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Digam o nome e do que é que era deus. Exemplo:
Afrodite era a deusa grega da beleza e da paixão sexual.
E digam o máximo sobre o maior número de deuses Romanos ou Gregos. Quem der mais leva 10 pontos!!!

2006-11-15 03:21:39 · 7 respostas · perguntado por Curiosa 2 em Sociedade e Cultura Mitologia e Folclore

7 respostas

DEUSA AFRODITE



Virgem que veio do mar

Estrela sempre luminosa da manhã

Deusa radiante da beleza feminina

Amante do encanto virginal da sensualidade

Vênus eterna da tolerância e beleza

Baila na luz, oculta dentro de nossos olhos

Sensualidade feminina

Eternamente revelada na mulher.





O amor atraído por Afrodite é grande...é apaixonado...é verdadeiro.

Afrodite é o arquétipo da sexualidade e da sensualidade.



Há duas versões sobre o nascimento biológico desta deusa. Na versão de Homero, Afrodite nasce de modo convencional, como sendo filha de Zeus e Dione, ninfa do mar. Já na versão de Hesíodo, ela nasce em conseqüência e um ato bárbaro. Cronos, cortou os órgãos de seu pai Urano e os atirou no mar. Uma espuma branca surgiu em torno deles e misturando-se ao mar, gerou Afrodite.





A imagem de Afrodite emergindo do mar foi imortalizada durante a Renascença por Botticelli em "O nascimento da Vênus". Esta pintura mostra uma mulher nua, delicada e graciosa, sobre uma concha, sendo levada para a praia pelos deuses do vento e uma chuva de rosas.







Afrodite desembarcou em terra firme na ilha de Cítera ou em Chipre. Depois foi acompanhada por Eros (Amor) e Hímeros (Desejo) até à assembléia dos deuses, onde foi muito bem recebida.



Afrodite teve muitos amores, entre eles Ares, deus da guerra. Com ele ela teve três filhos: uma filha, Harmonia e dois filhos, Deimos (Terror) e Fóbos (Medo). A união entre estes dois deuses, o amor e a guerra, são duas paixões incontroláveis, as quais se em perfeito equilíbrio, poderiam estabelecer a harmonia.



Afrodite também uniu-se a Hermes, que era um deus Hermafrodito. Como um símbolo, este deus pode representar a bissexualidade ou a androginia.







Eros (Cupido), deus do amor, foi o filho mais famoso de Afrodite. Armado com seu arco, desfechava as setas do desejo no coração dos deuses e dos homens. Carl Jung definiu Eros como a capacidade de relacionar-se, a qualidade de ligar-se aos outros. Segundo Hesíodo, Eros foi a força fundamental da criação, presente antes dos titãs e dos deuses olímpicos.







SEUS AMORES MORTAIS







Sob o nome romano de Vênus, viu Anquines cuidando de seu gado em uma certa montanha, enamorou-se . Fingindo ser uma jovem muito linda, arrancou fervorosa paixão dele. Mais tarde, revelou sua real identidade e contou que concebera um filho, Enéias, que foi o lendário fundador de Roma.







Os romanos consideravam Vênus sua mãe ancestral e a cidade de Veneza recebeu este nome em sua homenagem.



Um dos seus amantes mais famosos foi Adônis, um caçador corajoso e extremamente belo. Afrodite temendo por sua vida, avisou-lhe para que evitasse as bestas. Certo dia, enquanto caçava, seus cães afrontaram um javali feroz. Adônis feriu o animal e isto provocou que a besta se voltasse contra ele despedaçando-o. Depois de sua morte, entretanto, foi permitido a Afrodite, que em determinada época do ano, Adônis voltasse para ela. Este retorno simbolizava a volta da fertilidade e também era toda a base do culto de Adônis. Pode representar ainda, um desejo de amar de novo.



Afrodite era adorada em templos de Pafos, Chipre, Citera e Corinto. Ela sempre renovava sua virgindade, banhando-se no mar de Pafos. Antes de cada amor, fazia-se uma nova mulher. Quando uma mulher se torna outra nova mulher? Somente quando esta mulher obtiver a consciência de que ela é metade de uma parte inteira.







Afrodite é uma divindade da Lua Cheia, a qual sustenta e nutre a vida. Seus poderes são maduros, cheios de vida e poderosos, mas ela também protege ferrenhamente tudo aquilo que cria. Por simbolizar o amor e a fertilidade, seus símbolos são as vacas, cervos, cabras, ovelhas, pombas e abelhas.







ARQUÉTIPO DA SENSUALIDADE







Quando uma mulher apaixona-se por alguém e é correspondida, obtemos a personificação do arquétipo de Afrodite. Incorporando um corpo mortal, a deusa do amor se sente atraente e sensual, tornando-se desse modo, irresistível.



Quando Afrodite está ativa e presente em nosso íntimo, um magnetismo pessoal nos induz a caminhar em um campo eroticamente carregado de intensa percepção sexual. Nos tornamos mais "quentes", atraentes e vibrantes. Há uma magia no ar e um estado de encantamento e louca paixão é evocado.



É a energia sutil de Afrodite que nos faz ver o mundo não como algo codificado, mas sim, se apresentando com uma fisionomia, um rosto, revelando sua imagem interior. É só através dos olhos de Afrodite que vislumbramos o mundo nas suas diversas e infindáveis cores, cheiros, sabores, sons...



Perder esta Deusa é morrer no deserto árido, seco, sem cor, sem vida. Afrodite é uma necessidade imperativa. Ela é a Beleza e a Deusa Dourada que nos sorri. É somente através dela que os outros deuses se manifestam e deixam de ser meras abstrações teológicas.



Se o mundo é tão belo, por que não sofisticarmos nossa percepção? Perceber é o modo de conhecer o mundo e, a nossa deusa Afrodite é pura sedução e nos revela a nudez das coisas, de modo a nos mostrar a sua imaginação sensual.







AFRODITE E A LÍNGUA DAS FLORES





As flores sempre foram associadas a todas as deusas do amor e beleza, pois elas representam a sexualidade da natureza. Elas representam os órgãos sexuais mais belos que conhecemos. A associação simbólica das flores e os órgãos sexuais de uma mulher está em sua natureza delicada, na maneira pela qual brota, floresce e abre-se, fazendo-se vulnerável para a polinização e fertilização com outras. É exatamente este o motivo pelo qual as flores são o presente mais comum ofertado entre amantes, pois simboliza a beleza da sexualidade humana.



As principais flores associadas com Afrodite são: a rosa vermelha, o jasmim, a orquídea, papoulas e o hibisco.







AFRODITE EM NOSSAS VIDAS







Afrodite é a deusa das pombas, dos cisnes, das rosas, das maçãs e de todas as coisas graciosas e criativas. Você está passando por algum trauma momentâneo? Ou você não se considera bonita o bastante? Pois Afrodite chega em nossas vidas para nos ensinar a dança do amor. Nos fará recuperar o respeito próprio e aprenderemos a nos aceitar como realmente somos. Toda a mulher que deseja buscar a consciência perdida de Afrodite precisa começar a amar e acalentar o seu corpo, tal como ele é. E, os homens também, precisam parar de comparar toda a mulher com um retrato interior imaginário e inatingível que trazem dentro de si.



O primeiro passo para explorar este domínio perdido é através da dança. Dance em sua casa ou saia para dançar, este é um dos melhores remédios para nos aceitarmos e nos conhecermos melhor. Quando estamos em harmonia com nosso corpo um grande milagre se opera: começamos a sentir verdadeiramente. Há uma espécie de derretimento de defesas interiores e uma abertura se concretiza, liberando uma sensibilidade à disposições e atmosferas mais sutis.



Afrodite nos presenteará com um carisma magnético que nos permitirá expressar-nos por inteiro. Vale a pena tentar!







DANÇANDO COM AFRODITE







Deite-se e relaxe. Inspire e expire profundamente por seis vezes.

Em seguida imagine-se em um jardim cheio de rosas e orquídeas, douradas pelo pôr-do-sol, cujo perfume é carregado por uma suave brisa primaveril. Tal brisa acariciará seu rosto, massageará seus cabelos, e seu corpo. Delicie-se ingenuamente e chame Afrodite. Um movimento sutil no ar anunciará sua presença. Ela lhe estenderá a mão e a convidará para um passeio. Vislumbrará então uma grande floresta, um de seus locais de poder. Neste templo de árvores e pássaros, respire profundamente o cheiro da terra e o perfume das flores selvagens. Escute a música delicada dos pássaros. Afrodite lhe ofertará um presente: uma orquídea. Sinta e incorpore o seu aroma. Neste momento uma pomba pousará em seu braço. No olhar deste mágico ser você poderá compreender a beleza misteriosa da deusa Afrodite. Vários pássaros a sua volta cantarão uma linda uma linda melodia. Você deve dançar. Afrodite dançará com você e da floresta surgirão as graças e outras musas que dançarão também com vocês.





Visualize o infinito, pois a partir deste momento você terá em sua vida infinitas possibilidades de ser feliz, sendo você mesma, se assumindo, se aceitando e se amando.



Sinta o encanto, o prazer e a magia de ser você Por onde você pisa, brotam flores de todas as cores. Onde você passar neste mundo, despertará o amor e a beleza e sentirá feliz por ser você e estar viva.



Quando achar que está pronta, abrace Afrodite e agradeça os momentos maravilhosos que passaram juntas. Ela lhe conduzirá até a saída da floresta e depois você virá sozinha. Respire profundamente novamente e abra os olhos. Feliz retorno!







CRISTAL DE AMOR DE AFRODITE









Os cristais possuem o poder oculto de estimular o amor entre casais. Eis aqui um sortilégio de amor que usa um cristal de quartzo rosa, pedra de Afrodite. Ele é simples, mas eficiente.



Pegue o seu cristal e banhe-o em solução de água com sal marinho. Em seguido embrulhe-o em um pano branco até a hora de realizar o sortilégio. Deste modo, limpará e neutralizará todas as energias indesejáveis.



Depois deste tempo, pegue o cristal e carregue-o segurando-o em sua mão, para impregná-lo de sua energia e absorver a dele. Solicite neste momento, os poderes da Deusa Afrodite e que ela lhe traga a pessoa que seja correta e destinada para você.



Coloque o cristal em uma bolsinha de cetim vermelha, cobre ou verde. Você pode comprar o cetim e fazer você mesma (terá mais poder). Deve atar os quatro cantos do tecido unindo-os com um cordão da mesma cor.







DIA DOS NAMORADOS COM AFRODITE





Comemore o dia dos namorados com Afrodite. Que deusa melhor do que ela para compartilhar um dia tão romântico?



Em primeiro lugar, em honra a deusa Afrodite adorne seu quarto com rosas vermelhas e queime um incenso desta mesma essência.







RITUAL DE BANHO





Uma das conexões com a deusa Afrodite é através de um simples banho. Recordando seu mito de nascimento, onde ela surgiu da espumas do mar, você pode praticar este ritual numa praia, rio, na banheira e até no chuveiro.



Inicie este seu maravilhoso dia com um gostoso banho. Se puder, polvilhando-o com pétalas de rosas vermelhas, declarando mentalmente toda a sua paixão e desejo. Comece então molhando seu cabelo. Deixe ou faça a água gotejar sobre seu corpo. Sinta-se e diga que é tão bela e atraente quanto Afrodite. Permaneça um bom tempo mergulhada neste tipo de pensamento, depois pode pegar a toalha e enxugar-se.



A seguir faça uma delicada massagem facial-corporal com óleo de essência de rosas. Deste modo, liberará todas as suas tensões e o odor de rosas se exalará invocando assim todos os seus efeitos aromáticos que são afrodisíacos.







Coloque sua melhor roupa e saia para comprar o presente de seu amado. Você não tem um? Tudo bem, deve sair mesmo assim e comprar um presente especial para você. Neste caso, busque roupas e acessórios que você nunca teve coragem de usar antes.

INOVE!



Escolha algo que lhe deixe atrevidamente sensual. Achou? Pois à noite será a hora de vesti-lo e badalar. Talvez seja hoje o dia que Afrodite lhe trará seu principie encantado, retirando todos os "sapos" que insistem em cruzar seu caminho. Quem sabe?









O AMOR ESTÁ NO AR...







O amor está no ar e no perfume de cada dia.

Já foi cientificamente comprovado que o aroma desempenha um papel importante no contexto da atração sexual. O caminho do coração, passa com certeza, primeiro pelo nariz. Uma presença marcante, só se faz através de um perfume de mesmo porte. Portanto, sempre recomendo para que toda mulher eleja um fragrância de seu agrado e lhe seja fiel. Ela deve ser reconhecida por um cheiro particular.



Mas existe também uma poção mágica que pode ativar os poderes afrodisíacos de seu perfume habitual, sem alterar suas características naturais, que consiste em se acrescentar:



1/4 de óleo da patchulli

1/4 de óleo de benjoim

1/4 de óleo de loto

1/4 de óleo de heliotrópio

1/4 de óleo de lírio florentino

1/4 de azeite de oliva





Misture todos os ingredientes acima. Adicione à mistura o seu perfume ou colônia preferida.







JANTAR PARA UM AMOR MAIS RECEPTIVO



Depois do nariz, a parte mais vulnerável do homem é o estômago. Então, neste dia dos namorados é a hora certa de preparar-lhe aquele jantarzinho muito especial.



Decore sua mesa com muito amor cobrindo-a com uma toalha cor-de-rosa. Adorne com um centro de mesa com rosas vermelhas ou papoulas, acrescentando duas velas da mesma cor. Nelas você deve escrever as iniciais dos dois nomes. Primeiro o dele e depois o seu em cima. Elas simbolizarão o desejo ardente mútuo.



Perfume o ambiente com um incenso de rosas vermelhas.

Prepare ou compre uma torta de maças. Tenha disponível uvas e morangos, que deverão ser mergulhados em chocolate, para no término do jantar, num momento mais íntimo serem brindados com champanhe. Tribos indígenas da América do Sul, costumavam usar o chocolate para cobrir suas zonas erógenas. Tornavam assim, os beijos mais doces e agradáveis. O chocolate é considerado o alimento de Vênus.



Prepare um jantar simples, mas não esqueça de usar manjericão, erva tradicional que deve ser sempre acrescentada em refeições de amor. Se servir alguma salada, ela deve ser temperada com vinagre rosa.







RITUAL DE AFRODITE PARA OS AMANTES SEPARADOS



Esse ritual é para aqueles momentos em que se está separado de seu parceiro, seja por trabalho ou outro motivo. Ele nos dará a paciência necessária para suportar essa separação, da mesma maneira que Afrodite esperou pacientemente quando esteve separada de Adonis.



Você necessitará para esse ritual adquirir material de moldar, pode ser de barro, massa ou de cera (encontrado em qualquer livraria especializada em material escolar). Molde dois corações planos. Poderá amassar ou aplanar a massa ou barro ou usar um molde em forma de coração.

Depois acenda uma vela vermelha, já que essa é a cor da paixão. Tão logo a cera comece a derreter, faça com que goteje sobre um dos corações. Enquanto a cera ainda estiver quente, pressione os dois corações, como se fosse um sanduíche, de maneira que a cera cole juntos os dois corações. Ao realizar essa tarefa, vá dizendo:



-"Deusa Afrodite, traga de volta pra mim, são e salvo, o meu amor".



Depois guarde os dois corações em lugar seguro até que volte a encontrar seu parceiro.


A DEUSA HERA







Hera para os gregos, Juno para os romanos, a Rainha do Olimpo, governava junto ao seu marido Zeus. Ela era filha de Cronos e Réia, a Grande Mãe deusa titã e foi criada na Arcádia. Teve como ama as Horas, ou as Três Estações.



O pouco que se sabe sobre ela provém de "Ilíada" de Homero, onde ganha fama de esposa ciumenta. O que descortina-se entretanto, é que em culturas patriarcais antigas, os homens tinham por regra, satirizar toda e qualquer mulher que alcança-se algum poder.



Se Hera foi uma mulher disposta à contendas conjugais, realmente é porque ela estava coberta de motivos. Zeus era um homem libertino, promíscuo e infiel. Praticamente nenhum de seus filhos foram concebidos dentro dos limites de seu casamento oficial. O único deus que nasceu da união legítima de Zeus e Hera foi Ares, o deus da guerra, o mais medíocre dos deuses gregos. Visualiza-se aqui uma sociedade contemporânea, configurada em uma família patriarcal. Zeus é o pai, o chefe, o "cabeça do casal". Muito embora os conflitos persistentes, a supremacia de Zeus é escancarada.



Zeus, pai dos deuses e dos homens era um nódico. Ele e sua paternidade de Wotan (Odin), vieram do norte junto com demais tribos, cujo o sistema social era patrilinear. Já Hera, representa um sistema matrilinear. Ela era a Rainha de Argos, em Samos e possuía no Olimpo um templo distinto de Zeus e anterior a este. Seu primeiro consorte foi Heracles. Quando os nórdicos conquistadores chegam a Olimpia, massacram a população e concedem às mulheres a lúgubre escolha entre a morte ou a submissão à nova ordem. Hera reflete, portanto, uma princesa nativa que foi coagida, mas não subjulgada por este povo guerreiro. Assim, sabe-se agora o devido motivo porque o único filho de Zeus e Hera tenha sido Ares, o deus da guerra. Realmente Zeus e Hera viviam em "pé de guerra"dentro do Olimpo.



Hera foi extremamente humilhada com as aventuras de Zeus. Ele desonrou o que ela considerava de mais sagrado: o casamento. Favoreceu seus filhos bastados em detrimento de seu legítimo e pisoteou seu lado feminino quando ele mesmo deu à luz a sua filha Atenas, demonstrando que não precisava dela nem para conceber.



Nos dias atuais, embora a mulher através de árduas penas tenha conquistado seu espaço, os casamentos não se modificaram tanto assim. Permanecemos em uma sociedade patriarcal e o casamento ainda é considerado como uma instituição de procriação.



As mulheres continuam a sofrer violências domésticas e profissionais e a busca do tão almejado casamento por amor com satisfação sexual plena é castrado pelas concepções obsoletas cristãs. Mas, muito embora todas estas limitações e deficiências do casamento, a mulher sente-se profundamente atraída por ele. Romanticamente todas sonham em compartilhar a tarefa de criar seus filhos e estabelecer uma unidade chamada "família".







DEUSA TRÍPLICE



Na Arcádia, ao ser celebrada como a Grande Deusa dos tempos pré-homéricos, Hera possuía três nomes. Na primavera era Hera "Parthenos" (Virgem). No verão e no outono tomava o nome de Hera "Teleia" (Perfeita ou Plena) e no inverno chamava-se Hera "Chela" (viúva). Hera, a antiga deusa tríplice não tinha filhos, de modo que, os mistérios da maternidade não estão aqui simbolizados, mas sim os mistérios das fases da mulher "antes" do casamento, na "plenitude" do casamento e "depois" na viuvez. As três facetas de Hera também ligam-se às três estações e às três fases da Lua.



Hera renovava anualmente a sua virgindade banhando-se na fonte Cânata, perto de Argos, local consagrado especialmente a ela. Assim, vemos que ela traz em si o arquétipo da eterna renovação, semelhante ao ciclo da Lua em suas fases. Através deste ato, ela une o ciclo lunar, o ciclo menstrual e o ciclo anual da vegetação.









ARQUÉTIPO DE HERA



Jung nos afirma que nenhum de nós chega a totalidade enquanto não vivenciar os aspectos femininos e masculinos da natureza interior. Para tanto, toda a mulher deve "casar"com seu "animus" e todo o homem deve fazer o mesmo com a sua "anima".



Ao contrairmos um casamento no mundo exterior, significa dizer que encontramos um parceiro(a) que reflete os nossos traços sexuais opostos interiores.



Toda a mulher-Hera sabe que o casamento é o caminho pela qual se chega à inteireza e plenitude. O arquétipo de Hera leva à mulher a estabelecer um pacto de lealdade e fidelidade com seu companheiro. Uma vez casada é "para sempre", ou até que a morte os separe. Hera não é um "clone" feminino dos ideais masculinos, mas sim a personificação do "feminino maduro", que sabe o que quer e só sentirá completa através do "sagrado matrimônio".



Hera estabelece o arquétipo da relação homem-mulher numa sociedade patriarcal, como esposa e companheira ideal. Assim, é uma deusa do casamento, da maternidade e da fidelidade, além de ser a guardiã ciumenta do matrimônio e da hereditariedade.







O SIMBOLISMO



O seu mito era associado a vaca, o que revela o seu vínculo com a fecundidade e com o nascimento. Seus outros símbolos são a via-láctea, o lírio e a iridescente pena da cauda do pavão, que continha olhos, simbolizando a cautela de Hera.



A vaca sempre foi associada à deusas da Grande-Mãe como provedoras e nutridoras, enquanto a via-láctea, em grego gala significa "leite da mãe", reflete uma crença anterior às divindades olimpicas, de que ela surgiu dos seios da Grande Mãe. Isso depois torna-se parte da mitologia de Hera, que conta que o leite que jorrou de seus seios formou a via-láctea. As gotas que caíram sobre a Terra tornaram-se lírios, símbolo do poder de autofertilização feminino da deusa.







HERA HOJE: MULHER FÁLICA



O arquétipo de Hera só se manifesta nas mulheres na segunda metade da vida. Basicamente a mulher-Hera quer duas coisas: igualdade e parceria. Para justificar suas aspirações tenderá enfatizar o conceito de dever no seu casamento. A esposa-Hera é muito extrovertida, o que significa dizer que é muito sociável, gosta de interagir com outras pessoas. Ela foi criada para sentar-se ao trono ao lado do marido. Aquela história de que atrás de um homem existe uma grande mulher, é a mais pura verdade e ela é uma Mulher-Hera. O que acontece entretanto, que raras as vezes políticos e governantes aceitam compartilhar seu poder com suas esposas, o que pode levá-las à completa frustração.



Quando os gregos começaram a mencionar e documentar os conflitos conjugais entre Zeus e Hera, estivessem aludindo as tensões que podem nascer não apenas do relacionamento entre os sexos no casamento, mas também da inevitável desproporção entre o poder público e o poder privado. Por debaixo desta dinâmica é fácil visualizar as rixas entre Hera e Zeus.



Desde a época das "Mulheres Megéricas de Shakespeare, a mulher-Hera tem assombrado a sociedade. Os psicanalistas as chamam de "mulheres fálicas", que esboçam uma associação psicológica com a mulher-Amazona. Caso seu impulso fálico seja desdenhado por uma parceria desigual, ela entra em colapso, poderá perder o controle e acabar sendo impelida por aquilo que deseja controlar. Os junguianos denominam este fato como "possessão de animus", quando o lado masculino frustrada da mulher, destrutivamente governa os vários aspectos de sua vida íntima. Quem teve a oportunidade de ver o filme "Atração Fatal", sabe a que me refiro.







MEDITANDO COM HERA



As mulheres-Heras são anciãs sábias que já alcançaram a comunhão espiritual com a Grande Mãe. Medita-se com Hera para contatar a nossa Deusa Interior e buscar um novo Renascimento.



Encontre um local reservado em sua casa para este ritual. Crie condições que lhe propiciem esta viagem, acendendo um incenso ou uma vela e colocando um relaxante som ambiental. Sente-se confortavelmente com a coluna ereta e feche os olhos. Inspire e expire profundamente através de uma respiração abdominal. Já soltando o corpo e girando o pescoço no sentido horário. A seguir, no sentido anti-horário. Comece então a visualizar um caminho que a levará ao topo de uma montanha. Lá surgirá entre uma névoa o Templo de Hera. Caminhe por entre as colunas e vá até seu trono. Curve-se diante dela demonstrando respeito. Ela descerá de seu trono e virá recebê-la. Beije sua mão e ela a abraçará. Em seguida será encaminhará pelas escadarias e a colocada em seu trono. Sente-se, sem receio. Hera perguntará a você agora, o que faria se fosse lhe concedido o benefício de ser rainha por um dia. É hora de você avaliar sua vida e verificar tudo o que gostaria ainda de fazer para ajudar em primeiro lugar a si mesma e depois aos outros. Pense baixo ou fale em voz alta, como lhe aprouver. Sinta-se Rainha e Dona não só de seu interior como do mundo. Inspire e expire este poder.



Refaça suas escolhas, reorganize sua essência, reprograme sua mente, mas acima de tudo defina um propósito de vida e prepare-se para incorporar uma nova mulher. Suas derrotas ou vitórias dependem do grau de intensidade do seu sentir e do seu referencial interno sobre o mundo. Você como rainha tem o mundo em suas mãos e souber administrar este poder com os olhos do coração, entenderá que o bom o ruim são apenas manifestações que não estamos aptos a aceitar.



Quando você se achar pronta, levante-se do trono e agradeça à Hera esta rara oportunidade. Ela lhe acompanhará até a entrada do templo e você seguirá sozinha o resto do caminho. Volte a inspirar e expirar vagarosamente sentindo seu coração lotado de prazer. Abra os olhos e se espreguice. Recomece neste instante uma nova vida, mais aberta à capacidade de transformação.







RITUAL CONTRA A INFIDELIDADE



Muitos de nós pensamos que podemos confiar na fidelidade de nosso parceiro. Lamentavelmente, nem todo mundo honra essa confiança. Se você se preocupa com a possível infidelidade de seu parceiro, pode pedir uma ajuda à Deusa Hera.



A romã, símbolo da união matrimonial, está consagrada à Hera. Sente-se em uma mesa e corte uma romã pela metade. Retire 3 sementes e coma a fruta. Enquanto o faz, reflita sobre suas expectativas em relação a seu parceiro, como e o que essa pode esperar de você.



Depois de comer toda a fruta, vá até o quarto que compartilha com seu parceiro e coloque as sementes sobre o travesseiro. Invoque a Deusa Hera dizendo:

-"Hera, de modo igual que a romã protege suas sementes, peço que me protejas. Mantenha minha relação livre das tentações da infidelidade."

Coloque então uma das sementes embaixo do colchão do lado de seu parceiro na cama. As outras duas podem ser descartadas.


DEUSA ATENA





Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.



Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.

Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.



A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.

Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.

As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.

Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.

Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.



NASCIMENTO MITOLÓGICO

Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma conseqüência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.

A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.



Conforme mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.

Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.

ATENA E PALAS

Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.

Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.



CONSCIÊNCIA LUNAR OU MATRIARCAL/SOLAR OU PATRIARCAL

Primeiro, é necessário conceituarmos o que é consciência lunar e solar:

CONSCIÊNCIA LUNAR OU MATRIARCAL

É toda aquela que não prioriza os padrões coletivos e pode até rebelar-se contra o convencional e repudiar o coletivo. Ela surge geralmente de forma compulsiva e irracional. No nível lunar a consciência mantém-se sempre livre, criativa e imprevisível.

A consciência lunar, nas tradições patriarcais, só se dirigem a nós via inconsciente, em sonhos, eventos espontâneos, anseios instintivos e através de inibições que encerram esses anseios.



CONSCIÊNCIA SOLAR OU PATRIARCAL

A consciência solar possui os valores nela contidos pela mão da tradição coletiva. Esses valores podem estar escritos e codificados, se a cultura for alfabetizada e em histórias e mitos, como é o nosso caso, se processa pela tradição oral. A consciência solar adapta um indivíduo à sociedade, mas também pode torná-lo um tirano primitivo ou um assassino de nosso "ego" com seus fatigantes raios de reprovação.

A consciência solar tem sido identificada tradicionalmente como um traço da tradição monoteísta da cultura ocidental, e atua para apoiar a atitude monoteísta predominante da consciência coletiva.



ZEUS E ATENA

Zeus, na mitologia grega, repete os padrões de comportamento de seu pai Cronos e de seu avô Urano. Como eles, destinatários de um oráculo segundo o qual um filho os destronará, Zeus teme por sua autoridade. Quando Métis engravida, ingere-a, imitando assim o procedimento do pai Cronos, que engolia os filhos. Se a estratégia defensiva de Cronos era cooptação das novas possibilidades de vida, já Zeus é bem mais eficiente, pois tenta incorporar o elemento feminino propriamente dito, a mãe de novas possibilidades. O que pode até parecer um ato de integração, é na verdade um inteligente golpe com a intenção de privar o inconsciente de seu poder criativo. Zeus pensava em integrar os desafios e as resistências inconscientes compondo-os em uma aliança com a atitude dominante, utilizando inclusive o inconsciente para suas metas.

Logicamente fracassa, pois não contava com a implacável hostilidade das "mães" da consciência lunar e dá à luz a Atena: o "justo equilíbrio".



Diferentemente de Zeus, Atena tem um ativo interesse pelas questões da humanidade e é ela que intervém no trágico destino de Orestes, perseguido pelas Erínias, que acabou sendo julgado por ter praticado matricídio:

"Orestes, uma vez já o salvei

Quando fui árbitro das colinas de Ares

E rompi o nó votando em seu favor.

Que agora seja lei: aquele que obtém

Um veredito igualmente repartido ganha

Sem causa."

(Eurípedes, "Ifigênia em Taurus", 1471-1475)



A nota de misericórdia nessa fala indica sua propensão a favorecer a manutenção das possibilidades de vida e a deixar transpirar a inclinação de Atena para a adoção prática da função de consciência lunar nos assuntos atinentes à justiça.





Entretanto, a Deusa Atena dentro do mundo do Olimpo é profundamente influenciada por sua inquestionável aliança com o pai. Atena pertence ao pai, Zeus. Por conseguinte, Atena é uma Deusa que representa uma versão pouco expressiva da consciência matriarcal. Ela representa, na realidade, uma tentativa de fazer com que a consciência solar (animus) incorpore alguns aspectos da consciência lunar (anima). Atena amplia os horizontes de Zeus, interioriza e suaviza o cosmo patriarcal, mas não desafia de maneira fundamental os pressupostos olímpicos. Em vez disso, ela lhe oferece apoio e introduz no seu mundo da consciência um pouco de reflexão estratégica e momentos de interioridade.

DEUSA ÁRTEMIS/DIANA





Sou quem eu sou

e sei quem sou

Posso cuidar de mim mesma

em qualquer circunstância

e posso deixar os outros cuidarem de mim

Posso optar

Não existe autoridade

mais elevada do que a minha

meu poder de discernimento é finamente aguçado

Tenho autonomia

Estou livre da influência

da opinião dos outros

Sou capaz de separar

o que precisa de separação

Assim uma decisão lúcida

pode ser alcançada

Penso em mim mesma

Ajusto a mira

e aponto o arco

Minhas setas atingem sempre o alvo.













Todos nós conhecemos a imagem de Ártemis (Diana, para romanos), que foi esculpida e pintada como uma deusa lunar esquia, virginal, acompanhada de cães ou leões e trazendo um arco dourado nas mãos. Ela era a deusa mais popular da Grécia. Ela habita as florestas, bosques e campinas verdejantes, onde dança e canta com ninfas que a acompanham. Em seu culto, estão presentes danças orgiásticas e o ramo sagrado. Ela era uma deusa de múltiplas facetas associadas ao domínio da Lua, virgem, caçadora e parteira e de fato representa o feminino em todos os seus aspectos.



Quando Ártemis era pequena, Zeus, seu pai, perguntou-lhe o que queria de presente em um dos seus aniversários.

Ártemis respondeu:

- Quero correr livre e selvagem com meus cães pela floresta e nunca, nunca casar. Foi feita a sua vontade.



Ártemis, é a mais antiga de todas as deusas gregas. Alguns autores traçam suas origens às tribos caçadoras de Anatólia, que teria sido a morada das míticas amazonas. Outros afirmam sua descendência provêm da grande deusa da natureza Cibele, na Ásia Menor, uma Senhora das Feras que costumava estar sempre rodeada de leões, veados, pássaros e outros animais. Mas de acordo com Walter Burkert em "Greek Religion", é provável que Ártemis remonte à era paleolítica, pois em sua homenagem os caçadores gregos penduravam os chifres e peles de suas presas numa árvore ou em uma pilastra em forma de maça.







ARQUÉTIPO DA MÃE DOS ANIMAIS





Ártemis /Diana era o ideal e a personificação da vida selvagem da natureza, a vida das plantas, dos animais e do homens, em toda sua exuberante fertilidade e profusão.



Na Itália chamaram-na Diviana, que significa a Deusa, um nome que é mais familiar, pois é bem similar ao seu nome original Diana. Ela era de fato a Caçadora, deusa da lua e mãe de todos os animais. Ela aparece em suas estátuas coroada com a lua crescente e carregando uma tocha acesa. A palavra equivalente em latim para vela era "vesta" e Diana era também conhecida como Vesta. Assim, o feixe de lenha, no qual ela veio da Grécia era realmente uma tocha não acesa. No seu templo, um fogo perpétuo era conservado aceso.

Sua festa anual na Itália era comemorada no dia 13 de agosto.



Neste dia os cães de caça eram coroados e os animais selvagens não eram molestados. Bebia-se muito vinho e comia-se carne de cabrito, bolos servidos bem quentes e maçãs ainda pendentes dos ramos. A Igreja Católica santificou esta grande festa da deusa virgem, transformando-a na festa católica da Assunção da Nossa Senhora, a 15 de agosto.









A DEUSA E O XAMANISMO











Era muito comum o xamã usar uma pele de urso para que o Grande Espírito dos ursos possa falar por seu intermédio. Nestas práticas visualizamos claramente uma continuidade com a Ártemis grega posterior, cujos principais animais totêmicos eram o urso e o veado. Até a raiz de seu nome, "art", está ligada à raiz indo-européia da palavra urso. Muitos mitos envolve Ártemis com os ursos. Nas primeiras histórias gregas ela aparece como uma ursa ao lado de seus filhotes.





Existiu inclusive, um rito de iniciação à deusa, onde meninas com menos de 9 anos, dançavam com pele de urso a dança do urso em seu templo. Bodes eram sacrificados nestas cerimônias, para que tais jovens pudessem conhecer também o lado sombrio da Deusa-Lua e os seus mistérios sangrentos da morte, sacrifício e renovação.



Aqui se descortina também, o aspecto feroz e sanguinário de Ártemis, a própria Mãe da Morte, que tem que ser aplacada com oferendas vivas. Os gregos mais sofisticados de Atenas, com o tempo, resolveram sentimentalizá-la, pois eles não ousavam encarar de frente este seu aspecto sanguinário.







DEUSA DO PARTO





Encontramos o eco desta Deusa Ursa Primordial em todas as questões ligadas ao parto e à proteção de crianças e animais de peito. Ártemis é a Padroeira das Parteiras, aparecendo para todas as mulheres que clamassem por ela na hora do parto. Todavia, sua presença era tida com receio, pois enquanto, Mãe da Morte, podia levar consigo o recém nascido se não houvessem sido adequadamente invocada.



Existia a tradição também, que toda a mulher que sobrevivesse ao parto, deveria entregar suas vestes ao templo de Ártemis em Brauron, em Atenas.







DEUSA TRÍPLICE



Como Deusa do sub-mundo, ela é associada ao Nascimento, Procriação e Morte. Como Deusa da terra, representa as três estações: Primavera, Verão e Inverno. Como Deusa do céu, ela é a Lua nas fases de Lua Nova, Lua Cheia e Lua Escura. Como Deusa Tríplice foi personificada de mulher primitiva, mulher criadora e destruidora.







A DEUSA ÁRTEMIS E O TAROT (A LUA)







Esta carta representa a deusa mitológica Ártemis/Diana. Nesta lâmina observa-se a Lua Crescente acima do Sol, abaixo estão os dois galgos de Diana uivando para a Lua. Nas águas mais abaixo (porque a lua rege as águas), rasteja um animal parecido com um caranguejo, que é de fato o signo zodiacal para Câncer, a "casa" da Lua.



A Lua, que muda de forma tão rapidamente, pode ser encontrada a cada noite de uma forma diferente no céu, se constituindo um símbolo de inconstância. Sua aparente relação com o ciclo menstrual, tornou a Lua representativa de tudo que é mutável nas mulheres.

Ártemis/Diana ficou célebre pela maneira como se voltava vingativamente contra os que se apaixonavam por ela ou que tentassem abusar de sua feminilidade.



A mensagem deste arcano nos previne que não devemos ter medo de nos dirigir ao desconhecido, de assimilar nossos próprios medos, debilidades, erros, de olhar cara a cara a sombra que levamos dentro de nós e não temê-la.







ÁRTEMIS/DIANA HOJE







O Arquétipo da feminilidade desta Deusa-Virgem, começa a se tornar importante novamente. Por muito tempo permanecemos à sombra da feminilidade absoluta, sob a influência de uma realidade masculinizada.



Ártemis/Diana é tão linda quanto Afrodite e nos fala que a solidão, a vida natural e primitiva pode ser benéfica em algumas fases de nossa vida. Amazona e arqueira infalível, a Deusa garante a nossa resistência a uma domesticação excessiva.



Além disso, como protetora da fauna e flora, ela é uma figura associada à ecologia contemporânea, onde há necessidade de salvaguardarmos o que ainda nos resta.

Uma parte deste redespertar da espiritualidade artemisiana já vem ocorrendo há vários anos na Europa, mas já chegou também ao Ocidente. Na Grã-Bretanha, redescobriu-se a antiga Deusa Branca dos celtas, graças ao maravilhoso livro "White Goddess", de Robert Graves.

Hoje já há também uma nova compreensão sobre feitiçaria, sob o nome de Wicca. Esta religião-arte, nada mais é do que a "antiga religião" de Diana/Ártemis. Aquelas mulheres que praticavam o culto à Deusa Diana vieram a ser identificadas com as chamadas bruxas e foram perseguidas e exterminadas. Entretanto, junto com a Wicca e outros movimentos semelhantes, está ocorrendo uma importante ressurreição das antigas tradições xamânicas e de cura nos quatro cantos do mundo.



Todos os tipos de neo-pagãos têm buscado as origens reais ou reconstruídas do xamanismo.


FLORA, DEUSA DA PRIMAVERA





Flora é a deusa romana da primavera que ensina-nos a honrar tudo que cresce na natureza e no nosso interior. É uma deusa muito antiga para a qual Tito Tácio eregiu um altar em Roma. É a deusa que encarna toda a natureza e cujo nome se converteu na designação de todo o reino vegetal.



Em algumas povoações itálicas o mês de abril era consagrado à Flora. No dia 28 deste mês, em sua honra, se celebrava uns jogos chamados de Florália, que duravam até 3 de maio. Era tradicional a presença de cortesãs nestes cerimoniais. Durante estes festivais eram realizadas danças e ritos de fecundidade. Os romanos ornavam casas, ruas e templos com flores. Era época de muita alegria e regozijo na Roma Antiga.

Durante os festejos, jogavam-se sementes sobre a multidão para atrair a fertilidade e a abundância. Se faziam também, sacrifícios de ovelhas e os homens lhe ofertavam mel e sementes de flores.O mel era considerado um dos presentes que Flora tinha dado aos seres humanos. A abelha é um símbolo da potência feminina da natureza. Ela foi ligada, prioritariamente, a Deméter, Ártemis e Perséfone, sendo ainda representação da terra, de sua maternidade, de sua diligência modeladora, hábil e ininterrupta; por conseguinte, é a imagem da alma telúrica de Deméter na sua forma maia pura e elevada.



Nas Tesmofórias siracusianas, os participantes levavam os chamados "mülloi", bolos preparados com mel e gergelim no formato do órgão genital feminino. Em sua monografia sobre as abelhas, Menzel alude a um hábito indiano, que classificou como comum, que consistia em untar os genitais da noiva com mel, no dia do casamento. A "castidade" da Grande Mãe, isto é, o fato de esta ser independente do homem, é bem evidente, em especial na colônia das abelhas da Amazônia, em que somente a rainha é fecundada pelo macho, e apenas uma vez.



Apesar de Flora ser uma deusa inteiramente itálica, Ovídio intenta relacioná-la com a mitologia grega. Partindo de uma falsa etimologia, identifica Flora com a ninfa grega Cloris. No relato há uma lenda entre Cloris e Zéfiro.



O autor nos conta que em um certo dia de primavera Zéfiro, o vento oeste, avistou passeando a ninfa Cloris e apaixonou-se por ela. A raptou e posteriormente casou-se com ela. Como prova de seu amor, Zéfiro nomeou a sua amada como rainha das flores. Concedeu-lhe ainda, o poder de germinar as sementes das flores de cultivo e ornamentais. Zéfiro e Cloris era um casal de deuses alegres e jovens que deslizavam pelo céu, enfeitados com coroas de flores, que tocavam com suas asas os casais de namorados nos dias frescos de primavera.



Depois Ovídio segue relatando que Flora interveio em outro mito. Juno tinha ficado desgostosa com Júpiter, por ele ter dado à luz sozinho a Minerva, decide então fazer o mesmo. A rainha dos deusas vai em busca da ajuda de Flora para conceber um filho sem ajuda de seu esposo. Flora lhe entrega uma flor que crescia nos campos de Oleno, na Acaia, com a qual Juno engravidou de Marte, o deus cujo nome é o primeiro mês da primavera no Hemisfério Norte. Assim, o nascimento a partir da flor feminina é uma forma arquetípica de nascimento divino, quer pensemos no nascimento de Marte, no nascimento de Rá no Egito; no nascimento da "jóia divina no lótus", segundo o budismo, ou no nascimento do "self" da Flor de Ouro, na China como no homem moderno.



Celebre também você o festival das flores da Deusa Flora, comprando flores e distribuindo-as por toda a sua casa. Se possuir plantas em vasos em sua casa ou apartamento, troque sua terra, ponha um pouco de fertilizante, preocupe-se com elas. Depois acenda um incenso floral de jasmim, rosa ou madressilva. Coloque um jarro com água em frente ao seu altar e coloque uma flor a flutuar dentro dele.

Quando a Lua Cheia erigir, dirija-se a seu altar e acenda uma vela branca. Sente-se na escuridão apenas à luz da vela. Observe o leve bailar da flor no jarro e pense na forças mágicas que existem na Natureza que criam maravilhosas e divinas flores todos anos. Contemple o modo como essa força influi em sua vida.



Faça com que raízes de você penetrem na Terra, obtendo deste modo uma reposição de energias perdidas ao longo de sua vida. Sinta a energia entrando em você. Agora erga os braços em direção à Lua. Sinta a energia da Lua somando-se às da Terra. Deixe que estas energias fluam dentro de você, limpando, curando, equilibrando. Para romper o fluxo, apóie ambas as mãos no solo. Deixe que as energias voltem para a Terra.
DEUSA ATENA





Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.



Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.

Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.



A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.

Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.

As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.

Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.

Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.



NASCIMENTO MITOLÓGICO

Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma conseqüência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.

A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.



Conforme mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.

Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.

ATENA E PALAS

Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.

Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.

DEUSA HÉSTIA-VESTA





Sou a que está no âmago

a indescritível

a implacável

a presença viva

que habita e transforma

uma construção

uma morada

um palácio

tirando-o do reino

do mármore de pedra

ou da madeira

e com o fogo da lareira aceso

transforma-o num lar.







Héstia é a Deusa da lareira ou do fogo queimando em uma lareira redonda e é a menos conhecida dos Deuses olímpicos.

Héstia e sua equivalente romana, Vesta, não foram representadas em forma humana por pintores ou escultores. Sua representação é a viva chama no centro do lar, do templo e da cidade.



O símbolo de Héstia era um círculo. Suas primeiras lareiras eram redondas, assim como seus templos. Nem o lar nem o templo ficavam santificados até que Héstia entrasse. Héstia era tanto uma presença espiritual como um fogo sagrado que proporcionava a iluminação, calor e aquecimento para o alimento.







MITOLOGIA



Héstia era a filha primogênita de Réia e Crono, a irmã mais velha da primeira geração de deuses olímpicos, e a solteirona da segunda. Por direito de primogenitura, era uma das doze deusas olímpicas principais, mas não podia ser encontrada no monte Olimpo, e não fez nenhum protesto quando Dionísio, Deus do vinho, cresceu em proeminência e a substituiu como uma das doze. Por não tomar parte nos romances e guerras que então ocupavam a mitologia grega, é a menos conhecida dos principais Deuses e Deusas gregas. Contudo, foi grandemente honrada, recebendo as melhores ofertas feitas pelos mortais aos deuses.



A breve mitologia de Héstia é esboçada em três hinos homéricos. Ela é descrita como "aquela virgem venerável, Héstia", uma das três que Afrodite é incapaz de dominar, persuadir, seduzir ou ainda, provocar nela um desejo de prazer.



Afrodite induziu Poseidon, Deus do mar, e Apolo, deus do sol, a se apaixonarem por Héstia. Ambos a queriam, mas Héstia recusou-os firmemente, prestando solene juramento que permaneceria virgem para sempre. Então, conforme o "Hino de Afrodite", explica, "Zeus lhe concedeu um bonito privilégio, ao invés de um presente de casamento: ela tem seu lugar no centro da casa para receber o melhor em ofertas. É honrada em todos os templos dos Deuses, e é Deusa venerada por todos os "mortais". Os dois hinos homéricos a Héstia são invocações, convidando-a a entrar em casa ou no templo.







SEUS RITUAIS









Héstia é encontrada em rituais, simbolizada pelo fogo. Para que uma casa se tornasse um lar, a presença de Héstia era solicitada. Quando um casal se unia, a mãe da noiva acendia uma tocha em sua casa e a transportava diante do casal recentemente casado até sua nova casa, para que acendessem a primeira chama em seu lar. Este ato consagrava o novo lar.



Depois que a criança nascia, acontecia um segundo ritual. Quando a criança tinha cinco dias de vida, era levada ao redor da lareira para simbolizar sua admissão na família. Então seguia-se um festivo banquete sagrado.



Da mesma forma, cada cidade-estado grega tinha uma lareira comum com um fogo sagrado no edifício principal, onde os convidados se reuniam oficialmente. Cada colônia levava o fogo sagrado de sua cidade natal para acender o fogo da nova cidade.

Portanto, onde quer que um novo casal se aventurasse a estabelecer um novo lar, Héstia vinha com eles com o fogo sagrado, ligando o lar antigo com o novo, talvez simbolizando continuidade e ligação, consciência compartilhada e identidade comum.





VESTAIS





Posteriormente, em Roma, Héstia foi venerada como a Deusa Vesta. Lá o fogo sagrado de Vesta uniu todos os cidadãos de Roma em uma família. A Deusa romana Vesta (Héstia) era uma Virgem Eterna conhecida como "aquela de luz".



Suas sacerdotisas eram as Virgens Vestais que mantinham o fogo sagrado sempre aceso, representavam a alma verdadeira de Roma. Se o fogo se extinguia, as Vestais deveriam reavivá-lo friccionando uma madeira ou estaca.



Seis Vestais de boa origem familiar, iniciando seu ofício entre os sete e os dez anos. Elas eram selecionadas obedecendo determinados critérios que incluiam estarem livres de qualquer tipo de imperfeição física ou mental e possuírem pais livres e vivos. Depois de passarem por uma rigorosa seleção, eram eleitas pelo alto sacerdote para assumirem um compromisso de trinta anos, dos quais, os primeiros dez anos seriam dedicados para estudos (Discípula em Latin) e treinamentos. Os dez anos seguintes, tornavam-se serviçais da Deusa (cuidavam do fogo, da limpeza do templo e participavam de cerimoniais) e os últimos dez, deveriam treinar as novatas Vestais.



As Vestais tinham a cabeça circundada por frisos de lã branca que lhes caíam graciosamente sobre as espáduas e de cada lado do peito. As suas vestes eram muito simples, mas elegantes. Por cima de um vestido branco usavam uma espécie de roquete da mesma cor. O manto, que era de púrpura. No princípio cortavam os cabelos, entretanto, mais tarde, exibiam longa cabeleira.



Eram sempre deixadas à distância das outras pessoas, honradas, e esperava-se que vivessem como Vesta, com terríveis conseqüências se não permanecessem virgens.



Qualquer virgem Vestal que mantivessem relações sexuais com um homem, profanaria a Deusa. Como punição deveria ser enterrada viva, sepultada em uma área pequena e sem ar no subsolo, com luz, óleo, alimento e um lugar para dormir. A terra acima dela seria então nivelada, como se nada estivesse embaixo. Portanto, a vida de uma virgem vestal como personificação da chama sagrada de Héstia era extinta quando ela parava de personificar a Deusa. Era coberta com terra como o carvão que se extingue em uma lareira.



Em compensação, apesar de todos esses rigores, as Vestais gozavam do maior respeito e eram tão sagradas que se passassem ao lado de um homem condenado, esse era perdoado. Eram também, muitas vezes, chamadas para apaziguar as dissensões nas famílias e muitos segredos lhes eram confiados, até os do Estado. Foi entre suas mãos que o imperador Augusto depôs o seu testamento. Depois de sua morte elas o levaram ao Senado Romano.

Quando o luxo se espalhou em Roma, as Vestais passeavam em suntuosa liteira, mesmo em carro magnífico, com um numeroso séquito de mulheres e de escravos.



Há uma lenda que conta que as primeiras Vestais foram eleitas pelo herói troiano Eneas, o primeiro ancestral de todas as coisas romanas.



O imperador Graciano (governante desde 367 até 378 d. C), que era hostil as religiões pagãs, deixou de pagar os salários das Vestais, desviando o dinheiro para pagar o serviços postal imperial. A adoração dos Deuses pagãos foi oficialmente proibida pelo imperador Teodósio (governante desde 379 até 395 d. C) no ano de 394 d. C, e o fogo de Vesta se extinguiu para sempre.



A última Vestal conhecida em Roma foi Coelia Concórdia.









VIRGENS VESTAIS MAIS CONHECIDAS



RHEA SILVIA



É conhecida como a mãe de Rômulo e Remo, fundadores de Roma. Ficou conhecida por haver quebrado seus votos, mas seu castigo não foi esclarecido. Algumas fontes dizem que foi jogada no rio Tibre e outras, que foi castigada até morrer por ordem de seu tio Amulius.



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TUCHIA



Essa Vestal foi acusada por fornicação e por romper seus votos de castidade, não foi castigada ao demonstrar sua inocência transportando água com um coador. Não como saber o que realmente ocorreu e porque foi perdoada, pois há muitas contradições sobre esses acontecimentos.



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TARPEIA



Essa Vestal traiu Roma, abrindo as portas da cidade para os Sabinos, pensando que essas lhe dariam de presente seus braceletes de ouro. Depois das portas abertas foi esmagada e pisoteada pelos soldados inimigos. Terminada a revolta e encontrado o cadáver de Tarpeia, tal era o rancor dos romanos pela sacerdotisa traidora que a jogaram seu corpo da rocha mais alta de Roma. Essa rocha tomaria seu nome e passaria para a história como um lugar de castigo para todo o traidor.



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JULIA AQUILA SEVERA



Essa sacerdotisa revolucionou Roma ao romper seus votos e contrair matrimônio com o imperador Elagabalus. Ela devia ser castigada, porém com a crise política de Roma e por ter se casado com um imperador, não foi possível.



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COELIA CONCORDIA



Se tornou famosa por ter sido a última "Vestalis Maxima".



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OCCIA

Uma das mais famosas Vestais Máxima. Presidiu a ordem por 57 anos.



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VIRGINIA CLAUDIA



Uma das deidades estrangeiras mais importantes introduzidas em Roma foi Cibeles, a Grande Mãe. Se organizaram minuciosos preparativos para dar boas vindas à barca que transportava a estátua da Deusa. A cidade inteira, incluindo as virgens Vestais, estavam nas margens do rio Tibre para receber a barca. Porém, quase chegando encalhou nos bancos de areia do rio. Os homens tentaram desencalhar a barca sem sucesso.



Uma das virgens Vestais, chamada Virginia Claudia, sobre quem havia muitas fofocas maliciosas, deu um passo a frente e, retirando água do rio, a verteu sobre sua cabeça três vezes. Rezou então a sua Deusa, Vesta:

-"Mãe dos Deuses, dizem que não sou casta. Se sou culpada, condena-me, e pagarei meu crime com a vida. Porém, se sou inocente, demonstra a todos agora".

Claudia retirou sua facha da cintura e atou ao cabo de reboque. Quando puxou, a barca se soltou do leito do rio, permitindo a introdução da estátua na cidade.






A VESTÁLIA



A Vestália, era uma festa anual que ocorria no mês de Junho entre os dias 7 e 15. Era uma das festividades mais esperadas e populares de Roma, onde as Vestais eram figura central.

Durante os festejos, as mulheres romanas que tivessem sido mães, poderiam ingressar no templo das Vestais.



No dia da festa, seis Vestais se encarregavam de preparar os bolos sagrados "Mola Salsa", feitos com as primeiras espigas de milho colhidas. Os moinhos eram enfeitados com guirlandas e os burros de carga recebiam farta alimentação e arreios novos.

Diferentes estátuas da Deusa Vesta eram transportadas pelas ruas principais em distintas procissões públicas.



No final, os templos eram limpos e todos os restos de oferendas eram jogados no rio Tibre.









O TEMPLO DE VESTA







O templo de Vesta era um pequeno edifício circular, localizado no Forum, perto da Régia, no centro da vida romana.



Sua forma e desenho recordavam aos romanos as primeiras construções de Roma: cabanas circulares com postes de madeira e trechos de palha. As virgens Vestais viviam ao lado (no Atrium Vestae), em uma grande construção disposta em torno de um pátio central.





O ARQUÉTIPO HÉSTIA (VESTA)





A presença da Deusa Héstia em casa e no templo era fundamental para vida diária dos gregos. Como presença arquetípica na personalidade da mulher, Héstia é da mesma forma, proporcionando-lhe sentimento de integridade e inteireza.



Héstia possui uma consciência enfocada interiormente. O modo hestiano nos permite entrar em contato com nossos valores trazendo ao foco o que é pessoalmente significativo. Através desse enfoque interior, podemos perceber a essência da situação. Podemos observar o temperamento de outras pessoas e ver o padrão ou sentir o significado de suas ações. Essa perspectiva interior proporciona clareza no meio da confusa miríade de detalhes que se apresentam aos nossos cinco sentidos.



Como Deusa da lareira, Hésta é o arquétipo ativo nas mulheres que acham que tomar conta de casa é uma tarefa significativa. Com Héstia, proteger a lareira é um meio através do qual a mulher coloca a si mesma e sua casa em ordem.



Cuidar dos detalhes de uma casa é uma atividade que equivale à meditação. Lógico que se este trabalho for realizado com carinho e amor e não contrariada!



O arquétipo de Héstia desenvolve-se em comunidades religiosas, principalmente nas que cultivam o silêncio. As freiras e as virgens vestais compartilham o padrão arquetípico de Héstia.

Hésta é um arquétipo de centralização interior. Ela é o ponto de equilíbrio que dá significado à atividade, o ponto de referência interior que permite à mulher permanecer firme em meio da confusão, desordem ou afobação do dia-a-dia. Com Héstia em sua personalidade, a vida de uma mulher tem significado.







RITUAL DE PURIFICAÇÃO



Como Deusa da pureza e da purificação, Héstia auxilia quando necessitamos de purificação espiritual em nossas vidas.

Planeje este ritual para a Lua Crescente.

Você precisará de um incenso purificador, um caldeirão, um bastão e uma vela vermelha.



Muitas pessoas associam a cor vermelha com a purificação, mas vermelho é a cor do fogo, o símbolo de Vesta (Héstia).

Abra seu círculo como está acostumada.

Ajoelhe-se no chão perante o altar até que se sinta reconhecido pela deusa.

Diga então:



"Que eu seja limpo

por dentro e por fora,

de corpo e alma,

que todas as coisas

de minha vida se renovem"



Acenda a vela dentro do caldeirão. Toque-a levemente com seu bastão, dizendo:



Vesta da Chama Sagrada

Deusa da purificação e renovação,

Dama que liberta os cativos,

Derrame suas labaredas purificantes sobre meu coração e minha alma.

De modo que minha vida se renove,

e que meu espírito fique receptivo.

Desperte minha mente

para novas oportunidades.

Chame meu espírito para um

maior conhecimento espiritual.

Revele-me seus Mistérios Ocultos

Para que eu possa

experimentar uma nova iniciação.

Purifique-me e abençoe

ó, Vesta.



Permaneça de joelhos enquanto aguarda a purificação. Pode ser que se sinta aquecido ou sinta frio. Pode ser que se sinta como se teias de aranha estivessem roçado sobre seu rosto e braços. Nunca podemos prever o modo como a deusa anunciará sua presença.



O processo de purificação, que geralmente ocorre dias após o ritual, pode ser tão sutil quanto uma noção de que deve mudar seus hábitos alimentares. Ou pode ser tão forte a ponto de assemelhar-se aos sintomas de uma gripe ou resfriado. Lembre-se, você pediu por purificação, então aceite graciosamente e aprenda com o processo


cansei.....valeuuuuuuuuu

2006-11-15 03:56:26 · answer #1 · answered by M.M 7 · 1 5

Nome grego
1.Zeus
2.Poseidon
3.Hades
4.Ares
5.Afrodite
6.Cronos
7.Hermes
8.Ouranos
9.Hera
10.Atena
11.Héstia
12.Dioniso
13.Eros
14.Perséfone
15.Apolo
16.Ártemis
17.Deméter
18.Íris
19.Hebe
20.Hefaístos
21.Réia

Nome romano
1.Júpiter
2.Netuno
3.Plutão
4.Marte
5.Vênus
6.Saturno
7.Mercúrio
8.Urano
9.Juno
10.Minerva
11.Vesta
12.Baco
13.Cupido
14.Prosérpina
15.Apolo
16.Diana
17.Ceres
18.Íris
19.Hebe
20.Vulcano
21.Cíbele

Atributos
1.Rei do Olimpo e dos Deuses
2.Deus dos mares e da navegação
3.Deus dos infernos (tártaro)
4.Deus da guerra
5.Deusa da beleza
6.Deus do tempo
7.Deus do comércio e do roubo
8.Deus do Universo
9.Deusa-rainha do Olimpo
10.Deusa do saber
11.Deusa do fogo e do lar
12.Deus da luxúria e do vinho
13.Deus do amor
14.Deusa-rainha do Hades (tártaro ou inferno)
15.Deus da luz e do Sol
16.Deusa da caça
17.Deusa da agricultura
18.Deusa do arco-íris
19.Deusa da juventude
20.Ferreiro dos Deuses
21.Deusa da Terra, esposa de Saturno



Adrasteia- a distribuidora de recompensas e punições, era filha de Júpiter e Ananke.
Amalteia - era a ninfa que aleitou Júpiter, quando era criança, com leite de cabra.
Ananke- era a mãe de Adrasteia. O pai era Júpiter.
Aphrodite
Apollo
Ares
Artemis
Carme- era a mãe de Britomartis, uma deusa cretense. O pai era Zeus.
Caronte - é o nome dado à figura (um demônio?) mitológica que transportava em uma balsa os mortos através do rio Acheron (ou rio Styx) para dentro de Hades, o inferno.
Cassiopeia
Centauro
Cerberus
Ceres- é o nome romano para a deusa grega Demeter.
Para os gregos Ceres era a deusa mãe da Terra. Seduzida por Zeus ela teve uma filha dele, Persephone. Persephone cresceu alegremente entre as outras filhas de Zeus, mas sendo extremamente atraente e bela seu tio Hades se apaixonou por ela. Um dia enquanto Persephone estava colhendo flores o chão se abriu, Hades apareceu e arrastou-a para o Inferno. Persephone gritou enquanto isto acontecia mas, embora ouvindo-a gritar, quando Ceres chegou ao local não havia mais sinal de Persephone. Por nove dias e nove noites Ceres vagou pelo mundo com uma tocha acesa em ambas as mãos procurando a sua adorada filha. Somente no décimo dia ela encontrou Helios, que ve tudo, e que foi capaz de dizer a ela o que tinha realmente acontecido. Ceres então decidiu abandonar a sua condição divina até que sua filha retornasse para ela.
O exilio que Ceres impos a si mesma de sua condição divina fez a Terra se tornar estéril, de modo que Zeus ordenou a Hades que devolvesse Persephone à sua mãe. Só que isto não era mais possível. Durante a sua estadia no Inferno de Hades, Persephone havia comido uma semente de romã, o que a ligava para sempre a Hades. Foi obtido então um acordo segundo o qual Ceres retornaria ao Monte Olimpus e Persephone dividiria o ano em duas partes: metade com a sua mãee a outra metade no Inferno.
Esta é a razão pela qual quando Persephone deixa o Inferno para estar com a sua mãe a Terra floresce, trazendo a Primavera e o Verão aos mortais como um sinal da alegria de ambas as divindades. Quando chega o momento de Persephone deixar sua mãe para ir ao Inferno, o Outono e o Inverno cobrem a Terra em sinal de profunda tristeza.
Ceres também era a deusa Siciliana das sementes, dos cereais.
A introdução do culto a Ceres em Roma data de 496 A.C. e parece provir do cerco da cidade pelos Etruscos, enquanto Roma era ameaçada pela fome.
Chiron
seu nome tem origem no sábio Centauro da mitologia grega que foi professor particular de heróis como Hércules e Achilles. Este ser, meio-homem e meio-cavalo, ensinou a eles vários assuntos, inclusive equitação. Chiron também é lembrado por sacrificar a sua imortalidade para libertar Prometheus da rocha onde estava acorrentado como castigo por ter desafiado os deuses dando às raça humana o poder do fogo.
Cronus
Dactils
Este nome provém de Dactyli, um grupo de seres mitológicos que viviam no Monte Ida. Os Dactyli protegeram Zeus, quando ele era criança, da ninfa Ida, escondendo e criando o deus nesta montanha. Outros escritos mitológicos dizem que os Dactyli eram filhos de Ida com Zeus.
Deimos
Na mitologia grega, Deimos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). Deimos é uma palavra grega que quer dizer "pânico"
Despina
Despina era uma ninfa, filha de Poseidon (Netuno) e Demeter (Ceres).
Dione
Na mitologia grega Dione era mãe de Afrodite (Venus). O pai era Zeus (Júpiter).
Elara
Elara era a mãe do gigante Tityus. O pai era Zeus (Júpiter).
Enceladus
Na mitologia grega Enceladus foi um Titan que foi derrotado em batalha e enterrado debaixo do monte Etna (um vulcão) por Athena.
Epimetheus
Epimetheus era o filho de Iapetus e irmão de Prometheus e Atlas. Ele era marido de Pandora. "Epimetheus" é uma palavra grega que significa "compreensão tardia do que devia ter sido feito"
Eros
Europa
Europa era uma princesa fenícia sequestrada por Zeus para a ilha de Creta. Para realizar isto Zeus assumiu a forma de um touro branco. Europa teve com Zeus um filho, Mimos.
Fobos
Na mitologia grega, Fobos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). "Phobos" é a palavra grega que significa "medo" e serviu de raiz para a palavra "fobia".
Gaia
Galatea
Galatea era uma Nereida Siciliana amada pelo Ciclope Polyphemus. Ela não é relacionada com a virgem que era originalmente uma estátua esculpida por Pygmalion e que foi trazida à vida por Aphrodite.
Ganimedes
Ganymede era um garoto Troiano de grande beleza que Zeus levou para ser copeiro dos deuses.
Hades
Helene
Helene é o nome de uma Amazona que lutou com Achilles.
Helios
O Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sendo deus do Sol. Helios era imaginado passear em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Helios como o deus Sol aparecem na mitologia, literatura, poesia e arte. De acordo com o poeta grego Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs - Theia e Hyperion. Na Teogonia de Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua). É interessante notar que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Helios.
Existem vários mitos nos quais Helios toma parte. Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo. No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Helios ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo, é o deus Sol que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.
Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos. Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Helios teve tres filhos lendários - Circe, Pasiphae e Aeetes. É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões. Estes "filhos do Sol" foram, algumas vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Hera
Hermes
Himalia
Himalia era uma ninfa que pariu tres filhos de Zeus (Júpiter).
Hiperion
Na mitologia grega Hyperion era um Titan, filho de Gaea e Urano e pai de Helios.
Iapetus
Na mitologia grega Iapetus era um Titan, filho de Urano, pai de Prometheus e Atlas e um predecessor da raça humana.
Ida
Ida era uma ninfa que educou Zeus (Júpiter) quando era criança. Ida é também o nome de uma montanha na ilha de Creta, local de um santuário clássico e da caverna onde é dito que Zeus foi educado.
Io
Io era uma virgem que foi amada por Zeus (Júpiter) e transformada em uma novilha em uma vã tentativa de esconde-la da ciumenta Hera.
Janus
Janus era o deus dos portões e portas. Ele era representado por uma figura com duas faces olhando em direções opostas. Seu nome é o radical da palavra inglesa "January" que significa Janeiro (o mes que "olha" para os dois anos, o que passou e o novo ano).
Juno
Júpiter
Larissa
Larissa era a filha de Pelasgus.
Leda
Leda foi rainha de Esparta e mãe de Pollux e de Helena de Tróia. O pai era Zeus que tomou a forma de um cisne para concebe-los.
Luna
Luna era o nome dado pelos romanos. Os gregos chamavam de Selene e Artemis. Possui muitos outros nomes em outras mitologias.
Lysithea
Lysithea era uma filha de Oceanus e uma das amantes de Zeus.
Marte
Marte era o nome do deus grego Ares. Ele era o deus da guerra. O planeta marte provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha. Lembre-se que Marte às veezs é chamado de "planeta vermelho". Interessante é que o deus romano Marte era o deus da agricultura antes de se tornar associado com o deus grego Ares. Aqueles em favor de colonizar e transfromar Marte em uma nova Terra podem preferir este simbolismo. Na lingua inglesa Marte tem o nome de "Mars", o que deu origem ao nome do mes "March" (março).
Mercúrio
Na mitologia romana Mercúrio é o deus do comércio, das viagens e do furto (?), a contraparte romana do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move muito rapidamente através do céu.
Metis
Metis era uma Titanesa que foi a primeira esposa de Zeus (Júpiter).
Mimas
Mimas era um dos Titãs mortos por Hércules.
Naiads
As Naiads eram as ninfas que viviam e governavam os riachos, as fontes e as nascentes.
Nereida
Nereida é qualquer uma das ninfas do mar, as 50 filhas de Nereus e Doris.
Nereus
Netuno
Na mitologia romana Netuno (Poseidon, na mitologia grega) era o deus do mar.
Pallas
Pan
Pan era o deus das florestas, campos e rebanhos, tendo torso e cabeça humanos e pernas, chifres e orelhas de bode.
Pandora
Na mitologia grega Pandora foi a primeira mulher dada como uma oferenda à humanidade por Zeus como uma punição pelo roubo do fogo feito por Prometheus. Foi confiada a ela uma caixa contendo todas as adversidades que poderiam afligir as pessoas. Ela abriu a caixa por curiosidade e, consequentemente, libertou todos os males da vida humana. Ela era mulher de Epimetheus.
Pasiphae
Pasiphae era a esposa de Minos. Ela era a mãe do Minotauro. O pai era um touro branco.
Pegasus
Phaeton
Phobos
Phoebe
Phoebe é a filha de Uranus e Gaia, sendo, portanto, avó de Apollo e Artemis.
Pleiades
Plutão
Na mitologia romana, Plutão (em grego, Hades) é o deus do inferno. O planeta Plutão recebeu este nome, após várias sugestões, porque por estar tão longe do Sol ele fica em perpétua escuridão. Alguns dizem que ele recebeu este nome porque "PL" são as iniciais do nome do descobridor do planeta, Percival Lowell.
Poseidon
Prometheus
Prometheus era um Titã que roubou o fogo do Olimpo e o deu à humanidade. Zeus o puniu de modo horrível. Ele era filho de Iapetus, irmão de Atlas e Epimetheus. "Prometheus" é uma palavra grega que quer dizer "previsão, precaução".
Proteus
Proteus era um deus do mar que podia mudar sua figura à vontade.
Réia
Na mitologia grega Réia era a irmã e esposa de Cronus (Saturno) e a mãe de Demeter, Hades (Plutão), Hera, Hestia, Poseidon (Netuno) e Zeus (Júpiter).
Saturno
Na mitologia romana, Saturno é o deus da agricultura. O deus grego associado, Cronus, era filho de Uranus e Gaia e o pai de Zeus (Júpiter). Saturno é o radical da palavra inglesa "Saturday" que significa sábado.
Selene
Sinope
Sinope era uma mulher que dizem ter sido cortejada por Zeus sem sucesso!
Sol
O Sol é personificado em várias mitologias. Os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sphynx
Telesto
Na mitologia grega Telesto era uma filha de Oceanus e Tethys.
Tellus
Na mitologia romana Tellus - o solo fértil - era a deusa da Terra. Na mitologia grega era Gaia -"terra mater", que quer dizer "terra mãe". Existem centenas de outros nomes para o nosso planeta em várias linguas. O nome do nosso planeta Terra na lingua inglesa, "Earth", é o único nome de planeta que não tem origem na mitologia greco-romana. O nome provém do alemão e ingles antigos.
Tethys
Na mitologia grega Tethys era uma Titanesa e deusa do mar. Ela era tanto irmã como esposa de Oceanus.
Thalassa
Thalassa era uma filha de Aether e Hemera. "Thalassa" é também a palavra grega para "mar".
Thebe
Thebe era uma ninfa, filha do deus dos rios Asopus.
Titan
Na mitologia grega os Titãs eram uma família de gigantes, os filhos de Uranus e Gaia, que pretenderam dominar os céus mas foram derrotados e erradicados pela família de Zeus.
Tritão
Na mitologia grega Tritão é um deus do mar, filho de Poseidon (Netuno). Usualmente ele é retratado como tendo a cabeça e o tronco de um homem e o rabo de um peixe.
Urano
Venus
Para os gregos Afrodite e para os babilonios Ishtar, esta era a deusa do amor e da beleza. O planeta Venus, provavelmente, tem este nome porque ele é o mais brilhante dos planetas, sendo conhecido deste tempos pré-históricos pelos povos antigos. Aliás, Venus é, excetuando o Sol, o objeto mais brilhante no céu. Com algumas poucas excessões, os aspectos de superfície sobre Venus receberam nomes de figuras femininas.
Vesta
Zeus

2006-11-16 13:28:41 · answer #2 · answered by sophia 4 · 1 1

deuses: zeus/júpiter- deus de todos os deuses, senhor do céu;
afrodite/venus/ishtar: deusa do amor e da beleza;
poseidon/netuno: deus dos mares;
hades/plutao/anubis: deus dos mortos, dos cemiterios e do subterraneo;
hera/juno: deusas dos casamentos e da maternidade;
apolo: deus da luz e das obras de artes;
artemis: deusa da caça;
ares/marte: dinvidade da guerra;
atena/minerva: deusa da sabedoria e da serenidade, posteriomente da guerra;
hermes/mercurio: dinvidade que representava o comercio;
hefestos /vulcano: dinvidade do fogo e do trabalho;
ceres/demeter: deusa da agricultura e fecundidade;
saturno/cronos;
helios: deus que tudo ver;
eros/culpido: filho do caos; deus do amor;
hestia/vesta: deusa virgem da lareira e do lar;
dionisio/baco: deus do vinho;
diana/irma de apolo: deusa dos animais selvagens;
fauno/pã: protetor da lavouras e dos rebanhos;
marte: deus da guerra, um pouco inferior a jupiter;
seres mitologicos:
herois: seres mortais filhos de deuses com humanos;
ninfas: seres femininos que habitavam os campos e os bosque, levando alegria e felicidade;
sátiros: figura com corpo de homem, chifres e patas de bode;
centauros: corpo metade homem e metade de cavalo;
sereias: metade mulher metade peixe, atraim os marinheiros com seus cantos atraentes;
górgonas: mulheres, especies de montros, com cabelos de serpentes. ex: medusa;
quimeras: mistura de leao e cabra, soltava fogos pelas ventas;
minotauro: monstro com corpo de homem e cabeça de touro.

2006-11-16 12:07:06 · answer #3 · answered by Luz 3 · 1 1

Espero que aproveite, coloquei os deuses e deixei de lado os semi deuses e outros seres mitologicos. Para saber mais visite minhas fontes de consulta.

Mitologia Grega

- Afrodite Deusa do amor, da beleza e da fertilidade.Conhecida como Venus na mitologia romana.
- Apolo Deus da música, da profecia e do arco-e-flecha.
- Ares Deus da guerra.
- Asopos Deus do rios
- Ártemis Deusa da caça e protetora das amazonas.
- Atena Deusa da prudência e da sabedoria. Diz a lenda que Atena saiu adulta de dentro da cabeça de Zeus, aberta com um machado por Hefesto.
- Demeter Deusa da aquicultura
- Dionísio Deus do vinho, e da fertilidade.
- Hades Deus dos mortos. Comandava o Tártaro, o mundo inferior. Sequestrou e casou -se com Perséfone (filha de Demeter)
- Hecate Deusa da escuridão, protetora das bruxas e das feiticeiras.
- Hefesto Deus do fogo e da metalurgia. Forjava todas as armas e ferramentas dos outros deuses.
- Hera É a deusa mais importante da mitologia grega. Esposa de Zeus, reinava a seu lado e era muito ciumenta.
- Héracles Filho de Zeus e Alcmena, o grande herói da mitologia grega. Na mitologia romana é conhecido como Hércules.
- Hermes Filho espoleta de Zeus, também era seu mensageiro. Protetor dos comerciantes e dos viajantes. Conhecido com Mercurio na mitologia romana
- Hypnos Deus do sono, filho de Nyz
- Janus Deus das portas e portões.
- Morfeu Deus dos sonhos, filho de Hipnos
- Nyx Deus da noite.
- Pã Deus dos rebanhos e dos pastores.
- Panacéia Deusa da cura pelas ervas.
- Poseidon Deus dos mares e dos terremotos.Conhecido como Netuno na mitologia romana
-Tykhe Deusa do acaso e da coincidência.
- Zeus Divindade suprema da mitologia grega. Deus do Céu e da Terra. Conhecido co Júpiter n amitologia grega

2006-11-15 11:59:10 · answer #4 · answered by ? 2 · 1 1

Adrasteia Amaltéia Ananke Andromeda Aphrodite Apollo Ares Artemis Atlas Callisto Calypso Caronte Cassiopeia Centauro Cerberus Ceres Chiron Cronus Dactils Deimos Despina Dione Elara Enceladus Epimetheus Eros Europa Fobos Gaia Galatea Ganymedes Hades Helene Helios Hera Hermes Himalia Hiperion Iapetus Ida Io Janus Juno Júpiter Larissa Leda Luna Lysithea Marte Mercúrio Metis Mimas Naiads Nereidas Nereus Netuno Pallas Pan Pandora Pasiphae Pegasus Phaeton Phobos Phoebe Pleiades Plutão Poseidon Prometheus Proteus Réia Saturno Selene Sinope Sol Sphinx Telesto Tellus Tethys Thalassa Thebe Titans Triton Urano Venus Vesta



Adrasteia
Adrasteia, a distribuidora de recompensas e punições, era filha de Júpiter e Ananke.
Amalteia
Amaltéia era a ninfa que aleitou Júpiter, quando era criança, com leite de cabra.
Ananke
Ananke era a mãe de Adrasteia. O pai era Júpiter.
Andromeda
Andromeda era filha do rei Cepheus e da rainha Cassiopeia da Etiópia. Sua mãe, a rainha Cassiopeia, era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou se vangloriar de que ela era ainda mais bonita do que as Nereidas, um grupo de 50 ninfas do mar de extraordinária beleza. As Nereidas ficaram tão ofendidas pela arrogância da vaidosa rainha que imploraram a Posseidon que a punisse. Em resposta ao apelo das Nereidas, Poseidon enviou o monstro do mar Cetus para devastar a Etiópia. Quando o rei Cepheus perguntou ao oráculo em Ammon o que ele devia fazer para acalmar a ira do deus, lhe foi dito que ele deveria dar sua belíssima filha virgem em sacrificio ao monstro do mar. Deste modo ele acorrentou Andromeda a um rochedo na costa do Mediterrâneo, em Jaffa, onde presentemente está a cidade de Tel Aviv, Israel, à espera da aproximação do monstro. Felizmente a vida de Andromeda foi salva por Perseus, que matou o monstro e pediu a mão de Andromeda em casamento.
Aphrodite
Apollo
Ares
Artemis

imagem maior Atlas

Atlas era um Titan condenado por Zeus a sustentar os céus sobre seus ombros. Ele era filho de Iapetus e da ninfa Clymene, e era irmão de Prometheus e Epimetheus.
Callisto
Callisto era uma ninfa, adorada por Zeus e odiada por Hera. Hera transformou-a em um urso e Zeus então a colocou no céu como a constelação da Ursa Maior.
Calypso
Na mitologia grega Calipso era uma ninfa do mar que retardou Odysseus em ilha dela durante 7 anos.
Carme
Carme era a mãe de Britomartis, uma deusa cretense. O pai era Zeus.
Caronte
Caronte é o nome dado à figura (um demônio?) mitológica que transportava em uma balsa os mortos através do rio Acheron (ou rio Styx) para dentro de Hades, o inferno.
Cassiopeia
Centauro
Cerberus
Ceres
Ceres é o nome romano para a deusa grega Demeter.
Para os gregos Ceres era a deusa mãe da Terra. Seduzida por Zeus ela teve uma filha dele, Persephone. Persephone cresceu alegremente entre as outras filhas de Zeus, mas sendo extremamente atraente e bela seu tio Hades se apaixonou por ela. Um dia enquanto Persephone estava colhendo flores o chão se abriu, Hades apareceu e arrastou-a para o Inferno. Persephone gritou enquanto isto acontecia mas, embora ouvindo-a gritar, quando Ceres chegou ao local não havia mais sinal de Persephone. Por nove dias e nove noites Ceres vagou pelo mundo com uma tocha acesa em ambas as mãos procurando a sua adorada filha. Somente no décimo dia ela encontrou Helios, que ve tudo, e que foi capaz de dizer a ela o que tinha realmente acontecido. Ceres então decidiu abandonar a sua condição divina até que sua filha retornasse para ela.
O exilio que Ceres impos a si mesma de sua condição divina fez a Terra se tornar estéril, de modo que Zeus ordenou a Hades que devolvesse Persephone à sua mãe. Só que isto não era mais possível. Durante a sua estadia no Inferno de Hades, Persephone havia comido uma semente de romã, o que a ligava para sempre a Hades. Foi obtido então um acordo segundo o qual Ceres retornaria ao Monte Olimpus e Persephone dividiria o ano em duas partes: metade com a sua mãee a outra metade no Inferno.
Esta é a razão pela qual quando Persephone deixa o Inferno para estar com a sua mãe a Terra floresce, trazendo a Primavera e o Verão aos mortais como um sinal da alegria de ambas as divindades. Quando chega o momento de Persephone deixar sua mãe para ir ao Inferno, o Outono e o Inverno cobrem a Terra em sinal de profunda tristeza.
Ceres também era a deusa Siciliana das sementes, dos cereais.
A introdução do culto a Ceres em Roma data de 496 A.C. e parece provir do cerco da cidade pelos Etruscos, enquanto Roma era ameaçada pela fome.
Chiron
seu nome tem origem no sábio Centauro da mitologia grega que foi professor particular de heróis como Hércules e Achilles. Este ser, meio-homem e meio-cavalo, ensinou a eles vários assuntos, inclusive equitação. Chiron também é lembrado por sacrificar a sua imortalidade para libertar Prometheus da rocha onde estava acorrentado como castigo por ter desafiado os deuses dando às raça humana o poder do fogo.
Cronus
Dactils
Este nome provém de Dactyli, um grupo de seres mitológicos que viviam no Monte Ida. Os Dactyli protegeram Zeus, quando ele era criança, da ninfa Ida, escondendo e criando o deus nesta montanha. Outros escritos mitológicos dizem que os Dactyli eram filhos de Ida com Zeus.
Deimos
Na mitologia grega, Deimos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). Deimos é uma palavra grega que quer dizer "pânico"
Despina
Despina era uma ninfa, filha de Poseidon (Netuno) e Demeter (Ceres).
Dione
Na mitologia grega Dione era mãe de Afrodite (Venus). O pai era Zeus (Júpiter).
Elara
Elara era a mãe do gigante Tityus. O pai era Zeus (Júpiter).
Enceladus
Na mitologia grega Enceladus foi um Titan que foi derrotado em batalha e enterrado debaixo do monte Etna (um vulcão) por Athena.
Epimetheus
Epimetheus era o filho de Iapetus e irmão de Prometheus e Atlas. Ele era marido de Pandora. "Epimetheus" é uma palavra grega que significa "compreensão tardia do que devia ter sido feito"
Eros
Europa
Europa era uma princesa fenícia sequestrada por Zeus para a ilha de Creta. Para realizar isto Zeus assumiu a forma de um touro branco. Europa teve com Zeus um filho, Mimos.
Fobos
Na mitologia grega, Fobos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). "Phobos" é a palavra grega que significa "medo" e serviu de raiz para a palavra "fobia".
Gaia
Galatea
Galatea era uma Nereida Siciliana amada pelo Ciclope Polyphemus. Ela não é relacionada com a virgem que era originalmente uma estátua esculpida por Pygmalion e que foi trazida à vida por Aphrodite.
Ganimedes
Ganymede era um garoto Troiano de grande beleza que Zeus levou para ser copeiro dos deuses.
Hades
Helene
Helene é o nome de uma Amazona que lutou com Achilles.
Helios
O Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sendo deus do Sol. Helios era imaginado passear em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Helios como o deus Sol aparecem na mitologia, literatura, poesia e arte. De acordo com o poeta grego Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs - Theia e Hyperion. Na Teogonia de Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua). É interessante notar que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Helios.
Existem vários mitos nos quais Helios toma parte. Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo. No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Helios ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo, é o deus Sol que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.
Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos. Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Helios teve tres filhos lendários - Circe, Pasiphae e Aeetes. É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões. Estes "filhos do Sol" foram, algumas vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Hera
Hermes
Himalia
Himalia era uma ninfa que pariu tres filhos de Zeus (Júpiter).
Hiperion
Na mitologia grega Hyperion era um Titan, filho de Gaea e Urano e pai de Helios.
Iapetus
Na mitologia grega Iapetus era um Titan, filho de Urano, pai de Prometheus e Atlas e um predecessor da raça humana.
Ida
Ida era uma ninfa que educou Zeus (Júpiter) quando era criança. Ida é também o nome de uma montanha na ilha de Creta, local de um santuário clássico e da caverna onde é dito que Zeus foi educado.
Io
Io era uma virgem que foi amada por Zeus (Júpiter) e transformada em uma novilha em uma vã tentativa de esconde-la da ciumenta Hera.
Janus
Janus era o deus dos portões e portas. Ele era representado por uma figura com duas faces olhando em direções opostas. Seu nome é o radical da palavra inglesa "January" que significa Janeiro (o mes que "olha" para os dois anos, o que passou e o novo ano).
Juno
Júpiter
Larissa
Larissa era a filha de Pelasgus.
Leda
Leda foi rainha de Esparta e mãe de Pollux e de Helena de Tróia. O pai era Zeus que tomou a forma de um cisne para concebe-los.
Luna
Luna era o nome dado pelos romanos. Os gregos chamavam de Selene e Artemis. Possui muitos outros nomes em outras mitologias.
Lysithea
Lysithea era uma filha de Oceanus e uma das amantes de Zeus.
Marte
Marte era o nome do deus grego Ares. Ele era o deus da guerra. O planeta marte provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha. Lembre-se que Marte às veezs é chamado de "planeta vermelho". Interessante é que o deus romano Marte era o deus da agricultura antes de se tornar associado com o deus grego Ares. Aqueles em favor de colonizar e transfromar Marte em uma nova Terra podem preferir este simbolismo. Na lingua inglesa Marte tem o nome de "Mars", o que deu origem ao nome do mes "March" (março).
Mercúrio
Na mitologia romana Mercúrio é o deus do comércio, das viagens e do furto (?), a contraparte romana do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move muito rapidamente através do céu.
Metis
Metis era uma Titanesa que foi a primeira esposa de Zeus (Júpiter).
Mimas
Mimas era um dos Titãs mortos por Hércules.
Naiads
As Naiads eram as ninfas que viviam e governavam os riachos, as fontes e as nascentes.
Nereida
Nereida é qualquer uma das ninfas do mar, as 50 filhas de Nereus e Doris.
Nereus
Netuno
Na mitologia romana Netuno (Poseidon, na mitologia grega) era o deus do mar.
Pallas
Pan
Pan era o deus das florestas, campos e rebanhos, tendo torso e cabeça humanos e pernas, chifres e orelhas de bode.
Pandora
Na mitologia grega Pandora foi a primeira mulher dada como uma oferenda à humanidade por Zeus como uma punição pelo roubo do fogo feito por Prometheus. Foi confiada a ela uma caixa contendo todas as adversidades que poderiam afligir as pessoas. Ela abriu a caixa por curiosidade e, consequentemente, libertou todos os males da vida humana. Ela era mulher de Epimetheus.
Pasiphae
Pasiphae era a esposa de Minos. Ela era a mãe do Minotauro. O pai era um touro branco.
Pegasus
Phaeton
Phobos
Phoebe
Phoebe é a filha de Uranus e Gaia, sendo, portanto, avó de Apollo e Artemis.
Pleiades
Plutão
Na mitologia romana, Plutão (em grego, Hades) é o deus do inferno. O planeta Plutão recebeu este nome, após várias sugestões, porque por estar tão longe do Sol ele fica em perpétua escuridão. Alguns dizem que ele recebeu este nome porque "PL" são as iniciais do nome do descobridor do planeta, Percival Lowell.
Poseidon
Prometheus
Prometheus era um Titã que roubou o fogo do Olimpo e o deu à humanidade. Zeus o puniu de modo horrível. Ele era filho de Iapetus, irmão de Atlas e Epimetheus. "Prometheus" é uma palavra grega que quer dizer "previsão, precaução".
Proteus
Proteus era um deus do mar que podia mudar sua figura à vontade.
Réia
Na mitologia grega Réia era a irmã e esposa de Cronus (Saturno) e a mãe de Demeter, Hades (Plutão), Hera, Hestia, Poseidon (Netuno) e Zeus (Júpiter).
Saturno
Na mitologia romana, Saturno é o deus da agricultura. O deus grego associado, Cronus, era filho de Uranus e Gaia e o pai de Zeus (Júpiter). Saturno é o radical da palavra inglesa "Saturday" que significa sábado.
Selene
Sinope
Sinope era uma mulher que dizem ter sido cortejada por Zeus sem sucesso!
Sol
O Sol é personificado em várias mitologias. Os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sphynx
Telesto
Na mitologia grega Telesto era uma filha de Oceanus e Tethys.
Tellus
Na mitologia romana Tellus - o solo fértil - era a deusa da Terra. Na mitologia grega era Gaia -"terra mater", que quer dizer "terra mãe". Existem centenas de outros nomes para o nosso planeta em várias linguas. O nome do nosso planeta Terra na lingua inglesa, "Earth", é o único nome de planeta que não tem origem na mitologia greco-romana. O nome provém do alemão e ingles antigos.
Tethys
Na mitologia grega Tethys era uma Titanesa e deusa do mar. Ela era tanto irmã como esposa de Oceanus.
Thalassa
Thalassa era uma filha de Aether e Hemera. "Thalassa" é também a palavra grega para "mar".
Thebe
Thebe era uma ninfa, filha do deus dos rios Asopus.
Titan
Na mitologia grega os Titãs eram uma família de gigantes, os filhos de Uranus e Gaia, que pretenderam dominar os céus mas foram derrotados e erradicados pela família de Zeus.
Tritão
Na mitologia grega Tritão é um deus do mar, filho de Poseidon (Netuno). Usualmente ele é retratado como tendo a cabeça e o tronco de um homem e o rabo de um peixe.
Urano
Venus
Para os gregos Afrodite e para os babilonios Ishtar, esta era a deusa do amor e da beleza. O planeta Venus, provavelmente, tem este nome porque ele é o mais brilhante dos planetas, sendo conhecido deste tempos pré-históricos pelos povos antigos. Aliás, Venus é, excetuando o Sol, o objeto mais brilhante no céu. Com algumas poucas excessões, os aspectos de superfície sobre Venus receberam nomes de figuras femininas.
Vesta
Zeus

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Bons sites sobre mitologia Greco-Romana
Mythography
um site, simples mas bem feito, sobre mitologia grega, romana e celtica (em INGLES)
The Encyclopedia Mythica
um site com informações sobre mitologias de várias partes do mundo, lendas, etc. (em INGLES)





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Mitologia Celta

Toutatis


Toutatis
Toutatis era um deus Celta, protetor desta tribo na antiga Gália.
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Mitologia Indu
Zeus

2006-11-15 11:31:43 · answer #5 · answered by aupimaolce 2 · 1 1

A mitologia grega compreende o conjunto de mitos, lendas e entidades divinas e/ou fantásticas, (deuses, semideuses e heróis) presentes na religião praticada na Grécia Antiga, criados e transmitidos originalmente por tradição oral, muitas vezes com o intuito de explicar fenômenos naturais, culturais ou religiosos - como os rituais - cuja explicação não era evidente. As fontes remanescentes da mitologia grega ou são transcrições dessa oralida de criação.

Os historiadores da mitologia grega têm, muitas vezes, de se basear em dados fragmentários, descontextualizados (fragmentos de obras literárias, por exemplo) ou através de indícios transmitidos na iconografia grega (principalmente, os vasos) para tentarem reconstituir a riqueza narrativa e conceptual de uma das mitologias mundiais que mais interesse desperta.

Nas suas várias lendas, histórias e cânticos, os deuses da antiga Grécia são descritos como quase humanos em aparência, porém imunes ao tempo e praticamente imunes a doenças e feridas, capazes de se tornarem invisíveis, de viajarem grandes distâncias quase que instantaneamente e de falarem através de seres humanos sem o conhecimento destes.

Cada um dos deuses tem sua própria forma física, genealogia, interesses, personalidade e sua própria especialidade. Essas descrições, no entanto, têm variantes locais que nem sempre estão de acordo com as descrições usadas em outras partes do mundo grego da época. Quando esses deuses eram nomeados em poesias ou orações, eles se referiam a uma combinação de seus nomes e epítetos, com estes os identificando, distinguindo-os de outros deuses. Atualmente, apenas o povo Kalasha, do Paquistão, mantém como religião viva o panteão grego


Natureza da mitologia grega
Enquanto todas as culturas através do mundo têm suas próprias mitologias, esse termo é de cunhagem grega e teve um sentido específico nessa cultura. Ele deriva de mythologia:

mythos, que no grego homérico significa superficialmente um discurso ritualístico de um chefe, um poeta ou um sacerdote;
logos, que no grego clássico significa "uma história convincente, um argumento em ordem";
Originalmente, então, a mitologia é uma tentativa de trazer sentido às narrativas estilizadas que os gregos recitavam em festivais, sussurravam em locais sagrados e espalhavam em banquetes de aristocratas.

Visão geral
O espectro da mitologia grega é enorme. Abrange desde os crimes mais cruéis dos primeiros deuses e as sangrentas guerras de Tróia e Tebas, à infância de Hermes e o sofrimento de Deméter por Perséfone.


[editar] A era dos deuses
Assim como seus vizinhos, os gregos acreditavam num panteão de deuses e deusas que eram associados a específicos aspectos da vida. Afrodite, por exemplo, era a deusa do amor, enquanto Ares era o deus da guerra e Hades o dos mortos.

Algumas deidades como Apolo e Dionísio revelavam personalidades complexas e uma variedade de funções, enquanto outros como Helios ("sol") eram pouco mais que personificações. Existiam também deidades de lugares específicos, como deuses de rios e ninfas de nascentes e cavernas. Tumbas de heróis e heroínas locais eram igualmente veneradas.

Apesar de centenas de seres poderem ser considerados deuses ou heróis, alguns não representavam mais que folclore ou eram honrados somente em lugares (Trophonius) e/ou festivais específicos (Adonis).

Rituais de maior abrangência e os grandes templos eram dedicados, em sua maioria, a um seleto círculo de deuses, notadamente os quinze do Olimpo, Heracles e Asclepio. Estas deidades eram o foco central dos cultos pan-Helênicos.

Muitas regiões e vilas tinham seus próprios cultos a ninfas, deuses menores ou ainda a heróis e heroínas desconhecidos em outros lugares. A maioria das cidades adoravam os deuses maiores com rituais peculiares e tinham para estes lendas igualmente próprias


Os deuses do Olimpo

ZeusZeus
É o senhor do Olimpo. Destronou Cronos, o seu pai, para reinar no Olimpo. Representa a ordem e a vitória da humanidade sobre as forças selvagens da natureza(No caso,representadas pelos titãs) É ele quem distribui o bem e o mal e governa toda a humanidade. O seu símbolo é o trovão e a águia. Zeus devorou a sua primeira esposa, Métis, quando esta estava grávida de Atena, a deusa da sabedoria, com medo de que a criança viesse a ser um dia mais poderosa do que ele. No entanto, Atena acabou por irromper da cabeça de Zeus quando Hefesto lhe abriu ao meio com um machado. Hera foi a sua segunda esposa, apesar de Zeus ter gerado filhos de muitas deusas e mulheres. Entre os seus descendentes contam-se Apolo, Ártemis, Dionisio,Hércules,graças,musas,Quíron,Perséfone,Hebe Hermes, Minos, Perseu, Castor e Pólux entre outros.

Hera
Equivalente, em Roma, a Juno, deusa protectora das mulheres e do casamento e do nascimento. É irmã e esposa de Zeus, e mãe dos deuses Hefesto e Ares.

Atena
Deusa da guerra justa, da sabedoria, das artes, da estratégia e ofícios, equivalente, em Roma, a Minerva. Atena era filha de Zeus, tendo nascido da sua cabeça, já completamente desenvolvida. Na Odisseia, de Homero, é a protetora de Ulisses e do seu filho Telémaco. O seu principal centro de culto era a cidade de Atenas, disputada para ser adorada por Atena e Posseidon. Posseidon ofereceu uma fonte de agua salgada para os habitantes da cidade, enquanto que Atena ofereceu uma oliveira. Os atenienses optaram pela deusa e assim a cidade passou a se chamar Atenas. O Partenon, situado na acrópole da cidade é o maior templo dedicado à deusa e até hoje atrai visitantes de todo o mundo. O mito do nascimento de Atena é de particular importância para entendermos a mentalidade dos gregos. Zeus tomara Métis (Sabedoria, Prudência) como primeira esposa. Estando ela grávida de Atena, o deus a engoliu, para que ela não tivesse um filho mais poderoso que o pai. Atena nasceu, então, da cabeça de Zeus quando este foi atingido na cabeça durante uma batalha. Nesse momento a deusa Atena saiu de dentro do ferimento da cabeça do pai, completamente desenvolvida e armada, pronta para defender seu pai.

Eros
Filho de Ares e Afrodite, em algumas versões considerado filho do Caos, sua versão romana é a de Cupido, ele é o deus do amor.

Posídon
Posídon é o deus do mar, e o terceiro filho dos titãs Cronos e Réia e irmão de Zeus e Hades. O deus equivalente na mitologia romana é Neptuno. Támbem conhecido como deus dos terremotos e dos cavalos. O simbolo mais asosiato ao Posídon e o tridente.

Héstia
Filha de Cronos e Réia, irmã de Hera, Zeus, Posídon, Hades e de Deméter, deusa virgem da lareira e do lar, seu nome romano é Vesta.

Apolo
Segundo as mitologias grega e romana, é o deus da luz do Sol, da música, da poesia e da profecia, e ainda o protector das musas. É irmão gémeo de Ártemis, filho de Zeus e Latona. Apolo é representado nas estátuas da antiguidade como um deus muito belo, personificando o ideal grego de beleza masculina. Eram particularmente importantes os cultos que lhe eram prestados em Delos, onde teria nascido, e em Delfos, onde se situava o seu principal santuário. Apolo é constantemente confundido com Helios.

Ártemis
Segundo a mitologia grega, a deusa da castidade, dos animais selvagens, da luz da Lua e da caça (a romana Diana). Irmã gêmea de Apolo, era adorada em centros de culto espalhados um pouco por todo o mundo grego, sendo um dos maiores o templo de artemis que se situava em Éfeso. Este enorme templo, várias vezes reconstruído nos tempos da antiguidade clássica, era uma das Sete Maravilhas do Mundo. Ártemis é constantemente confundida com Selene.

Deméter
Filha de Cronos e Réia é a deusa da colheita. Seu nome do grego significa mãe da terra (de=terra, meter=mãe). Deusa responsavel pelas estações. Teve uma linda filha com Zeus, chamada Persefone. Hades deus dos infernos(sub-mundo) ficou encantado com a sua beleza e resolveu raptá-la para levá-la para seu reino. Após o rapto de Persefone, Demeter saiu em sua busca durante 9 dias e 9 noites, mas em vão, já que ninguem sabia onde estava a sua filha. Então Helios, o deus que tudo vê, lhe contou o que tinha acontecido. Zeus ficou indiferente, então, Demeter, passou a viver na terra, em Attica, e decidiu que não só ela ficaria de luto pela perda da filha, como toda a natureza também. Todas as plantas começaram a morrer e as pessoas começaram a morrer de fome. Zeus ficou preocupado e instruiu Íris para conversar com Demeter, mas de nada adiantou. Zeus então enviou Hermes para conversar com Hades. Hades concordeou em liberar Persefone, mas lhe deu uma semente para comer. Com esse truque de lhe dar uma comida do sub-mundo ele conseguiu garantir que Persefone voltaria para ele. Quando ela voltou para a sua mãe as flores brotaram e toda a terra foi coberta de verde e assim foi por 8 meses, enquanto Perséfone ficou junto da sua mãe, mas nos 4 meses seguintes ela retornou ao sub-mundo e por la permaneceu por 4 meses, nesse periodo sua mãe entrou de luto e com ela toda a natureza. Todo ano esse ciclo se repete.

Hermes
Equivalente, em Roma, a Mercúrio. Filho de Zeus e Maia, tinha a função de mensageiro dos deuses. Usava sandálias com asas, um chapéu de abas largas, e segurava uma vara (caduceu) onde se enrolavam duas serpentes. Hermes era o protector dos ladrões, viajantes e mercadores.

Dionísio
Na mitologia grega, o deus do vinho é filho de Sémele e de Zeus, e também do excesso orgiástico. Era servido por mulheres, as ménades, de quem se dizia serem capazes de despedaçar um animal apenas com a força dos seus braços, quando sob a influência do deus. Foi identificado com o deus romano Baco, cujos ritos eram menos cruéis e deram origem às bacanais.

Afrodite
Segundo a mitologia grega, é a deusa do amor e da beleza. Por vezes, considera-se que é filha de Zeus (por exemplo, nos textos de Homero), outras vezes diz-se que nasceu da espuma do mar (como nos textos de Hesíodo). Casada com Hefesto, o deus do fogo, era-lhe infiel. É a mãe de Hermafrodito (com Hermes), Eros o deus do amor, Anteros, Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Hymenaios e Priapo (com Dionísio) e Enéias (com o mortal Anquises). A deusa equivalente na mitologia romana é Vénus.

Hefesto
Deus do fogo, dos metais e da metalurgica, filho de Zeus e Hera. Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.

Ares
Deus da Guerra. Seu símbolo era o cão ou o Arbutre. Pai de Rômulo e Remo, que fundaram Roma.Era mais cultuado pelos romanos do que pelos gregos. Ele se preocupava com a querra e a batalham,e entrava rápidamente em uma briga. Marte em Roma.

Hades
Irmão de Zeus e Posídon, Hades divide com eles o domínio do Universo. Enquanto o primeiro detém os Céus e o segundo os Mares, Hades é o senhor do mundo subterrâneo, a morada dos mortos, que comporta o Inferno ou Hades, local genérico para a moradia dos mortos, o Tártaro, abrigo dos grandes criminosos e inimigos dos deuses, e o os Campos Elíseos, habitação dos bem-aventurados, virtuosos e benquistos dos deuses, as pessoas evitavam dizer seu nome, e diziam "apelidos", como Plutão, que deu nome ao deus romano.


[editar] Panteão
Os deuses da mitologia grega representam forças e fenômenos da natureza e também impulsos e paixões humanas. Moram no Monte Olimpo e de lá controlam tudo o que se passa entre os mortais. O Panteão Grego inclui semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os sátiros e Ninfas, espíritos dos bosques, das águas ou das flores..


[editar] Genesis

O mundo primordial, segundo a Mitologia GregaNo princípio havia o Caos, e em algum momento surgiu Erebus, o lugar desconhecido onde a morte mora, e Nix. Havia apenas silêncio e vazio. Então, Amor nasce produzindo um início de ordem, e se faz Luz e Dia, e a terra (Gaia) aparece. Erebus e Noite copulam e dão nascimento a Éter, a luz celestial, e Dia, a luz terrena. Gaia, por si só, gera Urano, o céu. Urano torna-se o esposo de Gaia e a cobre por todos os lados. Da união de Urano e Gaia surgem todas as criaturas, Titãs, Ciclopes, e Hecatonquiros.


[editar] Os Titãs
Os Titãs foram doze dos filhos dos primitivos senhores do universo, Gaia e Urano. Seis eram do sexo masculino - Oceano, Ceo (pai de Leto), Crio, Hipérion, Jápeto (pai de Prometeu) e Cronos - e seis do feminino - Téia, Réia (mãe dos deuses do olímpo), Têmis (a justiça), Mnemósine (a memória), Febe (deusa da Lua cheia) e Tétis (deusa do mar). Tinham por irmãos os três hecatonquiros, monstros de cem mãos e cinqunta cabeças, e os três Ciclopes, que forjavam os relâmpagos.

Urano não gostava dos Ciclopes e dos Hecatonquiros por isto os prendeu no Tartáro. Gaia então instigou entre seus filhos a revolta. Foi Cronos, o mais jovem, que assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai. O sangue de Urano, ao cair na terra, gerou os gigantes; da espuma que se formou no mar, nasceu Afrodite.

Com a destituição de Urano, os titãs libertaram os outros irmãos e aclamaram rei a Cronos, que desposou sua irmã Réia e voltou a prender os hecatonquiros e os ciclopes no Tártaro.


[editar] A Titanomaquia
Cronos foi advertido de que assim como aconteceu com seu pai ele também seria destronado por um de seus filhos, então passou a devora-los quando nasciam; assim ele o fez com Deméter, Hera, Hades, Héstia e Poseidon. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Cronos no lugar do seu sexto filho, que ocultou numa caverna na ilha de Creta. Ao atingir a idade adulta, Zeus decidiu destronar o pai, conforme a antiga profecia.

A primeira aliada de Zeus foi a titânida Métis, deusa da prudência. Métis enganou Cronos, fazendo-o beber uma poção que o obrigou a vomitar Héstia, Deméter, Hera, Hades e Posídon, os filhos engolidos. Zeus conseguiu ainda libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele e aos irmãos.

Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes) e recoberto com a égide (possivelmente a pele da cabra Amaltéia, já morta), Zeus enfrentou Cronos e os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides Métis e Estige, os filhos de Estige (Zelo, Niké, Cratos e Bias) e Prometeu, filho de Jápeto. Do lado dos titãs, as operações foram conduzidas por Atlas.

Após dez anos de luta, a um conselho de Gaia, Zeus libertou também os poderosíssimos hecatônquiros. Com mais esses aliados, os titãs foram finalmente derrotados e expulsos do céu.


[editar] O Olimpo
Com a vitória, Zeus se tornou o soberano dos Deuses e passou a governar o universo no Monte Olimpo, uma montanha mistica que se estendia além da terra. A Poseidon ele concedeu o domínio sobre as águas e a Hades o inferno de Tártaro.

O novo soberano prendeu os titãs vencidos no Tártaro, eternamente vigiados pelos hecatônquiros, e condenou o poderoso Atlas a sustentar eternamente a abóbada celeste.


[editar] Os Olímpicos
Dentre os principais deuses olímpicos, doze eram mais importantes e mais poderosos que os demais: seis filhos do titã Crono, seis filhos de Zeus e uma deusa, Afrodite, nascida do sêmen de Urano.

O principal deus é Zeus, o pai e rei dos deuses e dos homens. Cultuado em toda a Grécia, é o guardião da ordem e dos juramentos, senhor dos raios e dos fenômenos atmosféricos. Hera, irmã e esposa de Zeus, preside os casamentos, os partos, protege a família e as mulheres. Atena, ou Palas Atena, nasce da cabeça de Zeus, já completamente armada. É a deusa da inteligência, das artes, da indústria e da guerra organizada. Héstia Filha de Cronos e Réia, deusa da lareira e do lar. Apolo, filho de Zeus e da deusa Leto, é o deus da luz do sol, da música, da adivinhação e da medicina. Artemis, irmã gêmea de Apolo, é a deusa-virgem, símbolo da vida livre, das florestas e da caça. Afrodite, deusa da beleza, do amor e da volúpia sexual, é casada com Hefesto ou Hefaísto, filho de Zeus e de Hera, feio e disforme, protetor dos ferreiros e dos ofícios manuais. Hares (Ares), filho de Zeus e Hera, é o deus da guerra violenta. Poseidon ou Posídeon, irmão de Zeus, é o deus do mar. Hades, irmão de Zeus, governa a vida após a morte e a região das trevas - Hades governa o tártaro, o mundo inferior, para onde se dirigem todos os mortos. Deméter é a deusa da colheita. Dionísio, deus da videira e do vinho. Hermes, filho de Zeus e da ninfa Maia, é o mensageiro dos deuses, protetor dos pastores, dos negociantes, dos ladrões e inspirador da eloqüência. Eros Filho de Afrodite e de Ares (ou do Caos), jovem alado com o arco do amor, deus do amor.

No Olimpo, os deuses passavam o tempo em maravilhosos palácios, eternamente em festa. Comiam a ambrósia e bebiam o néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites.


A mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropriação da grega; a segunda, antiga e ritualística, funcionava diferentemente da correlata grega. O romano, que impregnava a sua vida pelo numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os deuses romanos um respeito escrupuloso pelo rito religioso – o Pax deorum – que consistia muitas vezes em danças, invocações ou sacrifícios. Ao lado dos deuses domésticos, os romanos possuíam diversas tríades divinas, adaptadas várias vezes ao longo das várias fases da história. Assim, à tríade primitiva constituída por Júpiter (senhor do Universo), Marte (deus da guerra) e Quirino (fundador de Roma, ou Rômulo), os etruscos inseriram o culto das deusas Minerva (deusa da inteligência e sabedoria) e Juno (rainha do céu e esposa de Júpiter). Com a república surge Ceres (deusa da Terra e dos cereais), Liber e Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do comércio e da eloquência (Mercúrio) sob as feições de Hermes, e o deus do vinho (Baco), como Dioníso.


[editar] Da natureza dos primeiros mitos romanos
Consistia de um sistema bastante desenvolvido de rituais, escolas de sacerdócio e grupos relacionados a deuses. Também apresentava um conjunto de mitos históricos acerca da fundação e glória de Roma envolvendo personagens humanos com ocasionais intervenções divinas. Os deuses estabeleciam uma benevolência para com os homens.


[editar] Antiga mitologia sobre os deuses
O modelo romano consistia de uma maneira bem diversa de definir e pensar os deuses da dos gregos

Os romanos ultrapassaram todos os outros povos na sabedoria singular de compreender que tudo está subordinado ao governo e direção dos deuses. Sua religião, porém, não se baseou na graça divina e sim na confiança mútua entre Deuses e Homens; e seu objetivo era garantir a cooperação e a benevolência dos deuses para com os homens e manter a paz entre eles e a comunidade. Entende-se por religião romana o conjunto de crenças, práticas e instituições religiosas dos romanos no período situado entre o século VIII a.C. e o começo do século IV da era cristã. Caracterizou-se pela estrita observância de ritos e cultos aos deuses, de cujo favor dependiam a saúde e a prosperidade, colheitas fartas e sucesso na guerra. A piedade, portanto, não era compreendida em termos de experiência religiosa individual e sim da fiel realização dos deveres rituais aos deuses, concebidos como poderes abstratos e não como Divindades Antropomórficas. Um traço característico dos romanos foi seu sentido prático e a falta de preocupações filosóficas acerca da natureza ou da divindade. Seus preceitos religiosos não incorporaram elementos morais, mas consistiram apenas de diretrizes para a execução correta dos rituais. Também não desenvolveram uma mitologia imaginativa própria sobre a origem do universo e dos deuses; seu caráter legalista e conservador contentou-se em cumprir com toda exatidão os ritos tradicionalmente prescritos, organizados como atividades sociais e cívicas. O ceticismo religioso chegou a ser uma atitude predominante na sociedade romana em face das guerras e calamidades, que os deuses, apesar de todas as cerimônias e oferendas, não conseguiam afastar. O historiador Tacitus comentou amargamente que a tarefa dos deuses era castigar e não salvar o povo romano. A índole prática dos romanos manifestou-se também na política de conquistas, ao incorporar ao próprio panteão os deuses dos povos vencidos. Sem teologia elaborada, a religião romana não entrava em contradição com essas deidades, nem os romanos tentaram impor aos conquistados uma doutrina própria. Durante a república, no entanto, foi proibido o ensino da Filosofia Grega, porque os filósofos eram considerados inimigos da ordem estabelecida. Os valores dominantes da cultura romana não foram o pensamento ou a religião, mas a retórica e o direito. Com as crises econômicas e sociais que atingiram o mundo romano, a antiga religião não respondeu mais às inquietações espirituais de muitos e, a partir do século III a.C., começaram a se difundir religiões orientais de rico conteúdo mitológico e forte envolvimento pessoal, mediante ritos de iniciação, doutrinas secretas e sacrifícios cruentos. Nesse ambiente verificou-se mais tarde a chegada dos primeiros cristãos, entre eles os apóstolos Pedro e Paulo, com uma mensagem ética de amor e salvação. O cristianismo conquistou o povo, mas seu irrenunciável monoteísmo chocou-se com as cerimônias religiosas públicas, nas quais se baseava a coesão do estado, e em especial com o culto ao imperador. Depois de sofrer numerosas perseguições, o cristianismo foi reconhecido pelo imperador Constantinus I no ano 313 d.C. São escassas as fontes que permitem reconstruir a vida da primitiva Roma, pequena cidade-estado que se formou por volta do século VIII a.C. A descrição mais antiga é do historiador romano Marcus Terencius Varrão, do século I a.C., mas seu testemunho já mostra a grande influência da Cultura Grega, que motivou a reinterpretação da tradição religiosa. No período de formação original, a religião dos romanos já apresentava características utilitárias, em que as preocupações se centravam na satisfação das necessidades materiais, como boas colheitas e a prosperidade da família e do estado em tempo de paz e de guerra. Entre os deuses mais importantes dessa época estão Júpiter, deus do céu, o maior deles; Marte, deus da guerra; Quirino, protetor da paz, identificado depois com Romulus; e Juno, cuja função principal era dirigir a vida das mulheres. Outras deidades menores eram figuras vagas de funções limitadas e claramente definidas. Como os deuses maiores, tinham poderes sobrenaturais e, pelo culto adequado, podiam ser induzidos a empregá-los em benefício dos adoradores. A curiosidade dos romanos, porém, não passava desse ponto: os deuses não tinham mitos, não formavam casais e não tinham filhos. Os romanos não tinham também uma casta sacerdotal; seus ritos eram executados com meticulosa exatidão por chefes de família ou magistrados civis. Essas atividades clericais, porém, eram reguladas por colégios sacerdotais. Na segunda metade do século VI a.C., os Etruscos conquistaram a cidade de Roma e introduziram nas práticas religiosas o culto às estátuas dos deuses, os templos, a adivinhação mediante o escrutínio das entranhas de animais sacrificados e do fogo e maior solenidade nos ritos funerários. O primitivo calendário religioso lunar, de dez meses, foi substituído pelo calendário solar de 12 meses. Nesse período ocorreu a incorporação de deuses que não eram apenas etruscos. Júpiter ganhou como consortes Juno e Minerva, uma união que resultou da influência grega, já que as duas deusas foram identificadas como Hera e Atena, mulher e filha de Zeus. Vênus e Diana surgiram de fontes italianas. Entre os deuses incorporados ao panteão romano por influência etrusca estão Vulcano, deus do fogo, e Saturno, divindade de funções originais obscuras. O Período Republicano, do século V ao século I a.C., caracterizou-se pela ampliação da influência da cultura grega, cujos mitos revitalizaram os deuses romanos ou introduziram novas divindades, como Apolo, que não tinha um equivalente romano geralmente reconhecido, e Esculápio. Outro costume importado da Grécia foi convidar os deuses para o banquete sagrado, o Lectisternium, no qual eram representados por suas estátuas e associados em casais, como Júpiter e Juno, Marte e Vênus etc. As figuras juntas nos banquetes formaram o grupo grego popular e típico de 12 deuses. Foram introduzidos ainda cultos orgiásticos do Oriente Médio, como o da deusa Cibele, a Grande Mãe, e o de Dioniso, que em Roma foi identificado como Baco. O imperador Augustus quis reavivar os cultos tradicionais - ele mesmo foi divinizado após a morte - e reconstruir os templos antigos. A crescente demanda por uma religião mais pessoal, porém, que nem as religiões tradicionais gregas nem as romanas eram capazes de satisfazer, foi atendida por vários cultos do Oriente Médio, que prometiam a seus seguidores o favor pessoal da divindade e mesmo a imortalidade se certas condições fossem atendidas, entre elas a iniciação secreta em ritos misteriosos. O primeiro deles foi o de Ísis que, embora de origem egípcia, sofreu modificações em sua passagem pela Grécia. Depois veio o culto de Atis, consorte da Grande Mãe, e por último o de Mitra, de origem Persa, que se tornou o predileto dos soldados romanos. No último período do Império Romano, desenvolveu-se de forma particular o culto ao Sol, e o imperador Aurelianus proclamou como suprema divindade de Roma o Sol Invicto. Mas essas tentativas de reavivar uma religião que sempre servira aos interesses do estado fracassaram, ante a expansão do Cristianismo que, em 391, foi declarado religião oficial do estado pelo imperador Theodosius I, que suprimiu o culto tradicional.

CERES

A deusa cultuada pelos romanos sob o nome de Ceres é a mesma Deméter dos gregos, divindade identificada com a agricultura e a fecundidade da Terra. Deusa do trigo, que dá o pão, e de todos os outros cereais, Ceres é também, por extensão, a deusa do casamento. Filha de Saturno (Cronos, para os gregos) e de Cibeles (Vesta), irmã de Júpiter (Zeus) e mãe de Prosérpina (Perséfone), Ceres tem seu nome, de provável origem itálica, relacionado ao verbo creare ou, talvez, ao substantivo cereal, principal riqueza das regiões agrícolas na antiguidade. Nos primeiros tempos da civilização romana, Ceres era cultuada juntamente com a deusa Gaia ou Gê (a Terra). Em janeiro, por ocasião da semeadura, era oferecido a ambas o sacrifício de uma porca, com a finalidade de expiar as transgressões e omissões cometidas quanto aos deveres piedosos em relação aos mortos. A figura e o culto de Ceres se revigoraram nos primeiros anos da República Romana, quando houve uma grande carestia e os oráculos sugeriram aplacar a ira de três deuses gregos, entre os quais Deméter. Assim, a deusa grega se justapôs à romana Ceres. O culto de Ceres preservou as características gregas originais do culto a Deméter: eram gregas as sacerdotisas do templo e grega a língua usada nos rituais. As principais festas da deusa eram as Cereálias, com jogos celebrados primitivamente em ocasiões extraordinárias e depois, anualmente, de 12 a 19 de abril. Destinava-se a comemorar o retorno de Prosérpina, filha de Ceres, à Terra. As oferendas incluíam doces de mel, leite e o sacrifício de uma porca. No mês de agosto havia outra festa, da qual só participavam mulheres.



Identificado com Eros, o deus grego do amor, o deus romano Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Segundo a mitologia romana, Cupido era filho de Vênus, a deusa do amor, e de Mercúrio, o mensageiro alado dos deuses. Logo que nasceu, Júpiter, sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vênus a se desfazer dele. Para protegê-lo, a mãe o escondeu num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens. Cupido era geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão em suas vítimas. Outras vezes representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Marte, o deus da guerra, talvez para assim sugerir paralelos irônicos entre a guerra e o romance ou para simbolizar a invencibilidade do amor. Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos, era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia orientado por Vênus.

Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Na mitologia romana, Diana é a deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento. Diana foi cedo identificada com a deusa grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Ártemis com Selene (Lua) e Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três formas"), usada às vezes na literatura latina. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.

Protetor das lavouras e dos rebanhos, Fauno foi ocasionalmente adorado como divindade silvestre. Os ecos e sons do bosque eram atribuídos a sua voz. Na Mitologia Romana, os faunos são a multiplicação tardia do deus Fauno, cujo nome deriva do latim favere, "ser favorável", "benéfico". Fauno era representado como um ancião de longa barba, vestido com pele de cabra, às vezes munido de uma cornucópia. Nisto ele se assemelhava ao deus grego Pã. Na evolução do mito, Fauno apareceu como neto de Saturno e era representado com patas de bode, como os sátiros gregos. Nessa fase o deus se multiplicou em numerosos faunos, semideuses representados com chifres, cauda e cascos de bode, mortais porém longevos. Assim como Pã, Fauno era um deus alegre. As lupercais, festas anuais que se realizavam na Roma antiga no mês de fevereiro e que se prolongaram pela era cristã, eram dedicadas a Fauno e destacavam seu caráter de protetor dos pastores e dos rebanhos contra todos os perigos, especialmente o dos lobos. Durante as lupercais, os jovens, vestidos com peles de cabra, corriam pelas ruas de Roma, celebrando assim os antigos ritos, segundo os quais os sacerdotes do deus partiam de seu santuário, situado numa gruta do monte Palatino, e dançavam ao redor dos antigos muros da cidade para pedir ao deus a fecundidade dos campos, dos animais e dos homens. Ao lado de Fauno, na mitologia aparece Fauna, sua esposa, irmã ou filha. Segundo certas versões, ela teria atributos semelhantes aos do deus.

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Protetora do casamento, do parto e sobretudo da mulher em todos os aspectos da sua vida, Juno assemelha-se à deusa grega Hera, com quem foi universalmente identificada. Juno, na mitologia romana, era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríade capitolina de divindades difundidas pelos reis Etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma. Recebeu vários epítetos, segundo os papéis que desempenhava, como, por exemplo: Juno Iterduca, que conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, a deusa do parto, que auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o nascimento de cada mulher; e Juno Matronalis, que protegia a mulher casada. Tornou-se um anjo da guarda feminino - assim como todo homem possuía seu "gênio", toda mulher tinha sua "juno". Sua festa principal era a Matronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina. As representações de Juno variavam de acordo com o epíteto escolhido. Com maior freqüência, era representada de modo semelhante à grega Hera, de pé e como matrona de austera beleza, às vezes com características militares

Deus supremo da mitologia romana, apesar de todo-poderoso, onipresente e onisciente, Júpiter estava submetido aos desígnios do Destino (Moira). Júpiter personificava o céu luminoso e tinha o poder de lançar raios, dissipar nuvens e fazer cair a chuva fecundante. Marido de Juno, sua irmã, tinha por atributos o raio, o cetro e a águia. Em toda a Itália, era cultuado no alto dos montes. Na mitologia romana, além de incorporar as características do Zeus grego, se confunde com Tínia, deus etrusco. O culto a Júpiter encarnava uma concepção moral distinta. Além de grande divindade protetora, estava relacionado com juramentos, tratados e ligas, e era na presença de seu sacerdote que ocorria a mais antiga e sagrada forma de casamento. Essa ligação com a consciência, com o senso do dever e da conduta correta nunca se perdeu ao longo da história romana. Essa característica de Júpiter adquiriu nova força e significado com a construção do famoso templo no Capitólio, cercado por sua árvore sagrada, o carvalho. Era consagrado a Iuppiter Optimus Maximus (o melhor e maior de todos os Júpiteres) e a ele estavam associadas Juno e Minerva, no que configura a tríade capitolina. Os festejos da consagração ocorriam no dia 13 de setembro, data que posteriormente foi associada aos grandes jogos romanos (ludi romani). O culto a Júpiter difundiu-se por todo o império.
Povo conquistador, que construiu um vasto império do Ocidente ao Oriente, os romanos encontraram em Marte, o deus da guerra, a personificação do ideal de soldado que tanto perseguiam. Marte, antiga divindade romana, cedia a primazia em importância apenas a Júpiter, e com o correr do tempo, tornou-se deus da guerra e assimilou todas as lendas relativas ao grego Ares. Seus atributos eram a lança e a tocha ardente. Suas festas ocorriam na primavera e no outono, início e fim dos períodos agrícola e militar. Em 15 de outubro, realizava-se uma competição de carros puxados por dois cavalos e, em 19 de outubro, o Armilustrium assinalava a purificação das armas de guerra, que eram guardadas durante o inverno. Até a época de Augustus, Marte contava com apenas dois templos em Roma: um no Campus Martius, onde se realizavam as manobras militares; e outro fora de Porta Capena. Dentro da cidade havia um santuário onde se guardavam as lanças sagradas do deus. Sob o governo de Augustus, o culto de Marte ganhou novo ímpeto: além de tradicional guardião dos assuntos militares do estado, ele se tornou, com o nome de Mars Ultor (Marte o Vingador), guardião pessoal do imperador. Seu culto às vezes rivalizou com o de Júpiter Capitolino e, por volta do ano 250 d.C., Marte era o mais importante dos deuses militares venerados pelas legiões romanas.

As palavras comércio, mercado e mercenário derivam do latim merx (mercadoria), da mesma forma que Mercúrio, deus alado que protegia os negócios e os lucros. Mercúrio, na religião romana, era o deus das mercadorias e dos mercadores. Correspondia a Hermes, o veloz mensageiro dos deuses na Mitologia Grega e de quem assimilou as façanhas heróicas. Embora não fosse primitivamente italiano, seu culto logo se difundiu. Em 495 a.C., foi consagrado o templo no monte Aventino, em Roma, em que Mercúrio era venerado juntamente com a deusa Maia, identificada como sua mãe por associação à grega Maia, mãe de Hermes. Ambos eram festejados no dia 15 de maio, dia da consagração do templo e importante especialmente para os mercadores. Na arte romana Mercúrio era representado de pé, em geral nu e carregando uma bolsa cheia, símbolo dos lucros mercantis. Os artistas, porém, tinham liberdade de tomar os atributos do grego Hermes independentemente de sua adequação à divindade romana e com freqüência apresentavam Mercúrio com sandálias aladas, capacete alado e nas mãos um caduceu, bastão mágico usado pelo deus para propiciar fortuna.

Em Roma como na Grécia, Minerva era a deusa protetora dos flautistas e de todos os que trabalhavam em atividades que exigiam certa habilidade manual e algum pendor artístico. Minerva era a deusa romana dos trabalhos manuais, das profissões, das artes e, posteriormente, da guerra. Identificava-se com a grega Atena e alguns estudiosos acreditam que seu culto, que se difundiu em Roma, seja proveniente da Etrúria. Com Júpiter e Juno, constituía a tríade capitolina, venerada no templo do Capitólio. Minerva era cultuada em vários templos em Roma. Em seu santuário no monte Aventino reuniam-se corporações de artistas, entre eles poetas dramáticos e atores. O culto de Minerva como deusa da guerra superou o de Marte. A festa conhecida como Quinquatrus, celebrada no quinto dia após os idos (dia 15) de março, era originalmente dedicada a Marte, mas foi completamente tomada por Minerva, provavelmente por ser a data da fundação de seu templo no Aventino. Posteriormente, prolongou-se o feriado por cinco dias para incluir o dia 23 de março, o Tubilustrium, ou purificação dos clarins. O primeiro dia era dedicado à lustração das armas para anunciar a nova temporada militar, e os quatro seguintes destinavam-se a espetáculos de gladiadores. Havia também o Quinquatrus menor, celebrado em 13 de junho, dia dos flautistas, cuja divindade protetora era Minerva. O templo que Pompeu construiu em sua honra com os espólios dos vencidos no Oriente mostra que Minerva era identificada com Atena Nice, que concedia a vitória. Durante o período de Domitianus, que reivindicava sua especial proteção, o culto a Minerva atingiu sua maior popularidade em Roma. O imperador instituiu jogos, acompanhados de representações teatrais e concursos de oratória e poesia. Inspirado nesses festejos, o imperador Hadrianus fundou em Roma o Ateneu (Athenaeum), dedicado a promover atividades intelectuais.

Enquanto seu equivalente grego Posêidon tinha caráter violento e multifacetário, o deus romano Netuno conservou-se simplesmente como o senhor dos mares e das águas correntes. Na mitologia romana, Netuno era originalmente o deus da água doce. No começo do século IV a.C., identificado com o grego Posêidon, tornou-se a divindade do mar. Salácia, sua contrapartida feminina, originalmente talvez a deusa das fontes, foi então identificada com a grega Anfitrite, esposa de Posêidon, e passou a personificar as águas do mar. As Netunálias, festas celebradas em honra de Netuno, estão registradas nos calendários mais antigos. Realizavam-se no auge do verão, em 23 de julho, época em que a água escasseava, a fim de propiciar a divindade da água doce. Havia um templo de Netuno no Circo Flamínio, em Roma, construído ou amplamente restaurado por Cneu Domitius Enobarbus, cônsul em 32 a.C. Uma de suas características era um grupo escultórico de divindades marinhas conduzidas por Posêidon e Tétis, realizado pelo arquiteto e escultor grego Escopas. Nas artes plásticas, Netuno foi em geral representado como o grego Posêidon: um velho forte e barbado, com o tridente, acompanhado por golfinhos ou cavalos-marinhos
Objeto de admiração tanto pela beleza como pelas aventuras amorosas em que se envolveu com deuses e mortais, Vênus é associada a todos os aspectos da condição feminina. Vênus é uma antiga deusa pré-romana da península itálica, ligada aos campos cultivados e jardins. Não há registro de que tenha sido venerada na Roma primitiva, governada pelos etruscos, mas entre os grupos latinos da península, no entanto, seu culto parece provir de tempos remotos. Em Roma, logo foi identificada com Afrodite, deusa grega do amor. Não se entende bem essa associação, talvez devida, em parte, à fundação de um templo romano em louvor de Vênus durante o festival de Júpiter (o Zeus grego, pai de Afrodite). Razão mais forte teria sido o acolhimento em Roma do culto a Afrodite, proveniente da cidade siciliana de Erice, resultado da identificação de uma deusa-mãe oriental com a divindade grega. Em 215 a.C., um templo foi consagrado no Capitólio a essa divindade híbrida, que se tornou conhecida como Vênus Ericina. Mais tarde o culto de Vênus difundiu-se por todo o Mediterrâneo. Como divindade romana, Vênus não tinha mitologia própria. Incorporou a de Afrodite e assim foi identificada com diversas deusas estrangeiras. Resultado notável dessa transformação foi o fato de seu nome ter sido dado a um dos planetas do sistema solar, inicialmente batizado com o nome da deusa babilônica Ishtar e, depois, de Afrodite. Associada ao amor e à beleza feminina, Vênus foi um dos temas preferidos na arte de todos os tempos.

Fazer fogo nem sempre era fácil na antiguidade, e por isso a manutenção da chama - principal elemento do culto a Vesta - revestia-se de grande importância. O fogo perpétuo em honra da deusa era mantido em todas as casas romanas, juntamente com imagens dos lares e penates, deuses domésticos. Vesta, a deusa romana do lar, identificada com a grega Héstia, era representada inteiramente vestida, às vezes acompanhada de um asno. Seu culto era o mais antigo da religião romana e o que mais resistiu à influência cristã. As vestais (sacerdotisas) presidiam a Vestália, festival anual, realizado entre 7 e 15 de junho, período considerado aziago. No último dia, fazia-se a limpeza ritual do santuário e os maus augúrios só terminavam quando todo o lixo era depositado em um local especial ou lançado ao Tibre. As candidatas a sacerdotisas de Vesta deviam ser filhas de pais livres e respeitáveis e não ter defeito físico ou mental. As seis vestais eram iniciadas entre os seis e dez anos e permaneciam por trinta anos a serviço da deusa, durante os quais deviam conservar-se virgens. Além de zelar pelo fogo, deviam preparar os alimentos sagrados e cuidar da limpeza e dos objetos do santuário. Se faltassem às obrigações eram castigadas fisicamente e, caso violassem o voto de castidade, enterradas vivas. Usufruíam de grande prestígio e inúmeros privilégios, o que incluía a emancipação da casa paterna. Podiam se casar ao fim dos trinta anos de serviço, o que raramente ocorria, pois o casamento com uma vestal era considerado de má sorte. O santuário de Vesta situava-se no Forum, perto da Regia, antigo palácio dos reis romanos. Construído segundo planta circular, lembrava as primitivas cabanas italianas. Somente as vestais tinham livre acesso a seu núcleo, mas uma vez por ano, na Vestália, as mulheres casadas podiam visitá-lo. Na época de Augustus construiu-se diante do templo o Atrium Vestae, espécie de vestíbulo de recepção.

Da mesma forma que Hefesto para os gregos, o deus Vulcano era reverenciado pelos romanos com o objetivo de aplacá-lo em sua ira, de modo a torná-lo protetor dos mortais quanto aos efeitos nocivos do fogo. Vulcano, segundo a mitologia romana, era filho de Júpiter e Juno, o rei e a rainha dos deuses. Único deus romano fisicamente imperfeito, casou-se no entanto com Vênus. Deus do fogo, sobretudo nos aspectos destrutivos como vulcões ou incêndios, Vulcano também era cultuado como deus das forjas nos lugares de metalurgia desenvolvida. Seu culto, muito antigo, teve provável origem etrusca e se estendeu às regiões vulcânicas como a Sicília e parte da Campânia. Em Óstia o culto adquiriu particular importância. Os epítetos de Vulcano, Quietus e Mulciber (mitigante do fogo), sugerem que era invocado para ajudar a debelar incêndios. O culto do deus tinha lugar em templos afastados das cidades. Sua principal festa, as Vulcanais, realizava-se a 23 de agosto e era marcada por rito de significado desconhecido: os chefes das famílias romanas lançavam peixinhos vivos ao fogo, talvez como oferenda de criaturas normalmente fora do alcance do deus.

2006-11-16 13:43:58 · answer #6 · answered by neto 7 · 0 1

Só seu que Baco/Dionisio era Deus do Vinho...e vamos festar gente, pq hoje é feriado!!! Vinho ní nóis!

2006-11-15 11:30:34 · answer #7 · answered by #Turkinho# 5 · 0 1

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