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Hegel caracterizou filosoficamente os tempos do século XIX como “tempos Modernos”: seu trabalho pensou a relação Modernidade x Racionalidade, considerando a Modernidade uma transição a um novo tempo por romper com as normas do passado e se abrir para o novo.

Foi Hegel q cunhou a expressão ZEITGEIST – espírito do tempo – para significar o presente q está voltado reflexivamente para o novo, uma vez que SE PERCEBE, essencialmente, como transição.

No séc. XIX, esses conceitos foram filosoficamente usados pela esquerda para inserirem suas idéias num contexto de Modernidade e se contraporem à “velha” ordem estabelecida pela direita.

Hj, no séc. XXI, depois da esquerda ter empregado suas idéias em diversos países por + de um século, ainda há quem as veja “modernas” e “definitivas” – desafiando a visão de Hegel sobre Modernidade: abertura para o novo – transição.

Sob essa ótica, vc ñ acha que já passou da hora de abandonarmos essas velhas idéias e nos abrirmos para o novo?
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2006-11-04 08:59:16 · 5 respostas · perguntado por m_amoy 5 em Artes e Humanidades Filosofia

5 respostas

Amoy, Há algumas incongruências em teus comentários, mas vou deixá-las para lá: cansaço, caro, devido a insônia.
A então esquerda que se apoderou da dialética hegeliana foi a então esquerda autoritária, e não a esquerda ácrata, que, aliás, entre outras minorias, o regime soviético começou a massacrar já na época de Lênin.
Penso que as noções de "esquerda" e "direita" não fazem mais nenhum sentido. Em seu lugar eu poria as de "oporunismo" e de "não-oportunismo". Aqueles buscam o poder, seja qual for; estes últimos jamais.
Não há geração espontênea de nada: o novo surge do que é ou seria aproveitável da tradição.
O Zeitgeist de nosso tempo é a falta de "Seele".

2006-11-05 14:08:18 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

O Da-sein, "ser-aí", não prescinde da temporalidade ou da espacialidade. Somos, portanto, ôntica e ontologicamente marcados pelo nosso tempo, pela nossa cultura/nacionalidade. Tenho dificuldade para pensar um "espírito do nosso tempo" que seja generalizável para países com tamanha desigualdade de condições sociais, econômicas e materiais em geral. Porém, dentro do raciocínio classe-média paulistana, vejo o nosso tempo como o tempo do UMBIGO, da auto-referência, do narcisismo, da solitude e da solidão.... e não é com alegria que percebo isto. Abrir-se para o novo requer uma solidez mínima com a história anterior que nem sempre cabe na impermanência do dasein. Penso que sem dúvida, passou da hora de nos abrirmos para o novo - o exercício pleno do estar-aí, do ser-aí, porém, ao mesmo tempo vejo tamanhas precariedades da condição humana (marcas do social) que entendo as dificuldades e resistências para percepção da transição, do movimento... a cristalização parece ser um recurso legítimo diante de tantas precariedades, o que é além de lamentável, doentio....a restrição é a patologia, vivemos um tempo de restrições, portanto, uma época bastante patologizada e patologizante... e vêm as pílulas, do sono, do gozo, da fome, da anti-fome, da tristeza, e ficamos então anestesiados, inertes, apáticos...Hegel faz falta, ainda hoje, porque precisaria deparar com o apogeu da falência capitalista para dar conta de novos paradigmas.

2006-11-04 09:11:31 · answer #2 · answered by Camaradad´água 4 · 1 0

Bem, eu tenho algumas objeções quanto ao Hegel. É que eu sou historiadora e já me acostumei a desconfiar dessa conversa de "Espírito de uma Época". Para mim, isso definitivamente não existe.

Hegel trabalhava com uma idéia de tempo linear, que reduz a história a uma linha que começa no que ele chama de "Pré-história" (?!) e termina com a realização plena do Espírito. Conversa mais ultrapassada impossível ¬¬. Para começar, quem Hegel definia como o lugar da Terra portador do "progresso"? A Europa Ocidental é claro. Ele foi capaz até de dizer que os povos da África não faziam parte da "História" ou da "evolução do Espírito", porque sua condição "quase animalesca" os fazia mais próximos da natureza que da "Civilização" (?!).

Hegel partia do princípio de que a "História" tinha um único sentido e que, portanto, as transformações nos modos de vida do homem eram determinadas por força de uma "Idéia" superior (?!)...

Concordo que cada segundo que vivemos pode ser considerado uma "transição". Mas nós não podemos pensar, como Hegel, que o tempo possui uma trajetória única e unidirecional, e que o futuro (ou o "novo", como queira) pode ser previsto e pensado como se fosse algo dado e certo...

2006-11-04 10:01:59 · answer #3 · answered by Drika 3 · 0 0

sim acho que é melhor acabarmos com essas velhas idéias
e nos abrir com o povo sim.
na verdade sou contra com esse negósio de ficar parado nesse caso falar mal do povo? fala-sério e zeitgeist de nossa época não acho que é o espírito de nosso tempo não eu acho que é um tempode mudanças de parar de olhar para as paredes tem que olhar fundo e abrir o nosos olhos para o futuro melhor passado é passado viva o presente .

2006-11-04 09:19:14 · answer #4 · answered by princesa 1 · 0 0

É o primo rico do poltergeist... eu, pessoalmente, acho ele muito besta, e prefiro mesmo o polter...

2006-11-04 09:01:32 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

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