ÉTICA CRISTÃ
A ética cristã, por sua vez, parte de diversos pressupostos associados ao Cristianismo histórico. Tem como fundamento principal a existência de um único Deus, criador dos céus e da Terra. Vê o homem não como fruto de um processo natural evolutivo (o que o eximiria de responsabilidades morais), mas como criação de Deus, ao qual é responsável moralmente.
Entende que o homem pecou, afastando-se de Deus. Como tal, não é moralmente neutro, mas naturalmente inclinado a tomar decisões movidas, acima de tudo, pela cobiça e pelo egoísmo (por natureza, segue uma ética humanística ou naturalística).
Acredita, porém, na possibilidade de mudança de orientação mediante mudança da sua natureza.
A vontade de Deus para a humanidade encontra-se na Bíblia. Ela revela os padrões morais de Deus, como encontramos nos 10 mandamentos e no sermão do Monte.
Mais que isso, ela nos revela o que Deus fez para que o homem pudesse vir a obedecê-lo.
A ética cristã, portanto, é o conjunto de valores morais baseados nas Escrituras Sagradas, pelo qual o homem deve regular sua conduta nesse mundo, diante de Deus, do próximo e de si mesmo.
http://www.mackenzie.br/chancelaria/valoretica.htm
2006-11-13 14:57:17
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answer #2
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answered by Pretinha 3
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A ética protestante e o espÃrito do capitalismo (em alemão Die protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus) é um livro de Max Weber, um economista e sociólogo alemão, escrito em 1904 e 1910 como uma série de ensaios mais tarde publicados em livro, no qual ele investiga as razões do capitalismo se haver desenvolvido inicialmente em paÃses como a Inglaterra ou a Alemanha, concluindo que isso se deve à mundividência e hábitos de vida instigados ali pelo Protestantismo.
à argumentado frequentemente que esta obra não deverá ser vista como um estudo detalhado do protestantismo, mas antes como uma introdução às suas obras posteriores, especialmente no que respeita aos seus estudos da interação de ideias religiosas com comportamento económico.
Em Ãtica protestante e o espÃrito do Capitalismo, Weber avança a tese de que a ética e as ideias Puritanas influenciaram o desenvolvimento do Capitalismo. Tradicionalmente, na Igreja Católica Romana, a devoção religiosa estava normalmente acompanhada da rejeição dos assuntos mundanos, incluindo a ocupação económica. Porque não foi o caso com o Protestantismo? Weber aborda este paradoxo nesta obra.
Ele define o espÃrito do capitalismo como as ideias e hábitos que favorecem a procura racional de ganho económico. Weber afirma que tal espÃrito não é limitado à cultura ocidental mas que indivÃduos noutras culturas não tinham podido por si só estabelecer a nova ordem económica do capitalismo. Como ele escreve no seu ensaio: "Por forma a que uma forma de vida bem adaptada à s peculiaridades do capitalismo possa predominar sobre outras (formas de organização), ela tinha de ter origem algures, e não pela acção de indivÃduos isolados mas como uma forma de vida comum aos grupos de homens".
Após definir o espÃrito do capitalismo, Weber argumenta que há varios motivos para procurar as suas origens nas ideias religiosas da Reforma Protestante. Muitos observadores como Petty, Montesquieu, Buckle, Keats e outros tinham já comentado a afinidade entre o protestantismo e o desenvolvimento do espÃrito comercial.
Weber mostrou que certos tipos de Protestantismo (em especial o Calvinismo) favoreciam o comportamento económico racional e que a vida terrena (em contraste com a vida "eterna") recebeu um significado espiritual e moral positivo. O Calvinismo trouxe a ideia de que as habilidades humanas (música, comércio etc.) deveriam ser percebidas como dádiva divina e por isso incentivadas. Este resultado não era o fim daquelas ideias religiosas, mas antes um subproduto ("byproduct") ou efeito lateral. A lógica inerente destas novas doutrinas teológicas e as deduções que se lhe podem retirar, quer directa ou indirectamente, encorajam o planejamento e a abnegação ascética em prol do ganho económico.
Deve-se notar que Weber afirmou que apesar de as ideias religiosas Puritanas terem tido um grande impacto no desenvolvimento da ordem económica na Europa e nos Estados Unidos (hoje podemos até dizer no Sul do Brasil), eles não foram o único factor responsável pelo desenvolvimento. Outros factores, relacionados, são por exemplo o racionalismo na ciência, a mescla da observação com a matemática, a jurisprudência, sistematização rational da administração governativa e o empreendimento económico.
Em conclusão, o estudo da Ãtica protestante, de acordo com Weber, explorava meramente uma fase da emancipação da magia, o desencanto do mundo, uma caracterÃstica que Weber considerava como uma peculiaridade que distingue a cultura ocidental.
Weber afirmou ter deixado a pesquisa do Protestantismo porque o seu colega Ernst Troeltsch, um teólogo profissional, tinha iniciado o trabalho no livro "Os ensinamentos sociais das igrejas e seitas cristãs". Outra razão para a decisão de Weber foi que este ensaio providenciava uma perspectiva para a comparação mais larga de religiões e sociedades, que ele continuou em suas obras posteriores (estudos da religião na China, Ãndia, JudaÃsmo).
A obra é considerada por muitos intelectuais contemporâneos como o livro do século, nesta obra seu autor, o sociólogo alemão Max Weber, versa em seu corpo sobre a cultura de frugalidade propagada pela ideologia da Igreja Católica da época, e que foi reproduzida no Brasil desde o descobrimento, em oposição à valorização da santificação da vida diária pregada especialmente pelos protestantes da doutrina Calvinista. Da análise de seu texto se evidência a correlação com a temática abordada por Emile Durkheim, a temática religiosa, contudo devido a análise de suas peculiaridades, a obra de Weber se distância da obra de Durkheim, principalmente devido a peculiar realidade vivida pela sociedade alemã do século XIX e da defesa do autor sobre a importância do papel da polÃtica na vida social, sendo esta realizada através de uma burocracia eficiente e controlada pela democracia, condição que justifica a origem de um sistema legal voltado para o capitalismo. O livro “A ética protestante e o EspÃrito do Capitalismo”, se origina da união de dois longos artigos publicados pelo autor nos anos de 1904 e 1905, sendo que no artigo intitulado “EspÃrito do Capitalismo”, o autor retrata suas observações quanto ao fato de em sua maioria, os homens de negocio, os grandes capitalistas, os operários de alto nÃvel e o pessoal especializado do perÃodo pertencerem a religião protestante (Calvinista), e através do isolamento de suas caracterÃsticas em comum e estabelece um “tipo ideal de conduta religiosa”, que consiste na elaboração limite de algo, vazio a realidade concreta. Com a publicação da Ãtica Protestante, o criador da obra literária expõe suas observações visando explicar a existência de algo em quem professa o protestantismo, em particular a doutrina protestante de linha Calvinista, que se distingue por santificar a vida diária em contraposição à contemplação do divino, condição que favorece o espÃrito capitalista moderno, notoriamente o alemão, ou seja, o autor busca idealizar, identificar, o tipo ideal de conduta religiosa, em oposição ao conceito pregado pela Igreja Católica, que na época por meio do conceito da piedade popular católica e da espera da recompensa na vida após a morte; e a mensagem protestante de linha Luterana, que acredita que o homem já nasce predestinado a salvação, condutas que repugnavam a obtenção do lucro e que deste modo iam de encontro ao ideal burguês. Max Weber defende o estabelecimento de um raciocÃnio lógico capitalista, que o mesmo denomina racionalismo; sendo esta leitura realizada através da comparação da Alemanha do perÃodo com outros paÃses civilizados do planeta em condição de desenvolvimento semelhante, ou seja, com existência do capitalismo e de empresas capitalistas, sendo identificado na primeira uma estrutura social, polÃtica e ideológica impar, que pode ser ditar como a condição ideal para o surgimento do capitalismo moderno, que defende a paixão pelo lucro como demonstração de prosperidade, fé e salvação. Neste contexto o autor expõe através do emprego do método e da pesquisa cientÃfica uma das várias facetas do capitalismo, o capitalismo ocidental, apresentando em sua obra cientÃfica como as principais caracterÃsticas do Sistema Capitalista a organização capitalista racional do trabalho livre, a separação dos negócios da moradia da famÃlia e a implementação da contabilidade racional; da qual se origina a classe burguesa ocidental ligada estreitamente à divisão do trabalho.
2006-11-13 12:26:55
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answer #4
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answered by wizard 6
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