A ORIGEM DO PROBLEMA
Ainda existe o mito forte em informática do "jovem gênio". Isso é a maior tolice que existe. E' o mesmo que jogar notas de 50 pela janela. Quando os empresários acordarem para isso e verificarem que seus gerentes prestigiam os inexperientes porque têm medo de perder seus empregos. Assim , preferem manter pessoas desqualificadas e manipuladas sob seus comandos. Um profissional aos 40 anos está no auge de seu potencial e só é trocado por dois de 20 em empresas vÃtimas de gerentes inseguros.
Nosso modelo de inclusão ao mundo do trabalho ainda é o do antigo modelo judeu na Ãpoca de Cristo e do Parlamento Romano, isto é somos eterno "copistas".
Copiamos um modelo estrangeiro de capitalismo que desintegra das funções os que tem essa idade.
A visão de mundo brasileiro não contemporiza o que está dando certo em outras nações.
Considera os padrões de excelência: EUA, INGLATERRA, FRANÃA E ALEMANHA.
A COMPETENCIA PROFISSIONAL CONSIDERA NO MUNDO MODERNO O FATOR DA EXPERIENCIA E DO CURRICULO
"O trabalho de pesquisa de Schwartz abre, segundo Manfredi,48 "(...) novas perspectivas para a problematização da noção de competência, revelando a dimensão construtiva, processual, coletiva e contextual(...)". A matriz construtivista apresenta, assim, pontos de positividade ao atribuir importância não só à constituição de competências voltadas para o mercado, mas direcionadas aos objetivos e potencialidades do trabalhador; ao considerar o trabalho em suas relações contextuais e buscar a construção de competências coletivas; ao possibilitar a transposição das competências investigadas no processo de trabalho mediada por uma concepção pedagógica. Entretanto, para os construtivistas, a construção do conhecimento é considerada como um processo individual, subjetivo, de desenvolvimento de estruturas cognitivas, em uma perspectiva naturalista da aprendizagem, sem enfatizar o papel do contexto social para além da esfera do trabalho na aprendizagem dos sujeitos. A concepção de autonomia fica, desta forma, limitada à sua dimensão individual, focada no mundo do trabalho. Apresenta, assim, uma concepção mais ampliada de formação, mas minimiza a sua dimensão sócio-polÃtica.
A matriz crÃtico-emancipatória ainda está em construção. Tem seus fundamentos teóricos no pensamento crÃtico-dialético, e pretende não só ressignificar a noção de competência, atribuindo-lhe um sentido que atenda aos interesses dos trabalhadores, mas apontar princÃpios orientadores para a investigação dos processos de trabalho, para a organização do currÃculo e para uma proposta de educação profissional ampliada.
Considera a noção de competência como "multidimensional, envolvendo facetas que vão do individual ao sóciocultural, situacional (contextual-organizacional) e processual. Por tudo isso, não pode ser confundida com mero desempenho".49 Neste sentido, a noção de competência profissional engloba não só a dimensão individual, de caráter cognitivo, relativa aos processos de aquisição e construção de conhecimentos produzidos pelos sujeitos diante das demandas das situações concretas de trabalho, mas envolve uma outra dimensão: a de ser uma construção balizada por parâmetros socioculturais e históricos. A noção de competência está, assim, situada e referida aos contextos, espaços e tempos socioculturais e ancorada em dimensões macrosocioculturais de classe social, gênero, etnias, grupos geracionais, entre outras.
Nesta perspectiva, a identificação, definição e construção de competências profissionais não se pauta pelas necessidades e demandas estritas do mercado, na ótica do capital, mas leva em conta a dinâmica e as contradições do mundo do trabalho, os contextos macroeconômicos e polÃticos, as transformações técnicas e organizacionais, os impactos socioambientais, os saberes do trabalho, os laços coletivos e de solidariedade, os valores e as lutas dos trabalhadores. Desta forma, investiga as competências no mundo do trabalho a partir dos que vivem as situações de trabalho,50 ou seja, dos próprios trabalhadores, identificando os seus saberes formais e informais, as suas formas de cultura e o patrimônio de recursos por eles acumulado (aprendizados multidimensionais, transferências, reutilizações) nas atividades de trabalho.
Considera as competências humanas contextualizadas, historicamente definidas, e individual e coletivamente constituÃdas.51 Desenvolve "a idéia de competência profissional ampliada, que não pode ser somente técnica, pois está ligada a todo um patrimônio de experiências coletivas, animada no seu interior pela consciência dos trabalhadores."52 Busca fazer a transposição das competências investigadas no processo e nas relações de trabalho de modo a estabelecer, no currÃculo, o diálogo dos conhecimentos já formalizados nas disciplinas e a experiência do trabalho.53 A aprendizagem dos saberes disciplinares é acompanhada da aprendizagem dos saberes gerados nas atividades de trabalho: conhecimentos, valores, histórias e saberes da experiência.
Atribui enorme importância à dimensão social da construção do conhecimento, entendendo a relação entre os homens e dos homens com o mundo como fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem. Enfatiza a construção de competências para a autonomia e para a emancipação de relações de trabalho alienadas, para a compreensão do mundo e para a sua transformação. Busca, assim, construir competências para uma ação autônoma e capaz nos espaços produtivos mas, igualmente, voltada para o desenvolvimento de princÃpios universalistas – igualdade de direitos, justiça social, solidariedade e ética – no mun do do trabalho e da cidadania. Pretende desenvolver uma formação integral e ampliada, articulando sua dimensão profissional com a dimensão sócio-polÃtica.54
Finalmente, é necessário ressaltar que a noção de competência é fortemente polissêmica, tanto no mundo do trabalho quanto na esfera da educação. Esta polissemia se origina das diferentes visões teóricas que estão ancoradas em matrizes epistemológicas diversas e que expressam interesses, expectativas e aspirações dos diferentes sujeitos coletivos, que possuem propostas e estratégias sociais diferenciadas e buscam a hegemonia de seus projetos polÃticos.
FATOS NO MUNDO DO TRABALHO
Em todo o mundo, o número de pessoas de 60 anos de idade ou mais está aumentando mais rapidamente que todos os demais grupos de idade. As taxas de participação na força laboral de mulheres e homens que têm mais de 50 anos aumentou em todo o mundo.
As mulheres constituem 40 por cento da força de trabalho mundial. Entre 1991 e 2005 a força de trabalho feminina do mundo aumentou de menos de 1 bilhão para 1,220 bilhão. Apesar, disso, as mulheres continuam enfrentando numerosos obstáculos no mercado de trabalho.
A força laboral do mundo está aumentando com rapidez. Neste momento, existem cerca de 3 bilhões de pessoas que trabalham ou estão procurando trabalho, à s quais se agregarão cerca de 430 milhões de pessoas até 2015, a maioria proveniente dos paÃses em desenvolvimento.
Em 2004, havia 218 milhões de crianças aliciadas pelo trabalho infantil. Este número, porém, apresentou uma diminuição de 11 por cento nos últimos quatro anos.
O setor de serviços aumentou sua participação como provedor de emprego mundial de 34,4 por cento em 1995 a quase 39 por cento em 2005. Este Ãndice coloca o setor de serviços perto dos 40 por cento do setor agrÃcola. O setor industrial abrange 21 por cento dos empregos.
O estudo também mostra que existem três componentes de uma estratégia destinada a reduzir os déficit de trabalho decentes existentes no mundo: uma forma de crescimento com maior coeficiente de mprego obtida mediante uma modificação do marco de incentivos em favor da mão-de-obra em lugar do capital, especialmente em paÃses com desemprego em grande escala uma grande proporção de trabalhadores pobres; um aumento da produtividadde dos trabalhadores mais pobres do mundo a fim de possibilitar a melhoria dos seus ganhos e suas condições de trabalho; e um ritmo de crescimento mais rápido, aumentando assim a demanda de mão-de-obra e acelerando a inserção dos trabalhadores mais pobres em empregos mais produtivos.
Ao revisar as tendências mundiais em matéria de seguridade social, o relatório destaca que “a realidade econômica traduz-se nas realizações nas quais a população que trabalha na atualidade destina parte do que ganha para as pensões e gastos de saúdes dos aposentados, seja mediante impostos sobre os salários e um mecanismo estatal de transferência ou mediante os dividendos que se pagam pelos investimentos nas empresas”. Acrescenta que a relação entre dependentes e trabalhadores está começando a aumentar em algumas economia industrializadas e o mesmo acontecerá em alguns paÃses em desenvolvimento, como a China, nos próximos 25 anos.
INDICADOS
www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang
www.senac.br/informativo/BTS/273/boltec273b
www.newton.freitas.nom.br/artigos.
www.oitbrasil.org.br/news/nov/ler_nov.php?id=161
www.unidavi.edu.br/?pagina=UNIDAVI_atos_institucionais_ato&ato=3695
www.apinfo.com/itfor43.htm - 135k
2006-11-09 01:08:06
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answer #2
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answered by ÍNDIO 7
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