English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

em que ano

2006-11-03 02:34:43 · 2 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Outras - Governo e Política

2 respostas

As farmácias do Lafepe foram criadas em 1995, no primeiro ano do último Governo Arraes. O objetivo da iniciativa foi de instalar pontos de vendas em bairros mais distantes do centro, permitindo as pessoas comprar medicamentos a preços mais baixos. "Levamos a idéia para o governador e ele aceitou de imediato. Até porque foi ele que fundou o Lafepe, no seu primeiro governo" lembrou Antonio Alves, que dirigiu a instituição durante a administração de Arraes.

Segundo ele, a maior preocupação do Governo era, principalmente, com as pessoas que necessitavam de medicamento de uso contínuo. "Para instalar as unidades usamos a estrutura dos centro sociais urbanos e a experiência foi um sucesso", frisou. O Lafepe - contou Alves - ganhou destaque internacional por ser o pioneiro na fabricação de medicamentos conta a Aids. "Alcançamos o segundo no mundo nesse área de produção", acrescentou.

Atualmente, o Lafepe conta com 12 farmácias. Os postos de venda estão instalados no Recife e Região Metropolitana, sendo duas no Interior do Estado (Caruaru e Carpina). Os remédios do Lafepe são distribuídos também para 18 estados brasileiros, fornecendo produtos de assistência farmacêutica básica a 423 municípios, entre estes 13 são capitais. O Nordeste é responsável por cerca de 83% da demanda, ficando 55% em Pernambuco, o Ceará com 18% e a Paraíba com 16%.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Lafepe possui cerca de 800 clientes cadastrados, entre Secretarias estaduais e municipais de Saúde, hospitais e outros orgãos, além do Ministério da Saúde.

Ingrid Furtado Irene Adams espera que arquidiocese explique fechamento da clínica Voluntários e funcionários protestaram contra o fechamento da Clínica Nossa Senhora da Conceição, que funcionava no Bairro Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte, e cuidava de pacientes com câncer e Aids. Em audiência pública na Assembléia, representantes da Sociedade de Tanatologia e parentes de pessoas que precisam do serviço pediram esclarecimentos à Arquidiocese de Belo Horizonte (mantenedora da clínica) sobre os critérios de suspensão dos atendimentos. Eles vão encaminhar um abaixo-assinado à Comissão de Saúde do Legislativo, pedindo a reabertura da entidade. Criada em 1992, ela atendeu cerca de 5 mil pessoas, com gastos de R$ 150 mil mensais. Desse valor, R$ 120 mil, referentes à folha de pagamento dos 62 funcionários, eram bancados pela arquidiocese.



A médica e ex-diretora Irene Adams afirma que a clínica mantinha 24 leitos e, em 23 de junho, recebeu ordem da Providência Nossa Senhora da Conceição, ONG ligada à arquidiocese, para não aceitar mais pacientes. “A entidade era filantrópica e oferecia aos pacientes, a maioria de baixa renda, exames laboratoriais e atendimentos como a tanatologia, que auxilia pacientes e familiares a superar perdas e entender o processo da morte”, explica.



Irene diz também que a entidade, considerada um modelo internacional, conseguiu doações de vários equipamentos, sondas e remédios. “Uma família pobre não tem condições de manter um parente terminal em casa. Além de ser caro, é preciso ter conhecimentos médicos para a aplicação de morfina e outras intervenções. Gostaria de saber quais foram os critérios da arquidiocese, ao levar os equipamentos para o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em Nova Lima. Todos vieram de doações e a mantenedora pagava os salários, nossa principal despesa. Mas não acredito que possa levar os aparelhos para um lugar sem vínculos com o tratamento de pacientes terminais. Várias questões devem ser esclarecidas”, afirma a médica holandesa.



O padre João Marcelino da Silva, representante da arquidiocese, disse que lamenta o fechamento da clínica e que a responsabilidade de manter uma entidade como essa é do estado. “A Igreja Católica não pode substituir o papel do Estado no cumprimento da saúde. Mas a própria sustentação da clínica estava difícil para a arquidiocese. A Igreja também é responsável pelo cuidado dos pobres e doentes, mas há a necessidade de mudar e readequar o foco da clínica”, disse.



Uma ação integrada realizada ontem, nos presídios Rubens Quintella e Baldomero Cavalcanti levou mais saúde ao Sistema Prisional de Alagoas. Desenvolvido pelas secretarias Municipal de Saúde (SMS) e de Ressocialização, em parceria com os programas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) do Estado e do Município, o projeto envolveu cerca de 300 reeducandos em atividades educativas, de conscientização e de saúde.

De acordo com Kátia Lins, do Departamento de Educação do Sistema Prisional, a ação itinerante não se preocupou apenas com a detecção e tratamento das doenças. “Estamos tentando passar uma informação preventiva que contribua para que o reeducando não venha a adoecer e nem estenda a doença a seus parentes”, explicou.

As ações integradas, que continuam até novembro, são resultado do sucesso obtido pelos CTA's (Centros de Testagem e Aconselhamento) itinerantes em 2005. Cinco bairros da capital entre eles, Benedito Bentes e Jacintinho foram beneficiados com os CTA's, que apresentaram saldo de 2.675 testes de DST (destes, foram detectados 152 casos de sífilis e oito de Aids. “Até novembro, essas ações serão realizadas, também, em outras unidades de saúde e outros sistemas prisionais do Estado”, destaca a chefe do programa de Prevenção das DST's/Aids do Município, Dilena Tenório.



Detentos

Para a realização dos testes com os detentos, a ação integrada contou com a participação do Hemopac e dos programas de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose e DST/HIV/Aids.

O reeducando do presídio Rubens Quintella, Ismael Maurício da Silva, disse que, depois de assistir às palestras e tirar algumas dúvidas sobre DST e Aids, entendeu a importância da prevenção. “Espero que não dê nada. Mas, qualquer coisa, posso me tratar”, ressaltou o reeducando.

O secretário de Ressocialização, tentente–coronel Aurélio Rosendo, ressaltou que a ação integrada de saúde remete a uma situação de controle de possíveis doenças que venham a ser detectadas. “Vamos poder fortalecer as ações e tratamentos antes que as doenças se manifestem e, em breve, teremos um perfil de saúde nas unidades prisionais”, concluiu.

A desinformação a respeito das hepatites é um dos maiores obstáculos para o controle dessas doenças, que podem levar à morte.

O domingo, 16 de julho, foi o dia escolhido para se lembrar do combate à hepatite, infecção provocada por um grupo de vírus que, ao comprometer em graus variados o funcionamento do fígado, pode levar o doente à morte. Atualmente, são conhecidos cinco tipos de hepatites virais - A, B, C, D e E. Destas, apenas duas podem ser prevenidas pela vacinação: as dos tipos A e B.



De acordo com o hepatologista João Galizzi Filho, apesar de não deixar seqüelas, a hepatite A não é uma doença absolutamente benigna. Seu impacto sobre o corpo humano depende da idade com que a pessoa contrai a doença. “Cerca de 70% das crianças com menos de 5 anos desenvolvem a hepatite sem apresentar sintomas”, informa. Mesmo sendo mais comum no verão, a vacinação é recomendada em todas as épocas do ano. "É até bom tomar a vacina no inverno, porque quando o verão chegar a pessoa já estará protegida", explica a hepatologista Edna Strauss.



Em contrapartida, a hepatite B é uma das mais perigosas hepatites virais. A exemplo da aids, pode ser transmitida sexualmente, mas sua capacidade de contágio é 100 vezes maior. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 2 bilhões de pessoas já tiveram contato com o vírus da hepatite B. Deste total, 350 milhões se tornaram portadores crônicos da doença, correndo riscos de desenvolver câncer de fígado ou cirrose hepática. A vacinação é a forma mais segura de se prevenir contra a doença e está disponível na rede pública para pessoas até 19 anos e, na rede privada, para todas as idades. A vacina previne a infecção e suas complicações, como o câncer de fígado. O nível de proteção é superior a 95%.



Informação e conscientização



Embora sejam provocados pelo mesmo grupo de vírus, esses tipos de hepatite são transmitidos de formas diferentes. A hepatite A ocorre principalmente em locais com problemas de saneamento básico, porque a transmissão é fecal-oral. Deriva da ingestão de líquidos ou alimentos contaminados pelas fezes de uma pessoa doente. Já a disseminação do tipo B ocorre pelo contato com o sangue e secreções corpóreas de uma pessoa infectada. A mulher infectada, por exemplo, pode contagiar o filho no parto. O uso compartilhado de seringas e injeções contaminadas também contribui para a disseminação do vírus, que, além disso, pode ser transmitido por objetos cortantes - como alicates de unha, lâminas usadas por barbeiros, tatuagens e piercings.



"Vacinação não é uma coisa apenas de criança” afirma Jéssica Presa, médica pediatra e neonatologista. Os adolescentes e seus pais precisam se conscientizar disso. A especialista lembra que, no caso da hepatite B, por exemplo, é fundamental porque a vacina contra essa doença não existia quando eles eram crianças, A vacina também se torna importante para os adolescentes porque a doença é transmitida sexualmente e é justamente na adolescência que se iniciam as primeiras experiências.





Um aposentado de Marília conseguiu na Justiça o direito a receber medicamento gratuitamente. O paciente trata de um câncer maligno no tecido linfático pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e o remédio não constava da lista oferecida pelo Estado.

O aposentado preferiu ter seu nome preservado para evitar a exposição pública de sua doença. A liminar foi concedida pelo juiz Valdeci Mendes de Oliveira uma semana depois do pedido.



O advogado José Carlos Eduardo entrou com a ação e pedido de liminar no dia 19 de junho e a aprovação ocorreu no dia 26 de junho.



Seu cliente estava há quatro anos em tratamento, foi aposentado pela doença. A baixa renda da família, somada à urgência e necessidade do medicamento, possibilitaram a liminar.



“Ele vem se tratando com quimioterapia há quatro anos, sem resultados, e nos últimos três meses chegou a parar o tratamento porque o novo medicamento que poderia resolver a situação não constava da lista de remédios do governo”, disse o advogado José Carlos Eduardo.



O advogado destacou que vem crescendo o número de ações individuais contra o Estado para garantir o direito de acesso à medicamentos pela população carente.



“Antes de entrar com a ação fiz uma extensa pesquisa e verifiquei que vem sendo cada vez mais frequente a reivindicação deste direito do cidadão e, em contrapartida, uma maior atenção do judiciário para estes casos.”Segundo o advogado, a Justiça determinou uma multa de R$ 50 mil caso o medicamento não fosse entregue ao paciente. “Ainda é uma liminar, meu cliente pode perder o recurso, mas ao menos já iniciou o tratamento.”



Os argumentos utilizados envolveram, principalmente a Constituição, que garante os fundamentos do direito à saúde no Brasil, a Lei nº 8.080, que estabelece a atuação do Estado sobre a saúde, através do SUS, o Estatuto do Idoso, as decisões já julgadas, como os medicamentos para portadores de HIV.



Para acelerar o benefício, a ação foi direcionada para a Secretaria da Fazenda, por ser a responsável pelos recursos destinados à saúde.



“Se o paciente não tem como adquirir o medicamento, se o tratamento é urgencial e necessário à preservação da vida, todo cidadão pode recorrer à Justiça para ter seu direito constitucional à saúde preservado.”


O secretário Jurandi Frutuoso, da Saúde, esteve ontem em Brasília cobrando do ministro Agenor Àlvares o que foi pactuado numa reunião dos secretários de saúde em Fortaleza: o problema do medicamento do alto custo, que está sacrificando os Estados, “o que não dá mais para esperar”. Tratam-se de medicamentos para doenças especiais (Aids, diabetes) e para transplantes “o que tem de maneira brutal sangrado os cofres das secretarias municipais de saúde em todos os Estados”. O Ceará, no ano passado, comprou R$ 60 milhões de medicamentos e a previsão é a de que em 2006 chegue a R$ 90 milhões. Em tempo: sábado, serão inaugurados 24 leitos de UTI, em Juazeiro, e dia 3, o Centro de Imagem do César Cals.

O Ceará está a poucos passos de fazer parte do seleto grupo formado pelos países de 1º mundo — França, Estados Unidos, Canadá e Coréia do Sul —, que domina a tecnologia de ponta na produção de cabritos transgênicos. Há cinco anos, a Faculdade de Veterinária, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), iniciou o projeto Caprinos Transgênicos como Biorreatores para Produção de Proteínas de Interesse em Saúde Humana. O objetivo é produzir caprinos transgênicos que tem em seu genoma um gen de outra espécie, no caso do homem, para a produção da proteína G-CSF (Fator Estimulante de Colônias de Granulócitos) utilizada terapeuticamente em pacientes com imunodeficiência, como portadores do HIV (Aids), e pessoas com câncer que fazem quimioterapia.



Os primeiros resultados do trabalho, coordenado pelo professor Vicente José de Figueiredo Freitas, serão apresentados na próxima sexta-feira no último dia da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que acontece em Florianópolis, Santa Catarina. Trata-se do nascimento dos seis primeiros animais nascidos dentro da técnica.



Conforme o professor Vicente Freitas, o projeto utilizou nove receptoras de raças não definidas que funcionaram como barriga de aluguel e mais 27 embriões da raça saanen que foram microinjetadas nas receptoras. Destes animais, nove ficaram prenhas. A partir daí, seis filhotes já nasceram, dos quais dois são fêmeas. “O próximo passo é realizar o teste de DNA para confirmar se os animais incorporaram o gens humano e se definem como transgênicos”, observa Vicente Freitas.



Para o professor, se ficar comprovado que os animais são transgênicos e que suas glândulas mamárias funcionarão como fonte da proteína humana G-CSF microinjetada no embrião caprino, poderá ser extraído do leite destes animais o medicamento terapêutico que hoje é vendido apenas por uma empresa americana a um custo de U 2 mil, a dose. “A gente passando a produzir a proteína, além de diminuir os custos do tratamento, vamos ainda eliminar a dependência do mercado americano”, disse o professor.



Após a comprovação do exame de DNA, o passo seguinte, antes da fabricação do remédio, é saber se o animal possui boa expressão da proteína. Logo em seguida, formar um pequeno rebanho para garantir a fabricação do medicamento que estará disponibilizado para vários testes de utilização. “Isso requer algum tempo. Mas um dos principias passos já foi alcançado, que foi o nascimento e a posterior identificação da presença do transgênicos”, observa Vicente Freitas, revelando que nos países que já conquistaram a tecnologia, os remédios ainda estão em fase de teste.



Atualmente, o medicamento vendido no mercado, a base da proteína G-CSF é o Granulin, obtido por cultivo celular, que, além de ter alto custo e chegar ao mercado com valores elevados, pode provocar rejeição em alguns pacientes. “É o contrário do produzido por meio do leite de cabra”, observa Vicente Freitas, revelando que é mais um motivo para se acreditar na pesquisa cujos resultados estão sendo estimulantes.

2006-11-03 05:12:32 · answer #1 · answered by Jú =','= 3 · 0 0

O Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEPE) localizado na cidade do Recife e foi fundado em 1966 para atender a população com medicamentos de qualidade e produzidos a um baixo custo. Desde a década de 90 vem concentrando esforços na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos: anti-retrovirais, antiinflamatórios, antihipertensivos, tuberculostáticos, analgésicos.

2006-11-03 10:46:31 · answer #2 · answered by Marivaldo L 6 · 1 0

fedest.com, questions and answers