TESTE: VOCÊ É de DIREITA OU ESQUERDA?

Question

VOCÊ DIVIDIRIA SUA NOTA SE FOSSE A UNIVERSITÁRIA?

Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza. Tinha vergonha de seu pai. Ele era de direita contra os projetos que “davam benefícios aos que não mereciam e imposto mais altos para os que conseguiram ganhar mais dinheiro”. A maioria dos seus professores tinha afirmado que as idéias dele eram equivocadas.

Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Max, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.

No meio da conversa o pai perguntou:

- Como vão as aulas?

-Vão bem, respondeu ela. A maioria das minhas notas é 9, mas me custa muito trabalho conseguí-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.

O pai prosseguiu.

– E sua amiga Sônia, como vai?

continua...

Ela respondeu com muita segurança:

- Muito mal. A sua média é 3, principalmente porque passa os dias em shoppings e em festas. Estuda pouco e algumas vezes nem vai às aulas. Com certeza repetirá o semestre.

O pai olhando nos olhos da filha, aconselhou:

- Que tal se você sugerisse aos professores que transferissem 3 pontos das suas notas para a Sônia. Com isso vocês duas teriam a mesma media. Não seria um bom resultado para você, mas seria uma boa distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.

Ela indignada retrucou:

- Porque? Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive! Não acho justo que todo o meu trabalho seja simplesmente dado à outra pessoa!

Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:

- Bem-vinda à direita.

(DO NOSSO COLEGA VITAL)

Answer 1

Difícil fazer esquerdista entender a idéia desta estória, Verena.

TUDO o que se conquista na vida com trabalho, esforco, responsabilidade e respeito é SEU!!! NINGUÉM tem o direito nem mesmo de querer que você divida. As 'notas' da universitária representam os bens materiais que vc conquista com seu trabalho honesto.

No Norte do Brasil, conhecia uma família que pagava 2 salários para um casal de caseiros com 5 filhos (entre 9 e 16 anos) para cuidar do sítio. O homem deveria cuidar da parte externa e a esposa cuidaria da casa. Além dos salários, eles tinham uma boa casa de 3 quartos toda mobiliada e não pagavam água e luz, e todos ganharam bicicletas para ir p escola que não ficava 1 km distante, tb os donos permitiram que usassem uma boa parte das terras para plantar e criar galinhas e porcos. Nem as criancas iam para escola, nem NUNCA plantaram um pé de couve nem NUNCA criaram uma galinha. O casal só ia ao sítio 1 vez no mês e tinha que avisar com 1 semana de antecedência porque encontraria a maior bagunca se chagasse de surpresa. Eu ia 1 vez no mês qdo eles não iam para ajudá-los e nunca avisava, era impressionante como eles não faziam NADA, nem limpavam a piscina que viviam usando, a casa que moravam era imunda, a mulher vivia sentada fumando com um cachorro no colo enquanto os filhos estavam só vendo tv ou na piscina imunda e o marido numa rede. Não adiantava conversar, explicar, tentar fazê-los trabalhar e mandar os filhos para escola. Ficaram lá por 4 anos ainda até serem despedidos. ´

Aí, o casal conseguiu um casal de japoneses com 1 filho de 5 anos como caseiros e deu-lhes as mesmas coisas. Eles plantavam e criavam porcos e galinhas para vender além de não ser preciso aviso nenhuma para ir lá porque tudo estava sempre limpo e em ordem. Em 3 anos, compraram um sítio para eles e construiram uma casa em menos de 1 ano, continuaram no emprego por mais 2 anos enquanto a producão do sítio deles não rendia o suficiente, hoje vivem muito bem da producão deles, com uma boa casa e carro. Colocaram um primo deles japonês para trabalhar de caseiro e este também está fazendo a mesma coisa que fizeram, breve, terão que trocar de caseiro outra vez.

Agora, esquerdistas, respondam:

- Por que aqueles primeiros caseiros não evoluiram???

- Estes caseiros japoneses trabalhadores têm que dividir sua renda com aqueles primeiros caseiros???

- Quem estuda a vida toda (e eu sou de família muito pobre e estudei em colégio público a vida toda), trabalha, se esforca, é responsável em todos os aspéctos da vida (inclusive não parindo sem condicões de sustentar), abre mão de muita coisa que gosta para fazer o que deve, naquele estilo 'promeiro a obrigacão, depois a diversão' e depois de 30 anos alcanca uma boa renda, uma boa casa, carro e todo conforto pelo qual trabalhou, esta pessoa trabalhadora e esforcada deve dividir seus bens com quem preferiu viver de pão e circo???

Answer 2

Uma fábula interessante, mas tem explicação, vivemos em um sistema capitalista, e somos influenciados por uma cultura capitalista, um dos pilares dessa cultura é o individualismo que ensina o valor de cada um, nunca nos livraremos desses resquícios, mesmo depois da revolução continuaremos com eles, o novo homem somente surgirá dentro de uma outra sociedade onde o valor seja a cooperação e não a competição, onde não se trabalhará em busca de uma recompensa pessoal, mas para beneficiar à coletividade. Não dá pra ser socialista puro dentro do capitalismo, mas podemos nos esforçar por um mundo melhor. É isso aí!

Answer 3

Se a menina da Crônica desse os pontos para a sua amiga, ela estaria colaborando para a formação de alguém que não estava preparado. Nesse tipo de situação devemos ser solidários em dar força para a pessoa estudar e se possível fornecer o material necessário. As vezes colaboramos muito mais em darmos uma bronca do que oferecer algo de mão beijada....assim são as verdadeiras amizades..pense nisso!

Answer 4

Sou de direita na medida em que defendo o direito à propriedade; com uma ressalva; justiça social é desenvolvimento.

Answer 5

Eu estva em duvida antes de ler o que escreveu e agora com segurança em responder sua pergunta sou da DIREITA

Answer 6

boa essa comparação...
pode-se aplicar na vida real em muitas situações...
mas eu te diria que sou por um Brasil melhor...
independente dele ser "destro" ou "canhoto"...
Abraços

Rogério Pulga.

Answer 7

Eu não sou de extrema direita nem de extrema esquerda, sou centrista, mais equilibrado

Answer 8

ele voltou do inferno

Answer 9

Direita

Answer 10

Os ideais de esquerda não mencionam a divisão de notas escolares, de pacotes de bolacha ou de folhas de caderno e sim uma divisão justa para a sociedade. Um indigente que não teve pais e vive da comida do lixo deve continuar assim pois não trabalhou para ter uma vida melhor... Daí eu te pergunto: Mas porque isso? Porque ele não quis ou porque o meio injusto em que vive diz que a desigualdade social reinará durante os séculos que sucederão, como reinou nos de antes, sem ninguém pra intervir? Um indigente, um mendigo ou um favelado não tem a vida que tem por sua própria vontade e sim pela falta de estrutura igualitária que faz falta... Não me diga que querer é poder, pois isso é uma bobagem.

Answer 11

Não podemos confundir desempenho pessoal com distribuição
de renda. Não podemos confundir você se empenhar para ser
bem sucedido, com formas injustas, discriminatórias e extremamente elitistas de comportamento. Se for dado a todos
iguais oportunidades de participação dentro da estrutura social,
com certeza as chances serão iguais. Não podemos confundir
abuso do poder economico e privilégios a um determinado grupo
social, em detrimento de uma grande maioria que não tem aces-
so a educação, a uma renda digna para si e seus familiares.
Dentro da estrutura onde prevalece o poder economico, tudo vira
mercadoria, e a tudo o dinheiro compra. É isto que precisamos rever. A idéia difundida de que existe uma classe privilegiada, que por si só tem direitos e privilégios "especiais", como se pudessemos separar as pessoas e classifica-las segundo estes critérios. O sistema procura justificar a sua agressão
colocando as coisas da mesma forma como está sendo colo-
cado esta comparação de dois alunos, onde um se dedica aos
estudos, possivelmente por que os seus valores sejam diferen-
tes do outro que não se dedica. É uma forma muito comoda de
tentar justificar relações de exploração e injustas no meio social.
A agressão é cometida e justifica-se a gressão alengando-se
que o agredido não era merecedor de outra forma de comporta-
mento. Isto acontece em todas as esferas no meio social em
que vivemos.