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O que é o regime hidrostático? qual relação de dispersão das ondas de gravidade internas nesse regime?

2006-11-04 23:15:36 · 2 respostas · perguntado por Camile R 1 em Educação e Referência Nível Superior

2 respostas

As águas correntes que brotam nas fontes, mais as águas de chuva que se escoam imediatamente, vão formando pequenos córregos, que se ajuntam, se avolumam, dando finalmente origem aos rios. Desta forma, a nascente de um rio é uma extensa região cujas fontes todas alimentam um pequeno córrego que se ajuntará a outros mais adiante, indo finalmente formar um rio.Este, por sua vez, vai-se avolumando à medida que recebe novos afluentes, e também a água subterrânea, que migra lentamente para baixo, seguindo a declividade do nível hidrostático.

A configuração de um rio e sua velocidade dependem de diversos fatores, tais como a topografia, que intervém na declividade do terreno, o regime pluvial da área de drenagem, a constituição litológica das rochas erodidas pelo rio e o estádio erosivo do rio. O gradiente dos grandes rios é geralmente pequeno, variando de 30 a 40 cm por km. O Amazonas, em território brasileiro, cai apenas 2 cm por km.

Conforme a região percorrida, um rio pode possuir um gradiente heterogêneo durante o seu percurso, isto é, a velocidade pode variar com a maior ou menor inclinação do leito do rio. Sendo aumentado o gradiente, o aumento da velocidade das águas faz com que o rio se torne mais raso, e a sua superfície obedecerá às irregularidades do fundo, formando-se assim as chamadas corredeiras
As causas desta mudança de gradiente podem ser várias. Mais comumente são devidas a falhamentos escalonares. Podem também originar-se da diferença litológica, que determina uma erosão mais intensa e conseqüente abaixamento do leito do rio nas rochas menos resistentes. As flexuras podem também determinar a formação de corredeiras. Onde termina a corredeira e se inicia o percurso de águas mais tranqüilas com desnível menor, ocorre uma subida do nível das águas como conseqüência do acúmulo motivado pela diminuição da velocidade. Verifica-se forte turbulência no local onde muda repentinamente o regime de veloz para um movimento mais lento. Nesta região o rio as águas possuem um movimento irregular, serpenteando e turbilhonando no decorrer do seu percurso. Denomina-se eixo de um rio a região de maior velocidade. Situa-se aproximadamente a dois terços acima da base do rio, por ser o lugar de menor atrito. Nas curvas, a força centrífuga faz com que essa linha se desloque para a margem externa da curvatura. Nas partes retas de um rio o eixo é situado de maneira simétrica. Como conseqüência do maior atrito existente no fundo do rio, aí se localiza a zona de maior turbulência, onde o transporte é mais eficiente.

Uma vez cessado período das chuvas, os rios continuam por longo tempo a correr, abastecidos pela reserva de água acumulada no solo ou nas rochas, que se vai escoando lentamente. Se o regime de estiagem for muito rigoroso, o nível hidrostático passará a situar-se abaixo do nível dos rios. Com isto, a infiltração da água será invertida, passando do rio para a zona de saturação mais abaixo
Há casos em que os rios podem correr acima do nível hidrostático, se o seu leito for constituído de rochas impermeáveis. Freqüentemente, o leito de um rio seco fica atapetado de sais, geralmente carbonatos de magnésio e cálcio, que ascendem a esse nível pela capilaridade, precipitando-se na superfície. Este curioso aspecto é freqüente nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro e no Colorado, EUA.

Em um clima de tal forma árido, em que a evaporação seja maior que a precipitação, não se verifica a drenagem para o oceano. Esta será interna, como se dá nos desertos, de um modo geral, e também nos mares fechados da Ásia.

As águas do oceano transportam-se para as partes altas dos continentes, graças à evaporação e aos ventos, ambos provindos da energia solar, verificando-se com isso a armazenagem desta energia, tanto maior quanto maior for a altura e a quantidade de água acumulada. Tal energia será então gasta parcialmente no próprio transporte da água e a sobra de energia será gasta no transporte de material e também no trabalho erosivo.

Há casos em que os rios podem correr acima do nível hidrostático, se o seu leito for constituído de rochas impermeáveis. Freqüentemente, o leito de um rio seco fica atapetado de sais, geralmente carbonatos de magnésio e cálcio, que ascendem a esse nível pela capilaridade, precipitando-se na superfície. Este curioso aspecto é freqüente nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro e no Colorado, EUA.

Em um clima de tal forma árido, em que a evaporação seja maior que a precipitação, não se verifica a drenagem para o oceano. Esta será interna, como se dá nos desertos, de um modo geral, e também nos mares fechados da Ásia.

As águas do oceano transportam-se para as partes altas dos continentes, graças à evaporação e aos ventos, ambos provindos da energia solar, verificando-se com isso a armazenagem desta energia, tanto maior quanto maior for a altura e a quantidade de água acumulada. Tal energia será então gasta parcialmente no próprio transporte da água e a sobra de energia será gasta no transporte de material e também no trabalho erosivo.

2006-11-04 23:20:33 · answer #1 · answered by Emerson 2 · 0 0

SINTO MT....SEI NÃO

2006-11-05 07:44:31 · answer #2 · answered by FRISSON 6 · 0 0

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