Se está se referindo a proposta de aumentar a CPMF e diminuir os encargos trabalhistas, não concordo.
Eu terei que pagar mais impostos para que a empresa pague menos.
O empregado já é muito explorado.
A solução é que o governo invista bem o nosso dinheiro.
Se houvesse menos roubo, poderiam diminuir os impostos.
Se o governo gastasse menos, sobraria dinheiro para investimentos.
Não aceito pagar mais nem um centavo para encher barriga de corruptos.
E quem garante que para pequenas empresas seria um bom negócio? Se ela tem apenas um funcionário, talvez a CPMF sairia mais cara do que os encargos trabalhistas e mesmo que tivesse alguma diferença, isso não o motivaria a contratar mais empregados. Quanto maior sua movimentação bancária, maior o imposto a pagar.
E os cheque que passam de mão em mão (sem ser depositado), como forma de pagamento? Quanto imposto está deixando e recolher?
Por favor, arrume uma outra forma que não tire ainda mais do meu salário
2006-11-12 19:38:45
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answer #2
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answered by Anonymous
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NÃO. MAS, VI A RESPOSTA DO ZIRALDO.
ZIRALDO - Porque eu vou votar no Lula
Segundo o Mauro Santayana, que não nasceu em Minas – como o Itamar,
que nasceu no mar –, mas é uma instituição mineira, a gente tem que
ter muito cuidado com paulista.
à claro que estou tratando a coisa como uma brincadeira, somos todos
brasileiros (meus seis netos nasceram em São Paulo, a esposa do meu
filho e os maridos de minhas filhas são paulistas e estou muito feliz
com essa arrumação).
Como em nossa História, porém, nós, mineiros, andamos de pinimba
revolucionária com a paulistada, as lendas correm soltas. Os cariocas
diziam que mineiros compravam bondes.
Compravam, sim, confirmam alguns mineiros mais espertos; mas pra
vender pra paulistas. Conta-se também que mineiros nunca se importavam
de ver seus times sempre perdendo para os times paulistas.
E explicavam: "Futebol nós perde; o que nós num perde é revolução."
Segundo o Mauro, que explica como a frase que vou citar surgiu –
história da qual me esqueci –, a rapaziada de Minas mais próxima da
fronteira com São Paulo avisa pro resto da mineirada: "Paulista, nem Ã
prazo nem à vista!"
Taà o Fernando Henrique Cardoso que não deixa a mineirada mentir, não
é mesmo, Itamar? Bem, depois de ler esta introdução e ver lá em cima o
tÃtulo do artigo, os mineiros que me leêm neste instante e para quem
um pingo é letra já perceberam onde quero chegar.
Pra simplificar, antes de entrar em considerações é só lembrar ao meu
povo – mineiro, como vocês sabem, chama o povo lá de casa de povo –
que nós, o Brasil inteiro, ficamos, a esta altura, entregues a duas
possibilidades paulistas: ou entra o Ãlck'min (cujo sobrenome é um
desrespeito a Minas, terra dos alquimÃns de Bocaiuva) ou entra o Lula
que, no fundo, é um metalúrgico paulista que venceu na vida.
Nunca podemos nos esquecer de que, quando FHC assumiu, o projeto deles
era o de ficar 20 anos no poder. Dentro do plano, tiveram a cachimônia
(adoro esta palavra!) de inventar o acontecimento mais antiético da
história da República brasileira: a reeleição.
Ela foi um sujo golpe às instituições, uma medida que nem os militares
da ditadura tiveram a coragem de perpetrar, realizada em causa própria
– com o principal beneficiário no poder – e conseguida da maneira mais
desonesta de que se tem notÃcia: comprando, por preço nunca sabido, o
voto dos deputados que, sem que a imprensa brasileira se
escandalizasse ao nÃvel do que se escandaliza hoje, começavam a
desmoralizar mais ainda o nosso tão desmoralizado Congresso. Tudo
começou com essa gente. E eles querem voltar ao poder.
"Non pasarán!" – os mineiros têm a obrigação de dizer. A trajetória
polÃtica do Lula serviu para provar que a alma humana é que atrapalha
todos os mais nobres planos de salvação de um povo. A verdade é que
ninguém, mas ninguém mesmo, ama o povo. à tudo conversa.
As pessoas se movem em torno do poder e só depois é que descobrem uma
causa para justificar sua luta por ele (o poder). Enquanto o ser
humano, como indivÃduo, mover-se em função do rancor, da carência
afetiva e da inveja, não haverá possibilidade de êxito para qualquer
causa coletiva.
Mas isso é outra história. O Luis Fernando VerÃssimo descobriu a
pólvora: Lula é o sertão – vejam sua vitória no Norte e Nordeste; na
alma do povo ele é mais de lá do que de São Bernardo – e o Alckmin é
da Daslu.
Delenda Daslu! Não é possÃvel que nós, mineiros – depois de termos
cometido o erro que o Itamar cometeu, este de inventar essa deletéria
figura do Fernando Henrique – vamos agora eleger o Alckmin.
"Um erro, nós admitimos, dois, não." – como diria o macaco que não
devolveu o troco a mais na primeira compra e exigiu o troco a menos na
segunda.
Tenho certeza de que o Aécio está no palanque apoiando o Alckmin por
uma questão de lealdade ao seu partido – onde ele me parece um
estranho no ninho, mas já que está lá... – e não por convicção.
Ele sabe que Lula tem que ganhar disparado em Minas neste segundo
turno para evitar que Alckmin assuma a presidência e mele o projeto
nacional de ter o Aécio como presidente do Brasil no próximo pleito.
Então, é isto: o Aécio está falando que é pra gente de Minas votar no
Alckmin. Mas, todo mineiro sabe que isto é como aquela velha anedota
da rodoviária: "Ocê tá dizendo que vai pra Manhuaçu pra eu achar que
ocê vai pra Manhumirim, mas, ocê vai é pra Manhuaçu, mesmo".
Ou seja, ele tá dizendo pra nós votá no Geraldo, mas é pra nós votá no
Lula, mesmo. Para aplacar a consciência dos possÃveis eleitores do
Lula que não votarão nele com muita alegria, prestem atenção:
independente das razões que dei até agora pra nós, mineiros, votarmos
no Lula, tenho outras razões mais consistentes.
Todo mundo fala do escândalo da corrupção no governo Lula. à realmente
assustador, nunca vimos pessoal mais incompetente, mais desastrado,
mais canhestro e – vamos lá – mais desonesto.
Quer dizer, mais desonestos já vimos, sim. à só lembrar que a maioria
dos escândalos que são atribuÃdos a estes melancólicos sindicalistas
da tropa do Lula, esses peleguinhos de quinta ordem, sempre foram
frequentes em administrações anteriores, só não tiveram tanta
visibilidade como têm agora.
Muitos dos escândalos que se creditam à administração Lula começaram
no governo anterior, como o escândalo dos sanguessugas – cujo teor de
gravidade pode ser medido pelo valor atribuÃdo ao dossiê que o
denuncia – e a fabulosa aventura do Marcos Valério.
Agora tudo se denuncia, tudo se apura, ainda que tudo vá ficar por
isso mesmo, mas vejam um detalhe: a turminha do Lula, meus amigos, é
descartável! Eles são ladrõezinhos de m. dos quais o paÃs pode se
livrar com um peteleco. Vai ser fácil ficar livre deles.
O que nós nunca conseguiremos é livrarmo-nos da oligarquia brasileira,
dos bornhauses da vida, dos jereissatis, dos ACMs, dos ricos paulistas
que já tiveram a coragem de confessar: "Somos todos corruptos!"
à essa gente que herdou as capitanias hereditárias e que está montada
no povo desde que os portugueses chegaram aqui. Ã essa gente que
construiu a parte indecente da história do nosso paÃs. à essa gente
que fala em ética, mas acha que aceitar voto de qualquer um é correto.
à essa gente farisaica que pensa que é melhor do que o povo do Lula.
Mas, não é. Temos que dar mais uma chance a este segmento da sociedade
que chegou ao poder com o Lula.
Eles estão sendo minados o tempo todo, mas, pelo menos, são outra
gente. Não quero de volta os hipócritas da paulicéia desvairada.
Prefiro o messianismo sertanejo do Lula.
2006-11-12 19:28:23
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answer #4
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answered by Marcelo C 1
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