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2006-11-20 08:01:14 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Ciências e Matemática Biologia

5 respostas

embriologia é a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma única célula indiferenciada. Faz parte da biologia do desenvolvimento. Considerando-se o desenvolvimento humano, este desenvolvimento inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto ou ovo, que passará por três fases sucessivamente: mórula, blástula e gástrula.

O desenvolvimento embrionário é o processo que gera todas as principais estruturas e órgãos da criança, sendo chamado neste momento de embrião. Quando este processo finalizar (em torno de 2 meses), o embrião passa a ser chamado de feto ou *****.

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[editar] DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DOS MAMÍFEROS
1° Semana:

O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização, quando um espermatozóide se une a um ovócito para formar uma única célula: o zigoto. Esta célula totipotente e altamente especializada marca o início de cada um de nós como indivíduo único. O zigoto, visível a olho nu como um pequeno grão, contém os cromossomas e os genes derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e diferenciação das células.

Embora o desenvolvimento se inicie na fertilização, os estágios e a duração da gestação descritos pelos obstetras são calculados a partir do último período menstrual (UPMN), ou idade gestacional. Já os embriologistas preferem calculá-la a partir da ovulação (idade de ovulação ou de concepção.

Antes da descrição do início do desenvolvimento, é necessário o conhecimento sobre a gametogênese.


[editar] GAMETOGÊNESE
Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas, preparando-os para a fertilização. Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. A gametogênese masculina é chamada espermatogênese e a feminina ovogênese.

Na espermatogênese, ainda no período fetal são formadas as espermatogônias, células diplóides, que ficam nos tubos seminíferos. Ao atingir a puberdade, estas células se desenvolverão, aumentando de número por meio de sucessivas mitoses. Após sofrerem mitoses e modificações, se transformam nos espermatócitos primários. Estas células sofrerão uma meiose reducional. Assim formam-se dois espermatócitos secundários, haplóides, que sofrem uma 2° divisão meiótica que formará 4 espermátides haplóides. Essas 4 espermátides sofrerão a Espermiogênese, um processo de maturação das espermátides até se transformarem em espermatozóides. Todo o processo da espermatogênese é sustentado pelas células de Sertolli, que revestem o túbulo seminífero, nutrindo as espermátides.

A ovogênese é mais complicada. É a transformação das ovogônias em ovócitos maduros. Antes de nascer, no período fetal, as ovogônias, células diplóides, se proliferam por divisões mitóticas.Ainda no período fetal, as ovogônias se desenvolvem e formam os ovócitos primários, que consistem de células esféricas cobertas pela zona pelúcida e por um folículo primordial, células do tecido conjuntivo achatadas. NA puberdade este folículo primordial cresce, e o ovócito primário também. As células foliculares sofrem modificações até formarem o Folículo Primário. Depois com a formação de mais camadas foliculares, forma-se o folículo secundário. E assim o desenvolvimento destas células fica parado na prófase da Meiose I, que seria até mais ou menos os 11 anos.

-> Acredita-se que uma substância conhecida como Inibidor da maturação do ovócito (OMI), age mantendo estacionado o processo meiótico.

-> Durante a puberdade o folículo amadurece e ocorre a OVULAÇÃO. (menstruação)

-> Após o nascimento , não se forma mais nenhum ovócito primário. Ou seja, a mulher nasce com um número certo de células reprodutoras, enquanto o homem têm uma contínua produção de espermatócitos, pois o ciclo mitótico e meiótico é constante nos homens.

Assim os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade(em Prófase). O ovócito primário aumenta de tamanho na maturação, e imediatamente antes da ovulação. É nos Túbulos Seminíferos, que são produzidos os espermatozóides. Dentro deles é encontradoo epitélio germinativo, que são céluas que estão se diferenciando para formar o espermatozóide.

2006-11-20 09:15:29 · answer #1 · answered by Nilza Padovani Feitosa F 4 · 0 0

qual a especialidade de dois segmento de DNA que tem o mesmo numero de nucleotideos ?

2016-04-06 01:30:28 · answer #2 · answered by sandra 1 · 0 0

a melhor aula do Mauro,pois nos dá respostas p o começo de nossa formação como ser vivo e talvez até algumas explicãções sobre nossa formação psicosocial.
bjimmmmmmmmmmm

2006-11-23 21:59:49 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Processo de Ovogênese:

Uma ovogônia diplóide amadurece, dando origem ao ovócito primário (2n), que sofrerá a primeira divisão meiótica, gerando um ovócito (n) que receberá grande quantidade de citoplasma e um corpúsculo polar. Na segunda divisão meiótica o ovócito dará origem a uma ovótide e a um corpo polar e o corpo polar dará origem a outros dois corpos polares. A ovótide irá amadurecer e gerar o óvulo.

Processo de espermatogênese:
O processo pelo qual as células germinativas primitivas masculinas, as espermatogônias, se transformam em células germinativas maduras, os espermatozóides.

Os espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos que se localizam na bolsa escrotal. Após a puberdade, por estímulos hormonais, as espermatogônias começam a se multiplicar. Após várias divisões mitóticas, algumas delas crescem e se transformam em espermatócitos primários, que entram na primeira divisão meiótica, originando, cada um deles, dois espermatócitos secundários. Estes espermatócitos secundários passam por uma segunda divisão meiótica originando quatro espermátides.

Por um processo de diferenciação denominado espermiogênese, as espermátides, se transformam em espermatozóides e caem na luz dos túbulos seminíferos.
Ocorre a formação de uma vesícula acrossômica a partir do aparelho de Golgi; formação do capuz acrossômico a partir da vesícula acrossômica, que reveste cerca de 2/3 do núcleo da célula e que contém enzimas hidrolíticas; migração dos centríolos da célula para o pólo oposto ao do capuz acrossômico e a formação, a partir de um deles, do flagelo, que formará a cauda do espermatozóide; deslocamento do citoplasma em direção ao flagelo, cobrindo parte dele; migração das mitocôndrias em direção ao flagelo, formando uma espiral em torno da parte inicial da cauda do espermatozóide; mudança de forma do núcleo.

Além de células da linhagem germinativa, os túbulos seminíferos são também constituídos pelas células de Sertoli, que sustentam, nutrem e regulam a espermatogênese. Abaixo desse epitélio, no tecido conjuntivo denominado intersticial, encontramos as células intersticiais de Leydig, responsáveis pela produção de testosterona.

Os espermatozóides produzidos são conduzidos por uma série de túbulos intratesticulares até o epidídimo, onde são armazenados e adquirem movimentos próprios. Após estimulação sexual, os espermatozóides saem do epidídimo e, ao passarem pela ampola do ducto deferente, recebem a secreção das vesículas seminais. Esta secreção é rica em nutrientes, tais como frutose e vitamina C, imprescindíveis para a manutenção da viabilidade desses gametas durante o trânsito pela uretra. Ao passarem pela uretra prostática, recebem a secreção da próstata, que, além de conter nutrientes, é ligeiramente alcalina. Essa alcalinidade ajuda a neutralizar o pH ácido da uretra. Daí, são conduzidos para a uretra peniana já lubrificada pela secreção das glândulas bulbouretrais.

Processo de ovogênese até a ovulação e em seguida o que ocorre se não houver fecundação:
Durante a vida fetal as ovogônias se dividem no ovário por mitose. Antes do nascimento as ovogônias irão gerar os ovócitos primários que irão estacionar o ciclo de divisão na prófase da primeira divisão meiótica.

Quando estacionam nesse estágio, os ovócitos primários são envolvidos por uma camada de células foliculares achatadas e tecido conjuntivo ovariano, constituindo assim, os folículos primordiais.

Quando a criança entre na puberdade tem início os ciclos menstruais. Durante o ciclo, 20 folículos são ativados para amadurecer, mas apenas 1 irá se desenvolver completamente e sofrer ovulação. Participam do processo de ovulação, o eixo hipotálamo-hipofisário e todo o aparelho reprodutor feminino. Os 19 folículos que sobram tem um importante papel de produção de estrogênio.

Quando chega na puberdade a hipófise começa a liberar FSH (hormônio folículo estimulante). O alvo desse hormônio são os folículos primordiais do ovário. Como sabemos dentro desse folículo tem um ovócito em prófase suspensa que está envolvido por uma camada de células achatadas. Em resposta a ação do FSH, essas células tornam-se cúbicas e multiplicam-se originando o folículo primário.

O tecido conjuntivo do ovário se organiza em torno desse folículos, formando as teças interna e externa. Estando então várias células foliculares unidas em volta do ovócito.

Os folículos primários e a teça interna começam a produzir estrogênio, hormônio que tem ação no ovário e irá preparar os componentes do aparelho reprodutor para receber o zigoto, caso haja fecundação.

No decorrer do ciclo, surge entre as células foliculares, pequenos espaços preenchidos por fluído. Esses espaços vão se juntando e formam uma única cavidade contendo fluído folicular, o antro folicular. A formação do antro folicular faz com que o ovócito primário (envolto pela zona pelúcida e por algumas células foliculares) se desloque para um dos pólos do agregado de células foliculares.

Com a formação do antro folicular, o folículo passa a ser chamado de folículo secundário, ainda contendo um ovócito em prófase suspensa.
Quando um folículo secundário é formado, os altos níveis de estrogênio secretados pelas células foliculares inibem a secreção do FSH pelo eixo hipotálamo-hipofisário, que por sua vez começa a secretar LH.

O LH estimula um folículo secundário a completar a primeira divisão meiótica, iniciar a segunda divisão e parar na metáfase. Quando a primeira divisão terminar, são formados o ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar.
Como a divisão é desigual, o ovócito recebe quase todo o citoplasma, sendo, portanto, uma célula grande, e o corpúsculo polar recebe pouco citoplasma, tornando-se uma célula muito pequena e que irá, depois da formação do segundo corpúsculo polar, degenerar.

Este folículo continua o seu desenvolvimento, cresce e forma o folículo maduro ou de De Graaf. Com o rápido crescimento do folículo maduro, forma-se uma pequena saliência na superfície ovariana, denominada estigma. O tecido conjuntivo ovariano sobre o folículo é comprimido sofre necrose. O surto de LH parece aumentar a pressão do fluido folicular, o que provoca a ruptura da superfície ovariana, já frágil em decorrência da isquemia.

A conseqüência é, portanto, a liberação do ovócito secundário envolvido pela zona pelúcida e pelas células da corona radiata. A este fenômeno denominamos ovulação.
O ovócito sai do ovário, será capturado pelas fímbrias da trompa e conduzido para o infundíbulo e daí para a ampola, onde ocorre a fecundação.

As células foliculares e as teçais não eliminadas na ovulação, em resposta ao LH, se desenvolverão como corpo lúteo, uma glândula que começará a produzir progesterona e continuará a sintetizar alguma quantidade de estrogênio. A progesterona será essencial para concluir o processo de preparação do aparelho reprodutor para receber o concepto.

Caso não ocorra fecundação, o corpo lúteo continuará funcionando, produzindo hormônios por 10 dias após a ovulação. Sua regressão provocará uma pequena cicatriz no ovário, o corpo de albicans, e principalmente uma grande queda nos níveis de estrogênio e progesterona, que levará na perda da camada funcional do endométrio ou seja, a menstruação.

Caminho percorrido pelo ovócito durante a ovulação:
O ovócito sai do ovário, será capturado pelas fímbrias da trompa e conduzido para o infundíbulo e daí para a ampola, onde ocorre a fecundação.

Ciclo menstrual:
A primeira fase do ciclo, a fase menstrual, inicia no primeiro dia da menstruação, com a descamação e perda de parte do endométrio. Essa fase dura de quatro a cinco dias e consiste em sangue que extravasa de vasos rompidos e em pedaços de tecido endometrial.

A fase seguinte é a fase proliferativa ou estrogênica, que dura aproximadamente nove dias. Nessa fase, por estímulo dos estrógenos produzidos pelos folículos ovarianos em maturação, toda a camada funcional do endométrio perdida na fase menstrual anterior é regenerada a partir da camada mais profunda do endométrio (camada basal), que foi preservada e que contém o fundo das glândulas endometriais.

A fase secretora ou progestacional dura cerca de treze dias e coincide com a formação do corpo lúteo. Nessa fase, principalmente por estímulo da progesterona, o endométrio se espessa e as glândulas endometriais são estimuladas a secretar um material rico em glicogênio, que irá nutrir o concepto durante as primeiras fases do desenvolvimento, caso ocorra a fecundação.

A última fase, fase isquêmica, dura de um a dois dias e resulta da queda nos níveis de estrógeno e progesterona provocada pela regressão do corpo lúteo. Em resposta a esta interrupção hormonal, as glândulas uterinas param de secretar e as artérias uterinas espiraladas começam a sofrer contrações por períodos cada vez mais longos. Essas mudanças vasculares interrompem o fluxo sangüíneo local, provocando isquemia e ruptura dos vasos, o que leva à perda e ao extravasamento de sangue para a cavidade uterina, juntamente com o tecido endometrial.


Hormônios que desencadeiam a ovulação:
O hormônio luteinizante (LH) estimula o rápido crescimento do folículo maduro; estimula o término da primeira e o início da segunda divisão meiótica do ovócito, que é interrompida na metáfase, originando o ovócito secundário; e provoca o aumento de pressão do fluido folicular. A superfície ovariana é comprimida pelo folículo, sofre isquemia e necrose localizada, o que torna esta região muito susceptível ao aumento de pressão do fluido folicular, que, com a pressão aumentada, rompe os tecidos ovarianos e arrasta o ovócito para fora do ovário.

Processo de fertilização:
Depois da capacita cão e da reação acrossômica, o espermatozóide entra em contato com o óvulo e atravessa as células da corona radiata com o auxílios das enzimas liberadas pelo acrossoma durante a reação acrossômica, das enzimas liberadas pela mucosa tubária e dos movimentos da cauda do espermatozóide. Depois de atravessar a corona radiata, o esperma entra em contato com a zona pelúcida. Em seguida o acrossoma libera enzimas que destroem a zona pelúcida, permitindo que o esperma alcance o ovócito.

Fertilização in vitro:
Tratamento com gonadotrofinas para estimular ovulações múltiplas, com a posterior aspiração dos folículos por laparoscopia e a fertilização dos ovócitos colocados na placa de petri em meio de cultura adequado com espermatozóides capacitados. É feita a monitoração do processo de clivagem e quando o zigoto está no estágio de 4 a 6 células, é transferido para o útero materno. Em geral, 4 embriões são inseridos.

O que ocorre após a formação do zigoto:
O processo de clivagem, ou seja, uma série de divisões mitóticas sucessivas. As células resultantes dessa divisão são chamadas de blastômeros. Depois de cerca de 30 horas da fecundação ocorre a primeira divisão mitótica, dando origem a 2 blastômeros. Esses continuarão se dividindo e diminuindo de tamanho, ainda envolvidos pela zona pelúcida. No decorrer dessas divisões, os blastômeros vão migrando para o útero.
Com cerca de 3 dias após a fecundação, o concepto já está no estágio de mórula e ainda envolvido pela zona pelúcida. Quando o concepto cai na cavidade uterina, a zona pelúcida começa a ser digerida por enzimas do fluido uterino. Esse fluido penetra entre os blastômeros e forma uma cavidade, a blastocele, que vai separar 2 grupos de células, as periféricas (trofoblasto) e as centrais (embrioblasto). Nessa fase de formação da blastocele, o concepto já está no estágio de blastocisto. Este nada livremente na cavidade uterina por cerca de 2 a 3 dias enquanto os blastômeros crescem livremente sem a barreira da zona pelúcida.

Segunda semana do desnvolvimento:
A formação do disco embrionário didérmico. Enquanto o trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto, algumas células do embrioblasto formam duas vesículas, a amniotélica e a vitelina primitiva, que será posteriormente substituída pela definitiva. A parte superior da vesícula amniótica constitui o epiblasto e a parte superior da vesícula vitelínica constitui o hipoblasto. O embrião será formado pelos dois folhetos, o epiblasto e o hipoblasto. Os demais componentes formarão os anexos embrionários.
Pequenas cavidades cheias de líquido aparecem nesse mesoderma; aos poucos, elas se juntam para formar uma grande cavidade, o celoma extra-embrionário, que divide o mesoderma extra-embrionário em duas lâminas, exceto na região que se estabelecerá, como pedículo primitivo do embrião, o futuro cordão umbilical.

O que é e como é formada a placenta:
A placenta é o órgão de trocas entre o embrião/feto e a mãe. Começa a ser formada À medida que o sinciciotrofoblasto vai erodindo os vasos sanguíneos e as glândulas endometriais vão formando pequenas lacunas contendo sangue e secreção glandular. Essas lacunas se comunicam com os capilares maternos e representam o início da circulação uteroplacentária. O citotrofoblasto projeta-se em direção ao sinciciotrofoblasto para formar as vilosidades coriônicas primárias, primeiro estágio de desenvolvimento da placenta.

Bom, até aqui já tem bastante coisa! Se vc precisar de mais, mande um email para biobebel@gmail.com

2006-11-20 21:30:42 · answer #4 · answered by Isabel Titoneli 3 · 0 0

Cara embriologia é muito massa.

2006-11-20 08:03:27 · answer #5 · answered by Cyber 2 · 0 0

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