o que significa:"o sono da razão produz monstros" segundo Francisco Goya?

Answer 1

O sono leva o ser humano a um estado de inconsciência que não lhe permite ser senhor dos seus sentidos. Naquele momento ele é dominado pelo inconsicente que, destampado, assume o comando. Assim, enquanto a razão dorme, a inconsciência assume o comando. É possível que surjam, aí, os monstros.

Answer 2

Quando paramos de sonhar, de fantasiar e entramos no mundo da razão, nos tornamos clínimos, capazes de avalair os mínimos detalhes. Se, em algum momento, essa razão dá lugar à ostentação, passamos a avaliar o outro conforme nosso pensamento e daí podem nascer monstros tanto da inteligência quanto da brutalidade. Razão precisa estar sempre desperta e liderada pela emoção...

Answer 3

Se refere à falta de questionamento, indagações. à satisfação com as respostas prontas, verdades conhecidas, pré-concebidas. O que significa ignorância. - E esta, definitivamente, já é, um mostro em si mesma.

Answer 4

porque enquanto dormimos entramos num estado de inconciência e assumimos nossa real natureza... e a natureza do homem é má! dí o dito " surgem os mostros"

Answer 5

Pq sempre pensamos que somos bonzinhos, mas quando sonhamos, ficamos livres de nós mesmos,e nos revelamos.

Answer 6

É uma profissão de fé na filosofia iluminista e sua crença na racionalidade. Para o iluminista, todas as barbaridades e horrores da história humana, como o fanatismo e a tirania, ocorrem quando o homem abdica de sua racionalidade.

Answer 7

Acho que ele está se referindo ao excessivo apelo à racionalidade do ser humano.

Answer 8

Francisco José de
Goya y Lucientes
1746 - 1828

"O sono da razão produz monstros"(1746-1828), é uma pintura de Goya.
A alegoria de Goya mostra que tanto a razão quanto os monstros estão localizados na alma humana. Quando a razão está adormecida, o homem lá se mostra inerte.


Um dos grandes mestres dos séculos XIX e XX, Goya só tem El Greco e Velásquez como iguais na pintura espanhola, e Dürer e Rembrandt na gravura mundial.

Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em Fuendetodos, Saragoça, em 30 de março de 1746. Ainda jovem conseguiu uma bolsa na Real Academia de San Fernando em Madri.

Em 1786 foi nomeado pintor da corte por Carlos III, nomeação confirmada por Carlos IV. Em 1799, era o primeiro pintor da corte, mas retirou-se em 1808, quando o trono foi ocupado por José Bonaparte.

Reassumiu o cargo em 1814, com Fernando VII, mas a restauração do absolutismo levou-o a isolar-se na Quinta del Sordo, e em 1824, a mudar-se para Bordéus, na França.

Goya começou sua obra pelos afrescos convencionais da capela de Nuestra Señora del Pilar, em Saragoça. Pintou em 1787 "O prado de São Isidro". Suas inclinações realistas só se afirmaram a partir de 1792, em quadros como "O manicômio", "O tribunal da Inquisición", "Procissão de flagelantes" e o mais marcante "O funeral da sardinha", cenas realistas em que há um fluxo subterrâneo de visões fantásticas.

Em 1800, no auge do prestígio, pintou seus quadros mais discutidos, "Maja desnuda" ("Mulher despida") e "Maja vestida", e o famoso "A família de Carlos IV", que é um exemplo de como introduzia traços grotescos nas figuras. Em todos o realismo ora explode em erotismo, ora detém-se na análise desapiedada dos modelos.