Sou professora desde os 6 anos de idade.
Minha mãe era costureira e sempre vinham crianças com as mães para eu "ensinar" nos deveres de casa. rs
Cresci com a idéia de ser professora mas na hora "H" não deu porque encontrei um trabalho que me remunerava bem melhor. Mesmo assim, minha colegas de trabalho e amigas, sempre me procuravam para explicar ou interpretar texto, fazer traduções, etc.
Casei-me e tive um filho. Com a separação fiquei desempregada e como não havia quem cuidasse do meu filho (com 5 anos), resolvi montar uma pré-escola (durou 10 anos) - assim poderia ficar com ele e trabalhar. Da facu de Letras fui para o Magistério, curso médio. Comecei a lecionar profissionalmente. Mais tarde, fiz Pedagogia e Psicopedagogia.
Ultimamente, estou fazendo Especialização em RH. Frequentei vários cursos extracurriculares de Inglês e Espanhol para enender melhor a Pedagogia Latina, além de Congressos, palestras, simpósios sobre Educação de Jovens e Adultos, Educação Infantil, Ensino fundamental, Alfabetização de Adultos.
Atualmente sou Orientadora de Pesquisa, orientando graduandos e pós-graduandos. Adora a Pedagogia, não para trabalhar em escolas. Sinto-me mais útil sendo autônoma. Não aceito o sistema público educacional vigente por ser emperrado e não acompanhar a modernidade.
Essa é minha breve biografia profissional.
IMPORTANTE!
Não seja mais uma "tia" pois o mercado está saturado de profissional desse tipo. Seja uma profissional do ensino, uma educadora. Estude muito, pesquise, dedique-se profundamente. Faça a diferença pelo menos aos seus olhos. Trabalhe pelo social e não pelo "familiarismo". Ame sua profissão sem ser piegas, não depositando sua carga de carência afetiva sobre os alunos. Seja a melhor, sem esperar pelos outros.
Prepare-se! Porque a Pedagogia é uma classe muito desunida - nem ao menos se preocupam e fundar uma associação ou um conselho de categoria. Então, os pedagogos e pedagogas são órfãos por opção - sem apóio e orientação sobre o seu trabalho.
Todos esses entraves aqui expostos não me fizeram perder o prazer pelo ensinar e aprender. Sou desgostosa pelo sistema mas não pelo trabalho educativo porque sempre tive êxito.
Caso se interesse, veja também "familiarismo ...": http://educae.bravehost.com/
OBSERVAÇÃO: GOSTARIA MUITO DE MONTAR UMA ESCOLA INFANTIL MESMO QUE PEQUENA para aplicar a experiência adquirida. Tenho a metodologia a ser discutida. Se alguém estiver a fim de, tenho o email no site acima.
Espero ter ajudado!
Boa sorte!
:)**
2006-11-14 15:46:09
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answer #1
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answered by aeiou 7
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Tinha excelente desempenho no curso de inglês e fui convidado para dar aulas. Como era um pouco timido, resolvi encarar o desafio. Com o tempo descobri como era maravilhoso ensinar e aprender com os alunos, além de conhecer muitas pessoas novas e fazer amigos. Me lembrei de alguns ótimos professores que tinha tido e percebi que bons profissionais marcam a vida de seus alunos e fazem diferença em sua maneira de pensar e de agir. Hoje não consigo me imaginar longe da sala de aula.
2006-11-14 22:43:14
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answer #2
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answered by Gil RJ 5
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Minha mãe era professora. Tenho diversos parentes que são professores. Adoro ser professor, mas estou procurando um jeito de ganhar dinheiro com esta profissão. Não sou mercenário, mas tenho duas filhas e preciso sobreviver. Desculpe o desabafo, mas acho que você me entende..........
2006-11-14 22:38:28
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answer #3
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answered by Anonymous
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Foi por idealismo, mas descobri que idealismo não paga contas e me divorciei da profissão.
2006-11-14 22:34:18
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answer #4
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answered by Guri 6
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Por vocação mesmo. Sempre gostei de ensinar. sou muito detalhista e tenho convicção de ensino com dedicação.
2006-11-16 06:07:30
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answer #5
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answered by Anonymous
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Eu me tornei professor a partir de 1995, quando comecei a dar aulas particulares com enorme eficiência e sucesso, pois como falo bem o inglês, a mãe de um aluno solicitou ajuda pois o mesmo se encontrava em apuros, necessitando de 26 pontos em 30 possíveis. Com muito esforço, suor e empenho ele atingiu a meta e desde então não parei mais até que em 1997 começo de fato a lecionar inglês em uma escola estadual e atualmente estou terminando o curso de letras na UFMG e dou aulas de espanhol em cursinhos pré-vestibulares voluntários e me sinto bem ajudando aos mais carentes. E é um prazer ajudar. Uma boa aula é feita com muita criatividade, e desejo de se fazer o melhor, ou seja, fazendo de conta que o aluno é você mesmo, e como o maior interessado nesta estória é "você", é importante se entregar de corpo e alma!!! Esta é uma das dicas para que seu trabalho seja ainda melhor e mais bonito!
Evandro I. Silva
Espero que tenha gostado!
Bjs,
2006-11-15 08:02:57
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answer #6
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answered by nicevandro 5
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Deixa a vida me levar, vida leva eu.... isso não é só uma letra de pagode mas também a minha trajetória resumida rumo ao magistério.
Não sei se é o seu caso colega, mas geralmente quando fazem(os) essa pergunta estamos esperando uma resposta idealista ou romântica. Por isso vou mudar o tom do discurso.
É crescente o número de jovens que entram nas Universidades e muitos deles são jovens demais para decidir seu próprio futuro da forma como lhes é imposto. Aqui em Belém, por exemplo, os vestibulares exigem dos jovens cada vez mais cedo que eles decidam o seu futuro profissional.
Falo isso com a clareza de quem já trabalhou no vestibular, e já viu cenas de rapazes de 14, 15 anos voltando pra casa quase chorando porque perderam a prova do vest. por vários motivos:
esqueceu, perdeu a hora, não tinha documentos, esqueceu ou não sabia que tinha que levar os documentos etc.
Agora pense. Quantos destes não se tornaram ou estão a caminho de se tornarem professores? quantos cursos só de Licenciatura há nas Universidades? quantos alunos? cada um tem uma história e acredito que a maioria delas não é bonitinha, não.
Boa sorte com o seu trabalho mas olho vivo e pensamento crítico!
Até a próxima.
2006-11-15 01:46:40
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answer #7
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answered by Marco C 2
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Sempre li muito, desde pequena. Aprendi a ler em casa. Sem professora. Brincando com jornal que meu pai me dava para me manter quieta. Ele me dizia os sons e me mandava juntá-los para me manter ocupada. Qdo eles viram eu lia e tinha apenas 4 anos. Naquela época nenhuma escola me aceitava. Todos me davam livros e eu comecei a ver pessoas estudando. Passei a me ver assim. Nunca me vi de outra forma. Foi como se eu tivesse nascido na Educação. Sempre brinquei de escolinha. Fiz o Curso Normal. Dei aula para crianças. Fiz curso de Inglês. Fiz Faculdade de Letras/ Inglês. Fiz Faculdade de Letras/ Português. Pós-graduação em Lingüística. Mestrado em Educação. E estou aqui. Querendo estudar mais. Aprender mais, mas não vou fazer Doutorado. Não me vejo fazendo mais nada que não seja dando aula.
2006-11-15 00:22:44
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answer #8
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answered by Belinha 7
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Ainda sou aluno.
2006-11-14 23:07:34
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answer #9
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answered by Chico Jr. 4
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