Esta é do filósofo Michel Onfray. Comente.?

Question

"Só o homem ateu pode ser livre, porque Deus é incompatível com a liberdade humana."

"por trás do discurso pacifista e amoroso, o cristianismo, o islamismo e o judaísmo pregam na verdade a destruição de tudo o que represente liberdade e prazer: Odeiam o corpo, os desejos, a sexualidade, as mulheres, a inteligência e todos os livros, exceto um. Exaltam a submissão, a castidade, a fé cega e conformista em nome de um paraíso fictício depois da morte"

Answer 1

Zahara, Boa noite. O pensamento moral hedonístico de Michel Onfray me é insuportável. De um lado, porque a moral hedonística é hoje a coisa mais corriqueira que há. De outro, porque ele demonstra total desconhecimento da crescente importância da filosofia contemporânea na reelaboração da teologia contemporânea, ao menos a católica romana, com Yves Congar, p ex, e da protestante com Karl Barth, p ex - e a tal ponto que outros filósofos teólogos chegam à "teologia negativa".
Como diz o escritor e ativista anarquista, egoísmo e altruísmo são as duas faces de uma mesma moeda. Então, por que defender pobremente apenas aquele? Por que não fazer como Einstein, que dedicava seu tempo livre a responder cartas de crianças?
Esclareço que não tenho confissão alguma, mas como não se cansou de escrever, com sensibilidade e erudição imensas, o zoólogo e filósofo Ernst Jünger trazemos conosco o sentimento incontornável de que há algo que nos transcende. E, se, a cada dia mais, a maior parte dos homens e mulheres não mais trazem esse "quid" é que, como afirma o médico de alma, com sensibilidade e erudição que nada ficam a dever a de Ernst Jünger, o grande problema da época contemporânea é o fenômeno crescente da "perda da alma", que nos deixa na miséria de uma consciência cada vez mais ínfima, vez que não adeqüadamente (e sobre esse "adeqüadamente" há tantíssimo a dizer) iluminada com os tesouros, tenebrosos decerto do vastíssimo oceano que é o "inconsciente coletivo".
Abç p v.

Answer 2

Querida há que se conhecer cada uma das religiões antes de falar a reispeito, Em parte ele tem razão porque se não seguirmos os mandamentos não encontraremos a salvação, dessa forma não temos escolha.porem o que eu creio que Deus quer (e nao as religioes), e que acreditemos na sua existencia e so. todos esse "prazeres" que voce citou, na verdade, sao necessidades.
Pra voce ver o quanto afortunados somos, todos as nossas necessidades sao satisfeitas com prazer

Answer 3

Eu tinha lá minha desconfiança de que toda religião é castradora.

Answer 4

Zahara esta corretíssimo, devido as religiões serem apenas ilusões mentais que os mais espertos criaram para subjugar mentes fracas e desavisadas. Mas eu mudaria esta frase para que ficasse mais correta, então eu escreveria assim:
Minha autoria
"Só o homem dentro do equilíbrio pode ser livre, porque Deus é incompatível com a liberdade do equilíbrio sobre todas as coisas".
Um abraço

Answer 5

Nada afasta mais o ser humano de Deus do que a religião. Isso é um fato óbvio.
Crer em Deus não significa ter uma religião, até pelo contrário.
Portanto para ser livre não é preciso ser ateu, basta não seguir nenhuma religião.
Acho que quando ele se refere à Deus não está se referindo à Aquele acima do bem e do mal, mas ao(s) deus(es) pregado(s) pelas religiões que é castrador e escravizador, um deus criado pelos homens e não ao Criador do universo e por conseguinte do homem.

Answer 6

Esta liberdade da qual ele refere e que as religiões condicionam, pôem limites, a próprias sociedades, quaisquer sociedades, limitam também. São limitações que,sem elas, voltaríámos ao tempo da pedra e que, agora nestes tempos modernos, seria um caos completo.Religião é de fato a soma de normas sociais e terapia em grupo.

Answer 7

Não esta correto, no decurso da história sempre houve revelações das alturas luminosas, para bem orientar a humanidade. O que acontece é o seguinte: A humanidade escontra-se desligada das alturas luminosas e qualquer revelações que venha das alturas luminosas é imediatamente torcida pelas trevas e logo a transformam comoda aos interesse das religiões e esta distorção é que este filosofo enxergou e descreveu.
M.Feg