O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.900.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da VirgÃnia, as Ilhas Bermudas e as ilhas Flórida. Esta região tem um estigma de ser acometida por vários tipos de acontecimentos sobrenaturais. Foram constatados diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios.
Uma das possÃveis explicações para estes fenômemos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950.
Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de fato ocorreu nesta região.
Ãndice [esconder]
1 História e evolução
2 Listagem de eventos ocorridos
3 PossÃveis explicações
4 Relatos de acontecimentos
5 Links externos
[editar] História e evolução
Foi depois da publicação do livro O triângulo das Bermudas de Charles Bertlitz que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abragente.
Recentemente o canal de tv estaduniense, especializado em ficção cientÃfica, produziu uma mini-série para com o nome de The Bermuda Triangle: Startling new secrets.(2005).
[editar] Listagem de eventos ocorridos
VÃO 19 ou MISSÃO 19 (flight 19)Desaparecido em 5 de dezembro de 1945.Contendo 14 homens a bordo com excessão do comandante e o piloto.
STAR TIGER-Avião comercial ingles desaparecido em 1948.
KAIYO MARUS - Um navio enviado pelo governo japonês, justamente com o intuito de estudar o fenômeno no local, desapareceu sem deixar nenhuma pista, com dezenas de cientistas a bordo.
ROSALIE - Barco francês desaparecido em 1840. Foi encontrado meses depois na área do Triângulo das Bermudas, com as velas recolhidas, carga intacta, navegando normalmente, porém sem nenhum vestÃgio de sua tripulação.
MARY CELESTE - Barco desaparecido em novembro de 1872, com 10 tripulantes. Foi encontrado em dezembro do mesmo ano sem ninguém a bordo.
ATLANTA - Fragata britânica com 290 pessoas a bordo, desaparecido em janeiro de 1880.
FREYA - De origem alemã, ficou um dia desaparecido. Saiu de Manzanillo, Cuba no dia 3 de outubro de 1902. O curioso é que foi encontrado no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saÃdo, porém sem nenhuma pessoa a bordo. Todos os tripulantes desapareceram.
CYCLOPS - Desaparecido em 4 de março de 1918. Carregava 19.000 toneladas de provisionamentos para a marinha americana. Tinha 309 pessoas a bordo e desapareceu sem nem mesmo enviar uma mensagem de socorro.
RAIFUKU MARU - Cargueiro japonês desaparecido en 1924. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.
COTOPAXI - Desaparecido em 1925, próximo a Cuba.
STAVENGER - Cargueiro desaparecido em 1931 com 43 homens a bordo.
JOHN AND MARY - Desapareceu em abril de 1932. Posteriormente foi encontrado a deriva, a cerca de 80km das ilhas Bermudas.
ANGLO-AUSTRALIAN - Desaparecido em março de 1938. Pediu socorro quando estava próximo as ilhas Açores. Sua tripulação era de 39 homens.
GLORIA COLITE - Desaparecido em fevereiro de 1940. Também apareceu com tudo intacto, mas sem tripulação.
RUBICON - Desapareceu em 22 de outubro de 1944. Cargueiro cubano que teria sumido no centro do chamado Triângulo das Bermudas. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Americana próximo a costa da Flórida.
SANDRA - Cargueiro repleto de inseticidas que desapareceu em junho de 1950. Nunca foi encontrado.
CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apereceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.
SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.
WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marÃtimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.
MILTON ATRIDES - Cargueiro desaparecido em abril de 1973.
SUPER CONTELLATIÃN - Avião desaparecido em 30 de outubro de 1945. Era um avião da marinha norte americana. Estava com 42 pessoas a bordo.
MARTIN MARINER - Hidroavião desaparecido em 5 de dezembro de 1945. Depois de 20 minutos de vôo, sumiu com 13 tripulantes a bordo.
Um C-54 do exército dos Estados Unidos, desapareceu em 1947. Nunca foi encontrado.
Um avião Avro 688 TUDOR IV. Desaparecido em 29 de janeiro de 1948. Avião comercial de quatro motorres. Tinha 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo.
Avião DC-3 - Desaparecido em 28 de dezembro de 1948. Avião particular, comercial, com 32 passageiros.
Mais um avião TUDOR IV, desapareceu em 17 de janeiro de 1949. Avião comercial.
GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.
YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.
MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.
Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.
2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.
CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.
FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
[editar] PossÃveis explicações
Note que algumas não são cientificamente aceitas.
Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
Concentração de gases (hidrato de metano) que podem gerar névoas opacas, descritas por alguns observadores.
Restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido.
Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
AlienÃgenas
Monstros Marinhos
Roda-Moinhos gigantes
[editar] Relatos de acontecimentos
Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.
Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.
Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.
Um avião da Eastern Airlines sofre uma tremenda sacudidela, uma perda de altitude, e aterrissa em local não programado. Tripulantes e passageiros verificam que seus relógios pararam na hora aproximada da sacudidela, e a fuselagem do avião mostra indÃcios de ter sofrido os efeitos de uma rajada de intenso calor ou eletricidade, capaz de derretê-la.
O Triângulo das Bermudas
e os discos voadores
Faz décadas que os chamados discos voadores são responsabilizados pelo desaparecimento de aviões e barcos no lugar antigamente chamado "Triângulo do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos" ou "Cemitério de Barcos" e, atualmente, "Triângulo das Bermudas". Os OVNIs têm sido freqüentemente relacionados coma água. No mundo todo, muita gente garante ter visto "luzes submarinas" debaixo de navios, sem qualquer possibilidade de tratar-se de submarinos. Eles foram vistos pousados sobre a superfÃcie de lagos, rios, do mar. Curiosamente, existe uma ilha, Porto Rico, que tem recebido inúmeras aparições de OVNIs. Por estar situada na misteriosa região, nosso interesse aumenta muito. O nome "Triângulo das Bermudas", que acabou se popularizando, se deve a um fato que ocorreu em 05/12/1947, quando houve o desaparecimento até hoje inexplicado de seis aviões navais da Marinha de Guerra dos Estados Unidos..
Cerca de uma hora depois da partida do avião, a torre de controle da base de Fort Lauderdale recebeu um estranho comunicado do comandante da esquadrilha: "Chamando a torre...circunstâncias crÃticas...parece que estamos fora da rota...não conseguimos avistar a terra...não estamos seguros de nossa posição... até o mar não é como deveria ser". Passado um tempo, a torre de controle não conseguiu mais falar com nenhum dos aviões, por razões até hoje não esclarecidas. A última mensagem recebida do comandante daquela esquadrilha dava conta de ventos fortes na rota dos aviões. Há quem diga que ele teria dito "Estamos entrando na ‘água branca’...estamos perdidos...não me sigam!" Mas essas mensagens não foram confirmadas. Nunca foram encontrados destroços ou os restos dos tripulantes.
Desde então, misteriosas desaparições que ocorreram nesse triângulo mortal custaram mais de 1000 vidas e nenhum corpo foi recuperado, como também não foram achados destroços dos aviões ou barcos desaparecidos na região. A causa desconhecida que fez seis aparelhos da Força Aérea americana desaparecer devia ser a mesma que vinha dando sumiço a dezenas de embarcações na mesma área.
Mas serão os mistérios do "triângulo" insolúveis mesmo? Há quem pense que o mistério daquela região não seja um mistério: que todas as desaparições possam ser explicadas racionalmente e que tudo seria "coincidência". No caso da esquadrilha de aviões desaparecida, muitos crêem que tudo não passou de uma sucessão de vários erros dos tripulantes, da base e de coincidências desastrosas na área, como os ventos mencionados pelo comandante. Os defensores do "mistério" contra-atacam, perguntando: "Como foi que não se achou um só fragmento, apesar da enorme busca? E os outros navios e aviões que se perderam nas redondezas?"
No Século 19
Em 25/02/1855, um navio de três mastros foi avistado por outro navegando à deriva, sem qualquer vestÃgio de sua tripulação. O carregamento estava intacto e os salva-vidas em seus lugares. Anos depois, em fevereiro de 1880, o navio-escola inglês "Atlanta", com 280 homens à bordo, viaja pela região rumo à Inglaterra. Sumiu no meio do caminho e seus destroços nunca foram achados.
Num dia não determinado de 1881, nas proximidades dos Açores, um navio americano chocou-se contra uma barcaça abandonada, em bom estado. Nenhum sinal de vida foi achado a bordo dela. Alguns marinheiros americanos foram designados para controlar a barcaça vazia, mas uma tempestade impediu que as embarcações navegassem lado a lado todo o tempo. A barcaça foi achada algum tempo depois e, misteriosamente, os marinheiros americanos também tinham desaparecido!
Região Famosa
O nome "Triângulo das Bermudas" se popularizou com o escritor Charles Gaddis, que divulgou a história em seu livro "Horizontes InvisÃveis" (1965 ), além da publicação do artigo "O Mortal Triângulo das Bermudas" pela revista "Flying Saucer Review" , especializada em OVNIs. E ainda que todos os autores de livros e articulistas que mencionam o assunto coincidam ao dizer que os limites da "zona misteriosa", ao serem traçados sobre uma carta marinha, formam um triângulo com as pontas em Miami, as Bermudas e Porto Rico, as estatÃsticas das desaparições mostram que, mais que um triângulo, a zona perigosa forma uma elipse.
De qualquer maneira, seja triângulo, elipse ou qualquer outra forma geométrica, a maioria dos desaparecimentos de aviões e barcos aconteceu e ainda acontece dentro do "Triângulo das Bermudas". Dentro dessa extensa zona, em que as profundezas do oceano Atlântico superaram os seis mil metros, é onde, como se disse antes, se localizou o maior número de desaparições inexplicáveis de barcos e aviões. Sobre este particular, vejamos o que diz um conhecido especialista em OVNIs, o espanhol Antonio Rivera, em um artigo publicado pela revista "CÃclope", editada na Espanha:
"Mas, existe uma zona do Globo onde os desaparecimentos, não só de aviões, mas também de barcos, tornaram-se tão freqüentes que só a sua menção basta para provocar um estremecimento nos marinheiros mais curtidos. Tudo começou com o petroleiro "Marine Sulphur Queen", desaparecido em 03/02/1963; dois quadrimotores modelo KC-135, desaparecidos com boas condições de tempo a 28/08/1963; o pesqueiro "Sno’Boy", desaparecido em 01/07/1963 sem deixar rastro; um avião petroleiro militar tipo KB-50, sumido a 08/01/1962.
"Parece que o ‘Projeto Magnet’, da Marinha americana, detectou, mediante seus aviões equipados com magnetômetros ultra-sensÃveis, a existência de forças magnéticas peculiares procedentes de cima na zona de Key West, no Caribe. Este projeto é secreto e, segundo a NICAP, tem nessa zona uma relação direta com os OVNIs.
"Houve outros casos estranhos, que ocorreram entre 1947 e 1949. Em 1947, uma superfortaleza voadora norte-americana desapareceu estranhamente a 100 milhas das Bermudas. A busca intensa realizada por um grande número de barcos e aviões não conseguiu resolver o mistério, que a Aeronáutica americana tratou de explicar, atribuindo-o a uma tremenda corrente de ar ascendente que desintegrou o enorme bombardeiro. Uma explicação parecida recebeu a desaparição, em março de 1950, do Globemaster norte-americano que cruzava o Atlântico rumo à Irlanda.
"Em 30/10/1954 um avião da Marinha americana com 42 pessoas a bordo e carregado com equipamentos militares, desapareceu entre Maryland e os Açores. A operação de busca envolveu 300 aviões e várias dezenas de navios. Nunca acharam nada daquele avião.
"A 30/01/1948, um avião de passageiros Tudor, da British South America Airways, sumiu quando voava a umas 400 milhas das Bermudas. O aparelho levava uma tripulação de 6 homens e 25 passageiros. O tribunal pelo qual se realizou a investigação sobre as prováveis causas do acidente só pôde dizer que "estas deveriam ser externas". Quase um ano depois desse incidente, um outro avião Tudor, da mesma empresa com 13 passageiros e uma tripulação de sete homens desapareceu nas Bermudas quando se dirigia para a Jamaica. Apesar dos esforços de busca, não se conseguiu resolver o mistério. Não encontraram nenhum resto flutuante, mas aconteceu algo estranho: durante a primeira noite de busca do Tudor, dois aviões (um britânico e o outro americano) comunicaram independentemente um do outro terem visto uma estranha luz no oceano, na zona onde desapareceu o primeiro dos aviões Tudor.
"Na noite de 09/02/1913 viu-se uma "procissão celeste de estranhas luzes" no Canadá, nos Estados Unidos, no mar e sobre as Bermudas. Segundo relatou uma testemunha do acontecimento, "parecia um trem expresso iluminado à noite".
A lista de navios, pesqueiros, iates e pequenas embarcações desaparecidas sem lançar SOS e sem deixar vestÃgios é muito grande e certamente vai aumentar ainda mais. O que apresentamos nesta seção é apenas pequena amostra entre uma infinidade de fatos insolúveis.
O falecido explorador e zoólogo Ivan T. Sanderson publicou há alguns anos, na revista "Saga", um artigo intitulado "Doze Cemitérios do Diabo ao Redor do Mundo", no qual afirma que, além do Triângulo das Bermudas, há no mundo outras 11 zonas onde ocorrem as desaparições que nos preocupam. Sanderson e seus colaboradores examinaram farta documentação e estatÃsticas, chegando à conclusão de que a maioria dos misteriosos fatos acontecidos ocorreu em 12 zonas de forma triangular ou oblonga, perfeitamente identificáveis e delimitadas. Entre elas está não somente o Triângulo das Bermudas, mas também seu equivalente, o "Mar do Diabo", localizado a Leste do Japão, entre Iwo Jima e a ilha Marcus.
O caso mais impressionante dos muitos que ocorreram no "Mar do Diabo" foi o do navio Kaiyo Marus, enviado pelo governo japonês justamente para pesquisar o mistério daquela região e que desapareceu sem deixar rastros. Cientistas e especialistas estavam naquele navio e nunca mais foram vistos.
Exceto em duas zonas, situadas no Polo Sul e no Polo Norte, estas regiões crÃticas estão localizadas entre os paralelos de latitude 30° e 40°, de ambos os hemisférios e com uma separação aproximada de 72° de longitude entre os centros de uma e de outra. Sanderson explica que, em sua maioria, essas zonas (que chamaremos de "Zonas de Anomalias Geomagnéticas" ou zonas AMG) estão localizadas a Leste das Testemunhas garantem ter plataformas continentais, ou seja, onde as correntes oceânicas quentes, em seu trajeto para o Norte, se encontram com as correntes frias que fluem até o Sul, originando pontos nodais (onde as correntes submarinas e as de superfÃcie tomam caminhos diferentes). No que diz respeito à s correntes submarinas, estas fluem tangencialmente e, por causa das distintas temperaturas que as afetam, provocam turbulências magnéticas que influem adversamente sobre os sinais eletromagnéticos ou de rádio, afetando as comunicações e, inclusive, sob condições especiais, a gravidade. Em casos extremos, chegam a provocar o desaparecimento de barcos e aviões.
Diz Sanderson que a Terra opera por magnetismo e pergunta: será que o Triângulo do Diabo e as demais zonas AGM não estariam atuando como enormes geradores de outros tipos de anomalias, tais como certos torvelinhos, nos quais os objetos materiais são submetidos a uma continuidade tempo-espaço diferente?
No livro "Limbo dos Perdidos", John Wallace Spencer, ex-piloto da Força Aérea americana dá uma lista das mais importantes desaparições e sustenta, como Charles Berlitz que, para levar os veÃculos sumidos para fora de nosso planeta, os supostos discos voadores vêm seqüestrando barcos e aviões há várias décadas. A opinião de ambos coincide com a de John Harder, conhecido ufólogo e professor de engenharia da Universidade de Berkeley (Califórnia - EUA), que expôs, em 1973, a teoria incomum de que nosso planeta poderia se constituir em uma espécie de zoológico cósmico isolado do resto do universo, cujos guardiães fazem de tempos em tempos uma seleção, levando alguns exemplares de seus habitantes. Essa teoria, ainda que esteja dentro das possibilidades de ser tomada em consideração, não pode ser aceita imediatamente, ainda que estejamos convencidos de que os discos voadores e os extraterrestres realmente existem.
Admitindo, como Spencer, que existem 12 zonas AGM similares ao Triângulo das Bermudas e ao Mar do Diabo e considerando que se conhecem numerosos casos de embarcações que, depois de afundar, apareceram novamente à grande distância dos lugares em que sumiram, seria lógico admitir a possibilidade de algumas zonas AGM estarem se comunicando através do fundo do oceano, através de enormes fossas ou túneis submarinos. Charles Berlitz, por exemplo, menciona em seu livro o caso de um tubarão que apareceu vivo em uma tranqüila chácara situada terra adentro, a 35 quilometros da costa. à razoável pensar que, se duas zonas AGM se encontram interligadas, as anomalias de qualquer tipo que ocorram em uma delas terão a sua contrapartida na outra e que, se o nÃvel da primeira baixa por qualquer razão, o nÃvel da outra se elevará. Essas diferenças de nÃvel poderão ser lentas ou repentinas, dependendo do fenômeno que as provocar. à importante levar em conta que, se por qualquer motivo houver uma repentina redução do nÃvel, isto poderá abranger até várias milhas de profundidade. Nesse caso, o volume de água afetado seria enorme e não só arrastaria consigo até seu vórtice (dentro de um redemoinho) tudo o que se acha na superfÃcie do mar como tudo o que estiver no ar, pois a grande massa de ar ocuparia o vazio deixado pela água deslocada. Tratando-se das profundidades que existem nas zonas AGM, que oscilam entre 6 e 15 mil metros, nada do que se precipite até o vórtice do redemoinho poderá voltar à superfÃcie, o que se deve à s grandes pressões que uma massa de água dessa ordem impõe.
Sabemos que aviões em vôo se encontram sujeitos à ação de correntes ascendentes ou descendentes, que muitas vezes provocam descidas súbitas de até 3 ou 4 mil metros, exigindo da estrutura desses aparelhos um esforço de tal grandeza que, muitas vezes, chegam a destruÃ-los em pleno vôo. Um avião que estivesse sobrevoando uma dessas zonas AMG a uma altitude suficientemente baixa, seria arrastado pela massa de ar que preenche o vazio deixado pela massa de água. O avião seria absorvido até o vórtice do redemoinho e não voltaria à superfÃcie. Ele também seria esmagado pelo peso enorme da água que o encobriria. O que se aplica a um único avião também serve para uma esquadrilha deles.
Fenômenos Ameaçadores
Uma observação comum em todos os relatos referentes ao Triângulo das Bermudas: nesta vasta área são observados vários fenômenos naturais diferentes, pois não são observados facilmente em outras regiões do mundo. São fenômenos naturais gigantescos e mais freqüentes que em outras áreas. Parecem igualmente ameaçadores a quem viaja nas redondezas.
Por exemplo: somente nas águas das Bermudas existem as cavernas submarinas conhecidas como "buracos azuis". Milhares de anos atrás, elas estavam na superfÃcie e com a terceira glaciação, os mares se elevaram e submergiram boa parte das costas. Esses "buracos azuis" se ramificam em túneis e desvios e que, à s vezes, se comunicam com as águas interiores das ilhas. Eles são um mar dentro de outro, com seus peixes, suas correntes e seus fenômenos. Uma expedição submarina encontrou um pesqueiro encravado numa dessas grutas submarinas. Serão eles os responsáveis pelos navios desaparecidos no "Triângulo?" Isso seria válido apenas no caso de pequenas barcas e iates; nunca para grandes navios.
Os vórtices profundos são realmente perigosos à s grandes embarcações. São verdadeiras "goelas" que se destacam das grandes correntes oceânicas. Os vórtices podem tanto aparecer próximos à superfÃcie como a grandes profundidades (abaixo até dos 400 metros de profundidade). Eles foram descobertos por acaso, quando um oceanógrafo fazia pesquisa com bóias e notou que algumas delas desapareciam diante de seus olhos, como que tragadas por alguma força misteriosa.
Em 1970, uma importante universidade americana planejou "aprisionar" um vórtice oceânico e a pesquisa se realizou exatamente nas águas das Bermudas. Desde então, sabemos que os vórtices são freqüentes, numerosos e diferentes um do outro. Isso mostra que a Natureza ainda tem forças desconhecidas. Quem sabe uma delas seja responsável pelo "sumiço" de aviões e navios?
Existem ainda as trombas d’água, gigantescas colunas de água capazes de esmagar navios ou precipitar aviões que voem a baixas altitudes. Outro fenômeno comum na região são os maremotos, podendo chegar a 70 metros de altura. Surgem de repente, mesmo em mar calmo. Sob essa energia uma embarcação pode ser virada e partida em duas. Por outro lado, também existem as ondas de profundidade, geralmente produzidas por desmoronamentos submarinos.
Todos esses fenômenos explicariam em parte os desaparecimentos de navios. Mas, e os aviões? Nos últimos anos, cientistas vêm estudando certas perturbações atmosféricas, como as turbulências de ar claro, furacões repentinos que surgem do choque de massas de ar de nÃveis diferentes. Esse tipo de turbulência escapa das previsões dos meteorologistas. Enfrentando esse tipo de perturbação, seria como se um avião tivesse pela frente um muro e não pudesse ultrapassá-lo.
Outro fenômeno igualmente assustador é a "Tempestade de Supernova", violentÃssimo temporal, com a diferença que cresce com grande rapidez, tem curso fulminante e desaparece depressa.
Todas essas teorias explicariam todos os desaparecimentos nas Bermudas? Alguém já conseguiu escapar de um desastre naquele famoso triângulo?
Os Que Escaparam
O capitão Don Henry foi proprietário de uma firma de salvamento marÃtimo em Miami até o inÃcio dos anos 70. Em 1966, a bordo de um rebocador que puxava uma chata sem carga, ele ouviu seus homens gritar assustados. Subiu à coberta e viu-se defronte a um estranhÃssimo panorama: céu e mar se confundiam. O horizonte desapareceu! A bordo, ninguém conseguiu dizer o que ocorria e a bússola tinha parado de funcionar. Felizmente, os geradores continuavam funcionando e gerando energia.
Uma névoa densa surgiu repentinamente na área, a ponto de esconder a chata que era rebocada. O capitão acionou os motores ao máximo, mas a chata parecia oferecer resistência para ser puxada. Muito tempo se passou até que se conseguisse retomar o reboque da chata. Quando isso aconteceu, os homens ficaram espantados ao notar que, fora da zona crÃtica, as condições atmosféricas eram absolutamente normais, possibilitando grande visibilidade em todas as direções.
Um fenômeno inexplicável tinha concentrado a neblina naquele ponto, criando condições em tudo excepcionais. As ondas em redor das duas embarcações, por exemplo, eram bastante agitadas.
Outro incidente parecido também envolveu um rebocador que puxava um barco pesqueiro. O mar estava ligeiramente agitado e o tempo era bom. Súbito, uma força misteriosa começou a puxar o barco para baixo: era muito forte, mas parecia poupar o rebocador, atingindo apenas o pesqueiro. Também nesse caso as duas embarcações conseguiram chegar a águas tranqüilas, permanecendo intactas.
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Outros triângulos da morte
Há pelo menos 12 pontos que apresentam as mesmas perturbações magnéticas do famoso "Triângulo das Bermudas". Esses pontos estão distribuÃdos de maneira uniforme pelo nosso planeta, a intervalos regularmente espaçados sobre os paralelos 36 ° Norte e Sul. Nestas outras "Zonas Malditas"os aparelhos eletrônicos dos barcos e aviões sofreram interferências ou foram anulados, homens e naves desapareceram e o espaço-tempo normal sofreu estranhas distorções. Fenômenos tão misteriosos quanto os registrados no "Triângulo das Bermudas". Os ufólogos pesquisam o assunto e alguns observaram que alguns fenômenos parecem acontecer com maior freqüência quando o planeta Marte está mais próximo da Terra. Seria simples coincidência?
Afeganistão e Golfo Pérsico
Somente duas das 12 zonas estão em terra firme: uma no Afeganistão e outra na Antártida. As outras dez estão no mar.
O ponto terrestre de perturbações magnéticas localizado no Afeganistão forma, com o Golfo Pérsico, pelo Sudeste, um "rombóide mortal", centralizado nos 36° Norte e os 75° Leste, aproximadamente. A maioria das histórias de desaparições no local ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, quando os norte-americanos e seus aliados estabeleceram uma rota aérea de abastecimento e controle sobre o Afeganistão. Vários aviões ( alguns deles transportando barras de ouro ) desapareceram misteriosamente. Como nenhum dos aviões foi encontrado, seus tripulantes foram considerados como "desaparecidos".
Nas águas do Golfo Pérsico que formam o limite Sudoeste desta zona, já há quase 200 anos existem relatos de estranhas visões e anomalias em barcos que viajavam pelas águas próximas ao Golfo Pérsico e o Golfo de Omã. "Rodas fosforescentes" submarinas são descritas constantemente. Ondas luminosas eram observadas por baixo da água, movendo-se à grande velocidade, passando por baixo dos navios. Tinham a forma de uma roda giratória e havia ocasiões onde uma segunda roda era vista próxima, girando na direção contrária da primeira.
O famoso autor americano Charles Fort, no "Livro dos Condenados" apresenta boa quantidade de relatos sobre "rodas luminosas" nesta e nas outras zonas de perturbação. Apesar das coincidências entre todos os eventos, não ficou claro como é possÃvel que gigantescas "rodas luminosas" são encontradas sobre a superfÃcie do Golfo e o que podem estar fazendo naquelas águas.
Para explicar esses fatos, alguns autores e pesquisadores têm algumas teorias: o célebre astrônomo Carl Sagan, junto com os autores franceses L. Pauwells e Jacques Bergier disseram que os fenômenos tinham ligação com misteriosos homens-peixes vindos do espaço e que se instalaram nas profundezas do Golfo Pérsico. Estes alienÃgenas seriam os Akpalus, mencionado por um sacerdote babilônico de 400 anos antes de Cristo. Este sacerdote, chamado Beroso, teve acesso a rolos e tábuas de escrita cuneiforme de milhões de anos de antigüidade, que ele sabia ler. Beroso traduziu tudo para o grego clássico.
Carl Sagan baseia sua teoria dos homens-peixes nos fragmentos antigos de Cory, onde foram compilados vários textos de Beroso. Pela leitura destes textos sabemos da existência de um homem-peixe chamado Oanes, que tinha um corpo pisciforme, mas andava erguido e vivia como um anfÃbio. Segundo se descreve desta criatura fantástica, sob sua cabeça de peixe havia uma segunda. Oanes teria sido o primeiro "educador", ensinando aos homens a construção de casas, além de tê-los iniciado na escrita, nas ciências e nas artes.
Depois, apareceram outros seres parecidos com Oanes. Um deles foi o Anedoto Musaro Oanes, também procedente das águas do Golfo Pérsico. Os Akpalus são representados como animais-homens inteligentes, que revestiam seu corpo com uma espécie de capacete e manto. Por suas caracterÃsticas os Akpalus seriam de um planeta no qual a água era abundante. O pesquisador americano Robert K.G. Temple acredita que este planeta aquático poderia ser um dos que orbitam ao redor da estrela SÃrius. Essa estrela está a 8,7 anos-luz da Terra e tem em sua companhia uma estrela anã branca, chamada de SÃrius B, descoberta nas primeiras décadas do século XX. Espantosamente, uma tribo de Mali conhece a existência de SÃrius B há séculos, garantindo também que há uma outra rodeando SÃrius. Um desafio para os astrônomos! De acordo com a tradição daquela tribo de Mali, seus conhecimentos astronômicos lhes foram passados pelos egÃpcios, que por sua vez os teriam recebido dos Sumérios.
As profundezas dos oceanos ainda são habitadas por homens-peixe? Os descendentes dos primeiros Akpalus continuam visitando a Terra? O mistério parece longe de uma solução.
Aviões Fantasmas nas Regiões Ãrticas
As Regiões árticas foram palco de estranhas aparições que só recentemente vieram a público. Trata-se de relatos sobre os chamados "aviões fantasmas" que, entre 1932 e 1933, sobrevoaram a penÃnsula escandinava. Segundo inúmeros testemunhos esses aparelhos tinham a forma de grandes aviões cinzas e faziam manobras impossÃveis à s nossas aeronaves comuns. Emitiam raios luminosos que clareavam o terreno sobre o qual viajavam "como se fosse dia". Os governos escandinavos levaram a sério estas notÃcias e promoveram ampla investigação, concluindo que havia uma "circulação aérea ilegal sobre as zonas militares secretas da região".
O fenômeno que mais chamou a atenção nestas regiões ocorreu no grande arquipélago de Spitzberg, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa. Hoje faz parte da Noruega e lá ainda se caçam focas e ursos brancos. Este local foi cenário do avistamento do chamado "disco de Spitzberg", observado em 1952 por pilotos militares noruegueses. Acreditando tratar-se de um avião acidentado, o governo da Noruega mandou uma equipe de resgate, que encontrou os destroços. Era um disco voador, muito danificado. Apesar do dano, não restou dúvida de que era uma nave alienÃgena. Como a descoberta desse aparelho coincidiu com a época em que o governo norte-americano impôs sigilo sobre Objetos Voadores Não Identificados, tudo foi escondido do público.
Bases Submarinas de OVNIs
Alguns ufólogos crêem que a maioria dos OVNIs vistos na América do Sul ( principalmente na Patagônia, no Chile e no Brasil ), podem vir de bases submarinas localizadas na Antártida, por exemplo. à interessante notar que há um lugar naquela região onde o clima é completamente benigno, com uma vegetação correspondente a uma zona temperada e onde se poderia viver com normalidade. Este ponto está rodeado por uma "cortina" de tempestades magnéticas que impedem a entrada de aviões. Um lugar ideal para possÃveis visitantes alienÃgenas.
Em julho de 1965 foram vistos fenômenos aéreos nas bases que a Argentina, o Chile e a Inglaterra mantém na Antártida. A Base "Arturo Prat", do Chile, notificou a visão de um OVNI em 19/06/1965. Era um objeto que voava em ziguezague, visto também por cientistas ingleses e argentinos. Aquele OVNI só não foi fotografado porquê o avistamento durou uns poucos segundos, mas sua presença foi detectada por alguns aparelhos meteorológicos, que sofreram interferência eletromagnética.
Verdadeiras "frotas luminosas" são vistas freqüentemente na região da Patagônia, Argentina. Em 28/07/1964, por exemplo, as autoridades de Puerto Madryn receberam uma mensagem do navio "Cazador" comunicando a visão de uma luz diferente. Um barco da Noruega que navegava na região também presenciou aquele avistamento.
Austrália e Nova Zelândia
Em pleno Oceano Ãndico, na Austrália, também existe uma área curiosa. E quase sobre a Nova Zelândia, há uma outra. Desde o final do século XIX visões misteriosas são notificadas por lá, mencionando "aterrissagens" em mares, rios, lagos, etc. OVNIs foram relatados em 14/07/1959 na ilha do PrÃncipe de Gales, quando um objeto vermelho foi visto. No chamado "Refúgio de Karumba, fenômeno parecido também foi descrito. Em 16/06/1962, por exemplo, um misterioso aparelho prateado foi avistado. Dez anos antes, em 27/11/1952, um piloto viu sobre a Zona de Nedim, na Nova Zelândia, um grande OVNI emitindo um resplendor cinza-azulado e que voava a uma velocidade estimada em 450 Km/h.
O incidente mais surpreendente registrado naquela região ocorreu em 06/02/1955 em Greymouth, quando uma violenta explosão - ouvida em boa parte do paÃs - ocorreu no exato momento em que um ponto luminoso era observado no céu.
Triângulos da Ãfrica do Sul e do PacÃfico
No PacÃfico Norte está uma das zonas de perturbação, formando o vértice de um triângulo imaginário e cujas outras duas pontas estariam ao Leste e ao Noroeste da Califórnia ( EUA ). Em março de 1945, marinheiros americanos viram uma esfera escura sair do mar. Ela deu uma volta ao redor da embarcação onde estavam, para desaparecer no horizonte.
Ao Norte ( aos 27° 30’ de latitude Sul ), fica a Ilha de Páscoa, onde já se registraram importantes alterações magnéticas em aparelhos eletrônicos de barcos.
Na Ãfrica do Sul, em 23/05/1952, um estranho OVNI foi captado no radar, voando a mais de 2000 Km/h sobre a PenÃnsula do Cabo. Nenhuma pessoa conseguiu vê-lo no céu. Em outra ocasião, em 15/09/1965, numa estrada existente nas cercanias de Pretória, um objeto em forma de disco, com cerca de 10 metros de diâmetro tinha aterrissado. Policiais que foram ao local viram o aparelho decolar em meio a grandes labaredas, desaparecendo rapidamente.
O TRIÃNGULO DAS BERMUDAS
A expressão "triângulo das Bermudas" foi inventada por Vincent H. Gaddis, escritor e investigador que se especializou nos fenómenos inexplicados, misterioso e insólitos, para demarcar uma zona onde estranhos acontecimentos têm acontecido.Ele é autor de numerosos livros, entre os quais Invisible Horizons, publicado nos Estados Unidos em 1965. Nessa obra, o autor consagra um capÃtulo inteiro ao Triângulo das Bermudas, empregando assim, pela segunda vez, uma expressão forjada por ele em 1964 para um artigo publicado na revista Argosy.
O Triângulo das Bermudas teve seu primeiro registro em um despacho da Associated Press de 16 de setembro de 1950, no qual o repórter E.V.W.Jones noticiou o que caracterizou como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas". M.K.Jessup tratou dessas mesmas histórias em The Case for the UFO ( A Defesa dos OVNI ), livro de sua autoria publicado em 1955, onde sugere que a responsabilidade pelo incidente cabia a inteligências alienÃgenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe, ponto de vista defendido também por outros autores junto à expeculações como: quarta-dimensão, aberrações do espaço-tempo, anomalias magnéticas extraordinárias... Logo, quase todos os livros populares de "mistérios da vida real" passaram a incluir sessões sobre o Triângulo das Bermudas ou "Triângulo do Diabo" ou ainda "Mar do Azar".
A partir do aparecimento do livro de Gaddis, a expressão conheceu um grande êxito e, pouco tempo depois, era retomada por uma quantidade de autores, fascinados, também, por esse formidável enigma. Entre esses autores, há um cujo nome aparecerá muitas vezes neste livro e que creio útil apresentar desde já. Trata-se de um amigo de Vincent H. Gaddis, um "caçador de mistérios" também ele, Ivan T. Sanderson. Ivan T. Sanderson morreu a 20 de Fevereiro de 1973. Esse desaparecimento súbito privou o mundo de um dos seus espÃritos mais fecundos e mais originais. Viajante infatigável, explorador, investigador e escritor, consagrou uma grande parte da sua vida a capturar animais, muitos dos quais pertencentes a espécies muito raras para os jardins zoológicos e diversos organismos de estudo e investigação. Devem-se-lhe numerosas emissões de rádio e de televisão, assim como várias obras consagradas ao estranho e ao inexplicado. Foi por isso que ele fundou, em 1965, a Society for the Investigation of the Unexplained (Sociedade para a Investigação do Inexplicado) e escreveu livros que tratam, precisamente, de fenómenos esquisitos e misteriosos. Invisible Residents é um desses livros, talvez o mais célebre do seu autor, que nele expõe uma teoria particularmente original. Segundo ele, seres inteligentes viveriam há milênios sob a superfÃcie dos lagos, dos mares e dos oceanos do nosso globo, e é aÃ, escondido sob toneladas de água, onde ninguém pensaria em ir procurá-lo, que residiria o segredo dos objetos voadores e aquáticos não identificados. Entre os capÃtulos que constituem Invisible Residents, há um, o oitavo, que se intitula «The Bermuda Triangle» (O Triângulo das Bermudas). Sanderson tinha portanto dado provas de uma certa clarividência ao incluir nos fenômenos registrados em Invisible Residents os desaparecimentos ocorridos na zona do Triângulo. Mas o seu mérito não fica por aÃ. No termo de longas e minuciosas investigações a que tinha estado muito estreitamente ligado Vincent H. Gaddis , Sanderson tinha notado, por um lado, que o termo "Triângulo" não convinha nada para designar a zona em que se tinham registrado tantos desaparecimentos no Atlântico Norte e, por outro lado, que existiam mais onze regiões semelhantes na superfÃcie do globo, todas situadas a igual distância umas das outras. Atualmente, quase toda a gente ouviu falar, com efeito, do mar do Diabo, no Japão,ou do mar da Tasmânia, ao largo da costa sudeste da Austrália, para só citar duas das regiões do globo mais célebres, onde se produzem imensos fenômenos insólitos. Eu penso que Ivan T. Sanderson e os membros da Society for the Investigation of the Unexplained fizeram uma descoberta capital ao revelarem ao grande público a existência dessas regiões "malditas", mas creio também que lhes faltou tempo, em particular no que respeita a Ivan Sanderson para levarem mais longe ainda as suas investigações e se aperceberem de que essas zonas não deviam ser postas em pé de igualdade. A região vulgarmente chamada Triângulo das Bermudas é e continua a ser teatro de um grande número de desaparecimentos e "aparecimentos" insólitos, sem qualquer paralelo com tudo o que se pode encontrar em qualquer outra parte do globo. E tudo se passa, afinal de contas, como se as outras zonas misteriosas do planeta fossem por qualquer forma, dela dependentes.
Barcos eram encontrados abandonados pela tripulação, com a sua carga intacta e por vezes com a comida ainda quente nas mesas, outros, e aviões também, desapareciam misteriosamente sem deixar rasto e por vezes poucos minutos depois de terem estabelecido contacto informando que tudo estava bem. Em terra, estranhos fenômenos aconteciam.
Boletins meteorológicos, relatórios de órgãos oficiais de investigação, notÃcias de jornal e outros documentos indicavam que a literatura do Triângulo agira levianamente no que dizia respeito à s provas. Por exemplo, os mares calmos na literatura transformavam-se em temporais furiosos na realidade; desaparecimentos misteriosos tornavam-se afundamentos e acidentes de causas convencionais, os destroços de navios "dos quais nunca mais se teve notÃcia" viraram "encontrados há muito tempo".
Em carta de 4 de abril de 1975 escrita para Mary Margaret Fuller, editora da Fate, um porta-voz da Lloyd's de Londres escreveu: "Segundo os registros da Lloyd's, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corroem a alegação de que há mais perdas no "Triângulo das Bermudas" do que em qualquer outro lugar. Esta descoberta é acompanhada pela Guarda Costeira dos EUA, cujos registros computadorizados dos incidentes no Atlântico remontam a 1958."
Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras. Em meados da década de 1970, outro dúbio "mistério", que dizia respeito a mutilações de gado supostamente enigmáticas, ocupou seu lugar no imaginário popular.
Vôo 19 - um caso para ser analisado à parte. Sua história está no filme: Close Encounters of the Third Kind ( Contatos Imediatos de Terceiro Grau ), de Steven Spilberg, 1977, no qual a tripulação do Vôo 19 volta para a Terra em um OVNI.
Vôo 19
Esta zona está delimitada por um triângulo imaginário cujos vértices estão situados nas Bermudas, em Porto Rico e numa zona do Golfo do México, a oeste da Flórida.
A lenda acerca do Triângulo das Bermudas começou pouco depois de cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos (Missão 19) terem desaparecido em 1945 durante uma violenta tempestade, durante uma missão de treino. Pensou-se que mergulhadores tinham descoberto os aviões junto da costa européia mas a inspeção dos números de série mostrou que se tratava de diferentes aviões. A teoria mais lógica é que os instrumentos do aparelho que comandava a missão falharam (os aviões de treino não estavam equipados com instrumentos de navegação) e o grupo perdeu-se e simplesmente, embora tragicamente, ficaram sem combustÃvel não longe de terra. Nenhuma força misteriosa parece estar envolvida para lá das forças da natureza. Os aviões da Missão 19 podem estar afundados em águas profundas e nunca mais serem encontrados.
Apesar dos órgãos de informação terem publicado muitas histórias sobre os "mistérios" do Triângulo das Bermudas, ninguém fez mais para criar o mito das forças misteriosas no Triângulo do que Charles Berlitz (é mesmo o das escolas de lÃnguas). Um dos seus maiores crÃticos é Larry Kushe que afiança que "Se Berlitz afirmar que um barco é vermelho, a possibilidade de ele ser de outra cor é quase uma certeza." Após examinar mais de 400 páginas oficiais da Marinha dos EUA do relatório sobre o desaparecimento dos aviões em 1945, Kushe concluiu que nada havia de estranho no incidente nem encontrou qualquer menção de alegadas comunicações radio citadas por Berlitz no seu livro. Segundo Kushe, o que não é mal interpretado por Berlitz é inventado. Entretanto, Berlitz continua o seu trabalho escrevendo mais livros nos quais afirma que descobriu uma pirâmide gigantesca no Atlântico, prova da existência da Atlântida, e a Arca de Noé.
Há séculos, e mais recentemente, determinada região atrai a atenção de curiosos e pesquisadores, um lúgubre lugar, um sÃtio de densa atmosfera e sombrias lendas: o Triângulo das Bermudas. Evitado por aviadores experientes e desprezado por pilotos céticos, a zona foi sempre muito pouco estudada. Um dos que notaram seus fenômenos de modoientÃfico, foi o professor Wayne Moshejian, fÃsico da Universidade de Longwood, VirgÃnia. Observou que, a partir de 1975, satélites de órbita polar ANOA (Administração Nacional de Oceanografia e atmosfera), a uma altitude de 1500km, apresentavam defeitos apenas quando se situavam sobre a região das Bermudas. O prof. Wayne crê que haja algum tipo de energia externa sob a água ou um enorme campo magnético que apaga as fitas magnéticas nas quais as imagens são registradas, mas que por causa misteriosa, tal energia não interfere no padrão orbital do satélite. Defeitos nos instrumentos são comuns na superfÃcie marÃtima do Triângulo, situado no Caribe, antigamente batizado de Mar dos Sargaços devido à quantidade de algas e entulho submarino; pilotos de pequenas e grandes embarcações, assim como os de aeronaves comerciais falam de freqüentes mudanças de navegação por bússolas desorientadas, a ponto de isto ter se tornado uma piada entre profissionais:
-Um piloto começa a suar frio manejando os botões enquanto o co-piloto lhe diz: "Sabia que estamos no Triângulo da Bermudas?"
-O comandante interrompe: "Não posso me preocupar com isso agora, nossa bússola se descontrolou!". Piada ou não, de 1800 a 1976 foram computadas pesadas perdas de aviões e navios na área e que não deixam rastros ou sobreviventes: 143 sumiram sem deixar traços de óleo, destroços ou corpos flutuando. Relatos de testemunhas alarmadas ou gravações de comandantes prestes a morrer nos revelam cenas de pesadelo:
· Um Cessna 172 é literalmente caçado por uma "nuvem", com perda do piloto;
· Um avião da Eastern Airlines sofreu perda de altitude, aterrissando em outro local, não programado. Os passageiros verificaram que seus relógios pararam na hora da sacudida, sendo que a fuselagem estava quase derretida por hipotético jato de calor;
· Um membro da tripulação do Queen Elisabeth II vê um avião em rota de colisão com seu navio, mas aquele desaparece no mar como se este se abrisse para ele; Uma grande "Lua Nascente" emerge do oceano, sendo observada pelo pessoal da USS Josephus Daniels, destróier; o navio é forçado a mudar de curso e o diário de bordo é apreendido no porto; Alguns oficiais e comandantes afirmam que sentem uma sensação de estranheza e que a visão do mar os engana, os fazendo crer que não há terra sob a nave, ou que o aspecto do oceano muda de cor, ou que não distinguem o horizonte, ou seja, não observam a habitual linha divisória entre o mar e o céu, mas sim um nevoeiro esbranquiçado ou mesmo verde.
Outro mistério, aparentemente sem ligação com o Caribe, é o desaparecimento da famÃlia Gerard Gilbert do iate Luny, encontrado à deriva a trinta milhas da praia de Almofala, Ceará; a embarcação vazia de tripulantes, vagava repleta de objetos de valor em seu interior, o que descarta a ação de piratas. O diário de bordo dava como última localização do Luny a ilha de Cabo Verde, Atlântico, em 3 de Dezembro de 1993, sendo o Iate encontrado em 16 de Janeiro de 1994. O Triângulo maldito (na verdade um trapézio)vai de Flórida a Porto Rico (local de forte presença ufológica), e de Bermuda até Flórida novamente.Existem mais onze regiões no mundo, onde a gravitação e o magnetismo fazem das suas, alterando o espaço e o tempo: entre Marrocos e Algéria, Planalo do Irã, PacÃfico Norte, Polo Norte e o Mar do Diabo (Japão-Filipinas); ao sul temos Ilhas Caledônias, no mar Ãndico temos a região entre Madagascar e Moçambique, Ilhas Tubudi no PacÃfico Sul, Ilha de Páscoa e a nossa ensolarada Cabo Frio... além do Polo Sul, claro.
Pequenos submarinos de pesquisa (leia-se espionagem) encontram, vez por outra, uns animaizinhos estranhos que os paleontologistas distraÃdos supõem terem sido extintos: os Plessiosauros. Acidentes mais prosaicos são motivados, na região, entre embarcações e baleias e até enormes cargueiros que atropelam barcos menores. Existem ainda as proverbiais e violentÃssimas tempestades com redemoinhos gigantescos, que podem engolir um barco de médio porte. Mas quando se trata de aviões, a coisa se complica, embora os erros de leitura, de direção, do piloto, do mau tempo repentino custem vidas. Por essa razão, estudos feitos reservadamente pelo exército americano sugerem aos pilotos que contornem a área o mais possÃvel, se bem que aeronaves comerciais e navios a cruzam sem nada relatar. Firmas particulares e multinacionais conhecidas demonstram interesse no local e no Atlântico norte (Açores), mas nada divulgam sobre suas pesquisas.
Até hoje, as hipóteses variam sobre o desaparecimento de tantos veÃculos: Acidentes técnicos, erro humano, tempestades repentinas, choques com animais marinhos, vulcanismo submarino (Anel de Fogo), anomalias magnéticas, sÃndrome do pânico na população sem motivo aparente, bolhas d’água que se elevam e tragam tudo o que estiver ao redor, UFOs e USOs, ação de piratas, ação de rede de tráfico de drogas e contrabando, empresas particulares ou governamentais que seqüestram tonelagem para fins escusos, armadilhas de tempo em que os pilotos não identificam o local e as condições, abalroamentos não declarados entre duas embarcações e mais...
Seja qual for o motivo, a região merece acurada análise de organismos internacionais independentes e cientÃficos (os há?), capazes de resolver o mistério; enquanto o assunto estiver nas mãos de uns poucos, mortes e prejuÃzos continuarão a acontecer, preço muito alto a pagar pelo afã de lucros ou por totalitária intervenção extraterrestre. Devemos evitar o descaso ou criminosa omissão.
Fontes:
. CLARK, Jerome. Enciclopédia do Inexplicável, Makron Gold, 1993.
. RANDI, James. An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural, St. Martin's Press, 1995.
. GUILEY, Rosemary Ellen. Harper's Encyclopedia of Mystical & Paranormal Experience, Harper Collins, 1991
2006-11-03 07:31:08
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answer #7
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answered by neto 7
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