Jandira Feghalli candidatou-se ao Senado pelo estado do Rio. As pesquisas eleitorais indicavam, até 10 dias antes da eleição, uma boa vantagem dela sobre seu principal adversário, o ex-ministro Francisco Dornelles.
A Frente Carioca Pela Vida fez uma distribuição de folhetos em grande quantidade, no Rio de Janeiro, denunciando aquela proposta da deputada a favor do aborto, a qual tinha sido escondida dos eleitores durante a campanha eleitoral naquele estado.
Em 21 de setembro, a Cúria Metropolitana do Rio foi surpreendida por um absurdo Mandado Judicial de Busca e Apreensão de “material de propaganda eleitoral em desfavor” da candidata Jandira Feghalli ao Senado, pedido pela coligação (PT, PSB e PCdoB).
Em 25 de setembro, o Eminentíssimo Senhor Cardeal Dom Eusébio Scheid e seu bispo auxiliar tomaram conhecimento de outra ordem judicial, proibindo-os de manifestações político-ideológicas, proibição esta extensiva a todo o clero carioca. O próprio Cardeal convocou a imprensa a estar presente no horário marcado para o recebimento da notificação, e nessa ocasião recusou-se a recebê-la.
Com a corajosa reação de Sua Eminência, a notícia foi para os jornais. Estava criado o caso.
Um recurso foi interposto ao TRE-RJ, que decidiu, por cinco votos a um, anular as absurdas medidas judiciais contra a Igreja. Mas o estrago estava feito, pois a publicidade em torno do assunto inverteu o resultado da eleição, e Dornelles venceu com mais de 600 mil votos de diferença. Tornado público, o projeto abortista derrotou Jandira Feghalli, que havia mandado preparar dois dias de comemorações, tão certa estava de sua vitória.
2006-11-07 06:53:36
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answer #1
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answered by Anonymous
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