Na neurose, o individuo esta consciente que tem problema emocional.
Na paranóia, o individuo perde o contato com a realidade.
2006-11-08 15:05:39
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answer #1
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answered by tereza g 3
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O termo neurose foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1769 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso". Na psicologia moderna, é sinônimo de psiconeurose ou distúrbio neurótico e se refere a qualquer desordem mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa. Essa é uma diferença importante em relação à psicose, desordem mais severa.
A palavra deriva de duas palavras gregas: neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal).
A neurose, na teoria psicanalítica, é uma estratégia ineficaz para lidar com sucesso com algo, o que Sigmund Freud propôs ser causado por emoções de uma experiência passada causando um forte sentimento que dificulta reação ou interferindo na experiência presente. Por exemplo: alguém que foi atacado por um cachorro quando criança pode ter fobia ou um medo intenso de cachorros. Porém, ele reconheceu que algumas fobias são simbólicas e expressam um medo reprimido.
Na teoria da psicologia analítica, de Carl Jung, a neurose resulta do conflito entre duas partes psíquicas, das quais uma deve ser inconsciente.
Há muitas formas específicas diferentes de neurose: piromania, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade, histeria (na qual a ansiedade pode ser descarregada como um sintoma físico), e uma variedade sem fim de fobias.
Todas as pessoas têm alguns sintomas neuróticos, freqüentemente manifestados nos mecanismos de defesa do ego que as ajudam a lidar com a ansiedade. Mecanismos de defesa que resultam em dificuldades para viver são chamados "neuroses" e são tratados pela psicanálise, psicoterapia/aconselhamento, ou outras técnicas psiquiátricas.
Apesar de sua longa história, o termo "neurose" não é mais de uso comum. Os atuais sistemas de classificação abandonaram a categoria "neurose". O DSM IV eliminou a categoria por completo. Disordens primeiramente chamadas de neuroses agora são descritas sob os títulos de ansiedade e disordens depressivas.
O uso do termo "neurose" continua controverso, e já se discutiu que é necessário um termo mais apropriado para substituí-lo.
Doença psiquiátrica cuja característica central é um delírio bem organizado (ideia falsa não sujeita a discussão recional), auto-referenciada e geralmente com teor persecutório; o termo é também usado vulgarmente para designar a mania da perseguição.
No paranóico, um sistema delirante amplo e totalmente desfasado da realidade pode coincidir com áreas bem conservadas da personalidade e do funcionamento social do sujeito, pelo que a repercurssão da paranóia no funcionamento geral do indivíduo é muito variável - a bizarria dos comportamentos do indivíduo depende do âmbito mais ou menos restrito do sistema delirante, pois a atitude geral é coerente com as convecções e suspeitas; por exemplo, quando o delírio é amplo, integrando todos os familiares ou colegas de trabalho num conflito prejudicial ao sujeito, as suas atitudes de defesa e/ou de vingança tornam-se tão inadequadas e graves que conduzem a graves defeitos pessoais e sociais. Os conteúdos típicos dos delírios incluem a perseguição, o ciúme, o amor (erotomania) e a megalomania (crença na própria posição e poder superiores).
TIPOS E CAUSAS
A paranóia crónica pode resultar de lesões cerebrais, abuso de anfetaminas ou de álcool, esquizofrenia ou doença maníaco-depressiva. Pode também manifestar-se em pessoas com distúrbio paranóide de personalidade - pessoas desconfiadas e sensitivas que parecem emocionalmente frias e se melindram facilmente.
A paranóia aguda, uma crise com duração inferior a seis meses, pode surgir em indivíduos já com perturbações prévias da personalidade e que sofrem alterações radicais no seu meio ambiente - imigrantes, refugiados, recrutas no serviço militar ou jovens que saem de casa pela primeira vez. Em tais indivíduos, uma personalidade vulnerável e predisposta a um factor de intenso stress vivencial resultam em ruptura psicótica mais ou menos transitória.
Na paranóia partilhada, a chamada «folie à deux», o delírio é partilhado pelos dois parceiros. Trata-se geralmente de um casal no qual um elemento dominante e paranóide incute as suas falsas crenças no parceiro mais fraco, passivo e sugestionável.
SINTOMAS
Habitualmente, não existem outros sintomas de doença mental. No entanto, a ira, as suspeitas e o isolamento social marcam uma crescente modificação no indivíduo, no sentido de uma alteração do comportamento, que se torna cada vez mais excêntrico. Os paranóicos raramente se vêem a si próprios como doentes e geralmente só recebem tratamento quando amigos ou parentes os forçam a isso.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Quando a doença aguda é tratada cedo com antipsicóticos, o prognóstico é bom. Nos distúrbios crónicos, os delírios estão, em geral, firmemente enraizados, embora aquelas drogas possam atenuá-los. No entanto, é dificil o controle a longo prazo através de uma terapêutica de manutenção quando a pessoa não tem consciência da sua própria doença.
2006-11-09 01:08:22
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answer #2
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answered by PC 3
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