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2006-11-10 16:04:27 · 14 respostas · perguntado por Gabriel Stock 4 em Ciências e Matemática Astronomia e Espaço

14 respostas

eu ja estive em varios buracos e posso dizer que alguns sao negros e outros sao brancos.

2006-11-10 16:11:00 · answer #1 · answered by nelmo p 2 · 1 4

Buracos negros não são buracos, mas bolhas


Os buracos-negros são um dos mais instigantes desafios da ciência, e têm ocupado astrônomos e físicos por décadas. Eles já foram a inspiração de romances e filmes, nos quais eram responsáveis por engolir naves espaciais e atirá-las do outro lado do universo ou em outras dimensões. Mas os escritores de ficção poderão necessitar rever suas aventuras. Cientistas do Laboratório Los Alamos (Estados Unidos) apresentaram uma nova teoria para os buracos negros, tão inovadora que começa por rebatizar os distantes e indecifráveis corpos celestes. De autoria dos físicos Emil Mottola e N.M. Pawel Mazur, a nova teoria afirma que os buracos negros não são buracos, mas bolhas negras.

A teoria correntemente aceita explica os buracos negros como o estágio final de uma estrela morta. Quando o hidrogênio em fusão nas estrelas finalmente acaba, sua grande massa e gravidade faz com que elas caiam sobre si mesmas, reduzindo-se a um mero ponto, com uma densidade tão grande que nem sequer a luz consegue escapar de sua gravidade. Daí o termo buraco: tudo o que se aproxima do raio de ação de sua gravidade, literalmente cai em seu diminuto interior. Esse raio de ação é um ponto sem volta, chamado pelos cientistas de horizonte de eventos do buraco-negro. Desse ponto em diante, nenhuma radiação consegue escapar.

Um buraco-negro não pode ser visto diretamente. Sua existência é demonstrada ao se observar a ação de sua gravidade. Mais da metade das estrelas observadas no céu têm uma irmã gêmea. Elas formam o que os cientistas chamam de sistemas binários, no qual duas estrelas gravitam uma em torno da outra. Essa gravitação provoca alterações em suas órbitas e luminosidade. Quando uma das estrela morre e transforma-se em um buraco negro, estas alterações no comportamento de sua irmã gêmea permanecerão. Ou seja, a irmã ainda viva continuará a sofrer as alterações causadas por aquele novo corpo celeste, que deve estar ali, próximo a ela. É assim que os cientistas identificam os buracos-negros: eles encontram uma estrela que sofre a ação de uma irmã gêmea que não está lá. Logo, ali há um buraco-negro. Centenas deles já foram identificados. Mas, pela sua própria natureza, elas nunca poderão ser fotografados. As ilustrações e cenas virtuais que aparecem nos filmes são simplesmente fruto do imaginário artístico.

Segundo os estudiosos norte-americanos, quando a estrela morre, ela realmente "cai sobre si mesma", mas somente até um certo ponto. Deste ponto em diante, a intensa força gravitacional transforma a matéria da estrela em um novo estado, impossível de ser experienciado na Terra. Mas os cientistas comparam este estado com o condensado de Bose-Einstein, recentemente demonstrado em experiências. O condensado de Bose-Einstein é um estado atingido quando a matéria se aproxima do zero absoluto. Neste estado, o movimento das partículas formadoras do átomo - elétrons, prótons e todas as partículas subatômicas - simplesmente cessa. Sem movimento, todos os átomos passam então a ter a mesma energia ou estado quântico, formando então um super átomo, uma espécie de "matéria original".

Este "certo ponto" até onde a estrela cai sobre si mesma coincide com o horizonte do buraco-negro. O horizonte não seria então uma área no entorno do buraco, mas a própria superfície desse novo corpo celeste, formado por este estado especial da matéria. O mais interessante é que a formação de algo como um átomo único, ou super átomo, não forma uma esfera, mas uma bolha, de superfície extremamente fina, fria e totalmente negra. E mais: virtualmente indestrutível. Saem os buracos-negros, entram as bolhas negras. Ou melhor, entram os GRAVASTAR. Este é o novo nome dado ao corpo celeste por Mottola e Mazur. A palavra é um acrônimo para GRA(vitational) VA(cuum) STAR.

Mas se acaba com a graça dos filmes ao redor dos buracos-negros, a nova teoria apresenta pontos que serão um prato cheio para os escritores de ficção científica.

Tudo o que se aproximar de um GRAVASTAR não será esmagado em um minúsculo centro. Se serve de consolo, ele poderá ser destruído e assimilado pela casca da bolha. A simples menção da palavra "assimilado" já deverá garantir novos roteiros para os escritores mais antenados. Mas os cientistas afirmam que qualquer matéria que se aproxime da superfície do Gravastar poderá também ser reemitida como uma nova forma de energia. Ou seja, há uma forma de se escapar de um Gravastar. Outro ponto que abre caminho para devaneios é o interior da bolha. Tratando-se de um estado da matéria totalmente novo, vácuo não é uma palavra adequada. Seria algo totalmente diferente do espaço-tempo, ou das três dimensões que conhecemos. Sem distâncias, sem tempo. Fascinante, diria Spock.

Buracos negros não são realmente negros; e podem não ser buracos

Passagem só de ida. Quando um objeto passa pelo horizonte de eventos de um buraco negro (curva dourada), ele não consegue mais enviar sinais em nenhuma direção. O horizonte de eventos é normalmente considerado a fonte da chamada radiação de Hawking (não aparece no desenho), mas uma nova análise sugere que o horizonte possa não ser necessário para gerar a radiação em experimentos "análogos".

Três décadas atrás, Stephen Hawking descobriu que os buracos negros podem emitir radiação, de forma que eles não são realmente negros. Agora parece que eles podem não ser necessariamente buracos. Físicos teóricos estudaram ondas sonoras parecidas com as ondas de Hawking, emitidas pelo "análogo" de um buraco negro - um fluxo de fluido no qual a corrente descendente age como um arrasto gravitacional e que é governado por equações similiares às dos buracos negros.

Surpreendentemente, as ondas de Hawking apareceram no fluido mesmo sem a região da qual é impossível se escapar, normalmente associada com os buracos negros. Os resultados sugerem que os experimentadores poderão ter menos trabalho do que se esperava para criar análogos da radiação Hawking em laboratório. A equipe especula que buracos negros reais podem existir em tal estado, mas outros especialistas se mostram céticos.

O "ponto de retorno" para qualquer coisa que se aventure nas proximidades de um buraco negro é chamado horizonte de eventos - nada sai de lá depois que cruza essa concha esférica imaginária que circunda o buraco. Hawking percebeu, entretanto, que o espaçotempo curvado na ponta do horizonte de eventos poderia estimular a criação de partículas, algumas tendo energia suficiente para se libertar da armadilha gravitacional.

Infelizmente, a radiação prevista é fraca demais para ser detectada. Alguns pesquisadores têm então tentado verificar indiretamente a teoria com análogos de buracos negros - sistemas sólidos ou líquidos que aprisionam o som ou a luz de uma forma similar aos buracos negros reais. Um exemplo é um fluido quântico como o hélio líquido, com uma porção se movendo mais rápido do que a velocidade do som.

Um nadador nessa região supersônica poderá gritar por socorro, mas as ondas sonoras poderiam nunca sair da região em movimento para a região fixa. As equações descrevendo tal armadilha de som são similares àquelas utilizadas para explicar o espaçotempo afunilado do buraco negro. Estudos teóricos dos horizontes de evento acústicos prevêem que eles possam emitir radiação do tipo Hawking a partir da borda da região supersônica na forma de ondas sonoras quantizadas, chamadas fónons.

Pesquisadores gostariam de observar essa radiação análoga à de Hawking no laboratório a fim de aprender mais sobre esse exótico fenômeno. Mas ninguém teve sucesso até agora, em parte porque a instabilidade e a turbulência associadas com um fluxo supersônico tornam tais medições muito difíceis. Mas agora parece que tais fluxos supersônicos podem não ser necessários para gerar a radiação de Hawking, de acordo com as previsões de Carlos Barceló, do Instituto de Astrofísica de Granada, Espanha, e seus colegas.

A equipe modelou um fluido sem fricção fluindo através de um cano estreito. Eles imaginaram primeiro que a velocidade do fluxo se acelera com a distância cano abaixo (talvez devido a um decréscimo no diâmetro) e, segundo, a velocidade máxima aumenta com o tempo. Se o fluxo descendente atingir a velocidade do som, eles calcularam que um observador corrente acima poderá ouvir um zumbido do tipo Hawking.

Entretanto, a equipe descobriu que eles podem aumentar lentamente a velocidade - chegando perto mas nunca atingindo velocidades supersônicas - e ainda assim a radiação de fónons será emitida. "É surpreendente. Eu espera não ver nenhum radiação," diz o co-autor do trabalho Stefano Liberati, da Escola Internacional de Estudos Avançados, em Trieste, Itália.

Os pesquisadores especulam que uma estrela em colapso poderá emitir radiação de Hawking sem nunca formar um horizonte de eventos. À distância, ela deverá continuar se parecendo com um buraco negro enquanto se mantém em colapso, porque a luz será fortemente afetada pelo espaçotempo fortemente curvado.

Mas William Unruh, da Universidade da Colúmbia Britânica, Canadá, acha esse cenário não realístico. Para emitir a quantidade esperada de radiação, diz ele, a estrela deverá se encolher até um ponto muito próximo a uma densidade necessária para um horizonte de eventos se formar, tão próximo que a diferença não deverá ser fisicamente significativa.

Em 2002, cientistas norte-americanos propuseram uma teoria que também retira a noção de buraco dos buracos negros, transformando-os em bolhas, ou gravastars. Veja Buracos negros não são buracos, mas bolhas.



Acho que isso deve te responder.
At+

2006-11-13 13:42:26 · answer #2 · answered by Homem Ciencia 2 · 0 0

Buraco negro é o nome que se convencionou dar a este fenómeno. Não tem nada de negro nem de buraco, uma vez que sem o disco de acreção (disco de matéria superaquecida que forma uma espiral em torno do horizonte de acontecimentos) e a sua emissão de raios x após absorção da matéria pelo buraco negro, seria impossível de ver.
Por não emitir luz é, claro, invisível. Portanto, impossível de determinar em forma e conteúdo através dos nossos sentidos. É só um nome porreiro que um cientista decidiu dar a uma superestrela de neutrões. Buraco somente pela noção subjacente de romper o espaço-tempo, e como tal, criar um buraco.

2006-11-12 14:57:56 · answer #3 · answered by sagan1976 3 · 0 0

São chamados de negros pela ausencia da luz, normalmente são estrelas mortas

2006-11-11 19:17:40 · answer #4 · answered by Filho do universo 4 · 0 0

nao, na verdade eles tem esse nome pq sugam ate a luz , logo nao sobra nenhuma cor pra refletir , dae o negro (ausente de cor alguma), já buraco nao quer dizer q seja como um ciclone, quer dizer q existe algo menor q tem uma força gigantesca de atração e q acaba puxando tudo pra si, dae a impressao de ser um buraco.

2006-11-11 17:36:21 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Um buraco negro na maior parte do tempo é negro, mas quando ele "consome" uma estrela ele se torna "brilhante" como uma estrela.Não os buracos negros não podem ser buracos .

2006-11-11 09:00:52 · answer #6 · answered by Bruno W 2 · 0 0

Para ser visível ou ter cor, um objeto deverá refletir ou dispersar a luz. No caso dos buracos negros, de densidade e gravidade tendendo ao infinito, nem mesmo a luz pode escapar. Existem três possibilidades, que dependem da trajetória da luz e do horizonte de eventos do buraco negro. Se a luz se propaga fora do horizonte de eventos, ela sofrerá um desvio em sua trajetória, tanto maior quanto for a proximidade do horizonte. Se a luz tangenciar o horizonte, ela ficará "presa", deslocando-se indeterminadamente ao redor do horizonte. Se, finalmente, a trajetória for para o buraco negro, ela será atraída pela força da gravidade, não mais emergindo desse v´rtice gravitavional. Como não há luz refletida, nada chegará à sua retina e vc " veria" um burado negro como um corpo negro perfeito. O buraco negro deriva de estrelas muito massivas. Simplificadamente, em toda estrela há duas forças atuando. A força nuclear forte, que, através da fusão nuclear no seu centro expele a massa do cordo celeste e a força gravitacional, que tende ao centro do corpo, para lá impelindo toda a mass da estrela. Enquanto a fornalha nuclear transforma 1H1 e 2He4, as forças estarão equilibradas. Quando o "combustível" nuclear começar a esgotar, a força da gravidade começará a retrair a estrela. Com a retração, o núcleo ficará mais quente e denso e outras fusões nucleares começarão a ocorrer, com a formação de átomos mais pesados, como o sódio. Isso liberará mais energia do que no primeiro tipo de fusão e a força da gravidade perderá feio o cabo de guerra, isso fará que a estrela infle de forma descomunal, virando uma gigante vermelha. Ocorre que, quando o He começar a ficar raro, a estrela novamente se retrairá e aía dendidade novamente aumenta. Novas fusões começarão a acontecer, gerando átomos ainda mais pesados, como o Ferro. Ocorre que tais reações não são muito energéticas e a gravidade continuará a implodir a estrela. Se a estrela for do tamanho do sol, provavelmente se tornará uma anã branca. Se for maior, a força garvitacional será tão intesa que a força nuclear forte sucumbirá até que so estejam presentes os neutrons. Será então uma estrela de neutros, de gravidade absurdamente alta. Se a massa for ainda maior, os próprio neutros serão"esmagados" pela gravidade e não haverá mais hádrons na estrela. As aprtículas elementares também sucumbirão e a estrela entrará em colapso gravitaciional, sob si mesma, infinitamente, gerando um buraco negro.
Bom. Todo corpo celeste, por sua massa e principalmente levando-se em conta a densidade, que dependerá de seu volume, causa uma curvatura no espaço tempo ( em exemplo simples, arrume a sua cama, coloque o dedo e pressione o colchão. Ele se deformará. Quanto mais vc aperta, mais ele deforma. Com o espaço-tempo a mesma coisa. Ocorre se a densidade tende ao infinito, a deformação também tenderá ao infinito, o espaço-tempo se curvará sobre si mesmo infinitamente e o resultado será a "singularidade", uma falha no "tecido" do espaço-tempo onde não se pode falar em tempo ou espaço. A luz que adentra o buraco negro continuará sendo sugada em velocidade constante de 300.000 km/s, mas o tempo deixará de existir para ela.
Não há igorosamente um buraco, mas uma massa de densidade infinita. Somente uma forma de energia escapa do buraco negro: o p-brana que fará com que os mesmos, daqui à trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos acabem por evaporar.

2006-11-11 08:32:02 · answer #7 · answered by edmergulhao 3 · 0 0

para ser branco...tem que refletir todas as frequencias de ondas eletromagnéticas que compõe a luz policromática. é negro por que "engole" a luz. tem um campo gravitacional tao forte que nem a luz escapa

2006-11-11 05:18:38 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Até a onde eu sei buraco negro é um astro que sua massa é tão grande que sua gravidade é tão forte que consegue atrair para si tudo que passa a seu redor inclusive a luz

2006-11-11 00:46:18 · answer #9 · answered by Moa_ nalon 3 · 0 0

nao, na verdade eles tem esse nome pq sugam ate a luz , logo nao sobra nenhuma cor pra refletir , dae o negro (ausente de cor alguma), já buraco nao quer dizer q seja como um ciclone, quer dizer q existe algo menor q tem uma força gigantesca de atração e q acaba puxando tudo pra si, dae a impressao de ser um buraco.

2006-11-11 00:29:35 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

chama negros por falta de luminosidade e diante de sua dimensao qui he imensuravel ,mas nem os dientistas ainda n conhecem tdo sobre isso , sao mais teorias .

2006-11-11 00:26:24 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

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