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resumo

2006-11-17 23:52:33 · 2 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades História

2 respostas

O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.

2006-11-17 23:53:45 · answer #1 · answered by wendell a 7 · 1 0

O pianista

O filme é quase uma biografia de Polanski, que dos 9 aos 11 anos viveu no Gueto de Cracóvia e viu sua mãe e irmã serem mandadas para campos de concentração na Áustria. É justamente por isso, que o filme ganha um ar de realidade. A trama gira em torno da invasão alemã à Varsóvia no início da Segunda Guerra Mundial, e enfoca o sofrimento dos judeus no holocausto, o que faz o filme parecer-se muito com “A Lista de Schindler” de Steven Spielberg. A principal diferença entre os filmes, é que o de Spielberg tratava a dominação germânica em aspectos gerais, mostrando várias situações bélicas, além de mostrar o lado alemão através de Schindler, enquanto o do franco-polonês Roman Polanski mostra especificamente a angustia do protagonista judeu na dividida capital polonesa.

O longa é inspirado nas memórias do polonês Wladyslaw Szpilman, interpretado brilhantemente por Adrien Brody, e mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para manter os judeus em áreas isoladas do resto da sociedade na capital polonesa. Szpilman era um famoso pianista que vê seu mundo se desmoronar. Sua família é mandada para um campo de concentração, sua terra natal está tomada pelos nazistas e totalmente destruída e ele é obrigado a se esconder na esperança do fim da guerra.

Com “O Pianista” Roman Polanski volta a ser lembrado entre os grandes diretores do cinema e já é candidato forte ao Oscar de Melhor Diretor. Além deste, o filme deve estar entre os favoritos ao prêmio de Melhor Filme, pois mesmo sendo uma produção francesa o longa é falado em inglês.
A Segunda Grande Guerra teve seu início com a invasão da Polônia pelas tropas de Hitler, em 1939, e se estendeu até 1945 com a rendição do Japão. A guerra, que provocou 45 milhões de mortos, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos, já contou com vários filmes que deixam de retratar o holocausto merecidamente, como “Pearl Harbor”, “A Guerra de Hart”, “Capitão Corelli” e “Charlotte Gray Uma Paixão Sem Fronteiras”. Mas também há importantes participações cinematográficas como “A Lista de Schindler”, “A Vida é Bela”, “O Resgate do Soldado Ryan” e outros. Roman Polanski consegue com méritos incluir “O Pianista” neste seleto grupo, o filme é fantástico e faz o espectador sentir na pele toda a injustiça e brutalidade, sofrida pelo povo judeu, com sangue, suor e lágrimas.

Ficha Técnica

Título Original: Le Pianiste
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 148 minutos
Ano de Lançamento (França): 2002
Site Oficial: www.thepianist-themovie.com
Estúdio: Studio Canal / Beverly Detroit / Interscope Communications / Mainstream S.A. / Meespierson Film C.V. / R.P. Productions
Distribuição: Studio Canal / Bac Films / Europa Filmes
Direção: Roman Polanski
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Wladyslaw Szpilman
Produção: Robert Benmussa, Roman Polanski e Alain Sarde
Música: Wojciech Kilar
Fotografia: Pawel Edelman
Desenho de Produção: Allan Starski
Direção de Arte: Sebastian T. Krawinkel
Figurino: Anna B. Sheppard
Edição: Hervé de Luze

Elenco

Adrien Brody (Wladyslaw Szpilman)
Thomas Kretschmann (Capitão Wilm Hosenfeld)
Frank Finlay (Pai)
Maureen Lipman (Mãe)
Emilia Fox (Dorota)
Ed Stoppard (Henryk)
Julia Rayner (Regina)
Jessica Kate Meyer (Halina)
Ruth Platt (Janina)
Katarzyna Figura (Kittie)
Valentine Pelka (Michal)
Popeck (Rubinstein)

Premiações

- Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator (Adrien Brody) e Melhor Roteiro Adaptado. Foi ainda indicado nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e Melhor Edição.
- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama e Melhor Ator - Drama (Adrien Brody).
- Ganhou 2 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Diretor. Foi ainda indicado em outras 5 categorias: Melhor Ator (Adrien Brody), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia e Melhor Som.
- Ganhou 7 prêmios no Cesar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Adrien Brody), Melhor Fotografia, Melhor Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Desenho de Produção. Foi ainda indicado em outras 3 categorias: Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Figurino.
- Ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes.
- Recebeu uma indicação ao Goya, na categoria de Melhor Filme Europeu.
- Recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro

Comentário:

Assistir "O Pianista" é quase ouvir o coração de Polanski quebrar a cada take: o ambiente opressor do gueto é recriado com tamanha força que, a cera altura, é como se te envolvesse - e isso só é legal em termos de criação cinematográfica. Acho que de todos os filmes sobre o holocausto que já vi (e, sim, eu estou incluindo "Holocausto Canibal" na lista), é o que mais me deu dimensão do verdadeiro horror que realmente aquela ***** deve ter sido. Volta e meia o espectador sensível (cínicos não precisam se inscrever, se bem que surtiu efeito até em mim) vai se retorcer de agonia com certas cenas retratadas no filme, partindo desde as humilhações mais "simples", até episódios de arrepiar os cabelos. Mesmo. Me pergunto o quanto daquilo veio do livro e quanto veio da memória de Polanski. De qualquer maneira, Polanski consegue criar a tensão, o clima, o frio no estômago de seus antigos thrillers. O problema é que estamos falando de um drama.

Voltando a deterioração do ser humano (que horrível...), seria um pecado o que acontece no decorrer do filme, mas é quase impossível não falar do espetáculo de Adrien Brody no papel sem revelar um pouco da história de "O Pianista". Sendo obrigado a sobreviver escondido dos nazistas e, por que não, dos olhos do mundo em geral, Szpilman, o galã da rua dele, transforma-se em um arremedo de gente, muito parecido com um desses mendigos que tem tique, falam sozinhos e que, de repente, largam um berro revoltado para ninguém. Brody faz essa transformação em frente aos nossos olhos, numa atuação que, se comparada a conceitos bíblicos, seria o equivalente da segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Sem contar que, com aquele nariz de 500 metros, Brody não podia ter outra profissão - de fato, Pinóquio se tornou um menino de verdade...

Filmado com economia de firulas, economia de cenários (rodando sufocantemente em volta dos muros que separam o gueto da Varsóvia "livre") e fotografado impecavelmente (a ponto de não ter um halo de luz na lente SEQUER), "O Pianista" é um roteiro de alfaiataria para Polanski, a ponto de ser impossível visualizar outro para a direção. O último terço do filme é uma melancolia sentida em um conjunto harmônico de ator, diretor e platéia, principalmente onde Brody - em cena por toda duração do filme - fica mais de 20 minutos sem emitir um pio sequer.

Mas o melhor de tudo é que se você acha que uma sessão de "O Pianista" vai ser exatamente o que precisa para acabar com o seu dia e te mandar para cama, doente de tristeza... Polanski surpreendentemente vira o jogo para mandar uma das mais belas mensagens de amor à vida, às crianças, à natureza e todos os seus bichinhos. Sério agora: "O Pianista" acaba com uma belíssima mensagem de auto-afirmação que soa de fato autêntica e a qual você pode e deve confiar, porque vem do sujeito que vem - convenhamos que a vida do Polanski não foi (e ainda não deve ser, tendo que aturar o inglês da Piovani no teu ouvido) a das mais fáceis. Se o sujeito agüentou firme as pontas até agora, é melhor ouvir o que ele tem a dizer. "O Pianista" é um triunfo em todos os sentidos.

2006-11-20 16:18:28 · answer #2 · answered by Vagner Win 2 · 0 0

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