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O melhor resumo ganha como melhor resposta.

2006-11-16 14:11:54 · 5 respostas · perguntado por dqueiroz 1 em Artes e Humanidades Livros e Autores

5 respostas

Lhe dou o Primeiro Capítulo,

Boa Leitura...

O CÓDIGO DA VINCI – Amostra


“Arrasador, uma perfeição. Uma história de suspense estimulante e inteligente. Desde Harry Potter nenhum autor deliciou tanto seus leitores, conduzindo-os através de uma sucessão de etapas com uma narrativa de tirar o fôlego.”
The New York Times

“Um novo mestre do suspense inteligente. Uma aventura empolgante e instigante.”
People Magazine

“Dan Brown é um dos meus novos escritores favoritos. O Código Da Vinci é fascinante e envolvente – perfeito para amantes de história, de conspirações, de quebra-cabeças ou quem quer que aprecie uma leitura absorvente. Adorei este livro.”
Harlan Coben

“Intriga e ameaça misturam-se em uma das melhores histórias de mistério que já li. Uma trama incrível com enigmas, segredos e charadas uns por cima dos outros.”
Clive Cussler

“Impossível parar de ler. Extraordinariamente talentoso. Fascinante e divertido... uma proeza considerável.”
Washington Post
Em O Código Da Vinci, Dan Brown escreve magistralmente uma história de suspense inteligente que combina o prazer de um mistério internacional envolvendo assassinato com uma coleção de segredos fascinantes extraídos de dois mil anos de história do Ocidente. Um assassinato nos corredores do Museu do Louvre traz à tona um plano sinistro para revelar um segredo que tem sido protegido por uma sociedade secreta desde a época de Cristo.
A vítima é um membro altamente qualificado dessa sociedade antiga que, nos momentos que antecedem sua morte, deixa pistas que apenas sua neta, a renomada criptógrafa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso professor de simbologia, podem esclarecer.
Ambos se tornam suspeitos e ao mesmo tempo detetives em busca não só do assassino do avô de Sophie, como também do impressionante segredo que ele foi encarregado de proteger.
Sophie e Langdon, que estão poucos passos à frente das autoridades nessa competição mortal, são conduzidos pelo mistério numa jornada pela França, pela Inglaterra e pela própria história.
Brown criou um suspense que não se consegue largar, dando uma interpretação incrível à história ocidental. O herói e a heroína embarcaram numa exploração intrigante de alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental: do sorriso da Mona Lisa ao segredo do Santo Graal. O Código Da Vinci é uma leitura cativante que alimenta o espírito.
Jeremy Pugh, Amazon.com

Em O Código Da Vinci, Dan Brown escreve magistralmente uma história de suspense inteligente que combina o prazer de um mistério internacional envolvendo assassinato com uma coleção de segredos fascinantes extraídos de dois mil anos de história do Ocidente. Um assassinato nos corredores do Museu do Louvre traz à tona um plano sinistro para revelar um segredo que tem sido protegido por uma sociedade secreta desde a época de Cristo.
A vítima é um membro altamente qualificado dessa sociedade antiga que, nos momentos que antecedem sua morte, deixa pistas que apenas sua neta, a renomada criptógrafa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso professor de simbologia, podem esclarecer.
Ambos se tornam suspeitos e ao mesmo tempo detetives em busca não só do assassino do avô de Sophie, como também do impressionante segredo que ele foi encarregado de proteger.
Sophie e Langdon, que estão poucos passos à frente das autoridades nessa competição mortal, são conduzidos pelo mistério numa jornada pela França, pela Inglaterra e pela própria história.
Brown criou um suspense que não se consegue largar, dando uma interpretação incrível à história ocidental. O herói e a heroína embarcaram numa exploração intrigante de alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental: do sorriso da Mona Lisa ao segredo do Santo Graal. O Código Da Vinci é uma leitura cativante que alimenta o espírito.
Jeremy Pugh, Amazon.com


FATOS
O Priorado de Sião – sociedade secreta européia fundada em 1099 – existe de fato. Em 1975, a Biblioteca Nacional de Paris descobriu pergaminhos conhecidos como
Os Dossiês Secretos, que identificavam inúmeros membros do Priorado
de Sião, inclusive Sir Isaac Newton, Botticelli,
Victor Hugo e Leonardo da Vinci.

A prelazia do Vaticano conhecida como Opus Dei é uma organização católica profundamente conservadora, que vem sendo objeto de controvérsias recentes, devido a relatos de lavagem cerebral, coerção e uma prática perigosa conhecida como “mortificação
corporal”. A Opus Dei acabou de completar
a construção de uma Sede Nacional em Nova York, ao custo de aproximadamente
47 milhões de dólares.

Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos neste romance correspondem rigorosamente à realidade.
Prólogo
Museu do Louvre, Paris
22:46

Orenomado curador Jacques Saunière percorreu cambaleante a arcada abobadada da Grande Galeria do museu. Lançou-se de encontro à pintura mais próxima que enxergou, um Caravaggio. Agarrando a moldura dourada, o homem de 66 anos puxou a obra-prima para si até despencar para trás, arrancando o quadro da parede e caindo de qualquer jeito por baixo da tela.
Como havia previsto, um portão de ferro desceu, com grande estrondo, ali perto, lacrando a entrada do conjunto de salas do gabinete. O assoalho de parquê tremeu. Bem distante, um alarme começou a soar.
O curador ficou ali deitado um instante, arquejante, avaliando a situação. Ainda estou vivo. Rastejando, saiu de baixo do quadro e esquadrinhou o ambiente cavernoso, procurando onde se esconder.
Uma gélida voz soou, assustadoramente próxima.
– Não se mexa.
De quatro, o diretor paralisou-se, virando a cabeça devagar.
A apenas cinco metros, diante do portão lacrado, a silhueta monstruosa de seu atacante espreitava-o por entre as barras de ferro. Era espadaúdo e alto, pele branca como a de um fantasma e cabelos também brancos e ralos. As íris eram rosadas, com pupilas vermelho-escuras. O albino sacou uma pistola do
casaco e, passando o cano entre as barras, apontou-a diretamente para o diretor.
– Não devia ter fugido. – O sotaque dele era indefinível.
– Agora me diga onde está.
– Eu já lhe disse – gaguejou o diretor, ajoelhado e indefeso no chão da galeria. – Não faço a menor idéia do que está falando!
– Mentira sua. – O homem estava perfeitamente imóvel, a não ser pelo brilho de seus olhos fantasmagóricos, cravados em Saunière. – Você e sua fraternidade possuem uma coisa que não lhes pertence.
O curador sentiu uma torrente de adrenalina na circulação. Como era possível que ele soubesse disso?
– Esta noite ela voltará para as mãos dos guardiães corretos. Diga-me onde está escondida, que pouparei sua vida. – O homem ergueu a arma até a altura da cabeça do curador. – É um segredo pelo qual o senhor morreria?
Saunière não conseguia respirar.
O homem inclinou a cabeça, fazendo mira.
Saunière levantou as mãos.
– Espere – disse, devagar. – Vou lhe contar o que precisa saber.
– O curador pronunciou as palavras seguintes com imenso cuidado. Havia ensaiado várias vezes a mentira que contou... rezando a cada vez para jamais ser obrigado a utilizá-la.
Quando o curador terminou de falar, o atacante sorriu, pretensioso.
– Sim. Foi exatamente isso o que os outros me disseram.
Saunière encolheu-se. Os outros?
– Eu também os encontrei – disse o gigante, sarcástico.
– Todos os três confirmaram o que acabou de me dizer.
Não pode ser! A verdadeira identidade do curador, assim como as de seus três guardiães, era quase tão sagrada quanto o segredo antiqüíssimo que eles protegiam. Saunière agora percebia que seus guardiães, seguindo à risca os procedimentos, haviam contado a mesma mentira antes de morrerem. Fazia parte do protocolo.
O atacante tornou a mirar.
– Quando o senhor tiver morrido, eu serei o único a saber a verdade.
A verdade. Em um instante, o curador percebeu o verdadeiro horror da situação. Se eu morrer, a verdade se perderá para
sempre. Instintivamente, procurou se proteger, desajeitado.
A arma explodiu, o diretor sentiu um calor escaldante quando a bala se alojou em seu estômago. Caiu para a frente... lutando contra a dor. Vagarosamente rolou de barriga para cima e lançou um olhar vidrado ao seu atacante, do outro lado das barras.
O homem agora estava mirando direto a cabeça de Saunière.
Saunière fechou os olhos, os pensamentos transformados em uma rodopiante tempestade de medo e arrependimento.
O estalido de uma arma sem munição ecoou pelo corredor.
Os olhos do diretor se abriram.
O homem olhou de relance para a arma, parecendo quase achar graça. Pegou mais um pente, mas depois reconsiderou, olhando com um sorriso calmo para o sofrimento de Saunière.
– Já cumpri meu dever aqui.
O diretor olhou para baixo e viu o buraco de bala na camisa de linho branco, rodeado por um pequeno círculo de sangue alguns centímetros abaixo do esterno. Meu estômago. Quase cruelmente, a bala havia deixado de lhe atravessar o coração. Por ser veterano da Guerra da Argélia, o diretor havia presenciado mortes horrivelmente lentas antes. Durante 15 minutos, ele sobreviveria, enquanto os ácidos do estômago lhe penetravam a cavidade peitoral, envenenando-o lentamente por dentro.
– A dor é boa, monsieur – disse o homem.
Depois se foi.
Sozinho, Jacques Saunière voltou outra vez o olhar para o portão de ferro. Estava preso, e as portas não se reabririam em menos de 20 minutos. Quando alguém conseguisse alcançá-lo, ele já estaria morto. Mesmo assim, o medo que agora o assaltava era muito maior do que o da sua morte.
Preciso passar o segredo adiante.
Oscilando, pôs-se de pé e lembrou-se dos três membros assassinados da Fraternidade. Pensou nas gerações que vieram antes deles... na missão que havia sido confiada a todos.
Uma cadeia ininterrupta de conhecimento.
De repente, agora, apesar de todas as precauções... apesar de todos os dispositivos à prova de falhas... Jacques Saunière era o único elo que restava, o único guardião de um dos mais poderosos segredos jamais guardados.
Tremendo, obrigou-se a ficar de pé.
Preciso encontrar uma maneira...
Estava preso dentro da Grande Galeria, e só havia uma pessoa no mundo a quem ele podia passar o bastão. Saunière ergueu o olhar para as paredes de sua opulenta cela. As mais famosas telas do mundo pareciam sorrir para ele, como velhas amigas.
Gemendo de dor, concentrou todas as suas faculdades e todas as suas forças. A fenomenal tarefa que tinha diante de si, sabia, iria exigir todos os segundos de vida que lhe restavam.

CAPÍTULO 1


Robert Langdon acordou devagar.
Um telefone tocava na escuridão – uma campainha metálica, desconhecida. Ele tateou, procurando o abajur da mesinha-de-cabeceira, e o acendeu. Semicerrando os olhos para enxergar o que o cercava, viu um quarto luxuoso, estilo renascentista, com mobília estilo Luís XVI, afrescos nas paredes e uma cama colossal de quatro pilares de mogno.
Onde é que eu estou, afinal?
O roupão de jacquard pendurado na coluna da cama tinha o monograma: HOTEL RITZ PARIS.
Lentamente, a névoa começou a dissipar-se.
Langdon atendeu o telefone.
– Alô?
– Monsieur Langdon? – disse uma voz de homem. – Espero não o ter acordado.
Meio zonzo, Langdon consultou o relógio ao lado da cama. Era meia-noite e trinta e dois. Ele havia dormido apenas uma hora e sentia-se morto.
– Aqui é da recepção, senhor. Desculpe a intromissão, mas o
senhor tem uma visita. Ele insiste que é urgente.
Landgon ainda estava se sentindo tonto. Um visitante? Os olhos agora focalizavam um folheto amassado na mesinha-de-cabeceira.



THE AMERICAN UNIVERSITY OF PARIS
orgulhosamente apresenta
Uma noite com Robert Langdon
Professor de simbologia religiosa da Universidade de Harvard
Langdon gemeu. A palestra daquela noite – uma exibição de slides sobre simbolismo pagão oculto nas pedras da Catedral de Chartres – provavelmente havia deixado arrepiados alguns conservadores presentes na platéia. Muito provavelmente, algum religioso erudito devia tê-lo seguido até o hotel para procurar briga.
– Mil perdões – disse Langdon –, mas estou muito cansado e...
– Mas monsieur – insistiu o recepcionista, baixando a voz até ela se transformar num sussurro urgente. – Sua visita é um homem importante.
Langdon não duvidava. Seus livros sobre pinturas e simbologia religiosa tinham-no tornado, sem querer, uma celebridade no mundo da arte, e no ano passado a visibilidade dele havia aumentado cem por cento, depois de seu envolvimento com um incidente amplamente divulgado no Vaticano. Desde então, a torrente de historiadores célebres e aficionados da arte que batiam à sua porta parecia não ter fim.
– Faça-me uma gentileza – disse Langdon, procurando ser o mais educado que podia –, será que pode anotar o nome e o telefone dessa pessoa e lhe dizer que vou tentar ligar para ela antes de sair de Paris, na terça? Obrigado. – Desligou antes que o recepcionista pudesse protestar.
Sentado, agora, Langdon franziu o cenho para o seu Manual de Relações com os Hóspedes, ao lado da cama, em cuja capa se lia: DURMA COMO UMA CRIANÇA NA CIDADE-LUZ, RELAXE NO RITZ. Virou-se e olhou cansado para o espelho de corpo inteiro do outro lado do quarto. O homem que retribuiu seu olhar era um estranho – descabelado e exausto.
Você está precisando tirar umas férias, Robert.
O ano passado havia sido uma barra pesada para ele, mas não lhe agradou ver a prova disso ali no espelho. Seus olhos azuis, geralmente aguçados, pareciam embaçados e fundos naquela noite. Uma barba escura por fazer lhe envolvia toda a mandíbula forte e o queixo com covinha. Em torno das têmporas, fios grisalhos de cabelo avançavam, penetrando na sua cabeleira negra espessa. Embora suas colegas insistissem que o grisalho só acentuava seu charme
intelectual, Langdon não se deixava enganar.
Se ao menos a Boston Magazine pudesse me ver agora...
No mês anterior, para grande constrangimento de Langdon, o periódico Boston Magazine o havia incluído entre uma das dez pessoas mais estimulantes da cidade – honra dúbia que o tornou objeto de infindável gozação por parte de seus colegas de Harvard. Esta noite, a cinco mil quilômetros de casa, aquele elogio havia ressurgido, perseguindo-o na palestra que ministrara.
– Senhoras e senhores – anunciou a apresentadora para uma casa cheia no Pavillon Dauphine da American University de
Paris –, nosso convidado desta noite dispensa apresentações. É autor de inúmeros livros: A Simbologia das Seitas Secretas, A Arte dos Illuminati, A Linguagem Perdida dos Ideogramas, e quando digo que ele escreveu a bíblia da Iconologia Religiosa estou querendo dizer literalmente isso. Muitos de vocês usam livros dele na sala de aula.
Os estudantes da platéia concordaram entusiasticamente.
– Eu havia planejado apresentá-lo esta noite com a ajuda de seu impressionante currículo. Porém... – Ela lançou um olhar brincalhão para Langdon, que estava sentado no palco. – Um dos espectadores presentes acabou de me dar uma apresentação bem mais... como diremos... estimulante.
E aí ela ergueu um exemplar da Boston Magazine.
Langdon se encolheu. Onde ela teria conseguido aquilo?
A apresentadora começou a ler trechos do artigo, e Langdon sentiu-se afundar cada vez mais na cadeira. Trinta segundos depois, todos já estavam sorrindo, e a mulher não mostrava sinais de desistir. – E a recusa do Sr. Langdon de falar em público sobre seu papel incomum no conclave do Vaticano no ano passado certamente lhe atribui pontos no nosso “estimulômetro”. – Aí a apresentadora pediu ajuda da platéia. – Querem ouvir mais?
E a platéia aplaudiu.
Pelo amor de Deus, alguém cale a boca dessa mulher, desejou Langdon, enquanto ela mergulhava outra vez no artigo.
– Embora o Professor Langdon talvez não seja considerado bonitão como alguns de nossos premiados mais jovens, este acadêmico de quarenta e poucos anos tem mais do que apenas o fascínio exercido pelo seu intelecto. Para realçar sua presença já cativante, é dono de uma voz anormalmente grossa de barítono, que suas alunas descrevem como “chocolate para os ouvidos”.
Todo o salão irrompeu em gargalhadas.
Langdon deu um sorriso forçado. Sabia o que vinha depois: uma comparação idiota tipo “Harrison Ford num terno da Harris Tweed Shop” – e porque, naquela noite, havia imaginado que seria finalmente seguro outra vez usar seu terno de tweed da Harris e blusa de gola rolê da Burberry, resolveu tomar uma atitude.
– Obrigado, Monique – disse Langdon, erguendo-se inesperadamente e tratando de expulsá-la discretamente da tribuna. – A Boston Magazine claramente tem talento para a ficção. – Virou-se para a platéia com um suspiro envergonhado. – E se eu descobrir quem de vocês trouxe essa revista, mando o consulado deportar a pessoa.
Todos caíram na risada.
– Bem, estou aqui hoje para falar sobre o poder dos símbolos...
A campainha do telefone do hotel voltou a romper o silêncio.
Incrédulo, ele atendeu, com um resmungo.
– Alô?
Como já esperava, era o recepcionista.
– Sr. Langdon, torno a lhe pedir mil desculpas. Estou ligando para lhe informar que seu visitante está a caminho do seu quarto. Achei melhor alertá-lo.
Langdon agora estava bem acordado.
– Você deixou alguém subir até o meu quarto?
– Perdoe-me, monsieur, mas um homem desses... não sei quem é que poderia detê-lo.
– Mas quem é exatamente esse cara?
O recepcionista, porém, havia desligado.
Quase imediatamente, um punho pesado bateu à porta de Langdon.
Incerto, Langdon saiu da cama, sentindo os pés mergulharem fundo no tapete floral estilo savonnerie. Vestiu o roupão do hotel e foi até a porta.
– Quem é?
– Sr. Langdon? Preciso falar com o senhor. – O inglês do homem tinha sotaque, um latido cortante e autoritário. – Meu nome é Jérôme Collet, tenente da Direção Central de Polícia Judiciária.
Langdon fez uma pausa. Polícia Judiciária? A DCPJ, na França, era mais ou menos o mesmo que o FBI nos Estados Unidos.
Deixando a correntinha na porta, Langdon abriu-a alguns centímetros. O rosto que o olhava era magro e pálido. O homem era excepcionalmente esguio, vestido com um uniforme azul de aspecto oficial.
– Posso entrar? – indagou o agente.
Langdon hesitou, sentindo incerteza enquanto os olhos amarelados do homem o estudavam.
– O que é que está havendo, afinal?
– Meu capitão necessita de sua habilidade em um assunto
particular.
– Agora? – objetou Langdon. – Já passa de meia-noite.
– Estou correto ao afirmar que o senhor tinha um encontro marcado com o diretor do Louvre esta noite?
Langdon sentiu um súbito desconforto. Ele e o reverenciado curador do Louvre, Jacques Saunière, tinham marcado um encontro para tomar um drinque depois da palestra de Langdon naquela noite, mas Saunière não comparecera. – Sim. Como sabia?
– Encontramos seu nome na agenda dele.
– Não aconteceu nada demais, aconteceu?
O agente soltou um suspiro pesaroso e passou-lhe uma foto polaróide pela abertura estreita da porta.
Quando Langdon viu a foto, seu corpo inteiro se contraiu.
– Essa foto foi tirada há menos de uma hora. Dentro do Louvre.
Enquanto olhava aquela imagem bizarra, Langdon sentiu que a repugnância e o choque iniciais cediam lugar a um súbito acesso
de fúria.
– Mas quem é que faria uma coisa dessas?
– Tínhamos esperanças de que o senhor pudesse nos ajudar a responder essa mesma pergunta, considerando-se seu conhecimento de simbologia e seus planos de encontrar-se com ele.
Langdon ficou olhando a foto, estarrecido, o horror agora mesclado com medo. A imagem era repulsiva e profundamente estranha, trazendo-lhe uma sensação esquisita de déjà vu. Pouco mais de um ano antes, Langdon havia recebido uma foto de um cadáver e um pedido de ajuda semelhante. Vinte e quatro horas depois, quase tinha perdido a vida dentro da Cidade do Vaticano. Essa foto era totalmente diferente e, mesmo assim, alguma coisa naquela história toda parecia-lhe inquietantemente familiar.
O agente consultou seu relógio.
– Meu capitão está esperando, senhor.
Langdon mal o escutou. Seus olhos ainda estavam pregados
à foto.
– Este símbolo aqui e a forma como o corpo dele está, tão estranhamente...
– Posicionado? – indagou o agente.
Langdon concordou, sentindo um arrepio ao olhar para o homem.
– Não dá para imaginar quem faria isso com uma pessoa.
A expressão do policial se tornou austera.
– O senhor não está entendendo, Sr. Langdon. O que está vendo nessa foto... – fez uma pausa – ...foi Monsieur Saunière quem fez isso consigo mesmo.


http://www.sodiler.com.br/prod-detail.cfm?Codprod=57882

2006-11-17 07:46:08 · answer #1 · answered by John - Se chamarem digam que saí 7 · 0 1

O mais importante no livro Codigo de da Vinci é que se trata de FICÇÃO e não de obra histórica. Portanto nada é verdade. Nem Madalena foi esposa de Jesus.

2006-11-17 22:57:52 · answer #2 · answered by Marília de Dirceu 7 · 0 0

O Código Da Vinci, tornou-se um fenómeno global, e apresentou a milhões de leitores um mundo misterioso onde Leonardo Da Vinci codificou significados ocultos nos seus quadros; símbolos estranhos estão esculpidos numa remota capela escocesa; e a Igreja Católica e uma antiga sociedade secreta continuam a travar uma batalha velha de séculos para obterem o controle do derradeiro prémio: o Santo Graal. O filme trata da morte misteriosa do curador do Louvre, que pertencia ao Priorado de Sião, uma sociedade secreta, e guardava o segredo do Santo Graal e de mensagens cifradas sobre o assunto que estariam nas obras de Leonardo Da Vinci. Este não seria um cálice ( como se buscava na Idade Média ), mas a própria Maria Madalena, que teria casado com Jesus e constituído uma linhagem carnal. A partir deste assassinato se desenvolve toda a trama.

2006-11-16 14:27:22 · answer #3 · answered by basta de mentiras 6 · 0 0

Esta dividido em quatro partes que são tres: uma e duas.

2006-11-16 15:33:21 · answer #4 · answered by Barte 6 · 0 1

Resumo do livro
O resumo que apresentamos em seguida pretende apenas descrever os principais elementos da história, sem seguir detalhadamente a complexa estrutura do romance.

I. A “verdade” sobre Jesus, a Igreja e o Priorado de Sião

Este primeiro capítulo reproduz as afirmações dos dois personagens Robert Langdon e Leigh Teabing, apresentados como especialistas em história da Igreja, em matéria de sociedades secretas e de simbolismos religioso. Numa nota preliminar Dan Brown dá a entender que o livro não se trata de uma pura invenção romanceada mas sim de factos historicamente aceites: “todas as descrições de […] documentos […] neste romance são exactas.” – A ciência séria demonstra, pelo contrário, que as elucubrações de Brown têm pouco a ver com a realidade. Por exemplo os documentos relativos ao Priorado de Sião (“Dossiers secrets”), sobre os quais ele se fundamenta: foi já provado que se trata de falsificações fabricadas em 1967. E do mesmo modo as citações que Brown faz dos evangelhos apócrifos não são de molde a validar as suas teorias.

Quase tudo aquilo que até agora nos contaram sobre Jesus é falso. Jesus não era Deus mas um simples homem. Não era solteiro mas sim casado com Maria Madalena. Era a sua preferida, acima de todos os apóstolos, e queria confiar-lhe a Igreja depois da sua morte. Deste modo queria devolver ao “sagrado feminino” o seu lugar na religião. Ele foi, por assim dizer, o primeiro feminista. As fontes destes factos são evangelhos perdidos e reencontrados no século vinte em Qumran e Nag Hammadi.

Mas o apóstolo Pedro opôs-se à vontade de Jesus. Após a morte dele na cruz afastou Maria Madalena e usurpou o poder. Ela, grávida de Jesus, pôs-se em fuga com a ajuda de José de Arimateia e estabeleceu-se em França. E lá deu à luz uma filha, primeira duma linha nunca interrompida.

A Igreja fez tudo o que estava ao seu alcance para ocultar tal verdade. “Abafou o “sagrado feminino” e fez de Maria Madalena uma prostituta. A Idade Média conheceu o apogeu desta campanha: cinco milhões de mulheres, pelo menos, foram queimadas sob a acusação de bruxaria.

No ano 325 o imperador romano Constantino o Grande (280-337) convocou o concílio de Niceia e fez votar, pelos bispos reunidos, a divindade de Jesus, contra as convicções do povo cristão até então. Para sustentar esta doutrina fez editar uma nova Bíblia: de entre os 80 evangelhos em uso ao tempo escolheu os quatro em que Cristo aparecia como Deus, mesmo obrigando, se necessário, a rescrever certas passagens. Todos os outros textos nos quais se abordava a humanidade de Jesus e as suas relações privilegiadas com Maria Madalena foram desprezadas, confiscadas e, finalmente, queimadas. Apesar de tudo alguns exemplares desses textos chegaram até nós: entre outros, os evangelhos apócrifos de Filipe e de Tomé.

Os descendentes de Jesus e de Maria Madalena ficaram-lhes secretamente fiéis. Veneraram o “sagrado feminino” sobretudo sob a forma de rituais celebrando a fertilidade. No século V originaram a dinastia dos Merovíngios que chegou a ocupar o trono real dos francos. Foram perseguidos pela Igreja que matou muitos deles com a ajuda dos Carolíngios. Estes últimos puderam então apropriar-se do trono franco.

Apesar disso um ramo lateral dos Merovíngios sobreviveu, sem ninguém o saber. Um dos descendentes, o cruzado Godefroid de Bouillon, conhecia o “segredo de família”. Para evitar que este segredo pudesse perder-se por sua morte fundou, em 1099, na Jerusalém reconquistada, a ordem do Priorado de Sião. Esta irmandade secreta deveria velar pela protecção da descendência, bem como pela transmissão do segredo de geração em geração. Sob pretexto de proteger os peregrinos de Jerusalém o Priorado, por sua vez, fundou um braço militar: os Cavaleiros do Templo, ou Templários. Estes encontraram nas ruínas do Templo de Salomão, em Jerusalém, documentos de conteúdo extremamente comprometedor para a Igreja. A posse desses documentos permitiu que, em tempo recorde, se encontrassem com uma imensa fortuna, e por isso beneficiassem de um poder muito amplo. A Igreja decidiu então suprimi-los. Em 1312 o Papa Clemente V, numa operação sabiamente orquestrada, mandou prender todos os Templários. Foram torturados para os obrigar a confessar a prática de delitos como o satanismo, a sodomia, a blasfémia. Deste modo puderam ser condenados e queimados como heréticos. O Papa mandou espalhar as suas cinzas no Tibre. Mas os documentos escaparam-lhe.

Apesar destas gravíssimas perseguições o Priorado de Sião conseguiu salvaguardar o segredo ao longo dos séculos. Os seus Grão-mestres foram muitas vezes personalidades célebres da cultura, entre os quais Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau. A lista consta de velhos pergaminhos, os “Dossiers secrets” descobertos em 1975 na Bibliothéque Nationale de França. Certos membros do Priorado ousaram também fazer alusões veladas ao “segredo”. Em particular Leonardo da Vinci deixou-nos indícios desses nas suas pinturas e nos seus textos (o “Código Da Vinci”).

Ao longo da História o Priorado ocupou-se de transportar os restos mortais de Maria Madalena dum túmulo para outro, para os esconder perante a Igreja. Só os quatro membros de nível mais elevado sabiam, e sabem, onde eles se encontram, e conhecem o local onde está escondida a “chave da abóboda”: numa caixita com fechadura de segredo que contém a indicação do lugar do túmulo.

O verdadeiro Graal desde sempre procurado no passado não é o cálice utilizado por Jesus no cenáculo, e no qual José de Arimateia teria depois recolhido o seu sangue, mas a própria Maria Madalena e os seus descendentes, em cujas veias continua a correr o “sangue real”, o sangue real de Jesus. De facto a palavra Santo Graal deriva de “sangue real” e só muito mais tarde veio a designar o Santo Cálice.



II. A acção do romance, especialmente no que toca ao Opus Dei

Também aqui a acção do romance se ordena cronologicamente. Para um leitor é, em geral, evidente que os personagens e as suas aventuras são inventadas. No entanto Dan Brown assegura que tudo vem fielmente reproduzido a partir da realidade, tanto as obras de arte como os documentos, sobretudo os de Leonardo da Vinci. Os especialistas nestas matérias teceram-lhe violentas críticas a este respeito. No preâmbulo escreve: “A prelatura vaticana conhecida sob o nome de Opus Dei é uma seita católica profundamente piedosa, que ultimamente tem sido objecto de controvérsia por causa de acusações de lavagem de cérebros e de uma prática perigosa chamada mortificação corporal. Nos agradecimentos menciona conversas com três membros actuais e dois antigos membros. No entanto nenhum membro do Opus Dei declara ter sido contactado pelo autor. De facto a “prelatura vaticana” chamada “Opus Dei” no “Código da Vinci” é uma realidade completamente diferente da verdadeira Prelatura pessoal do Opus Dei.

O Priorado de Sião não quer de modo algum ver o seu segredo exposto em público. Mas Leigh Teabing, um sábio britânico que passa por ser o melhor conhecedor externo do Priorado, não é dessa opinião: é nesta altura, final da era do peixe e início da do aquário (a “new age”), que se tem de pôr a nú a mentira e os métodos criminosos da Igreja e fazê-la ruir. Acusa o Priorado de cobardia. Na verdade, o Grão-mestre do Priorado, Jacques Saunière, receia uma perseguição por parte da Igreja, uma vez que a sua mulher e o seu filho morrem num misterioso acidente de automóvel, no qual ele vê uma tentativa de intimidação.

Teabing, que tem uma faustosa propriedade nos arredores de Versailles, pôs o Priorado e a Igreja sob escuta utilizando os métodos mais modernos. E forja um plano para se apoderar da “chave da abóboda”. Para esse fim aproveita-se duma situação desesperada em que caiu a “Prelatura pessoal conservadora do Vaticano”.

O Opus Dei é descrito como uma ordem tradicionalista e sectária, rica e poderosa. Os seus membros celibatários são frades vestidos de burel e praticando penitências sangrentas. Passam a maior parte do seu tempo a murmurar preces nos seus quartos. Os seus “métodos de recrutamento” são agressivos. Por exemplo, alguns membros jovens, dois meses atrás, drogaram outros jovens para os levar a tornar-se membros. Consta que um membro terá usado o cilício mais tempo do que previsto e terá por muito pouco escapado de morrer de septicemia. Também corre a história de que um banqueiro terá feito doação de todos os seus bens ao Opus Dei antes de suicidar-se. O Opus Dei tem “uma visão, no melhor dos casos, medieval da mulher”. As mulheres numerárias, por exemplo, são obrigadas a limpar as casas dos homens sem serem pagas. Em 1982 o Opus Dei foi erigido “Prelatura pessoal do papa”, em recompensa dos seus serviços para pagar a dívida do Banco do Vaticano – menciona-se o número de um bilião de dólares – salvando-o assim duma falência inevitável.

Entretanto chegou à cabeça do Vaticano um papa muito liberal que vê com maus olhos o Opus Dei numa Igreja moderna e decide afastá-lo. Dá ao bispo do Opus Dei, Aringarosa, num prazo de seis meses para aceitar a medida e separar-se por sua própria iniciativa.

Mas a Teabing chegam-lhe os rumores. Fingindo-se um piedoso “mestre” que se preocupa pela Igreja e pelo Opus Dei, e falando inglês com sotaque francês, contacta Aringarosa pelo telefone e promete-lhe, contra o pagamento da módica quantia de 20 milhões de euros, conduzi-lo à posse do segredo do Priorado. Uma coisa destas tornaria o Opus Dei tão poderoso que o Vaticano nunca mais se atreveria a afrontá-lo.

Aringarosa aceita a proposta. Para realizar a transacção põe à disposição de Teabing um numerário chamado Silas, um albino que, na sua juventude, em França, se havida tornado assassino e acabara numa prisão em Andorra. Tendo-se evadido graças a um terramoto, passou-se para Espanha. Fora recolhido às portas da morte por Aringarosa, que o teria tratado, convertido e feito entrar no Opus Dei.

Por indicação do “mestre” Silas, mata nessa mesma noite os quatro detentores do segredo do Priorado. Antes de morrer cada uma das vítimas faz-lhe a mesma revelação: a “chave da abóboda” está na igreja de Saint-Sulpice, em Paris. Silas vai para lá de imediato mas cedo acaba por perceber que o fora mandado a numa pista falsa. Reparando que a guarda da igreja, uma religiosa, estava em contacto com o Priorado, elimina-a. Para reparar estes crimes horrorosos mortifica-se até sangrar apesar de, numa curiosa lógica, estar convencido de já estar perdoado, uma vez que os seus crimes servem uma causa santa: a defesa da Igreja e da “Obra de Deus” contra os seus inimigos.

Jacques Saunière, Grão Mestre do Priorado e conservador do Museu do Louvre foi o último guarda do segredo que Silas trucidou, ao caso no meio do famoso museu. Por um capricho do destino Silas abandona-o antes que ele tivesse expirado. Deste modo ainda teve tempo de deixar uma série de indícios em cifra sobre o segredo. Os destinatários são Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, com o qual havia tido um encontro naquele mesmo dia, e a sua neta Sophie Neveu, criptóloga na polícia criminal.

Langdon e Neveu chegam ao local do crime, encontram as indicações e começam a seguir a pista que os leva de indício em indício. Ao mesmo tempo também têm de fugir da polícia, que os considera suspeitos. Encontram a “chave” num cofre dum banco suíço em Paris. Para decifrar a mensagem que lá encontram, Langdon vai a casa do seu colega Teabing, em Versailles, para lhe pedir ajuda. Este informa Sophie sobre o Priorado e o seu segredo. Silas, que, por indicação do “mestre” vai no encalço dos dois, é preso e amarrado pelo mordomo de Teabing.

Teabing, Langdon e Neveu descobrem que há uma segunda “chave” escondida numa igreja de Londres. Metendo-se no jacto privado de Teabing chegam a Londres ao romper do dia seguinte. Uma vez encontrada a “chave” Teabing deixa cair a máscara: de arma em punho exige que Langdon lha entregue. Mas com um truque Langdon consegue inverter os papéis.

Entretanto, graças a uma confissão de Aringarosa, a polícia consegue localizar Silas num centro do Opus Dei em Londres. No momento de ser preso Silas dispara desastradamente sobre o seu próprio bispo ao mesmo tempo que é atingido pela bala de um polícia e morre. A polícia prende depois também Teabing.

A mensagem contida na segunda “chave” conduz Langdon e Sophie a uma igreja dos Templários na Escócia. E ali Sofia encontra, com a emoção que se pode imaginar, o seu irmão e a sua avó que ela julgava que havia morrido no acidente de automóvel. E acaba por perceber que ela própria é a última dos descendentes de Jesus.

De regresso a Paris, Langdon continua a esclarecer o mistério e descobre que o túmulo de Maria Madalena está exactamente por baixo da famosa pirâmide do Louvre, mandada construir pelo presidente Mitterrand que tivera a fama de frequentar os meios esotéricos. Caído de joelhos ao lado do túmulo, Langdon julga ouvir uma voz de mulher: a própria Sabedoria que lhe falava do fundo dos tempos.

2006-11-16 14:27:51 · answer #5 · answered by BrunoJF 2 · 0 1

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