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É!

Para meditar...

Friedrich Hayek, Prêmio Nobel de Economia, publicou O caminho da servidão em 1944. Trata-se de uma severa crítica às idéias coletivistas. No trecho transcrito abaixo, veja se o quadro descrito pelo pensador não tem algo a ver com a situação aqui no Acampamento.

Há três razões para que um grupo numeroso, forte e de idéias bastante homogêneas não tenda a ser constituído pelos melhores, e sim pelos piores elementos:

1. Quanto mais elevada a educação e a inteligência dos indivíduos, tanto mais se diferenciam os seus gostos e opiniões, e menor é a possibilidade de concordarem sobre determinada hierarquia de valores. Portanto, se queremos lograr alto grau de uniformidade e semelhança de pontos de vista, teremos de descer às camadas em que os padrões morais e intelectuais são inferiores e prevalecem os instintos mais primitivos.

CONTINUA...

2006-11-04 00:30:16 · 8 respostas · perguntado por verena 2 em Governo e Política Governo

2. As autoridades ou o ditador conseguirão o apoio dos dóceis e dos simplórios, que não têm fortes convicções próprias, mas estão prontos a aceitar um sistema de valores previamente elaborado, contanto que este lhes seja apregoado com estrépito e insistência.

3. Parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo – ódio a um inimigo ou inveja aos que estão em melhor situação – do que sobre qualquer plano positivo.

2006-11-04 00:30:26 · update #1

FOREVER, SÓ ESPERO NÃO SER DO TEU PLANETA!!!

2006-11-04 00:37:11 · update #2

8 respostas

ME DEI AO TRABALHO DE TRAZ A LUZ DE TODOS OS LEITORES AS DUAS CORRENTES VENCEDORAS DO PREMIO NOBEL E SUAS DIFERENTES VISÕES.

1.VISÃO NEOLIBERAL
Friedrich August Hayek (1899), economista austríaco radicado nos EUA, Prêmio Nobel de Economia em 1974 (junto com Gunnar Myrdal), é considerado um dos mais vigorosos defensores do LIBERALISMO ECONÕMICO. Suas posições radicalmente contra a intervenção e controle do Estado na economia levaram-no a colocar-se intransigentemente a favor de uma democracia plena onde não apenas os direitos políticos, mas os econômicos, são vitais. Escreveu "Preços e Produção" e "Caminhos da Servidão" (The Road to Serfdom, Chicago, 1944), de onde foi extraído o texto abaixo:
"O bem-estar de um povo, como a felicidade de um homem, DEPENDE DE UMA GRANDE VARIEDADE DE COISAS QUE PODEM SER OBTIDAS ATRAVÉS DE UMA INFINITA SÉRIE DE COMBINAÇÕES. Não pode ser expresso como um fim único, mas como uma HIERARQUIA DE FINS, uma escala compreensiva de valores na qual todas as necessidades de todas as pessoas tenham seu lugar.
Dirigir todas as nossas atividades de acordo com UM PLANO UNITÁRIO pressupõe que cada uma de nossas necessidades ocupa uma certa categoria numa ordem de valores, suficientemente completa para permitir ao planejador uma decisão entre os vários caminhos que se oferecem para decidir. Pressupõe, em resumo, a existência de um código de ética completo, no qual os diferentes valores humanos são alocados em determinadas posições."

VISÃO DOIS - SOCIALISTA
Vejamos a concepção desse outro economista: visão socialista
Gunnar Karl Myrdal (1898-1987)
Economista, sociólogo e político sueco, especializado em populações marginalizadas em países subdesenvolvidos. Recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1974. Está entre os principais representantes da escola econômica do equilíbrio monetário, que vê nas taxas de juros o fator cujas variações podem assegurar a igualdade da poupança e do investimento, criando em conseqüência uma situação de equilíbrio.
Em Monetary Equilibrium, 1931, desenvolveu a análise das antecipações e introduziu os conceitos ex-ante e ex-post , para distinguir, na análise de um processo econômico delimitado no tempo, as ações projetadas no início do período (ex-ante) e aquelas adotadas no fim do período (ex-post). Ao inserir a noção de tempo no centro do equilíbrio monetário, Myrdal obtém um conceito financeiro, o de rendimento do capital real.
Para ele, existirá equilíbrio monetário quando o conjunto dos lucros das diversas empresas provocar, durante o período, um montante de investimento que absorva o capital disponível. Esse conceito compreende não apenas a poupança, mas também o acréscimo de valor do capital durante o período (ou sua redução, em caso de perda) pelas previsões exatas ou errôneas do empresários. A partir desse raciocínio, Myrdal chega a uma definição dinâmica da igualdade keynesiana entre poupança e investimento. Para ele, essa igualdade é temporalmente realizada, isto é, ocorre entre um momento ex-ante e um momento ex-post. Se, no início, a poupança é inferior ao investimento, ela aumentará no curso do período pelos lucros obtidos, se bem que, ex-post, "o montante do investimento absorverá o capital disponível". E, inversamente, se a poupança for superior ao investimento ex-ante, ela deverá reduzir-se ao final. ao estudar a economia dos países subdesenvolvidos, Myrdal criou a teoria da causação circular, segundo a qual o círculo vicioso do atraso e da pobreza pode ser rompido pela aplicação planejada de reformas econômicas. Myrdal foi ministro do Comércio da Suécia (1945-1947) e assessor econômico da ONU para a Europa (1947-1957).
MYRDAL, GUNNAR Karl (1898 – 1987), economista, sociólogo e político sueco, vencedor, com Hayek, do Prêmio Nobel de Economia de 1974. Especializou-se em estudos sobre populações marginais e países subdesenvolvidos. Criou a teoria da Causação Circular, segundo a qual o círculo vicioso do atraso e da pobreza pode ser rompido pela aplicação planejada de reformas que provoquem modificações cumulativas e direcionadas no círculo de causas responsáveis pelas desigualdades econômico-sociais.

Explicar o Brasil sob o ponto de vista de um neoliberal de carteirinha quando o debate é sobre a aplicação de um projeto único por um conjunto de combinações para se alcançar o BEM-ESTAR SOCIAL É UMA COISA, outra é utilizar o texto como escudo para defender o sistema que até hoje impera em Economia, quando o que ocorreu em 1974 foi um prêmio dividio entre duas teorias diferentes de mundo.
Enquanto que Margareth Tacher foi aplaudida lá fora, a Inglaterra se estruturou por estar com outras COMBINAÇOES em perfeita ordem: Excelente educação, excelente aparelho logístico e condição econômica estável há séculos. Outra é aplicar sem planejar as COMBINACOES a venda de tudo que se tinha pela frente como trator. E inibir o leitor de ler a outra faceta, o outro economista.
Não é o caso daqui que nem as Instituições (lembrem-se da Justiça) e da estrutura logística (aderindo a moda)
Reitero o prêmio foi DIVIDIDO EM 1974 por outro economista, o sueco Myrdal também laureado pelo mesmo prêmio internaciaonal com filosofia oposta.
Seria de bom alvitre para um bom debatedor sugerir qual das duas visões representam o melhor para o Brasil? ou que visão poderá estar mais adequada, ou ainda se as COMBINAÇÕES para que o Projeto de BEM-ESTAR SOCIAL foram atingidas quando se aplicou uma faceta desse projeto no Brasil. Assim se enriqueceria o debate entre todas as correntes na sala e traríamos novas luzes sobre ECONOMIA.

Obrigado.

2006-11-06 14:24:22 · answer #1 · answered by ÍNDIO 7 · 0 0

O Brazil na minha optica e um pais maravilhoso, abencoado.
Eu considero aquilo como um continente porque tem tudo ali, pessoa inteligente, eloquente, povo alegre, acolhedor embora nunca fui para la mas ja me contaram. Mas a unica coisa de mal e que o seu povo esta louco de ambiente mundano ou outras bestera que mal educa o povo e sobretudo a juventude influenciando outros paises (Ref. TV Globo, Novelas, etc,...) ao mesmo tempo adoram muito a Deus, quer dizer ha muita mistura ou adoram a Deus ou ao Diabo? Mas nao e coisa admiravel porque a biblia diz "onde ha muitos pecados a graca de Deus esta super abundante". Tchao Deus abencoe.

2006-11-04 01:23:49 · answer #2 · answered by roberto66 2 · 0 0

É, parece que desde a década de 40 o povo não evoluiu muito...

2006-11-04 00:51:55 · answer #3 · answered by Sibelle B 2 · 0 0

A teoria do próprio Friedrich Hayek, "O caminho da servidão" é a forma mais lógica de se explicar o Brasil (e diversos outros países do mundo) de hoje.

2006-11-04 00:42:54 · answer #4 · answered by Arqueiro 6 · 0 0

Como explicar o inexplicável.

2006-11-04 00:35:17 · answer #5 · answered by Luc. F2 4 · 0 0

VC É DESSE PLANETA ?

2006-11-04 00:33:20 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

O Brasil não tem explicação.

2006-11-04 00:32:11 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

eu acho que nao

2006-11-04 00:32:11 · answer #8 · answered by cristal9deluz5 6 · 0 0

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