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Alguns de vocês devem saber do que se trata assim que eu começar a escrever, se você já sabe, por favor mantenha sigilo até que todos tenham tido uma chance de responder.

Mais uma situação hipotética e surreal:

Um violinista famoso no mundo inteiro por suas proezas na música está terminalmente enfermo. O mundo da música se depara com a possibilidade de perder uma de suas maiores estrelas.

Mas existe uma saída para salvar a vida desse violinista, UMA UNICA PESSOA pode salvar a vida dele: VOCE! Cientistas descobriram que o tratamento que o violinista precisa pode ser obtido se conectarem VOCE a ele durante SEIS MESES ininterruptos.

Músicos, amigos e familiares do violinista se juntam e decidem que você provavelmente não iria se sujeitar a ficar preso/a a alguém que você nem conhece, um total desconhecido, por seis meses. Planejam e executam um SEQUESTRO onde você é levado/a até o hospital onde o violinista se encontra e médicos se encarregam de acoplar você ao músico.

2006-11-07 13:45:22 · 16 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Filosofia

Mais detalhes seguem...

2006-11-07 13:45:51 · update #1

Ao se recobrar dos sedativos usados para te raptar, você se vê nessa situação incômoda e inusitada.

Você argumenta com médicos, enfermeiros e com o gerenciamento do hospital e diz que precisa da ajuda deles para sair dali. Mas estes se negam a ajudar você dizendo que já que está ali eles não podem te ajudar.

O que você faz?

Tenta fugir e abandona o violinista à própria sorte e talvez à morte?

Ou SACRIFICA SEIS MESES da tua vida para salvá-lo?

O que seria mais justo? Justo para você, obviamente?

2006-11-07 13:48:25 · update #2

NAO, o violinista e você não podem EM HIPOTESE ALGUMA serem removidos do hospital. Ali você está e ali deve ficar e IMOVEL durante SEIS MESES da tua vida para salvá-lo....

O que fazes?

2006-11-07 13:57:33 · update #3

12 de novembro de 2006

RESPOSTA:

A escritora americana Judith Jarvis Thomson publicou em 1970 seu texto EM DEFESA DO ABORTO, de onde retirei a premissa acima. Esse texto parte de um princípio que diz ser impossível estabelecer uma linha divisória clara no processo de desenvolvimento do feto e do recém-nascido que separe a vida da não-vida ou, se preferirmos, a vida humana da não-vida humana – e desenvolve o seu argumento em torno do conflito entre dois direitos: o direito à vida da mãe e o direito à vida do feto. A autora procura, através do estabelecimento de paralelismos, mostrar-nos que existem circunstâncias em que não se pode exigir à mãe que sustente a vida do feto pois isso representaria uma restrição do seu direito à vida que não lhe pode ser moralmente imposta.

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Eu sei que muitos devem estar chocados com o desenrolar desta minha pergunta. Mas esse foi o meu objetivo, pensarmos e analizarmos nossos princípios agora que se revelaram imparcialmente.

2006-11-12 05:44:08 · update #4

Sim, porque como também me foi explicado quando da primeira vez em que li esse texto, nossos instintos mais primordiais entram em jogo quando optamos por salvar o violinista ou a nós mesmos.

Resumindo: se salvas o violinista salvarias o FETO. Se salvas a ti mesmo/a significa que és, mesmo que subconscientemente, a favor do ABORTO!

Sei que são questões e indagações dificílimas. Agradeço a todos que participaram e digo que ainda temos muito que aprender sobre nós mesmos e sobre nosso relacionamento com o mundo que nos cerca.

Beijos!

2006-11-12 05:47:09 · update #5

16 respostas

Se já estou lá mesmo, e não tem como sair, para que queimar o raciocício?
Se tem que esperar, que seja com paciência, para não estressar demais e ser eu depois a precisar de alguém acoplado em mim por mais seis meses.

E já que estamos mesmo no campo das hipóteses, depois dos seis meses já teria tido tempo suficiente para calcular indenização que cobraria da família, do hospital, e do violinista que iria estar novinho em folha.
Já saberia até o nome do advogado que procuraria para defender 'meus direitos'.

Assim ficaria todo mundo feliz e com saúde.

Se me aborrecessem muito no período de 'acoplagem', além da indenização, indiciaria todos por sequestro.

Assim ficariam todos com saúde, eu feliz, e eles na cadeia.

2006-11-08 12:59:46 · answer #1 · answered by Flavia P 5 · 1 1

Esta é realmente uma situação hipotética e surreal. Como saber que esse "você" é quem poderá salvar alguém? A partir de qual pressuposto se descobriu isto dentre tantos milhões que habitam o mundo?
Só se o violinista fosse o próprio "você", aí sim, caberia a imobilidade de 6 meses. Do contrário, o surrealismo e o hipotético ficariam um tanto deslocados.
IvoC

2006-11-07 22:09:02 · answer #2 · answered by IvoC 3 · 3 1

Apesar de não crer, tentaria vender pra família a idéia da reencarnação já que pedras que rolam não criam limo.

2006-11-12 00:29:34 · answer #3 · answered by 2Toke 1 · 1 0

ficaria e aproveitaria para aprender musica; juntar o útil ao agradável

2006-11-11 20:58:06 · answer #4 · answered by rato 1 · 1 0

Uau, EU sentiria muito por VOCE. Pobre de VOCE ser sequestrado, sem que possa fazer nada. Mas pense bem, VOCE podera salvar uma vida.
Boa sorte pra VOCE.

2006-11-07 22:09:46 · answer #5 · answered by Anonymous · 2 1

Eu estaria indo contra o que eu acredito que é a palavra de Deus se dissesse que não. Pois nela se diz: amai ao teu próximo com a ti mesmo.
Afinal, o que seria 6 meses de minha vida em contra partida com a vida inteira que eu teria que ter em relação à minha consciência, se não ajudasse ao meu próximo?!
Se fosse comigo certamente eu iria querer que fizessem o mesmo, sem demagogia.

2006-11-07 22:06:08 · answer #6 · answered by ♥Espanhol@♥ 6 · 2 1

Detono o violinista, economizo 6 meses e ainda ganho 2 pontos!

2006-11-07 21:56:41 · answer #7 · answered by Anonymous · 2 1

Me sacrificaria 6 meses para salva-lo, mas tentaria leva-lo para a minha casa durante este período.

2006-11-07 21:55:50 · answer #8 · answered by Menino do Rio 7 · 2 1

Esse seqüestro é inusitado! Só deixaria "acoplar", se fosse "na marra"...Seis meses é o tempo de falência absoluta para um um homem pródigo. Isso não existe em campo onde não há afinidades, é viagem... Todos nós temos que batalhar para poder ter um mínimo de dignidade como ser. Infelizmente, o tempo em que o homem dispunha da natureza para sobreviver acabou. Agora a batalha é dura e insegura na selva de pedra em que nos encontramos.

2006-11-10 13:43:42 · answer #9 · answered by Creuzinha 6 · 1 1

se realmente for a necessidade dele que fique presa a ele tiraria essas ferias da vida que levo e permaneceria com ele afinal que sentido tem a vida senão a vida mesmo.

2006-11-10 05:33:30 · answer #10 · answered by meloli 4 · 1 1

Com certeza sacrificaria 6 meses de minha vida para tentar salvá-lo.

2006-11-09 15:52:42 · answer #11 · answered by Anonymous · 1 1

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