Muitas mulheres sentem prazer no sexo, mas não conseguem chegar ao orgasmo. Vale tentar descobrir o motivo e ir além: falar com o parceiro, experimentar técnicas e exercícios de sensibilização, e testar acessórios que podem ajudar a desfrutar tudo a que se tem direito.
Rumo ao ponto mais alto da escala do prazer, os batimentos cardíacos aumentam, o ritmo da respiração acelera e o sangue circula mais rápido, fazendo corar. Então os músculos genitais tensionam preparando o orgasmo que, dependendo da intensidade, provoca contrações mais ou menos fortes -às vezes acompanhadas por tremores-, que se desfazem aos poucos, espalhando ondas de relaxamento. Nesses poucos segundos de duração, a sensação pode levar algumas mulheres à perda momentânea da consciência. Muitas sentem taquicardia, outras, uma espécie de formigamento. Todo um clímax que vai cedendo lentamente, enquanto as pulsações da vagina se encarregam de fazer o sangue acumulado nos tecidos pélvicos voltar à circulação.
Mas nem a mais detalhada descrição de reações físicas traduz um orgasmo. 'Todos os métodos que foram tentados para registrar, localizar ou radiografar o que acontece nesse momento se mostraram limitados', explica o sexólogo Alfredo Romero, diretor do Ibrasexo (Instituto Brasileiro para Saúde Sexual), de São Paulo. Segundo ele, a ressonância magnética hoje consegue ao menos revelar as partes do cérebro que estão envolvidas na resposta orgástica. 'Também é possível detectar as contrações vaginais durante o ato sexual. Mas não há como medir o que a pessoa está sentindo, o que, nesse caso, faz toda a diferença', diz o médico. O orgasmo começa e termina no cérebro. É lá que estão as fantasias, os desejos, todo o enredo do filme. 'Os órgãos genitais participam como um meio de campo, mas o gol, de fato, acontece na cabeça', explica Romero.
Infelizmente essa experiência não é freqüente para todas as mulheres. Um estudo patrocinado pela indústria farmacêutica Pfizer, que analisou o comportamento sexual de mais de 26 mil homens e mulheres de 29 países, incluindo o Brasil, revelou que 40% das mulheres têm dificuldades em atingir o orgasmo. 'Em 2003, repetimos a experiência no Brasil, em uma pesquisa apoiada pelos laboratórios Lilly, com 7.100 pessoas, e confirmamos o resultado, detectando que de 25% a 30% dessas mulheres têm menos de 30 anos', diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Prosex (Projeto Sexualidade) da Universidade de São Paulo.
Na teoria, essa disfunção sexual pode ser classificada como orgânica, psíquica ou mista, mas, segundo os especialistas, raramente o problema tem uma única causa. 'O misto prevalece. Às vezes, a mulher não chega ao auge por razões ligadas à sua saúde física -colesterol e triglicérides altos ou taxas hormonais baixas, por exemplo-, e isso acaba afetando o lado emocional. Em outros casos, uma mágoa é capaz de travar o desejo e comprometer a lubrificação. Exatamente por isso, uma terapia eficiente pede que médico e psicólogo trabalhem juntos', explica Romero.
É importante entender que dificuldade não é sinônimo de anorgasmia -essa é a situação de quem nunca teve orgasmos e que os médicos chamam de disfunção primária. A secundária ocorre quando mulheres com vida sexual satisfatória já não conseguem mais chegar ao clímax -isso pode acontecer depois do nascimento de um filho ou num período complicado do relacionamento; além dessas, existe a disfunção circunstancial, quando só se obtém prazer em certas situações como, por exemplo, na masturbação.
Quem nunca experimentou um orgasmo precisa investigar se existem problemas físicos, como distúrbios hormonais, e também emocionais, que podem ter sido provocados por traumas ou por uma educação muito rígida. 'Ansiedade, bloqueios e tabus muitas vezes comprometem o desejo, prejudicando a excitação e impossibilitando o prazer', explica Amaury Mendes Jr., ginecologista e terapeuta sexual, do Rio de Janeiro.
Já as mulheres que se encaixam nas outras situações têm de avaliar se o orgasmo não acontece em conseqüência de uma fase de estresse e cansaço ou do efeito colateral de certos medicamentos, como os diuréticos e os antidepressivos. É muito comum que a incapacidade temporária de ter prazer seja reflexo de uma desilusão amorosa ou da perda de alguém querido. E também é importante pensar no relacionamento. Tem quem não consiga chegar lá porque já não sente desejo pelo parceiro, e não por ter dificuldade para atingir o orgasmo.
2006-11-13 07:01:07
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answer #3
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answered by Mig 2
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Sérgio está na hora de você pensar no prazer também da mulher , já que ela demora mais para chegar ao orgasmo, invista mais nas preliminares com ela , deixe-a bastante excitada e tente satisfazer-se juntos aí será normal ela chorar,uivar, gritar e muito mais coisas.Ela irá pedir muito mais sem perder a vontade.OK!!!
2006-11-13 07:18:12
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answer #8
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answered by marmota 3
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Muitas pessoas sentem tesão mas não chegam ao orgasmo, ela deve ficar muito preocupada em gozar e se não consegue fica irritada a ponto de chorar.
Já aconteceu comigo de eu ter o orgasmo e só percebe depois, o orgasmo não uma coisa q grita q esta chegando, nessa hora o tesão aumenta.
2006-11-13 07:10:53
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answer #10
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answered by l@ninh@ 1
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