O que dizem sobre a forma como eduquei meu filho e o fiz entrar na linha?

Question

Repetindo a pergunta, queria ouvir a opinião da turma da noite. Tenho 42 anos, lutei muito pra educar meu filho sozinha, meu filho era muito rebelde, desobediente e malcriado, dialoguei, levei em psicólogos e nada, até que quando ele tinha 12 anos passei a castigá-lo com surras dolorosas de chinelo, colher de pau, cinto e vara, arranjei palmatória pra bater na mão e no pé, dei beliscões, pescoções e puxões de orelha, dei castigos como ajoelhar no milho, horas de cara na parede, o dia inteiro no quarto escuro, escrever centenas de cópias, às vezes semanas e meses de castigo sem fazer o que gostava. Dos 12 aos 15 anos apanhou muito, até que entrou na linha e suspendi as surras.
Hoje tem 25 anos, é médico e se casou. Antes de casar, beijou minhas mãos e agradeceu as surras e castigos severos que apliquei, caso contrário teria virado marginal.
Sei que vão me criticar, mas sou uma mãe vitoriosa, meu filho não ficou traumatizado, os castigos corporais consertaram ele.
Então?

Answer 1

Acho que voce quer a nossa opiniao porque esta com um pouco de dor na consciencia. Mas acho que voce fez certo. Por mais que seja doloroso para os pais castigarem ou baterem nos filhos (inclusive acho que os pais sofrem mais do que os proprios filhos que estao apanhando), eu acredito no poder que esses instrumentos tem sobre a crianca, e principalmente na acao corretiva.

Esse negocio de conversa, dialogo, etc nao funciona na minha opiniao. Eh por isso que hoje em dia vemos tantos adolescentes mal criados, mal educados, uns verdadeiros monstros soltos por ai. Simplesmente nao tiveram limites na vida, e os pais sao os RESPONSAVEIS diretos por essas criaturas. Nao venham culpar a escola, a sociedade, o mundo, se dentro de casa a crianca nao recebe o tratamento adequado.

Eu apanhei quando crianca, nao tanto quanto o seu filho, mesmo porque eu era mais tranquila. Nao tenho trauma nenhum em relacao a isso. E posso dizer que, por medo de apanhar, eu deixava de fazer certas travessuras. Ou seja, castigo e surra funcionam muito bem.

Outra coisa que sou contra: pai eh pai, mae eh mae, e filho tem de obedecer. Sem choro nem vela. De novo, ha esses monstros por ai porque pai e mae querem ser "amigos" dos filhos, querem se tratar de igual para igual, ai nao da. Nem preparando a crianca para o mundo estao, coisa que deveria ser o dever supremo de um pai. Ou voce acha que na profissao o fulaninho vai poder tratar de igual para igual o chefe? Pago para ver esse pessoal chegando ao mercado de trabalho com essa atitude. Hierarquia existe em qualquer canto, por que nao vai existir na familia?

Fez bem e te apoio. E viva, menos um marginal no mundo, e mais uma pessoa de bem! Parabens!!!!!!!!!!

Answer 2

Os verdadeiros traumas nem as próprias pessoas sabem que tem.

Answer 3

Vc não o educou e sim fez uma lavagem celebral,espero que toda esta violência não esteja no inconsciente dele e venha no futuro fazer o mesmo com os filhos que venha ter.Quantos relatos de pessoas que se diziam normais bem sucedi-das e que vieram a praticar crimes horrendos sem nenhuma razão aparente e mais tarde soube-se que praticaram tais crimes por traumas de infância,espero que não seja o caso de vc

Answer 4

Olha, eu axo q nessa idade q ele apanhou, foi uma idade boa, pq ele ja tava formando sua personalidade. Eu acredito q o problema eh qd as criancas sao mt pequenas... qualquer coisa q acontecem com elas, marcam pelo resto da vida!
E se ele era mt encapetado, como vc diz, com certeza recebeu varias punicoes antes de vc partir pela agressao fisica.
No seu caso, axo q vc fez certo.
12 anos ja eh bem mocinho, ne!
Se teve 12 anos pra aprender ser educado, e nao aprendeu, vc ta mais do q certa.
Sou super contra a violencia, mas no seu caso, te parabenizo!

Answer 5

Você é uma mãe de muita sorte, pois não acredito que surras e punições severas eduquem. Sou mãe de três filhos homens adultos e independentes, me divorciei quando o mais velho tinha 11 anos, hoje o caçula te 23 anos (cursando o primeiro ano Engenharia Ambiental), o do meio tem 27( casado, formado em administração e pós- graduado em gestão de pessoas e negócios, Funcionário do banco de Brasil) e o mais velho tem 29, ( cursando o último ano de Ciências Econômicas) são filhos maravilhosos, eu nunca derramei uma lágrima se quer de tristeza causada pelos meus filhos,´só me dão alegria sempre fomos amigos e confidentes, nunca dei um tapa ou surra, muito menos casrtigos, quando as coisas não iam bem eu os chamava e conversava, pois acredito que o diálogo é o melhor método para educar, e o amor é a melhor forma de convencer e fazer entender a vida, mas, se o seu método deu certo, ótimo e parabéns pelo sucesso de seu filho

Answer 6

Olha... é complicado.
Uma coisa é você conseguir respeito de uma pessoa, a outra, bem diferente, é fazer com que ela tenha medo de você.

Talvez, no seu caso tenha sido a melhor solução...
mas na minha humilde opinião, eu sou contra.
Umas palmadas fazem parte sim da educação... mas tortura?

Answer 7

Com relação ao seu caso, conseguir endireitar o comportamento do seu filho, já na adolescência, acho que você teve sorte. Talvez seu filho não fosse tão rebelde assim, ele só precisava de freio. E foi o que você fez.

Os pais atualmente não sabem impor limites aos filhos. Acham que fazer todas as vontades vai garantir o respeito deles. O resultado é justamente o contrário. Os pais acabam criando pessoas que não conhecem limites, são filhos mimados que acham poder fazer tudo sem responder por nenhum dos seus atos. São criminosos em potencial.

NÃO PRECISA BATER e desconfie de escolas que não impõem limites aos alunos, onde os pedagogos acham que conversa fiada (filosofia pedagógica barata) resolve. É só não fazer tudo o que o filho quer.

SABER DIZER NÃO e o porquê do não, também é educar. Evitará sérios problemas de comportamento.

Já existem ótimos livros sobre o assunto, para ensinar os pais a “domar” seus filhos, para que não venham chorar mais tarde.

O texto abaixo é bem esclarecedor:

COMO CRIAR UM CRIMINOSO

A chefia de polícia de Houston, Texas (EUA), publicou as seguintes diretrizes sobre a deseducação de filhos.

Siga os 10 passos seguintes. A receita é infalível!

1- Desde pequeno, dê ao seu filho tudo que ele deseja.

2- Ache graça quando seu filho disser palavrões, assim, ele ficará convencido da sua originalidade e “inteligência”.

3- Não lhe dê orientação espiritual. Espere que ele mesmo escolha "sua religião" depois dos 21 anos de idade.

4- Nunca lhe diga que ele fez algo errado, isso poderia deixá-lo com complexo de culpa.

5- Deixe que seu filho leia o que quiser... A louça deve ser esterilizada, mas, o espírito dele pode ser alimentado com lixo.

6- Arrume pacientemente tudo que ele deixar jogado: livros, sapatos, meias. Coloque tudo em seu lugar. Seu filho se acostumará a transferir a responsabilidade sempre para os outros.

7- Discuta freqüentemente diante dele, para que mais tarde ele não fique chocado quando a família se desestruturar.

8- Dê-lhe tudo em comida, bebida e conforto que o coração dele desejar. Leia cada desejo nos seus olhos! Recusas poderiam ter perigosas frustrações por conseqüência.

9- Sempre defenda seu filho contra os vizinhos, professores e a polícia. Todos têm algo contra seu filho!

10 – Não mostre limites ao seu filho. Ele terá a certeza de que pode fazer tudo impunemente.

Prepare-se para uma vida sem alegrias, porque é exatamente isso que o espera!

Quem "educar" seus filhos dessa maneira, realmente deve esperar anos difíceis.

Nem tudo está perdido! Procure ajuda psicológica especializada.

"Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma”.
Norbert Lieth
“Ensina a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” Provérbios 22.6.

Amar não é mimar. Sem limites, não há boa convivência.

Answer 8

tá certo, eu quando tinha 6 anos era insuportável, não ia na aula, a minha mãe me deu uma surra de chinelo(só uma vez) hoje eu sou o melhor em matemática do colégio, e isso q estou no 1º ano, além disso sou muito obediente em tudo, menos em relação aos horários.