A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quaisTobias Kunde, Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.
Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.
Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem beneficiou-se de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente. Bjkas.
2006-11-17 12:30:22
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answer #1
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answered by ☼Miri@M☼ 4
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Era o braço forte da Igreja ou seja fazia c/ que se cumprisse as ordens da igreja, diante desse poder esses cavaleiros cometeram as maiores barbaridades durante as cruzadas na idade média.
Abração !!!!!!!!!!!!!!
2006-11-17 12:36:18
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answer #2
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answered by ZECA 6
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Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quaisTobias Kunde, Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.
Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.
Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem beneficiou-se de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente.
2006-11-17 12:33:04
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answer #3
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answered by ♥ 7
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A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quaisTobias Kunde, Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.
Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.
Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem beneficiou-se de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente.
Origem do nome e lendas
Planta do Templo de Salomão e algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os Templos dos TempláriosCom a tomada de Jerusalém pela primeira cruzada e o surgimento de um reino cristão, nove cavaleiros que dela participaram pediram autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam. O rei de Jerusalém, Balduíno II, permitiu que os estábulos sobre as ruínas do Segundo Templo de Salomão, naquela cidade, lhes servissem de sede.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome da ordem, Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Segundo uma versão da lenda, nos primeiros nove anos de existência esses cavaleiros dedicaram-se a escavações feitas nos alicerces de sua sede, até terem encontrado documentos e riquezas que os tornaram poderosos. Supostamente, sob o Segundo Templo, local mais sagrado dos antigos Judeus, jaziam riquezas ocultas pelos sacerdotes antes da conquista e destruição de Jerusalém pelos romanos no ano de 70.
Segundo outras versões da lenda, os cavaleiros teriam encontrado o Santo Graal, cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia, e que teria sido utilizado para coletar o seu sangue quando de sua crucificação.
As versões são acordes em que o que foi encontrado foi levado pelos cavaleiros templários, sigilosamente para a Europa, onde a Ordem teria alcançado do Papa Inocêncio II uma bula pela qual obtinham poderes ilimitados, sendo declarados "isentos de jurisdição episcopal", constituindo-se, desse modo, em um poder autônomo, independente de qualquer interferência, política e religiosa, quer de reis quanto de prelados.
A partir de então, a Ordem teria se expandido rápidamente, quer em número quer em poder político, acumulando vastos domínios em mais de dez países, vindo a enriquecer ainda mais através da concessão de créditos a reis, nobres e prelados, cobrando juros sobre esses recursos, instituindo o embrião do moderno sistema bancário.
No século XIV, a Ordem teria alcançado tamanho poder que Filipe IV de França e o Papa Clemente V, colocaram em prática uma estratégia para esmagá-la e apoderar-se de seus recursos.
Ilustração de manuscrito medieval acusando os Templários de sodomia.O Papa enviou instruções secretas, lacradas, a serem abertas simultâneamente por suas forças, por toda a Europa, no dia 13 de outubro de 1307. Nesse dia, ao serem abertas, os destinatários tomaram conhecimento da afirmação do Pontífice de que Deus viera a ele em uma visão, alertando-o de que os Templários eram hereges, culpados de adoração ao demônio, homossexualismo, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos blasfemos. Como Papa, recebera de Deus a ordem de purificar a Terra, reunindo todos os Templários e torturando-os até que confessassem os seus crimes contra Deus.
A operação foi um sucesso e inúmeros Templários foram presos, torturados e queimados em fogueiras como hereges.
O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos templários, no entanto quando seus homens chegaram ao porto, a frota templária já havia partido misteriosamente com todos os tesouros, e jamais foi encontrada. Os possíveis destinos dessa frota seriam Portugal, onde os templários seriam protegidos; a Inglaterra, onde se poderiam refugiar por algum tempo, e a Escócia onde também se poderiam refugiar com bastante segurança.
O último grão mestre templário, Jacques de Molay, após dez anos na prisão, prestes a ser executado na fogueira em 1314, amaldiçoou aqueles que causaram tão injusta perseguição, convocando-os a prestar contas a Deus no prazo de um ano. A maldição dirigia-se específicamente ao rei Filipe IV, ao Papa Clemente V e a Guilherme de Nogaret, guarda do Selo Real. Coincidentemente os três personagens vieram a falecer naquele prazo. Complementarmente, nenhum dos filhos de Filipe IV conseguiu se manter no trono ou deixar descendentes, encerrando-se a Dinastia Capetiana e abrindo uma crise sucessória que mergulhou a França na Guerra dos Cem Anos.
Alguns fatos
A mistura da hierarquia monástica e militar atraiu muitos filhos de nobres, em geral aqueles que não receberiam qualquer herança em razão da regra da primogenia, para suas fileiras.
A valentia e destreza demonstrada em várias batalhas, tornava a participação na ordem uma forma atrativa de servir a Deus e ganhar respeitabilidade na sociedade, sendo certo que a ordem era vista como uma nova cavalaria, cujos membros mesclavam atuação guerreira com a salvação espiritual.
Uma das principais características da ordem era sua autonomia em relação à hierarquia da igreja, sendo certo que seus membros só se sujeitavam ao próprio Papa. Tal autonomia os isentava do pagamento de dízimos, e permitia que mantivessem seus próprios cultos, padres, capelões, cemitérios etc.
O reconhecimento da ordem, ocorrido no Concílio de Troyes, e seu posterior crescimento está intimamente ligada à atuação de São Bernardo de Claraval que advogou em seu favor perante o Papa e a nobreza européia da época, ressaltando seus ideais. A regra que estabelecia o modo de viver dos cavaleiros templários também foi escrita por São Bernardo, que era sobrinho de um dos nove cavaleiros que a fundaram. Tal regra previa o voto de pobreza e de celibato.
Após a consolidação de sua força na Europa, quando passaram a ser proprietário de vastas áreas e de diversas fortalezas, os Templários foram os precursores do cheque e do sistema financeiro internacional. Evidentemente, transportar riquezas na Idade Média representava um enorme risco. Assim, qualquer viajante poderia depositar determinada quantia em uma fortaleza templária e receberia um documento cifrado que poderia ser descontado em qualquer outra fortaleza, pagando-se um percentual por tais serviços. Além disso, os templários fizeram empréstimos a diversos reinos, o que demonstrava o seu poder econômico.
Como a função inicial da ordem era proteger os peregrinos que se dirigiam a Terra Santa, a ordem passou a manter relações diplomáticas com vários infiéis. Para evitar conflitos, tolerava os ritos e as crenças dos muçulmanos e judeus e muitos de seus membros aprenderam o idioma dos inimigos da cruz para evitar a negociação por meio de intérpretes. Tais fatos foram amplamente usados nas acusações feitas mais tarde contra a ordem.
De certa forma, a ascensão meteórica dos Templários levou à sua própria queda. Segundo alguns, um pouco das razões de sua queda foram causadas pelo fato de Filipe IV, o belo, ter tentado entrar para a ordem templária, mas ter sido recusado. Além disso, num levante de seus súditos, o rei francês foi obrigado a se refugiar dentro de uma fortaleza templária até que a situação fosse controlada. O sentimento de impotência diante da ordem templária, aliado à dificuldade financeira pela qual os cofres do reino se encontravam, além da ambição por documentos contendo informações sobre tecnologia naval (que seria posteriormente usada por Colombo, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama) motivou a idéia de destruição dos templários e apoderamento de seus vastos recursos. Assim, com medo do estado dentro do seu próprio estado, o rei Filipe IV, com apoio do Papa Clemente V, que devia favores ao rei e foi eleito papa em razão da pressão das tropas francesas, planejou a destruição da Ordem do Templo.
Templários sendo queimados pela Inquisição por acusação de Heresia contra a Igreja CatólicaEm todo o território francês, os cavaleiros do Templo foram presos simultaneamente a 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira. (Inclusive, alguns dizem, que vem deste evento a a lenda de as Sextas-Feiras 13 serem dias de azar). Por terem sido submetidos a tortura, a maioria admitiu práticas consideradas hereges, como adorar um ídolo chamado Baphomet, homossexualidade ou cuspir na cruz. O papa aprovou a sua extinção no Concílio de Viena de 1311-1312, tendo a maioria dos cavaleiros da ordem sido executada na fogueira, incluindo o seu grão-mestre Jacques de Molay em 1314.
O julgamento dos templários se arrastou por anos e embora muitos de seus membros tenham sido condenados e queimados, a ordem em si não foi considerada culpada. Todavia, as máculas decorrentes das diversas acusações impediram sua continuidade.
Influências
Quando os Templários passaram a ser perseguidos na França, Portugal recusou-se a obedecer à ordem de prisão de seus membros. Na verdade os portugueses tinham os Templários em alta conta, já que ajudaram nas guerras de Reconquista que expulsaram os mouros da península Ibérica, e possuiam grande tecnologia de locomoção terrestre e marítima, útil a D. Dinis (1279-1325).
Assim, após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal, como Ordem de Cristo (da qual o Infante D. Henrique foi grão-mestre). Toda a hirerarquia foi mantida e na cruz vermelha sobre o pano branco, símbolo templário, foi acrescida uma nova cruz branca em seu centro, simbolizando a pureza da ordem.
A Ordem de Cristo herdou todos os bens dos Templários portugueses e desempenhou um papel fulcral nos descobrimentos portugueses. Por um lado, emprestaram recursos para a coroa portuguesa financiar o avanço marítimo, por outro, transmitiu à chamada Escola de Sagres todo o vasto conhecimento que já dispunham sobre navegação após anos singrando o mar Mediterrâneo. Essa ligação íntima explica porque as caravelas portuguesas tinham suas velas pintadas com a cruz templária.
Alguns templários também se dirigiram para a Escócia, onde foram recebidos de bom grado e se incorporaram ao exército escocês. A experiência e destreza dos cavaleiros templários foi importante nas batalhas que culminaram com a libertação do país da dominação inglesa. Apesar disso, nunca mais alcançaram a importância anterior.
Segundo alguns, na Escócia ela gozou de liberdade suficiente para continuar suas atividades sem ser incomodada pela inquisição da Igreja Católica, tendo se misturado a fraternidades maçônicas, donde se originou, segunda a lenda, a Franco-Maçonaria, rito escocês.
Mestres
Jaques de Molay - O último Grão-Mestre da Ordem, queimado pela inquisiçãoHughes de Payens|Huguens de Payns (1118-1136)
Robert de Craon (Robertus Burgundio) (1136-1146)
Everard des Barres (Ebrardus de Barris) (1146-1149)
Bernard de Tremelay (1149-1153)
André de Montbard (1153-1156)
Bertrand de Blanchefort (1156-1169)
Philippe de Milly (Philippus de Neapoli/de Nablus) (1169-1171)
Odo de St Amand|Odo (Eudes) de St Amand ou Odon de Saint-Chamand (1171-1179)
Arnaud de Toroge (Arnaldus de Turre Rubea/de Torroja) (1179-1184)
Gerard de Ridefort|Gérard de Ridefort (1185-1189)
Robert de Sablé (Robertus de Sabloloi) (1191-1193)
Gilbert Horal (Gilbertus Erail/Herail/Arayl/Horal/Roral) (1193-1200)
Phillipe de Plessis / Plaissie`/ Plesse` /Plessiez (1201-1208)
Guillaume de Chartres ou Willemus de Carnoto (1209-1219)
Pedro de Montaigu|Pierre (Pedro) de Montaigu (Petrus de Monteacuto) (1219-1230)
Armand de Périgord (Hermannus Petragoricensis) ou Hermann de Pierre-Grosse (???-1244)
Richard de Bures (1245-1247)
Guillaume de Sonnac (Guillelmus de Sonayo) (1247-1250)
Renaud de Vichiers (Rainaldus de Vicherio) (1250-1256)
Thomas Bérard (1256-1273)
Guillaume de Beaujeu (Guillelmus de Belloico) (1273-1291)
Thibaud Gaudin (Thiband Ggandin) (1291-1292)
Jacques de Molay (1292-1314)
Em Portugal
Igreja do Castelo dos Templários de Tomar (segunda metade séc. XII). A forma redonda da igreja evoca a igreja matriz dos templários em Jerusalém.
Castelo de Almourol junto ao rio Tejo, fundado pelo mestre Gualdim Pais.Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação minhota de Fonte Arcada, em 1127. Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo.
Mestres Portugueses
Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
Hugues Martins (1139)
Hugues de Montoire (1143)
Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
Gualdim Pais1160 Gualdim Paes (1158 - 1195)
Lopo Fernandes
Fernando Dias (1202)
Gomes Ramires (1210 - 1212)
Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221)
Pedro Anes (1223 - 1224)
Martin Sanchez (1224 - 1229)
Estevão Belmonte (1229 - 1237)
Guillaume Fouque ou Fulco (1237 - 1242)
Martim Martins (1242 - 1248)
Pedro Gomes (1248 - 1251)
Paio Gomes (1251 - 1253)
Martim Nunes (1253 - 1265)
Gonçalo Martins (1268 - 1271)
Beltrão de Valverde (1273 - 1277)
João Escritor (1280 - 1283)
João Fernandes (1283 - 1288)
Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290)
Lourenço Martins (1291 - 1295)
Vasco Fernandes (1295 - 1306)
[editar] Castelos
Castelo de Soure (1128)
Castelo de Longroiva (1145)
Castelo de Cera (1159)
Castelo de Tomar (1160)
Castelo de Pombal (c. 1160)
Castelo de Almourol (1171)
Castelo de Penamacor (c. 1199)
Castelo de Castelo Branco (1214)
Castelo de Vila do Touro (c. 1220)
2006-11-17 12:32:59
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answer #4
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answered by Anonymous
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A mais completa....!!!!
OS SECULARES CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Os Templários são uma comunidade fraternal interessada em buscar e investigar as possibilidades da vida. Suas tradições foram transmitidas dentro dos Templos, de pessoa para pessoa, e contam como a Ordem teve o seu nascimento como Escola de Mistério, de Sabedoria Secreta.
A Ordem foi fundada em 1118, na época das Cruzadas, em Jerusalém, com o fim de proteger os peregrinos que se dirigiam ao Santo Sepulcro. Como ordem de cavalaria militar, formaram a vanguarda e a espinha dorsal dos exércitos dos cruzados na Palestina. Por serem excelentes administradores, fiéis e organizados depositários, tornaram-se banqueiros de papas, reis, príncipes e particulares.
Valentes até a temeridade, depositários de imensas fortunas, foram alvos da cupidez do Rei Felipe, o Belo, de França, que premido por necessidade de dinheiro, em consequência das incessantes guerras que movia aos seus vizinhos e, temeroso do poderio dos Cavaleiros Templários, resolveu apoderar-se dos bens da Ordem.
Acusados de heresia perante a inquisição onde o rei colocara validos seus, os Templários foram denunciados por possuírem um esoterismo particular, sendo caluniados, espoliados e martirizados, retiram-se para a Escócia onde juntam-se à Maçonaria.
É verdade que os Templários tinham uma iniciação, mas de nenhum modo divergiam das doutrinas cristãs. De qualquer forma, procurou-se implicar os Templários numa preferência ao Evangelho de São João, considerado pelos ocultistas franceses como o Evangelho do Conhecimento Esotérico, por ser particularmente rico em ensinamentos simbólicos e esotéricos.
É preciso ter presente, como verdade histórica, que a Ordem do Templo, os Cavaleiros Templários, não foram condenados pelas autoridades eclesiásticas em questões de fé, mas simplesmente, perseguidos sob as instâncias e avidez do rei de França.
Hoje, os Templários estão por todos os países, dedicando as suas atividades em prol do bem-estar moral e material da civilização e progresso do ser humano. Propugnam a ajuda a orfanatos, o amparo à velhice e às crianças desamparadas, o estímulo moral e material aos cientistas e às artes em geral.
Sendo uma ordem de caráter ecumênico, não faz distinção de raça, credo, nacionalidade e de estirpe, respeitando em qualquer caso, as leis e as tradições de todos os povos e de todos os países por onde estende suas atividades.
Tem como fins principais:
A - O desenvolvimento pessoal dos seus membros através da experiência acumulada de seus estudos e pesquisas;
B - O ecumenismo;
C - O respeito por todas as religiões e credos;
D - Socorrer, sob qualquer circunstância, os Irmãos necessitados;
E - Apoio a entidades beneficentes, assistenciais, culturais que por sua natureza necessitem de ajuda financeira, donativos etc...
Para a consecução de suas finalidades a Ordem mantém permanente difusão entre seus afiliados, os conhecimentos, técnicas, pesquisas, utilizando-se de monografias, apostilas, correspondências etc., que permitem estreito contato de suas experiências com seus membros.
Os Cavaleiros Templários oferecem-lhe a oportunidade de ter acesso aos seus estudos e pesquisas, de reorganizar a sua vida e de acrescentar a ela os elementos necessários que proporcionam um meio mais completo de viver.
Independente de raça, religião ou condições sociais, ser-lhe-á possível compartilhar dos privilégios de uma afiliação pessoal. Não importa também quanto tenha lido, quais os colégios ou universidades que tenha freqüentado, ou mesmo, que não os tenha freqüentado, para usufruir os ensinamentos seculares da nossa Ordem.
As lições e estudos Templários constituem uma revelação fascinante dos mistérios da vida. Essa grande engenharia humana não é realizada de forma impessoal. Cada lição leva também em consideração a necessidade do desenvolvimento da consciência de cada pessoa. Procura despertar suas faculdades latentes, seu potencial e desenvolver seus poderes pessoais, gradativamente, à medida que a pessoa vai se elevando nos graus da Ordem.
As lições, pesquisas e estudos são enviados em monografias, uma por mês, inicialmente. Não são utilizados livros, porque eles raramente sofrem modificações e o método de ensino deve conservar-se flexível, para que as novas descobertas, novas pesquisas e informações relevantes que estão sempre sendo trazidas à luz, possam chegar de forma rápida às mãos de nossos membros.
Estágios de Estudo
Os estudos são preparados em estágios acessíveis, com vários tópicos e na devida ordem. Gradualmente, uma verdade, a solução de um mistério, um conhecimento de importância, um fato útil ou uma informação, relacionam-se uns aos outros. Eles visam ajudar o membro da nossa Ordem a tirar o máximo do seu conteúdo.
Na verdade, com a prática, poderá usá-los freqüentemente e a medida que o conhecimento obtido começar a operar sob seu comando, irá sentir o poder recém adquirido e saberá que está no caminho certo.
As monografias são enviadas em envelopes fechados, sendo de uso exclusivo do membro afiliado. Por ser confidencial é vedado o seu uso por pessoas estranhas à Ordem.
Durante os seus estudos e de acordo com sua evolução o aprendiz será instruído quanto aos tradicionais sinais de reconhecimento que permitem a sua identificação como membro da Ordem. Da mesma forma, ser-lhe-á conferido, seguindo seu desenvolvimento, as mais inspiradoras lições nos vários graus da Ordem.
Participando como membro ativo da Ordem dos Cavaleiros Templários, tem direito à assistência. Onde quer que esteja, em qualquer meio que permaneça e faça um sinal, será reconhecido e acolhido por outros Irmãos.
A Liberdade é um dos três princípios que compõem o lema emancipador adotado pela Ordem dos Cavaleiros Templários da Revolução Francesa de 1789 - Liberdade, Igualdade, Fraternidade -, marco histórico da sociedade humana. Por isso, um dos requisitos essenciais que ela exige de seus membros.
O Estado moderno garante a Liberdade civil que abrange todos os direitos naturais que o homem deve exercer dentro da sociedade. Entre estes sobressaem a liberdade de ação, que permite ao cidadão pensar e exprimir o seu pensamento com inteira independência sobre todas as matérias: filosofia, religião, governo, etc.; liberdade política para desfrutar dos direitos que a Constituição e as Leis do país concedem; liberdade de consciência que dá o direito de professar as opiniões que cada um acredita estar de conformidade com a Verdade.
Não obstante, a Liberdade Moral é própria e pessoal a cada indivíduo e se manifesta pelo livre arbítrio de escolher, entre os impulsos das idéias da Razão, tudo o que constitui o bem pelo próprio bem. Um homem que não é livre em todos os sentidos, não está no uso pleno de suas ações que lhe são indispensáveis para poder, sem coação, cumprir com seus deveres de cidadão e responder por sua irrepreensibilidade na conduta social. É por estas razões que a Ordem dos Cavaleiros Templários exige de seu adepto que ele seja um homem livre e de bons costumes.
Por sua ação no meio social, nossa instituição não pode ter senão um objetivo: a liberdade do homem. E, também, como corolário moral, o respeito de sua dignidade, o que exclui toda pressão exterior a esse respeito.
A Ordem dos Cavaleiros Templários, em seus princípios, só pode estar em conflito com aqueles que negam ou que restringem esta liberdade de consciência e de pensamento, fundamental e absoluta, por ser o único valor que ela afirma para a procura do Conhecimento e da Verdade.
2006-11-17 12:30:35
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answer #5
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answered by APRENDIZ DE Y!R 5
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