No Japão antigo, eram mulheres preparadas para entreter os homens, sexualmente ou não.
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2006-11-16 03:56:22
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answer #1
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answered by Zé 7
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Sim, São Prostitutas no Japão La se fala GUEIXAS.
2006-11-16 05:06:45
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answer #2
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answered by *Anica* 4
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O mundo das gueixas é um dos mais comentados e curiosamente, um dos menos conhecidos do mundo. Por toda parte já se ouviu falar sobre o assunto. Mas ninguém sabe exatamente o que fazem essas mulheres. Lindas e anônimas, com rosto coberto pela espessa maquiagem branca, elas estão entre os símbolos mais marcantes do Japão. De reputação duvidosa, muitos ainda teimam em classificá-las como garotas de programa. Enigmáticas, são donas de um estilo de vida que já inspirou livros. O mais badalado deles, Memórias de uma Gueixa, do escritor americano Arthur Golden, está prestes a virar filme pelas mãos de ninguém menos que Steven Spielberg. Toda a fama desse universo se deve exatamente ao fato das gueixas serem inacessíveis para a maioria dos mortais. É um universo tão exclusivo que a maior parte dos japoneses nunca teve nem terá a oportunidade de conferir de perto. O privilégio é exclusivo de ricos empresários, políticos poderosos e renomados artistas. E só. Ninguém mais entra nesse restrito clube. Nem mesmo o dinheiro pode comprar o acesso. Se não a apresentação de alguém que já faça parte deste mundo, é impossível chegar até ele. Depois de vários meses de contatos, Made in Japan conseguiu permissão para entrevistar essas divindades do Japão. E, pela primeira vez na imprensa brasileira, desvenda o que acontece dentro das exclusivas casas de chá japonesas.
O universo das gueixas, mulheres-artistas que se dedicam a agradar aos homens por meio da dança, da música e da pura adulação é um território a parte do Japão. É um mundo de sonhos, permeado de romance, luxo e exclusividade. Para conhecer seus mistérios, poucos são os selecionados. Para manter o fascínio da arte, raras são as escolhidas.
Ser gueixa não é uma simples opção. Para se tornar mestras de entretenimento masculino, as maikos (aprendizes) precisam muito mais do que dotes artísticos e um rosto sem espinhas. Afinal, elas são treinadas para amansar os egos dos homens mais poderosos do Japão, sejam eles políticos graduados, abastados empresários ou temidos yakuzas (mafiosos). Todos milionários que não se importam em torrar fortunas, para serem inebriados sem suas próprias fantasias. Por outro lado, dinheiro não é passaporte garantido para o aparentemente inacessível universo das gueixas. O que significa que uma conta bancária polpuda não basta para ser bem-vindo nas luxuosas casas de chá em que as gueixas entretêm seus clientes em Kyoto, Tokyo e e outras poucas cidades japonesas. A chave de entrada é ser amigo de alguém com trânsito livre nessa sociedade privada. “E um universo de apresentações”, explica Michiyo Oishi, dona da casa de chá Hori Yae, em Miyagawacho, um dos cinco distritos de gueixas de Kyoto – onde a tradição surgiu no século XVII. “Até um estrangeiro pode entrar, desde que seja apresentado por um de nossos clientes”.
Cenas do cotidiano em Miyagawacho, badalado bairro de gueixas em Kyoto
Para chegar ao estágio de geiko (gueixa), as aprendizes acumulam anos preparação. São adolescentes que trocam a rotineira vida de família e escola para viver a paixão pela arte. “Quando tinha 15 anos, vi numa revista feminina uma reportagem sobre Kyoto, fiquei encantada com as gueixas e decidi que aquela seria a minha vida”, revela a maiko Fukuyuki, hoje com 18 anos e há três anos morando em Miyagawacho.
A vida de maikos com Fukuyuki está longe de ser rotineira, mas não deixa de ser espartana. Como já acompanham as gueixas nas festas de casas de chá (ocha-ya), têm a oportunidade, ainda muito jovens, de conhecer alguns dos homens mais influentes da política, das artes e dos negócios do Japão e do mundo. Para não decepcionar os anfitriões, aprendem desde cedo a dominar não só as peculiaridades do serviço a que se propõem, mas as próprias emoções. “É uma profissão atraente porque aqui fico ombro a ombro com pessoas importantíssimas”, exulta-se a maiko.
A noite embadalada pelo hipnotizante balé as conversas bem-humoradas para entreter os clientes
O serviço proporcionado pelas gueixas, ainda que perfeito, é muito simples se equiparado à pompa e ao mistério que envolve sua rotina. Elas são encarregadas de servir as bebidas e descontrair os clientes durante as festa. Encaminham as conversas para tema amenos, contando piadas e fazendo os homens se sentirem donos de um reino cujos limites são o tatami e as paredes. Carismáticas e sedutoras, elas sabem com trazer os clientes para seu mundo de fantasia. E um dos segredos é nunca contrariá-los.
Questões “fúteis” como dinheiro, por exemplo, jamais são abordadas durante as estadas no ocha-ya. Assim, um cliente jamais avistará uma conta em mesa após qualquer festa. A fatura lhe será enviada pelo corrreio uma semana seguinte. Um truque que faz os homens apagarem da memória qualquer tipo de preocupação enquanto apreciam o show das geikos – mesmo que soe estranho alguém com cacife para bancar uma festa de gueixas se enquadra no rol das pessoas com “problemas”, pelo menos financeiro. Dependendo do número de gueixas em uma festa (a média é uma para cada dois clientes) e do montante de uísque e saquê consumidos, o banquete no ocha-ya custa entre 2 mil e 5 mil doláres por cabeça. O valor é pago por um determinado anfitrião, que pode ser um ator de kabuki agradando amigos ou empresários bajulando pessoas que lhe interessem nos negócios.
De volta ao dia-a-dia de tarefas domésticas e estudos no oki-ya
Até tarefas simples, como servir saquê, são executadas pelas gueixas com movimentos encantadores. Atitudes derivadas de um exaustivo treinamento que inclui também o aprendizado das regras de etiqueta da cerimômia do chá, o requintado ritual japonês para se tornar chá verde. A música é outra especialidade das moças, que sabem tocar pelo menos um ou dois instrumentos característicos da música de gueixas, chamada de kouta.
Muitas se arriscam ainda a cantar. Para conseguir atuar em tantas artes diferentes, contam coma experiência de mestres como Inoue Yachiyo, 92 anos, que ainda ensina dança para as gueixas em Kyoto e é considerada Tesouro Nacional do Japão – principal comenda do governo para homenagear as pessoas de destaque no país.
Com tantos atrativos, são comuns casos de homens que extrapolam os limites na ocha-yas. Mas nem quando eles se sentem poderosos a ponto de achar que podem se engraçar mais intimamente com as gueixas, elas ousam ser rudes. Hábeis, impõem seus limites sem ser desagradáveis. E, ao menor sinal de saia justa, não hesitam em exibir atributos extras, dançando trechos de um balé fantástico e compenetrado. A recompensa vem quando elas sentem os clientes hipnotizados pelos movimentos delicados, mas regidos por um intimidador olhar vazio, como se tudo mais fosse apenas peça decorativa no ritmo inebriante de seu espetáculo.
Algumas casa de chá, como a Hori Yae, em Kyoto, mantém suas próprias gueixas. Outras solicitam os serviços das geikos de um oki-ya. É para lugares com esse que adolescentes se dirigem quando decidem trocar os lares para realizar um sonho de se tornar gueixas. O processo de admissão de novas garotas funcionam por apresentação. Semanalmente, Michiyo Oishi, dona da ocha-ya Hori Yae, em Kyoto, recebe currículos de candidatas indicadas por amigos e clientes. Elas são avaliadas, principalmente, pela beleza, e charme. “Tem de ser bonita e não pode ser gorda”, revela Oishi.
Uma noite pode sair por até 5 mil dólaresCaso seja aceita na comunidade gueixa, a aprendiz (chamada de maiko) terá de “trocar de família’. A okasan (dona da casa de gueixa) será sua nova mãe e as outras gueixas sua irmãs. Uma geiko será sua irmã de modo especial. Chamada de “irmã mais velha”, ela é a principal responsável pela formação da nova gueixa, num processo baseado na observação. O ensinamento não é gratuito. A maiko passará a acompanhar a irmã mais velha diariamente, funcionando como sua auxiliar no dia-a-dia. Fase que dura cerca de um ano, o último antes de ela se tornar gueixa. Antes de ser entregue a tutela da irmã mais velha, porém, a aprendiz passa de 3 a 5 anos recebendo lições de “etiqueta gueixa” de sua okasan. Mas a “mamãe” não é boazinha 24 horas por dia. As maikos são treinadas com rigidez e recebem uma boa carga de afazeres domésticos dentro do oki-ya. Já houve o caso de uma iniciante que abandonou o aprendizado e processou o oki-ya por exploração no trabalho. “É um mundo ultra-rigoroso”, admite a geiko Kimisome.
Em nome da profissão, as gueixas abdicam até de seus nomes. Quando passam a integrar oficialmente o oki-ya, elas ganham apelidos. O sobrenome? Gueixa, que em japonês significa pessoa que vive da arte. Namorados entram na lista de concessões feitas pelo oki-ya à gueixa. Ou seja, ela tem o direito de namorar, mas desde que isso seja feito em suas poucas horas de folgas. O “eleito” também não pode pode ser estar incluído em sua lista de clientes e é proibido de pisar no oki-ya, onde a gueixa também jamais poderá atender a um telefonema sequer seu. Casar com o heróico pretendente também está fora de cogitação, sob pena de a gueixa Ter de enterrar definitivamente sua carreira.
Gueixas não podem se casar, mas podem ter filhos, que serão muito bem recebidos e criados dentro da comunidade. Se o bebê de uma gueixa for do sexo feminino, ótimo, é candidata em potencial a ser uma geiko no futuro. Caso seja homem, estará fadado a ser um papel secundário dentro do oki-ya, com motorista, por exemplo. Afinal, estamos falando de uma família na qual as mulheres dão as cartas.
2006-11-16 04:26:07
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answer #3
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answered by Anonymous
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Ia responder, mas já falaram tudo.
Não são prostitutas, é dificil de entender porque é outra cultura. É uma profissão que não existe similar nos paises ocidentais.
2006-11-16 04:13:56
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answer #4
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answered by Anonymous
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Prostitutas o escambau, pesquisem antes!
A tradução literal da palavra gueixa significa "pessoa de arte". As gueixas são mulheres que trabalham com entretenimento refinado, no estilo tradicional japonês. Acho que a melhor definição que eu já vi para o trabalho de gueixa é que elas são anfitriãs profissionais, com treinamento intenso nessa habilidade.
Por causa disso, muitas pessoas no ocidente usam a expressão gueixa para se referirem a uma mulher servil e submissa a um homem. O que é uma besteira, pois gueixas em geral são muito orgulhosas.
Por exemplo, se você resolver dar uma festa (que normalmente são mais jantares, não uma balada) e contrata algumas gueixas, elas manterão a conversa fluindo, vão incentivar os convidados mais tímidos, talvez cantem, dancem ou toquem música, enfim, vão garantir que todos se divirtam. Uma gueixa de verdade nunca vai fazer sexo com um cliente.
O motivo da fama de prostitutas das gueixas no ocidente se deve um pouco à diferenças culturais complicadas a respeito do papel da mulher e também ao fato de que algumas prostitutas costumavam se dizer gueixas para dar mais glamour a si próprias e cobrar mais caro. Mas uma mulher não pode simplesmente se autointitular gueixa, é uma profissão registrada no Japão, apesar de estar meio fora de moda e correndo risco de desaparecer.
Existem livros ótimos de você quiser saber mais a respeito.
2006-11-16 03:57:29
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answer #5
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answered by leticia25 5
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No Japão elas são reconhecidas como mulheres que são contratadas por homens ricos para entretenimento e atração em reuniões, jantares, festas.
As gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.
O objetivo delas era tratar seus clientes bem , proporcionando momentos de prazer , com boas conversas , para que estes se sentissem inteligentes e descontraídos.Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento.
As casas onde viviam eram sustentadas por um homem rico e, muitas vezes, casado - o danna. Geralmente esta figura possuía uma gueixa como amante, mas o fato de esta ter contato íntimo com algum homem era raro.
Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas.
As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o Japão.
Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão.
Mikos (as aprendizes)eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isto.
CUIDADOS DE UMA GUEIXA
A gueixa deve cuidar dos mínimos detalhes da aparência. Cada uma tem cerca de 12 quimonos, que custam um milhão de ienes. O obi adornado é para as ocasiões especiais.
A pele é coberta com uma tintura branca, para se igualar à tez alva das européias do século 17. Uma parte da nuca é deixada sem pintura, o que garante sensualidade extra.
Os cabelos devem ser mantidos compridos, para que se possa fazer o penteado tradicional. De cabelos arrumados, a gueixa deve tomar cuidado para não desfazê-los na hora de dormir. Por isso, acomoda a cabeça em uma espécie de travesseiro de madeira. É desconfortável, porém eficaz. Se os cabelos estiverem curtos, a gueixa usa perucas que chegam a custar mais de 300 mil ienes.
Os graciosos tamancos que as gueixas calçam são chamados pokkuri e são sempre usados com meias.
FASES DE UMA GUEIXA
Shikomi, primeiro estágio para quem quer se tornar geisha. Elas atentem à diversas aulas e ajudam as Maikos a se vestirem.
Minarai, segundo estágio, quando as Shikomi passam pelo teste e começam a praticar lições de conversação, vestimentas e maquiagem.
Musume-bun, terceiro estágio, caso a Minarai seja aceita por uma Geiko para ser sua "irmã mais nova". Ela agora passa a ser apresentada nas festas como uma própria Maiko e recebe um novo nome. De acordo com sua experiência, ela é considerada Maiko Júnior ou Maiko Sênior.
Geiko, último estágio. Antes de chegar a esta fase ela já deve ser uma Maiko bastante popular e bem sucedida, pode escolher entre viver em seu próprio apartamento ou continuar na okiya (casa das geishas) até se aposentar. Clientes podem agora se oferecer para serem seus patrocinadores. Em Tokyo elas passaram a se chamar "Geisha", no dialeto local
No Japão elas são reconhecidas como mulheres que são contratadas por homens ricos para entretenimento e atração em reuniões, jantares, festas.
As gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.
O objetivo delas era tratar seus clientes bem , proporcionando momentos de prazer , com boas conversas , para que estes se sentissem inteligentes e descontraídos.Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento.
As casas onde viviam eram sustentadas por um homem rico e, muitas vezes, casado - o danna. Geralmente esta figura possuía uma gueixa como amante, mas o fato de esta ter contato íntimo com algum homem era raro.
Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas.
As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o Japão.
Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão.
Mikos (as aprendizes)eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isto.
CUIDADOS DE UMA GUEIXA
A gueixa deve cuidar dos mínimos detalhes da aparência. Cada uma tem cerca de 12 quimonos, que custam um milhão de ienes. O obi adornado é para as ocasiões especiais.
A pele é coberta com uma tintura branca, para se igualar à tez alva das européias do século 17. Uma parte da nuca é deixada sem pintura, o que garante sensualidade extra.
Os cabelos devem ser mantidos compridos, para que se possa fazer o penteado tradicional. De cabelos arrumados, a gueixa deve tomar cuidado para não desfazê-los na hora de dormir. Por isso, acomoda a cabeça em uma espécie de travesseiro de madeira. É desconfortável, porém eficaz. Se os cabelos estiverem curtos, a gueixa usa perucas que chegam a custar mais de 300 mil ienes.
Os graciosos tamancos que as gueixas calçam são chamados pokkuri e são sempre usados com meias.
FASES DE UMA GUEIXA
Shikomi, primeiro estágio para quem quer se tornar geisha. Elas atentem à diversas aulas e ajudam as Maikos a se vestirem.
Minarai, segundo estágio, quando as Shikomi passam pelo teste e começam a praticar lições de conversação, vestimentas e maquiagem.
Musume-bun, terceiro estágio, caso a Minarai seja aceita por uma Geiko para ser sua "irmã mais nova". Ela agora passa a ser apresentada nas festas como uma própria Maiko e recebe um novo nome. De acordo com sua experiência, ela é considerada Maiko Júnior ou Maiko Sênior.
Geiko, último estágio. Antes de chegar a esta fase ela já deve ser uma Maiko bastante popular e bem sucedida, pode escolher entre viver em seu próprio apartamento ou continuar na okiya (casa das geishas) até se aposentar. Clientes podem agora se oferecer para serem seus patrocinadores. Em Tokyo elas passaram a se chamar "Geisha", no dialeto local
2006-11-16 03:48:41
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answer #6
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answered by Vanessa 3
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Gueixa ("pessoa de artes") são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto. A palavra geiko é usada em Kyoto para descrever as gueixas. Gueixas eram muito comuns no século 18 e 19, e existem atualmente em menor número. Em português a grafia é Gueixa, em japonês a palavra é "Geisha" com a mesma pronúncia. Em Kansai é usada a palavra "geiko" e a palavra "maiko" é usada nos distritos de Kyoto. As gueixas não tem relação com a prostituição; porém, a palavra "geisha girl" tem, e foi usada durante a ocupação americana no Japão, denegrindo a imagem das gueixas. Na China a palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como "ji" e em chinês também tem relação com a prostituição. Mas, as gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.
Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi, lê-se "ranamáti"), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão.
As aprendizes (maiko) eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isto.
Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas. As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o Japão.
Além de toda a formação intelectual, elas tinham de ter uma aparência impecável: vestiam kimonos cheios de adornos, que pesavam muitos quilos, uma maquiagem que cobria todo o rosto de branco (oshiroi), usavam tamancos de madeira (zori) e tinham que estar sempre alegres e com postura delicada.
As casas onde viviam eram sustentadas por um homem rico e, muitas vezes, casado - o danna. Geralmente esta figura possuía uma gueixa como amante, mas o fato de esta ter contato íntimo com algum homem era raro.
Elas eram mulheres contratadas por homens poderosos e milionários para entretenimento e atração em festas, reuniões, jantares, e o objetivo delas era tratar seus clientes muito bem, proporcionando momentos de prazer, com boas conversas, para que este descontraísse e se sentisse inteligente. Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento. Cada momento com gueixas pode custar uma fortuna. É um mundo privado, misterioso e para poucos.
2006-11-16 03:48:39
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answer #7
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answered by Anonymous
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Belas, femininas e misteriosas, as gueixas e seu mundo reservado sempre foram motivo de curiosidade entre os japoneses e também no Ocidente. Essas mulheres desfrutam glamour e prestígio proporcionado por quimonos caríssimos, banquetes e a companhia dos homens mais poderosos do Japão. Mas a vida de uma gueixa não é somente luxo e ostentação. É preciso anos de treino nas artes da dança, do canto e da música para deixar de ser uma maiko (aprendiz) e se tornar profissional.
Vestida para agradar
A gueixa deve cuidar dos mínimos detalhes da aparência. Cada uma tem cerca de 12 quimonos, que custam um milhão de ienes. O obi adornado é para as ocasiões especiais.
Pele branca
A pele é coberta com uma tintura branca, para se igualar à tez alva das européias do século 17. Uma parte da nuca é deixada sem pintura, o que garante sensualidade extra.
Cabelos ou peruca?
Os cabelos devem ser mantidos compridos, para que se possa fazer o penteado tradicional. De cabelos arrumados, a gueixa deve tomar cuidado para não desfazê-los na hora de dormir. Por isso, acomoda a cabeca em uma espécie de travesseiro de madeira.
É desconfortável, porém eficaz. Se os cabelos estiverem curtos, a gueixa usa perucas que chegam a custar mais de 300 mil ienes.
Delicadeza nos pés
Os graciosos tamancos que as gueixas calçam são chamados pokkuri e são sempre usados com meias.
Entretenimento dos poderosos
As gueixas são responsáveis pelo entretenimento dos homens mais influentes do Japão e por fazer com que eles esqueçam o mundo exterior nos ocha-yas, casas de chá onde vivem e recebem seus clientes. A função delas é dançar, tocar shamisen e cantar.
2006-11-16 03:48:14
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answer #8
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answered by simonewillians 3
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são japonesas educadas para se submeterem aos maridos e fazer todas as suas vontades sem questioná_las
2006-11-16 03:56:58
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answer #9
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answered by Anonymous
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Minha querida Natalia, GUEIXAS, são apenas jovens dançarinas japonesas, um abraço.
2006-11-16 03:53:44
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answer #10
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answered by Anonymous
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