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18 respostas

Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de comportamento ou perversão, como se acreditava até há pouco tempo atrás. Mas não é raro encontrar pessoas que insistam nisso até mesmo no meio dos profissionais de saúde.
Em 1973 - a APA (Associação Psiquiátrica Americana), propõe e aprova a retirada da homossexualidade da lista de transtornos mentais (passa a não ser mais considerada uma doença).
1985 - O Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM) retira a homossexualidade da condição de desvio sexual.
Nos anos 90 - o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) onde são identificados por códigos todas os distúrbios mentais, que serve de orientador para classe médica, principalmente, para os psiquiatras, também retirou a homossexualidade da condição de distúrbio mental.
1993 - A Organização Mundial de Saúde (OMS) retira o termo "homossexualismo" (que da idéia de doença) e adota o termo homossexualidade.
O Conselho Federal de Psicologia (CPF) divulgou nacionalmente uma resolução que estabelece normas para que os psicólogos contribuam, através de sua prática profissional, para acabar com as discriminações em relação à orientação sexual.
É importante lembrar que sob o ponto de vista legal, a homossexualidade não é classificada como doença também no Brasil. Sendo assim, os psicólogos não devem colaborar com eventos e serviços que se proponham ao tratamento e cura de homossexuais, nem tentar encaminha-los para outros tratamentos. Quando procurados por homossexuais ou seus responsáveis para tratamento, os psicólogos não devem recusar o atendimento, mas sim aproveitar o momento para esclarecer que não se trata de doença, muita menos de desordem mental, motivo pelo qual não podem propor métodos de cura.
Existe uma infinidade de teorias psicológicas e biológicas tentando explicar a origem da homossexualidade. As teorias psicológicas, assim como as biológicas são abundantes em opiniões e afirmações. Entretanto, nada de definitivo foi apresentado até o momento. E penso que, se este é um estado mental, nenhuma conclusão mais será necessária a não ser esta.
Como se disse anteriormente, a homossexualidade é um estado psíquico. O indivíduo homossexual não faz opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode, ainda que queira, mudar isso. Ele pode sim, fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto negativo para o pleno desenvolvimento emocional do indivíduo. Trata-se de uma situação muito mais comum do que se imagina. O impulso sexual que um heterossexual tem por sua parceira é o mesmo que um homossexual tem por seu parceiro do mesmo sexo. O que muda é o objeto.
A questão de ser a homossexualidade um desvio ou não está mais ligada a fatores culturais, econômicos e religiosos. Todos sabemos que, conforme as necessidades de uma determinada cultura, os valores mudam.
Na antiguidade, entre os gregos, um jovem de doze anos, ao terminar o ensino ortodoxo, era tomado por um homem, na maior parte das vezes com mais de 30 anos, para continuar a sua educação. O termo pederastia significava amor de um homem por um jovem que já havia passado pela puberdade, mas ainda não tinha atingido a maturidade. Mas os escritos dos autores gregos daquela época parecem deixar claro que essa posição não pode ser sustentada (O Banquete, Sócrates). O ideal talvez tenha sido puro na teoria, mas nem um pouco na prática.
Entre os romanos a homossexualidade não era reprovada, mas tinha algumas regras. Por exemplo, era inaceitável que um senhor fosse passivo com seu escravo. A felação era um crime aos olhos dos cidadãos romanos. Tirando as regras que sempre existem em qualquer cultura, a homossexualidade era muito presente em Roma e praticada por todos inclusive pelos Césares. Quem gostava, praticava e quem não gostava não praticava. Ninguém interferia com ninguém.
Quando se observa os escritos antropológicos e históricos, não podemos deixar de observar que, em muitos casos, o comportamento sexual do homem é orientado política e economicamente obedecendo então os interesses do estado. Um exemplo disso é que alguns historiadores comentam que em Israel, a homossexualidade e a prostituição tiveram seus períodos de intensa ocorrência.
Passado o período que a história chama de pagão, surge a igreja católica exercendo todo seu poder sobre os homens. Tanto a heterossexualidade como a homossexualidade são condenadas. Entretanto, diante do impulso sexual a igreja passa a "tolerar" a heterossexualidade, mas joga sobre a homossexualidade, toda a sua indignação. Os castigos para os atos homossexuais na idade média eram duros. Apesar disso o homossexual era considerado apenas um perverso.
No final do século XVIII, o homossexual se torna um monstro, um anormal. Era considerado uma ofensa à criação, uma figura diabólica. A igreja estava pronta a insistir nisso. Esse é também o primeiro período em que se dá uma homossexualidade autônoma e isto ocorre sob o signo da feminilidade. Essa anomalia fazia do homossexual alguém mais exposto ao pecado e mais capaz de seduzir. Era alguém com capacidade para se aproximar dos demais e arrasta-los para o pecado.
Muitos países tinham pena de morte para a homossexualidade. Na França, quando Proust publica "Em busca do tempo perdido", onde escreve sobre a questão intrínseca da homossexualidade, ou seja, essa condição era um destino do qual os homossexuais não podiam escapar, houve uma reação social favorável. O fato de não serem perversos, mas vítima de uma condição, absolvia-os da responsabilidade moral. Era uma perspectiva triste, mas oferecia alguma proteção contra os progandistas puristas.
Hoje talvez seja mais fácil para nós compreendermos os direitos individuais. Entender que o respeito a eles é fundamental para a qualidade de vida. Talvez seja a única forma de eliminarmos o preconceito e tornar melhor a vida em sociedade. Homossexualidade não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói. Não devemos esquecer que um homem tem inúmeros papéis em sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, empregado, namorado, aluno, amigo, tem dons intelectuais ou manuais, pode ser homo ou hetero sexual. Não se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma de suas características sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer.

2006-11-10 08:55:13 · answer #1 · answered by Renata 6 · 2 0

Nasce assim, como algumas pessoas nascem canhotas, loiras, de olhos castalhos, etc. Não é uma opção ou escolha, é natural.

2006-11-10 12:14:15 · answer #2 · answered by Anonymous · 3 0

eu acredito q nasce assim....

2006-11-10 09:54:23 · answer #3 · answered by Fibi 2 · 2 1

Comprovadamente nascem assim. Mas isso importa?

Seja feliz!

2006-11-10 09:50:19 · answer #4 · answered by regina o 7 · 2 1

Cada pessoa tem uma história de vida. Não existe esta regra ou aquela. Tem gente de todo tipo.

2006-11-10 08:38:04 · answer #5 · answered by bia 4 · 2 1

Trata-se de uma questão muito delicada e não pode ser respondida apenas vendo uma característica aquí ou alí...Cada criatura tem sua particularidade em todos os aspectos da sua formação pisíquica e anatômica. Somos um universo de moléculas e energia...somos uma grandiosidade de sensações e emoções. Pode-se pelos cardecistas dizer que trata-se de um débito com a evolução e na verdade com Deus. Deus é uno com as criaturas e ambiguo também em tudo...Maravilhoso este Deus que habita em nós. Afeminados ou não somos sua manifestação em carne e osso. A maneira com que vimos nossas vidas e a levamos nos torna dignos ou não de buscar o bem em toda a sua totalidade e à Deus. Sendo como somos mesmos, homo, hetero ou bisexual. O respeito por nossas vidas e a do próximo é importante para se encontrar a paz.

2006-11-10 10:46:59 · answer #6 · answered by Gabriel 3 · 1 1

Há controvérsias. Um assunto muito delicado. Mas penso que as duas coisas ocorrem. Há pessoas q nascem com algumas características do sexo oposto e há aquelas que mais tarde fazem esta opção. Pelo menos, cientificamente, há muitas situações comprovadas para o primeiro caso. Por isso, hoje, a operação para troca de sexo já é até uma prática no mundo inteiro, após minucioso acompanhamento médico e pisocológico-social de cada caso e inclusive com autorização judicial . Quanto a opção, penso q nem sempre é motivada por questões de formação biológica, já é um fenômeno de conduta social.

2006-11-10 08:53:03 · answer #7 · answered by Anonymous · 1 1

não sei, tá com medo...rs acho que a natureza intima de cada um não deve ser avaliada ou julgada pela escolha.. Existem tantas opções em nosso meio social.. Mais sei que alguns amigos que são.. eles são maravilhosos.. como pessoas..tem muita vontade de viver..

2006-11-10 08:28:40 · answer #8 · answered by Alda F 3 · 1 1

Não perca tempo com isso. Seja feliz e deixe os outros felicitar-se

2006-11-10 08:26:38 · answer #9 · answered by Thiago D 3 · 1 1

É meio a meio... se o cara nasce com 50% ed chances de ser gay e o ambiente que ele vive acaba também proporcionando os outros 505 então bingo... nasce mais um GAY.

2006-11-10 08:25:26 · answer #10 · answered by lelebr 2 · 0 1

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