porque é raça pura mas eu vou ver no site de busca para saber a resposta de verdade para voce
http://www.benshemesh.com/page_genetica/genetica.htm
GENÉTICA DOS FELINOS
GENÉTICA BÁSICA
Cada felino é absolutamente único.
Como explicar que um gato Devon Rex de 2,5 Kg guarde alguma relação com um gato Maine Coon de 10.0 Kg; ou um Persa de pelo longo com um Sphinx; ou um Bombaim negro com um Angorá turco branco ?
A resposta encontra-se na genética. Nela reside a explicação para a variedade e beleza vistas tanto no gato doméstico quanto nos selvagens, isto sem levar em consideração os efeitos da genética e do ambiente sobre a personalidade e comportamento individuais.
Basicamente pode-se dizer que o estudo da genética é o estudo, em menor escala, da evolução da vida. A forma de passagem do código genético dos pais para a geração seguinte através das células germinativas ( óvulos, nas fêmeas e espermatozóides nos machos ) é um dos mais fascinantes e belos processos da natureza.
Dentro do núcleo das células, alinhados em pares, encontram-se longas sequências lineares de material genético às quais chamamos de cromossomas. Os gatos possuem 19 pares de cromossomos, enquanto que os seres humanos possuem 23 pares.
Para os gatos, são estes 38 cromossomos que os distinguem das demais espécies de seres vivos. Os cromossomos mostram-se cobertos de faixas claras e escuras, centenas de milhões, cada uma delas guardando um determinado código genético, às quais denominamos de gens. Este conceito aparentemente simples, ganha grande complexidade à medida que os gens interagem uns com os outros. Uma única característica de um indivíduo pode ser determinada e controlada por vários gens diferentes, o que torna o mapeamento genético muito difícil, e com relação aos gatos alguns gens principais já foram mapeados até o momento.
Uma única molécula de DNA ( ácido desoxirribonucléico ) percorre toda a extensão de um cromossoma e, o que torna o DNA capaz de ser genéticamente reprodutível com precisão são os aminoácidos que os compõem e a ordem deles dentro de cada gen.
Há 4 diferentes aminoácidos, agrupados em sequências de 3, formando um "alfabeto genético de 64 letras", as quais compõem "palavras" de comprimento variável ( cada palavra desta é um gen ). Cada gen controla o desenvolvimento ou manifestação específica de uma característica daquela forma de vida em particular. Não há duas formas de vida diferentes que contenham exatamente o mesmo "texto"genético escrito em seus DNAs, e o número possível de gens é praticamente infinito, o que nos leva a crer que o número teórico possível de formas de vidas não pode ser mensurável.
Quando uma célula absorve a quantidade de aminoácidos e nutrientes necessárias para seu auto-sustento, ela forma uma nova célula, através de divisão, que chamamos de mitose, processo fundamental na manutenção da vida. Tendo em vista que o código genético é transportado nos DNAs, dentro das várias combinações do "alfabeto de 64 letras", o comando genético para a formação da forma de vida conhecida como gato, consiste de dois grupos de 19 livros, um grupo doado pela mãe, o outro grupo doado pelo pai, e cada grupo tendo a extensão de milhões de palavras. Podemos afirmar que há mais instruções genéticas a partir do DNA de um único cromossoma do que átomos no universo conhecido !!
MODELO GENÉTICO
O GATO BRANCO
Tomemos como exemplo o gen para a cor branca. Um gen simples é um grupo de instruções de extensão indeterminada; e em algum ponto dentro dessa instrução, há o código que determina se o gato será branco ou não-branco. Visto que o gato recebe dois conjuntos de instruções ( uma de cada parente ), como se determina aquela que vai manifestar-se ? Cada gen tem no mínimo um e algumas vezes mais alelos, os quais determinam o resultado final. É o alelo que determina se um aspecto ou característica é dominante ou recessivo. No caso do gato branco o alelo que comanda a frase genética "faça-se um gato branco", nós chamamos de W ( de white ) e é dominante, enquanto que a frase genética que determina "faça-se um gato não-branco", w , é recessiva. Como consequência a pelagem deste gato só pode ser branca ou não-branca.
Para melhor ilustrar isto, um gato possui dois e apenas dois gens para pelagem branca. Como cada gen "branco" ( apenas para efeito de exemplo ) consiste de um ou dois alelos, W ou w, um gato pode ter um dos quatro códigos genéticos possíveis ( chamados de cariótipos ) para a pelagem branca : WW, Ww, wW e ww. Como W é dominante sobre o w, qualquer código contendo W ( Ww, wW ouWW ) produzirá gatos brancos, enquanto que ww sempre produzirá gatos não-brancos.
O gato duplo-dominante, WW, possui apenas alelos brancos nos seus gens que definem a pelagem branca. Sendo assim é chamado de homozigoto, significando um determinismo para a cor branca, o que impõe o nascimento só de gatos brancos, independente da cor ou código genetico do outro parceiro.
Os gatos dominantes-simples, Ww e wW, possuem um de cada alelo nos seus gens para pelagem branca. A isto chamamos de heterozigoto e poderá ou não originar filhos de cor branca, na dependência do cariótipo do outro parceiro.
Os gatos recessivos, ww, possuem apenas alelos não-brancos nos seus gens para pelagem branca. A isto chamamos de homozigoto para não-branco e poderá ou não originar filhos de cor branca, na dependência do cariótipo do outro parceiro.
Se observarmos os possíveis desdobramentos do gen branco em 16 diferentes cruzamentos, teremos 64 possíveis combinações para os filhos. Das 64 combinações possíveis, 16 ( precisamente um-quarto ) serão homozigotos para pelagem branca, WW ; 32 ( precisamente metade ) serão heterozigotos para branco, Ww e wW e os últimos 16 ( exatamente um-quarto ) serão homozigotos para não-branco, ww. Visto que tanto homozigotos para branco como heterozigotos para branco produzem gatos brancos, três-quartos dos cruzamentos produzirão gatos brancos e apenas um-quarto produzirão gatos não-brancos.
Esta relação de 3:1 é conhecida como proporção de Mendel. Levando um pouco mais adiante este mesmo exemplo, podemos concluir que se um gato branco homozigoto cruza, todos os filhotes serão brancos. Se dois gatos homozigotos cruzam, todos os seus filhotes serão homozigotos brancos. Se um gato branco homozigoto cruza com um gato branco heterozigoto, teremos filhotes homozigotos e heterozigotos, todos brancos numa proporção 1:1. Se um gato homozigoto branco cruza com um gato homozigoto não branco, todos os filhotes serão brancos heterozigotos. Portanto, como afirmamos acima, um gato branco homozigoto só pode produzir filhos brancos, independente do cariótipo do seu parceiro. A isto denominamos raça verdadeira para branco.
Se dois gatos brancos heterozigotos cruzam, terão filhotes brancos hemozigotos, brancos heterozigotos e não-brancos homozigotos na proporção de 1:2:1. O número de filhos não-brancos é a proporção mendeliana de 3:1. Se um gato branco heterozigoto cruza com um gato não branco homozigoto, ocorrerão filhotes tanto branco-heterozigotos quanto não-brancos homozigotos numa proporção de 1:1. Se dois gatos não-brancos homozigotos cruzam, todos os filhotes serão não-brancos homozigotos, donde se conclui que gatos não brancos homozigotos são, portanto, raça verdadeira para não brancos.
GENÓTIPO E FENÓTIPO
Os geneticistas diferenciam entre o que um gato é geneticamente ( genótipo ) e aquilo que ele aparenta ( fenótipo ). Um gato branco, homozogoto, tem um genótipo e um fenótipo brancos. Entretanto um gato branco heterozigoto possui ambos os genótipos branco e não-branco mas é fenotipicamente considerado como branco. O padrão mendeliano é a regra básica da genética., mas é importante lembrar que durante os cruzamentos estamos lidando com com mais de um gen de cada um dos pais. O número de combinações possíveis e filhotes resultantes é duas vezes maior que o número de gens... e há centenas de milhõers de gens em cada gato.
MACHO E FÊMEA
Nos 19 pares de cromossomas do gato, eles são numerados de 1 a 19, mais o X e o Y. São estes cromossomas, X e Y que determinam o sexo dos filhotes. Uma fêmea possui dois cromossomas X, XX, enquanto que um macho possui um cromossoma X e um Y, XY, de forma que se seguirmos o padrão mendeliano, veremos que a fêmea passará apenas cromossomas X para seus filhotes, enquanto que o gato macho transmitirá o X para os filhotes fêmeas e o Y para os filhotes machos. Mas isto não é tão simples quanto parece. Os cromossomas X são mais longos que os Y, por que transportam instruções extras para as fêmeas e algumas outras características, tais como o gen para a pelagem laranja. Estas características são ditas ligadas ao sexo e operam de maneira diferente em machos e fêmeas. É possível a existência de fêmeas com um cromossoma X extra; XXX. São chamadas super-fêmeas e têm usualmente instintos mternais exacerbados, podendo recusar-se em interromper o aleitamento dos filhotes ou em casos opostos desmamá-los precocemente. E machos com cromossoma Y extra, XYy e Xyy, sendo chamados super-machos; estes exibem usualmente comportamento agressivo. Há também ocorrência de animais que são XXO ou XYO, gatos aparentemente normais, exceto que herdaram o seu sexo e suas características ligadas ao sexo apenas de um dos pais.
MUTAÇÕES
O ancestral imediato do gato doméstico, o gato selvagem africano ( Felis lybica ), possui gens considerados "selvagens" e estes gens são o estoque básico do qual derivaram todos os gatos ( à exceção dos Bengal que sofreram a introdução de material genético de outra espécie, como veremos adiante ). É óbvio que algumas mudanças genéticas ocorreram ao longo do período de evolução dos gatos e elas são chamadas de mutações. Mutações são a quintessencia dos programas de cruzamentos - simplesmente a evolução de uma espécie guiada pela mão e inteligência humanas. É durante as mutações, replicações ou junções defeituosas nas sequências de DNA, que a lei da sobrevivência da espécie fala mais alto. Como podemos saber se determinada mutação será boa ou má para uma espécie? O tempo, o ambiente em que ela ocorreu, a Natureza, são os determinantes do sucesso ou fracasso de uma mutação.Algumas vezes o fracasso pode significar a extinção .
Por exemplo :
Observando gatos listrados vivendo em planícies, que tenham filhotes mutantes apresentando padrão de pelagem pintalgado ( neste caso houve a descontinuidade das listras). As pintas na pelagem não são a melhor forma de camuflagem contra predadores, para animais que vivem em ambiente de sombras alongadas e vegetação rasteira. Estes filhotes provavelmente não serão bem mais sucedidos em sobreviver aos predadores, em comparação àqueles nascidos listrados. Agora, suponhamos que estes mesmos filhotes mutantes tenham nascido em um ambiente arbóreo, uma mata ou mesmo uma floresta densa. Nesta situação ambiental, as pintas na pelagem se confundirão mais eficientemente com o padrão de luz e sombras causado pelas árvores, tornando os filhotes mais aptos a sobreviverem aos predadores; e na maturidade, gerarão mais filhotes pintalgados, consolidando um padrão de mutação benéfica à espécie.
GENS DE CONFORMAÇÃO FÍSICA
Estes gens afetam as orelhas, as caudas e as patas. Há milhares de gens que agem sobre a conformação física dos gatos, mas apenas uns poucos já foram mapeados:
O Gen Scottish Fold : Determina orelhas normais ou dobradas. O alelo selvagem, fd, é recessivo e produz orelhas normais. A mutação, Fd, é dominante e produz orelhas dobradas, típicas da raça Scottish Fold. O gen mutante pode ser deformante, quando em homozigose.
O Gen Bobtail Japonês : Determina caudas normais ou curtas. O alelo selvagem, Jb, é dominante e produz caudas de comprimento normal.. A mutação, jb, é recessiva e produz caudas curtas da raça Bobtail japonês. Esta mutação, ao contrário da ocorrida na raça Manx, não causa deformidades nem mal-formações da espinha.
O Gen Manx : Determina caudas normais ou ausentes. O alelo selvagem, m, é recessivo , produz caudas de comprimento normal e de conformação típica. A mutação, M, é dominante e produz caudas ausentes e colunas encurtadas, típicas da raça Manx. Esta mutação é letal quando em homozigose e frequentemente incapacitante, quando em heterozigose, causando constipação crônica, spina bifida, imperfuração anal e incontinência.
O Gen polidactil : Determina número de dedos normais ou extra-numerários. O alelo selvagem, pd, é recessivo e produz número normal de dedos.. A mutação, Pd, é dominante e produz dedos extra-numerários, principalmente os polegares das patas dianteiras.
O GEN DE CONFORMAÇÃO DE PELAGEM
Estes gens afetam o comprimento e a textura do pelo.
O Gen Sphinx : Determina a presença ou ( quase ) ausência de pelos. O alelo selvagem, Hr, é dominante e produz a quantidade e volume de pelo normal. A mutação, hr, é recessiva e produz o padrão pelado ( quase sem pelos ) da raça Sphinx.
O Gen Cornish Rex : : Determina o pelo liso ou crespo. O alelo selvagem, R , é dominante e produz a pelagem lisa normal. A mutação, r, é recessiva e produz o padrão de pelo muito curto e crespo, sem guard hairs, da raça Cornish Rex.
O Gen Devon Rex : Determina o pelo liso ou crespo. O alelo selvagem, Re , é dominante e produz a pelagem lisa normal. A mutação, re, é recessiva e produz o padrão de pelo muito curto e crespo, com guard hairs, da raça Devon Rex.
O Gen Oregon Rex : Determina o pelo liso ou crespo. O alelo selvagem, Ro , é dominante e produz a pelagem lisa normal. A mutação, ro , é recessiva e produz o padrão de pelo muito curto e crespo, também sem guard hairs, da raça Oregon Rex.
O Gen Pelo-de-Arame Americano : Determina o pelo macio ou áspero. O alelo selvagem, wh , é recessivo e produz a pelagem macia normal. A mutação, Wh, é dominante e produz o padrão de pelo curto , espetado, aramado, da raça American Wirehair.
O Gen do Pelo Longo : Determina o pelo longo ou curto. O alelo selvagem, L, é dominante e produz o pelo curto normal. A mutação, l, é recessiva e produz o pelo longo das raças Persa, Angorá, Maine Coon e outros.
GENS DE CONFORMAÇÃO DE CORES
Estes gens determinam a cor, o padrão e a expressão da cor na pelagem. São divididos em 3 grupos:
Gens que controlam a cor.
Gens que controlam o padrão.
Gens que controlam a expressão da cor.
Cada um destes grupos possuem gens diferentes, porém interrelacionados.
O GEN DA COR
O gen da cor controla a cor da pelagem e apresenta 3 alelos : Preto, Marrom-escuro e Marrom-claro. Estes 3 níveis de dominância não são incomuns : O Gen do Albinismo por exemplo possui 5 níveis de expressão.
O Alelo Preto, B : É selvagem e dominante e produz o preto ou o listrado preto e marrom, dependendo da presença do Gen Agouti.Tecnicamente, o preto é um marrom muito escuro, quase negro e o preto verdadeiro é teóricamente impossível de ser obtido em gatos.
O Alelo Marrom-Escuro, b : É mutante e recessivo com relação ao preto, porém dominante com relação ao Marrom-claro e reduz ou dilui o preto para marrom-escuro.
O Alelo Marrom-Claro, bl : É mutante e recessivo tanto para o preto quanto para o marrom-escuro. Sua presença é capaz de reduzir ou diluir o preto para um marrom-médio.
O GEN LARANJA ( GINGER COLORED )
O segundo gen controlador da cor da pelagem é aquele que define o aparecimento da pelagem laranja ( ginger ). Ele controla a conversão da cor do pelo para o laranja e inibe a expressão do gen Agouti, possuíndo dois alelos : o laranja e o não-laranja.
O alelo não-laranja, o, é selvagem e permite a expressão plena das cores preta e marrom.
O alelo laranja, O, é mutante e converte o preto e o marrom em laranja, inibindo também os efeitos da mutação não-agouti, do Gen Agouti ( todos os gatos laranja são listrados ).
Este é um dos gens ligados ao sexo, ou seja, é transportado pelo cromossoma X da fêmea; portanto, em machos, não há pareamento homólogo e a manifestação se dá pela expressão de uma única dose do gen laranja. Como resultado não há efeito de dominância nos machos; eles são ou laranja ou não-laranja. Se um macho possui um alelo não-laranja, o, todas as cores ( preto, marrom-escuro, marrom-claro), se estiverem presentes, ganharão expressão. Se ele possui o alelo laranja, O, todas as cores serão convertidas ao laranja. Uma vez que o macho tem apenas um gem laranja, não pode haver machos tordilhos. A exceção ocorre com os hermafroditas, que são XXY, são estéreis e costumam ter testículos e ovários não-funcionantes.
GENS QUE REGULAM A DENSIDADE DA COR
O terceiro e último grupo de gens relacionados a cores controlam a uniformidade e distribuição do pigmento ao longo do pelo.
Este gen pode ser D, para o alelo denso ou d para o alelo diluído.
O alelo D, denso, é selvagem, dominante e leva à distribuição do pigmento ao longo de todo o pelo e a distribuição uniforme da cor por toda a pelagem do animal, dando expressão às cores escuras, profundas e puras. Uma pelagem tida como densa será preta, marrom-escura, marrom-claro ou laranja.
O alelo d, diluído, é mutante e recessivo, ocasionando a distribuição descontínua do pigmento ao longo do pelo, caracterizado por áreas densamente pigmentadas, separadas por áreas translúcidas e não-pigmentadas, dando origem às cores azul-blue (cinza-grey), castanho-amarelado-tan, castanho-claro-fawn (bege-beige) e creme-cream.
O GATO DE 8 CORES
Todas as expressões possíveis de cor, padrão e densidade produzem as 8 cores básicas de pelagem dos gatos:
Preto - Ebony
Azul - Blue ( cinza-grey)
Castanho ou marrom-chocolate - Chestnut ou dark brown
Lavanda - Lavender ou Lilás - Lilac ( tan - castanho amarelado )
Canela - Cinnamon ( marrom-médio )
Castanho-claro - fawn ( bege-beige )
Vermelho- Ginger ( Orange-laranja)
Creme-Ivory ( Cream-marfim)
As cores diluídas e os marrons são mais raros o que torna geralmente os animais mais caros, por serem recessivos.
O GEN DO ALBINISMO
Este gen controla a quantidade de cor no corpo do gato e apresenta 5 alelos:
Cor plena, C.
Burmese, cb.
Siamese, cs.
Albino, olho-azul, ca.
Albino, c.
Cor plena, C : é selvagem, dominante e permite a expressão plena das cores da pelagem; é algumas vezes chamado de alelo não-albino.
Burmese, cb : É mutante, recessivo com relação ao alelo cor plena, C, co-dominante com o alelo Siamese, cs, e dominante sobre os alelos Albino, olho-azul, ca e Albino, c. Este alelo produz um albinismo suave, reduzindo o preto a um marrom muito escuro, denominado sable dentro da raça Burmese e produzido olhos verdes ou verde-dourados. Na raça Bengal, este é o alelo responsável pelos padrões seal sepia e seal mink nos animais com pelagem snow.
Siamese, cs : É mutante, recessivo com relação ao alelo Cor plena, C, co-dominante com o alelo burmese,cb, e dominante sobre os alelos Albino, olho-azul, ca e Albino, c. Este alelo produz um albinismo moderado, reduzindo a cor básica da pelagem de preto/marrom para um bege com extremidades (points) marrons no padrão siamês clássico e produzindo olhos de um azul profundo e brilhante. Este alelo é responsável na raça Bengal pelo padrão de pelagem seal linx blue-eyed (olhos azuis) nos animais snow.
Albino, olho-azul, ca : Este alelo é mutante, recessivo com relação aos alelos Cor plena,C, burmese e Siamese, sendo dominante sobre o alelo Albino. Este alelo produz um albinismo quase completo, com uma pelagem branca opalescente e olhos de um azul pálido.
Albino, c : É mutante e recessivo com relação a todos os outros alelos desta categoria, produzindo um albinismo completo, com pelagem branco-neve brilhante e olhos cor-de-rosa ( pink ).
O GEN AGOUTI
O termo agouti significa a combinação de faixas claras e escuras ao longo de cada pelo, mormente nos rajados.
Este é o gen que controla o padrão de pelagem conhecido como "ticking"e apresenta dois alelos :
Agouti, A, o qual é selvagem, dominante, base para as pelagens com padrão de cores em faixas ( rajados ) e em listras, com mudanças de pigmentação variável ao longo ( ticking) e nas extremidades dos pelos ( tipped).
Alelo não-agouti, a, mutante, recessivo, suprimindo o efeito ticking de pigmentação do pelo, por sua vez produz pelagens de cores sólidas. Este gen só é funcionante em ocorrência simultanea com os gens : de cores ( preto, marrom-escuro e marrom-claro ) e o alelo não-laranja. O alelo não-agouti pode ter a sua expressão inibida pela presença do alelo laranja.
O GEN DO PADRÃO PINTALGADO OU LISTRADO ( TABBY )
Este é o último dos gens a afetar o padrão de pelagem, definindo se a pelagem tem cor sólida, apresenta listras ou pintas e apresenta 3 alelos:
Mackarel ou striped tabby, T.
Abyssinian ou all-agouti-tabby, Ta.
Blotched ou classic-tabby, tb.
O alelo Mackarel tabby, T, é selvagem, co-dominante com os alelos spoted tabby e abyssinian e dominante sobre o alelo classic-tabby e produz gatos listrados com faixas verticais não-agouti, sobre um fundo agouti. Este é o padrão mais comum de todos e representa a camuflagem típica para vegetação rasteira e ravinas, habitat original onde desenvolveu-se o ancestral selvagem do nosso gato doméstico.
O padrão spotted-tabby ( pintalgado ou leopard-tabby ) é genéticamente o mesmo do striped tabby ( listrado), com as listras tendo sido descontinuadas ou quebradas por ação de uma influência poligênica. Não há um gen spoted-tabby específico. Não se deve confundir as pintas, eventualmete vistas em gatos domésticos, com as rosetas e pintas dos gatos malhados ( tais como aquelas encontradas na raça Bengal e herdadas do seu co-ancestral, o leopardo asiático - Felis bengalensis ). Nestes últimos casos há o envolvimento de gens completamente diferentes.
O alelo Abyssinian ou all-agouti-tabby, Ta : É mutante, co-dominante com o alelo Mackarel ou striped tabby, T e dominante sobre o alelo classic-tabby, tb, e produzirá todas as pelagens agouti sem pintas ou listras.
O alelo Blotched ( manchado ) ou classic-tabby, tb : É recessivo com relação aos alelos Mackarel ou striped tabby, T e Abyssinian ou all-agouti-tabby, Ta e produzirá um padrão de pelagem com manchas irregulares não-agouti ou nuances mescladas de canela e castanho escuro , em um padrão de distribuição em redemoinho sobre um fundo não-agouti.
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2006-11-16 09:04:01
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answer #2
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answered by cristal9deluz5 6
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