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Em que século eles existiram, porquê sumiram?

2006-11-10 06:31:07 · 6 respostas · perguntado por Erika 2 em Educação e Referência Conhecimentos Gerais

6 respostas

Os Templários

Abençoados e Amaldiçoados pelos Papas e Idealizados Pelos Maçons



A Ordem dos Cavaleiros Templários foi instituída em 1119 por Hughes de Payns, com a anuência papal de Urbano II, tendo como objetivo dar segurança aos lugares e templos sagrados de Jerusalém, que havia sido conquistada em 1099 pela primeira cruzada.
Em 1127, o Rei de Jerusalém, Balduíno II, pediu ao Papa, sanção papal para a nova Ordem dos Templários, e solicitou-lhe para definir a regra para a vida e conduta de seus membros. Regras e normas foram dadas e a Ordem dos Cavaleiros Templários passou a ser mais do que uma instituição militar, passou a ser uma ordem de Monges Guerreiros de Cristo. Votos de castidade, benção de armas e promessas de descanso eterno, caso morressem na batalha, eram algumas das indulgências concedidas aos cavaleiros de Cristo. Nesses cavaleiros estava incutida a idéia de que matar em nome de Deus era justificável e de que morrer por Ele, santificável. Parece que o Papa, para poder atingir mais facilmente seus ideais, usou a mesma filosofia islâmica da Jihad ou guerra santa, mas com uma roupagem ideológica cristã. O abade de Clairvaux, apoiado pelo papa, desfilou um discurso acalorado em favor dos Cavaleiros Templários dando-lhes autoridade para matar em nome de Deus:
"Na verdade, os cavaleiros de Cristo travam as batalhas para seu Senhor com segurança, sem temor de ter pecado ao matar o inimigo, nem temendo o perigo da própria morte, visto que causando a morte, ou morrendo quando em nome de Cristo, nada praticam de criminoso, sendo antes merecedores de gloriosa recompensa... aquele que em verdade, provoca livremente a morte de seu inimigo como um ato de vingança mais prontamente encontra consolo em sua condição de soldado de Cristo. O soldado de Cristo mata com segurança e morre com mais segurança ainda... Não é sem razão que ele empunha a espada! É um instrumento de Deus para o castigo dos malfeitores... Na verdade, quando mata um malfeitor, isso não é homicídio... e ele é considerado um carrasco legal de Cristo contra os malfeitores" (01).
Pouco tempo depois, no Concílio de Toeis, foram redigidos os estatutos dos templários, imitando a ordem de São Benedito, porém os cavalheiros eram de precária religiosidade, quebrando em pouco tempo todos os votos, incluindo os de pobreza e castidade, tendo como alegação a riqueza e o harém de Salomão. Um grande número de burgueses se alistou na ordem, e a religiosidade acabou cedendo lugar ao orgulho, avidez, luxúria, mas sem jamais deixar de defender o papado que lhes deu total liberdade.

O Declínio dos Templários

Foi no início do século XIV que, com a liderança de Jacques de Molay a Ordem entrou num período de acusações e decadência, culminando com sua extinção. Isso porque, independente do país onde estavam instituídos, os Templários somente reconheciam a autoridade do Papa. Conseqüentemente, os reis de diversos países em que os Templários habitavam consideravam a ordem com antipatia e desdém. Em 1307, o rei francês Filipe IV, o Belo, colocou seus olhos no tremendo poder político e nas riquezas dos Cavaleiros Templários franceses. Portanto, ele decidiu planejar como derrubar a ordem e confiscar suas riquezas. O rei infiltrou doze de seus homens em diversos comandos dos Templários, esses espiões serviram bem ao rei em seu plano de destruir os Cavaleiros Templários. Quando o rei atacou na alvorada do dia 13 de outubro de 1307, ele estava bem preparado com uma lista de crimes dos quais os Templários seriam acusados. Estas foram algumas das acusações: Heresia contra a Igreja Católica Romana; Adoração a objetos satânicos; Rejeição de Jesus Cristo, exemplificada por rituais onde se cuspia e pisava-se na cruz; Sodomia e outros atos de homossexualidade. Em toda a história, essas acusações são comuns contra ordens que exigem o celibato. O celibato entre homens comumente resulta em práticas homossexuais.
Além dessas acusações, os Templários confessaram a adoração de um ídolo barbudo, aparentemente uma cabeça, a quem chamavam de Baphomet. Mas quem seria esse ídolo? Algumas fontes afirmam o seguinte:
"O símbolo do Baphomet foi usado pelos Cavaleiros Templários para representar Satanás. O Baphomet representa os poderes das trevas combinados com a fertilidade do bode. Em sua forma 'pura', o pentáculo é mostrado envolvendo a figura de um homem nos cinco pontos da estrela - três pontas para cima e duas pontas para baixo, simbolizando a natureza espiritual do homem." (02)
"Baphomet: o bode que era o ídolo dos Templários... Algumas autoridades afirmam que Baphomet era uma cabeça monstruosa, outros que era um demônio na forma de bode.... Uma figura mágica e panteísta do Absoluto. A tocha entre os dois cifres representa o equilíbrio e a inteligência da tríade. A cabeça do bode, que é sintética, inclui algumas características do cachorro, do touro e da mula... As mãos são humanas... elas formam os sinal do esoterismo em cima e embaixo, para transmitir mistério aos iniciados... e apontam para duas luas crescentes... A parte inferior do corpo está coberta... A barriga do bode é bem proporcional... O bode tem seios femininos.... Em sua fronte, entre os chifres e abaixo da tocha, está o sinal do microcosmo, ou o pentáculo com uma ponta na ascendente..."(03).
Mesmo sem ignorar a perseguição política e os interesses comerciais do Rei Felipe, todas as conjecturas apontam para um desvio profundo da primordial vocação ideológica e religiosa que tinham os Templários. Agora eles haviam se tornados esotéricos e defendiam um sistema de doutrina religiosa bizarra, uma mistura de esoterismo, cabala, cristianismo, judaísmo, islamismo... Enfim, em uma salada bem confusa se tornaria a Ordem dos Templários que chegaria, oficialmente, ao seu fim com a sua extinção pelo papa Clemente V em 1313.

O Renascimento dos Templários e a Maçonaria

"É provável que a Ordem dos Templários tenha funcionado por algum período na clandestinidade, com seus membros reunindo-se secretamente... Uma das causas de sua subsistência talvez tenha sido a manutenção de atividades secretas, hipótese levantada por alguns historiadores... Não seria surpreendente constatar-se o funcionamento de ordens esotéricas com raízes no movimento dos Templários. Independente de como isso se deu, o fato é que existem algumas organizações que se consideram descendentes diretas da Ordem dos Templários de Jerusalém... Entre essas organizações está a maçonaria... Contudo, nem todos os maçons são Templários. O Templário é apenas uma parte da estrutura maçônica conhecida... Por isso mesmo, assume-se como organização fraternal cristã, fundada no século XI..." (adaptado - 01)
Alguns historiadores acreditam que os Cavaleiros Templários escaparam das perseguições do rei Filipe IV de França e do Papa Clemente V, fugindo para a Escócia e para a Inglaterra, e renomeando o grupo para Maçonaria. A fundação da Grande Loja Maçônica, em 1717, seria o restabelecimento dos Templários.
Sobre a Maçonaria, alguns estudiosos afirmam que ela está ligada às lendas de Ísis e Osíris, do Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosacruz entre outros elementos.

Conclusão:

Nosso objetivo, ao descrevermos sobre a Ordem dos Templários, é para esclarecermos três pontos: Primeiro, como os Católicos Medievais absorveram a ideologia Islâmica da Jihad, matando e guerreando de maneira fanática e sem critérios cristãos, visando atingir objetivos de papas e reis. Segundo, para mostrar o desvio dos Templários em sua ideologia religiosa, criando uma religião particular de cunho extremamente duvido. E por último, questionar como a Maçonaria, que se arvora mais como movimento filosófico do que religioso, pode se orgulhar de ter em sua etimologia um movimento execrado até pelas instituições medievais.
Enfim, esperamos que as informações aqui passadas possam esclarecer a todos os leitores que estudam tanto o catolicismo como a maçonaria.

Bibliografia
(01) - Silva, Pedro; "História e Mistério dos Templários"; Editora Ediouro, São Paulo - SP, 2001.
(02) - http://www.geocities.com/SoHo/Lofts/6877
(03) - Encyclopedia of Occultism, de Lewis Spence, copyright 1959, publicada originalmente em 1920

2006-11-10 06:34:31 · answer #1 · answered by kao kabeci ilê 7 · 0 0

A resposta do mcinterterapia foi extremamente completa.

Só adicionando uma curiosidade a respeito do assunto: a ação de prisão dos Templários, coordenada por Filipe O Belo, foi uma das maiores operações de inteligência da história. Ela ocorreu em uma sexta-feira 13, e daí vem a origem da nossa superstição de que sextas-feiras 13 são dias de azar.

2006-11-10 14:41:12 · answer #2 · answered by Gabriel P 4 · 1 0

O canal 30 da net ( THC- The History Channel) passou vários programas a respeito dos cavaleiros templários, vale a pena ver, tente entrar em contato com eles, quem sabe eles reprisam.

2006-11-10 16:10:58 · answer #3 · answered by ? 4 · 0 0

sim,

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quaisTobias Kunde, Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e proteção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.

Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.

Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem beneficiou-se de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente.

Origem do nome e lendas

Planta do Templo de Salomão e algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os Templos dos TempláriosCom a tomada de Jerusalém pela primeira cruzada e o surgimento de um reino cristão, nove cavaleiros que dela participaram pediram autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam. O rei de Jerusalém, Balduíno II, permitiu que os estábulos do antigo Templo de Salomão, em Jerusalém, lhes servissem de sede.

Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome da ordem, Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.

Segundo a lenda, nos primeiros nove anos de existência eles se dedicaram a escavações feitas em sua sede. A lenda diz que eles teriam encontrado documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Convém ressaltar que o Templo de Salomão era o local mais santo dos Judeus e era riquíssimo. Antes do segundo templo ser destruído pelos romanos em represália a um levante judeu contra o poder de Roma, os sacerdotes teriam enterrado grande parte da riqueza como forma de evitar que fossem tomadas pelas legiões.

Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de Jesus Cristo na cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia.

O último grão mestre templário, Jacques de Molay, após dez anos na prisão ao ser encaminhado para a execução na fogueira, em 1314, amaldiçoou aqueles que o perseguiam tão vergonhosamente convocando-os a prestar contas com Deus no prazo de 1 ano. A maldição se dirigia ao rei Filipe, o belo, ao papa, Clemente V, e a Guilherme de Nogaret, guarda do selo real. Fato é que todos os três personagens tão intimamente ligados ao processo contra os templários faleceram em menos de 1 ano. Além disso, nenhum dos filhos de Filipe, o belo, conseguiu se manter no trono ou deixar descendentes, encerrando-se a dinastia dos capetos e iniciando uma crise sucessória que daria início à guerra dos cem anos.


[editar] Ascensão e queda
Após um início de pouca atuação que perdurou 9 anos e que corroborou com os surgimentos de algumas lendas, a mistura da hierarquia monástica e militar atraiu muitos filhos de nobres, em geral aqueles que não receberiam qualquer herança em razão da regra da primogenia, para suas fileiras.

A valentia e destreza demonstrada em várias batalhas, tornava a participação na ordem uma forma atrativa de servir a Deus e ganhar respeitabilidade na sociedade, sendo certo que a ordem era vista como uma nova cavalaria, cujos membros mesclavam atuação guerreira com a salvação espiritual.

Uma das principais características da ordem era sua autonomia em relação à hierarquia da igreja, sendo certo que seus membros só se sujeitavam ao próprio Papa. Tal autonomia os isentava do pagamento de dízimos, e permitia que mantivessem seus próprios cultos, padres, capelões, cemitérios etc.

O reconhecimento da ordem, ocorrido no Concílio de Troyes, e seu posterior crescimento está intimamente ligada à atuação de São Bernardo de Claraval que advogou em seu favor perante o Papa e a nobreza européia da época, ressaltando seus ideais. A regra que estabelecia o modo de viver dos cavaleiros templários também foi escrita por São Bernardo, que era sobrinho de um dos nove cavaleiros que a fundaram. Tal regra previa o voto de pobreza e de celibato.

Após a consolidação de sua força na Europa, quando passaram a ser proprietário de vastas áreas e de diversas fortalezas, os Templários foram os precursores do cheque e do sistema financeiro internacional. Evidentemente, transportar riquezas na Idade Média representava um enorme risco. Assim, qualquer viajante poderia depositar determinada quantia em uma fortaleza templária e receberia um documento cifrado que poderia ser descontado em qualquer outra fortaleza, pagando-se um percentual por tais serviços. Além disso, os templários fizeram empréstimos a diversos reinos, o que demonstrava o seu poder econômico.

Como a função inicial da ordem era proteger os peregrinos que se dirigiam a Terra Santa, a ordem passou a manter relações diplomáticas com vários infiéis. Para evitar conflitos, tolerava os ritos e as crenças dos muçulmanos e judeus e muitos de seus membros aprenderam o idioma dos inimigos da cruz para evitar a negociação por meio de intérpretes. Tais fatos foram amplamente usados nas acusações feitas mais tarde contra a ordem.

De certa forma, a ascensão meteórica dos Templários levou à sua própria queda. Segundo alguns, um pouco das razões de sua queda foram causadas pelo fato de Filipe IV, o belo, ter tentado entrar para a ordem templária, mas ter sido recusado. Além disso, num levante de seus súditos, o rei francês foi obrigado a se refugiar dentro de uma fortaleza templária até que a situação fosse controlada. O sentimento de impotência diante da ordem templária, aliado à dificuldade financeira pela qual os cofres do reino se encontravam, além da ambição por documentos contendo informações sobre tecnologia naval (que seria posteriormente usada por Colombo, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama) motivou a idéia de destruição dos templários e apoderamento de seus vastos recursos. Assim, com medo do estado dentro do seu próprio estado, o rei Filipe IV, com apoio do Papa Clemente V, que devia favores ao rei e foi eleito papa em razão da pressão das tropas francesas, planejou a destruição da Ordem do Templo.


Templários sendo queimados pela Inquisição por acusação de Heresia contra a Igreja CatólicaEm todo o território francês, os cavaleiros do Templo foram presos simultaneamente a 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira. (Inclusive, alguns dizem, que vem deste evento a a lenda de as Sextas-Feiras 13 serem dias de azar). Por terem sido submetidos a tortura, a maioria admitiu práticas consideradas hereges, como adorar um ídolo chamado Baphomet, homossexualidade ou cuspir na cruz. O papa aprovou a sua extinção no Concílio de Viena de 1311-1312, tendo a maioria dos cavaleiros da ordem sido executada na fogueira, incluindo o seu grão-mestre Jacques de Molay em 1314.

O julgamento dos templários se arrastou por anos e embora muitos de seus membros tenham sido condenados e queimados, a ordem em si não foi considerada culpada. Todavia, as máculas decorrentes das diversas acusações impediram sua continuidade.


Ilustração de manuscrito medieval acusando os Templários de sodomia.O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos templários, no entanto quando seus homens chegaram ao porto, a frota templária já havia partido misteriosamente com todos os tesouros, e jamais foi encontrada. Os possíveis destinos dessa frota seriam Portugal, onde os templários seriam protegidos; Inglaterra, onde se poderiam refugiar por algum tempo, e Escócia onde também se poderiam refugiar com bastante segurança.


[editar] Influências
Quando os Templários passaram a ser perseguidos na França, Portugal recusou-se a obedecer à ordem de prisão de seus membros. Na verdade os portugueses tinham os Templários em alta conta, já que ajudaram nas guerras de Reconquista que expulsaram os mouros da península Ibérica, e possuiam grande tecnologia de locomoção terrestre e marítima, útil a D. Dinis (1279-1325).

Assim, após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal, como Ordem de Cristo (da qual o Infante D. Henrique foi grão-mestre). Toda a hirerarquia foi mantida e na cruz vermelha sobre o pano branco, símbolo templário, foi acrescida uma nova cruz branca em seu centro, simbolizando a pureza da ordem.

A Ordem de Cristo herdou todos os bens dos Templários portugueses e desempenhou um papel fulcral nos descobrimentos portugueses. Por um lado, emprestaram recursos para a coroa portuguesa financiar o avanço marítimo, por outro, transmitiu à chamada Escola de Sagres todo o vasto conhecimento que já dispunham sobre navegação após anos singrando o mar Mediterrâneo. Essa ligação íntima explica porque as caravelas portuguesas tinham suas velas pintadas com a cruz templária.

Alguns templários também se dirigiram para a Escócia, onde foram recebidos de bom grado e se incorporaram ao exército escocês. A experiência e destreza dos cavaleiros templários foi importante nas batalhas que culminaram com a libertação do país da dominação inglesa. Apesar disso, nunca mais alcançaram a importância anterior.

Segundo alguns, na Escócia ela gozou de liberdade suficiente para continuar suas atividades sem ser incomodada pela inquisição da Igreja Católica, tendo se misturado a fraternidades maçônicas, donde se originou, segunda a lenda, a Franco-Maçonaria, rito escocês.


[editar] Mestres

Jaques de Molay - O último Grão-Mestre da Ordem, queimado pela inquisiçãoHughes de Payens|Huguens de Payns (1118-1136)
Robert de Craon (Robertus Burgundio) (1136-1146)
Everard des Barres (Ebrardus de Barris) (1146-1149)
Bernard de Tremelay (1149-1153)
André de Montbard (1153-1156)
Bertrand de Blanchefort (1156-1169)
Philippe de Milly (Philippus de Neapoli/de Nablus) (1169-1171)
Odo de St Amand|Odo (Eudes) de St Amand ou Odon de Saint-Chamand (1171-1179)
Arnaud de Toroge (Arnaldus de Turre Rubea/de Torroja) (1179-1184)
Gerard de Ridefort|Gérard de Ridefort (1185-1189)
Robert de Sablé (Robertus de Sabloloi) (1191-1193)
Gilbert Horal (Gilbertus Erail/Herail/Arayl/Horal/Roral) (1193-1200)
Phillipe de Plessis / Plaissie`/ Plesse` /Plessiez (1201-1208)
Guillaume de Chartres ou Willemus de Carnoto (1209-1219)
Pedro de Montaigu|Pierre (Pedro) de Montaigu (Petrus de Monteacuto) (1219-1230)
Armand de Périgord (Hermannus Petragoricensis) ou Hermann de Pierre-Grosse (???-1244)
Richard de Bures (1245-1247)
Guillaume de Sonnac (Guillelmus de Sonayo) (1247-1250)
Renaud de Vichiers (Rainaldus de Vicherio) (1250-1256)
Thomas Bérard (1256-1273)
Guillaume de Beaujeu (Guillelmus de Belloico) (1273-1291)
Thibaud Gaudin (Thiband Ggandin) (1291-1292)
Jacques de Molay (1292-1314)

[editar] Em Portugal

Igreja do Castelo dos Templários de Tomar (segunda metade séc. XII). A forma redonda da igreja evoca a igreja matriz dos templários em Jerusalém.
Castelo de Almourol junto ao rio Tejo, fundado pelo mestre Gualdim Pais.Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação minhota de Fonte Arcada, em 1127. Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.

Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo.


[editar] Mestres Portugueses
Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
Hugues Martins (1139)
Hugues de Montoire (1143)
Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
Gualdim Pais1160 Gualdim Paes (1158 - 1195)
Lopo Fernandes
Fernando Dias (1202)
Gomes Ramires (1210 - 1212)
Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221)
Pedro Anes (1223 - 1224)
Martin Sanchez (1224 - 1229)
Estevão Belmonte (1229 - 1237)
Guillaume Fouque ou Fulco (1237 - 1242)
Martim Martins (1242 - 1248)
Pedro Gomes (1248 - 1251)
Paio Gomes (1251 - 1253)
Martim Nunes (1253 - 1265)
Gonçalo Martins (1268 - 1271)
Beltrão de Valverde (1273 - 1277)
João Escritor (1280 - 1283)
João Fernandes (1283 - 1288)
Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290)
Lourenço Martins (1291 - 1295)
Vasco Fernandes (1295 - 1306)

[editar] Castelos
Castelo de Soure (1128)
Castelo de Longroiva (1145)
Castelo de Cera (1159)
Castelo de Tomar (1160)
Castelo de Pombal (c. 1160)
Castelo de Almourol (1171)
Castelo de Penamacor (c. 1199)
Castelo de Castelo Branco (1214)
Castelo de Vila do Touro (c. 1220)

[editar] Mosteiros
Convento de Cristo

Ainda que possa ser lida como uma lenda Arturiana, esta história não é nenhuma fantasia.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, os Templários como são conhecidos, existiu realmente durante um período de 200 anos. Tudo começou quando um Grupo de 9 Cavaleiros decidiram defender a Terra Santa dos Sarracenos e transformou-se mais tarde, na maior e mais poderosa organização secreta da história.

Estes monges guerreiros possuíam muitos tesouros religiosos fabulosos incluindo, assim se dizia, a coroa dos espinhos desgastados por Jesus enquanto padeceu na Cruz. Pensava-se também que eram os guardas daquele que para a maioria seria a maior relíquia Cristã, o Santo Graal.

Os Templários possuíam uma riqueza incomensurável. Os Reis da Europa viviam negociando empréstimos. Criaram muitos aspectos fundamentais do sistema de operação bancária internacional dos nossos dias como a nota de banco e as letras de crédito. Contudo fiéis aos seus votos solenemente jurados de pobreza, os membros individuais desta sociedade secreta eram paupérrimos.

Mas quando os Templários foram destruídos no século XIV, as suas incríveis riquezas desapareceram misteriosamente. Para escaparem à perseguição movida pelo rei Filipe da França (O Belo), o tesouro dos Templários e sua enorme frota atracada em La Rochelle simplesmente desapareceram. Até hoje, o seu "tesouro" nunca foi encontrado.

Os livros de História descrevem também que os Templários estavam na possessão de um grande segredo misterioso. Alguns historiadores sugeriram este pormenor meramente pelo seu relacionamento com o Graal. Mas opiniões mais recentes retrataram a questão de um modo diferente. Esse "grande segredo" pode ter sido um conhecimento particular que, se revelado, punha em causa a nossa visão do próprio fundamentalismo Cristão.

O fim dos Templários foi anunciado com a execução do seu o último mestre, Jacques de Molay, que foi queimado vivo em Paris em 1314. Mas alguns historiadores acreditam que mudou simplesmente seu nome e continuou anônimo. A citada evidência que ligava figuras famosas de uma historia mais recente com a Ordem — centenas de anos após esta ter cessado oficialmente de o ser. O senhor Isaac Newton é nomeado como sendo um. O grande explorador português Vasco da Gama viajou com as insígnias transversais dos Templários nas sua velas, como Cristóvão Colombo. A evidência sugere mesmo que os Templários descobriram a América uns 80 anos antes de Colombo. Esta história até foi postada na revista Época.

Existem aqueles que mantêm a convicção que a Ordem dos Templários se encontra ainda hoje em existência, ainda que sob um outro nome. Através de toda a Europa, continua-se a pensar que os seus membros continuam a encontrar-se em segredo para discutir negócios desconhecidos, para conduzir rituais e para traçar o nosso destino por entre portas fechadas.

Retirado do Site Os Cavaleiros Templários

2006-11-10 15:23:20 · answer #4 · answered by neto 7 · 0 0

Olha só!
Acredito que tenham existido e ainda existam, muitos dizem que estão na maçonaria. Data-se por volta de 1100 DC, logo após as Cruzadas, em 1098, Jerusalém estava de novo cercada pelos árabes em 1116. Foi quando os nobres franceses Hugode Poiens e Geoffroi de Saint-Omer juraram, na igreja do Santo Sepulcro, viver em perpétua pobreza e defender os peregrinos que vinham à Terra Santa. Nascia a Ordem dos cavaleiros Pobres de Cristo, renomeada, em 1119, como Ordem dos Cavaleiros do Templo ou a Ordem dos Templários.

2006-11-10 14:57:02 · answer #5 · answered by Zioz 3 · 0 0

Os Templários eram membros de uma Ordem que, graças à inveja de um Papa, associada à loucura de um Rei, foi dispersada após a condenação de Jacques de Molay à fogueira.

2006-11-10 14:36:54 · answer #6 · answered by seme philippe 6 · 0 0

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