Itália tem na reforma do ensino realizada por Giovanni Gentile, Ministro da Educação do regime fascista, a escola sob a égide do Estado. Em sua obra Scritti Pedagogici, La Riforma della Scuola in Italia, de 1932, Gentile expõe os critérios que deveriam nortear o novo paradigma pedagógico. Esses parâmetros residiam na preeminência do ensino repousar no Estado autoritário e ético e na Igreja Católica. Afirmava que deveria ser ensinado o catolicismo nas escolas, da mesma forma que se ensinava a língua dos escritores italianos, uma vez que o catolicismo representava a religião da nação. Exigia-se a fidelidade dos professores ao regime fascista. Essa exigência era requerida dos docentes de todos os graus: do ensino primário à universidade. Reificava o papel político do aparelho escolar, apregoando a intrínseca relação entre a fascitização das escolas versus fascitização nacional.
Giovanni Gentile desenvolveu - especialmente em sua Teoria geral do espírito como ato puro - um idealismo atualista, que pretendia superar dialeticamente todas as oposições sem suprimi-las, propondo-se como uma "dialética do pensamento pensante". Nessa filosofia acreditou ver a realização do fascismo.
Ministro da Intrução Pública no governo de Mussolini entre 1922/25, foi autor de importante reforma do ensino. Membro do grande conselho fascista, permaneceu fiel a Mussolini até que foi assassinado por partigiani (membros da resistência antifascista).
2006-11-16 00:05:02
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answer #1
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answered by Vanyle 6
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Foi uma reforma do sistema escolar/educativo, idealizada por Giovanni Gentile e implementada pelo governo fascista, em 1923.
2006-11-15 20:50:51
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answer #2
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answered by Anonymous
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