Um dos filmes mais perfeitos já feito pelo cinema, “2001: Uma Odisséia no Espaço” é uma “obra-prima”. Mais do que isso, uma obra de arte que ultrapassa as fronteiras do cinema. Sem dúvida, o melhor filme do diretor Stanley Kubrick, que aqui demonstra toda a sua genialidade, num filme simplesmente sublime. Nele, Kubrick faz uma contagem regressiva para o próximo passo na evolução humana, com uma história que nos faz refletir e questionar sobre nossa própria existência.
O filme é dividido em três partes. Na primeira, Kubrick visita a aurora do homem, onde um monolito espacial alienígena é colocado na terra propositalmente, contribuindo para que nossos ancestrais comecem sua evolução. E numa seqüência espetacular, Kubrick salta milênios até o ano 2001, num dos cortes mais espetaculares do cinema Na segunda parte, acompanhamos a missão de astronautas rumo ao planeta Júpiter, para investigar um sinal sonoro emitido de um “monolito” encontrado enterrado em solo lunar. É nessa parte que conhecemos o super-computador HAL 9000, que é tido como perfeito, até que comete um erro, prejudicando a missão, e iniciando assim a angustiante batalha entre homem e máquina. Depois vamos para a parte final (a melhor e mais complexa), onde Kubrick nos revela o próximo passo da evolução humana (segundo o que ele acha). Num show de efeitos especiais.
“2001” é a obra cinematográfica mais complexa já feita. Até hoje, ninguém pode dizer ao certo qual o significado real do filme, isso porque este é um filme que nos faz refletir, que levanta questionamentos, ele não dá respostas. E seus temas são muito complexos. Além disso, o filme não é apenas bom em conteúdo, ele é ótimo também na parte técnica, talvez o melhor filme técnico do cinema. Kubrick fez miséria com os poucos recursos da época, criando efeitos especiais que, se hoje ainda são sensacionais, imagine na década de 60. Muitos não gostam do ritmo lento do filme, mas não percebem que isso é mais um dos elementos propositais da obra, nada ali é sem sentido, tudo foi muito bem pensado. Kubrick também inovou, filmando algumas seqüências de tensão com a câmera na mão, criando o conceito das “steadcams”.
Enfim, Stanley Kubrick era um gênio, e “2001: Uma Odisséia no Espaço” é a prova disso. Um verdadeiro show visual, uma demonstração pura de genialidade, um espetáculo de música e imagens fantásticas (as cenas no espaço são ao som de “Danúbio Azul”). Com certeza, um dos melhores filmes de todos os tempos.
2006-11-20 01:58:28
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answer #1
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answered by Anonymous
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Cara esse é d+
conta como se procedeu por exemplo a evolução e a ignorancia humana, computadores com sentimentos e tal assissta velho
2006-11-20 02:05:26
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answer #2
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answered by Uea 3
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O co-autor, Arthur C. Clarke, publicou em 1972 o livro: "Mundos Perdidos de 2001", que esclarece o filme desde sua gênese, nascido de um encontro que ele e Stanley Kubrik tiveram num "happening" em NY, em 1964.
Ele, Arthur Clarke, havia antes dito: "Se você viu 2001 e não teve dúvidas, falhamos em nosso objetivo"
Basicamente, "2001" é o desenvolvimento de um conto de A. Clarke, "The Sentinel", dos anos 50, e desenvolve uma das suas idéias centrais: a vida na Terra teve ajuda extraterrestre.
Em "Mundos Perdidos...", um viajante espacial, de uma raça mais desenvolvida, vagava pelo espaço à procura de vida inteligente. Viajava já havia mais de 600 anos quando avistou a Terra. Os sensores da nave detectaram vida.
O viajante desceu à Terra, e encontrou uma espécie de pequenos mamiferos que lutava pela sobrevivência. Era um grupo pequeno ameaçado de extinção. Eram fracos e pequenos demais para caçar.
O viajante reconheceu, em seus olhos, que poderiam vir a ser uma espécie inteligente, no futuro. Então deu-lhes uma ajuda: ensinou-os a caçar usando paus e ossos como armas.
Depois, foi embora, não sem antes deixar um sinal: na Lua, a 100 m de profundidade, deixou uma pirâmide (no filme um monólito) que emitia sinais de rádio para um ponto do espaço - Júpiter. Com isso, o viajante estabeleceu que queria contato com vida inteligente sim, mas não qualquer vida: quando o homem estivesse tão evoluido que explorasse a Lua, descobriria o monólito e entraria em contato com a civilização do viajante.
Em resumo, é isso.
2006-11-20 02:31:01
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answer #3
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answered by M.M.D.C. 7
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