Renascimento é normalmente considerado como tendo começado no século XIV em Itália e no século XVI no norte da Europa. Também é conhecido como Rinascimento (em italiano).
A Reforma Protestante foi um movimento que começou no século XVI com uma série de tentativas de reformar a Igreja Católica Romana, e que culminou com a divisão e o estabelecimento de várias igrejas cristãs, das quais se destacam o Luteranismo (de Martinho Lutero), as igrejas reformadas e os Anabaptistas. A Reforma Protestante tem um intuito moralizador, colocando em plano de destaque a moral do indivíduo (conhecedor agora dos textos religiosos, após séculos em que estes eram o domínio privilegiado dos membros da hierarquia eclesiástica). O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreve: "Com o Concílio de Trento (1545-1563)... trata-se da racionalização e reforma da vida do clero. A Reforma Protestante é para ser entendida num sentido mais extenso: ela denomina a exortação ao regresso aos valores cristãos de cada indivíduo". A Igreja havia criado um meio de salvação no qual para ser salvo, o homem deveria passar por uma série de passos e rituais nos quais, além de Jesus, havia a intercessão de santos e a necessidade de penitências. A Reforma redescobriu o papel de o próprio indivíduo poder se achegar a Deus, e obter o perdão e a sua salvação.
A denominada Contra-Reforma caracterizou-se por um movimento de reafirmação dos princípios da doutrina. O conceito foi forjado pelo historiador protestante alemão Leopold von Ranke no século XIX.
É importante considerar que, mesmo antes de Martinho Lutero enunciar as suas 95 Teses contra o comércio de indulgências (Wittenberg, 1517), já havia evidências de uma reforma interna no seio da Igreja Católica(embora ela ainda fosse pouco evidente), combatendo as tendências para a corrupção que haviam levado figuras como Jan Hus (1369-1415) e John Wycliffe (1324-1384) a exigir alterações radicais na doutrina e nas estruturas da Igreja medieval dos finais do século XIV.
Este movimento Católico de Reforma, acentuado com o pontificado do Papa Paulo III, visou proteger as instituições e práticas católicas da heresia e do Protestantismo, corrigindo, desde o seio da Igreja, as fontes de descontentamento que alimentavam e tornavam apelativa a Reforma Protestante. Culminou no Concílio de Trento
O absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter todo o poder. Esta ideia recebe frequentemente a designação de "Direito Divino dos Reis", implicando que a autoridade do governante emana directamente de Deus. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem Agostinho de Hipona, Paulo de Tarso, Jacques-Bénigne Bossuet, e Thomas Hobbes.
A essência do absolutismo implicava em conceder ao titular do poder um status acima de qualquer exame por parte de outro órgão, fosse ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral.
Navegações portuguesas, pioneirismo português, Vasco da Gama e a chegada às Índias, instrumentos de navegação como a bússola, astrolábio e balestilha, descobrimentos marítimos, exploração espanhola dos maias, incas e astecas, viagem de Cristovão Colombo e Américo Vespúcio, viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, a Escola de Sagres e As Caravelas.
GRANDES NAVEGAÇÕES E DESCOBRIMENTOS MARÍTIMOS
ESQUEMA - RESUMO Ler texto
Contexto Histórico
- europeus em busca de especiarias (cravo, canela, pimenta, noz-moscada)
- Pioneirismo de Portugal : caravelas, experiência, dinheiro
- Escola de Sagres - estudos náuticos
- Apoio dos reis (queriam mais impostos) e Igreja Católica (queria mais fiéis)
Planejamento das Navegações
- Necessidade de conhecimentos de Astronomia
- Desenvolvimento de Instrumentos de navegação: astrolábio, bússola e balestilha
- As Caravelas : mais resistentes e maior capacidade de transporte
- Desafios : desconhecimento, monstros (imaginário), terra plana, tempestades
“Descobrimentos” de Portugal
- Vasco da Gama (1498) – Índias - contornando a África
- Cabral (1500) – Chega ao Brasil de passagem para as Índias (viagem de reconhecimento)
- Portugal : lucros fabulosos com o comércio de especiarias e maior potência da época
“Descobrimentos” da Espanha
- Cristovão Colombo chega à América (1492)
- Projeto era: chegar às Índias, navegando para o Oeste
- Encontro de culturas (“choque cultural”) – Europeus X Indígenas
A Guerra de Conquista
- Primeiros Contatos com os indígenas: amistosos e amigáveis
- Conquista espanhola: uso de armas de fogo e transmissão de doenças,
- Objetivo: ouro e terras dos Incas, Maias e Asteca
Introdução
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.
Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.
Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.
2006-11-24 07:41:51
·
answer #1
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋