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2006-10-31 04:27:09 · 10 respostas · perguntado por Anonymous em Ciências e Matemática Geografia

10 respostas

Carvão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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CarvãoO carvão é uma substância de coloração negra e de firme consistência, amplamente utilizada como combustível. Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos, é vital para muitas indústrias modernas. É formado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais, especialmente durante períodos Carbonífero e Permiano. As alterações climáticas registradas no mundo explicam por que o carvão ocorre em todos os continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.Entretanto, as emanações de metano provenientes de falhas geológicas de grande profundidade ou exsudações de resevervatórios de hidrocarbonetos alimentam essas regiões pantanosas, trazendo metais como níquel, vanádio, arsênio, cádmio, mercúrio e outros como também o enxofre, todos eles oriundos do manto terrestre, fixando-os junto ao carvão. Bactérias retrabalham o metano e outros hidrocarbonetos juntamente com os restos vegetais. A elevação do nível das águas do mar ou o rebaixamento da terra provocaram o afundamento dessas camadas sob sedimentos marinhos, cujo peso comprimiu a turfa, transformando-a, sob elevadas temperaturas, em carvão. Apenas o carvão de cor marrom (linhitos) têm origem estritamente a partir de plantas.

Empregam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos carvões: a "análise elementar", estabelece as porcentagens totais dos elementos presentes (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio); e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica das quantidades de umidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo. Os carvões classificam-se ou ordenam-se de acordo com o seu conteúdo de carbono fixo, cuja proporção aumenta à medida que o minério se forma. Em ordem ascendente, os principais tipos são: linhito, que se desgasta rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem baixo valor calorífico; é usado sobretudo na Alemanha e na Austrália; carvão sub-betuminoso, utilizado principalmente em estações geradoras; carvão betuminoso, o tipo mais comum e que, transformado frequentemente em coque tem amplo emprego industrial; o antracito, um carvão lustroso, de combustão lenta, excelente para uso doméstico.

Embora utilizado como combustível, em Gales, na Grã-Bretanha, desde o segundo milênio a.C., o carvão só começou a ser minerado de forma mais ou menos sistemática na Europa por volta do séc. XIII, época em que já era conhecido dos índios norte-americanos. A primeira mina comercial de carvão da América foi aberta em Richmond. EUA (1745), e o antracito era extraído na Pensilvânia por volta de 1970. A revolução industrial ampliou a demanda do miério, que só reduziu no século XX, com a difusão do emprego do petróleo como combustível. As reservas mundiais de carvão são estimadas em cerca de 7 trilhões de toneladas, o suficiente para atender a demanda durante alguns séculos, nas taxas de consumo atuais. A queima de carvão para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio e outros metais como vanádio, cádmio, arsênio, chumbo, etc.

[editar] Formação dos Carvões húmicos:
Dá-se a deposição de matéria orgânica numa bacia (no local de formação ou não). De seguida começa a incarbonização externa a uma pequena distância da superfície, na qual se decompõe a matéria orgânica em Carbono e Voláteis, por meio de bactérias anaeróbias que se alimentam de hidratos de carbono. A incarbonização interna vem após os terrenos sofrerem um abatimento ou subsidência, estando assim em condições de maior pressão e temperatura... Nestas condiçõs vai durante largos períodos de tempo: diminuir o tamanho e aumentar a densidade; aumentar a percentagem de carbono por perda de outros componentes; diminuir a concentração de voláteis.


[editar] Tipos de carvão:

CARVÃO MINERAL

Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se o carvão mineral, o mais abundante.

DESCOBERTA DO CARVÃO DE PEDRA

A primeira descoberta do carvão mineral, provavelmente ocorreu na idade da pedra lascada.

Alguém um “homo sappiens” tentou queimar arbustos, folhas secas, e para proteger o fogo, cercou de pedras pretas, que se achavam soltas no chão da caverna.

Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais próximas do fogo, começaram a derreter, soltando fumaça esbranquiçada e depois rolos de fumos marrons alaranjados.

Em poucos minutos, começaram as longas labaredas, desprendendo muito calor, mais forte do que o dos arbustos e por período bastante prolongado.

Para surpresa do “homem”, após tanta chama desprendida da pedra, ela própria começou a se tornar incandescente, sem pegar fogo, porem desprendida mais calor do que os arbustos, e por muito mais tempo. Pode ser uma fantasia, dedução ou ficção, porem bem que pode ter acontecido desse modo.

O QUE É CARVÃO MINERAL?

Quase sempre em um pedaço de carvão achado ao acaso, podem descobrir-se vestígios de uma formação celulósica da madeira. É quando observamos esse fato, que comprovamos sua origem e podemos imaginar a incrível história da formação do carvão mineral.

No Brasil, essa história se inicia há cerca de 230 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos, que provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e que fizeram nossas montanhas e nossos limites costeiros, separados dos da África, pelo Oceano Atlântico.

Naquelas épocas geológicas, arvores gigantes e toda sorte de vegetação, crescia, formando grandes e espessas florestas, favorecidas pela atmosfera muito rica em CO2, permitindo a intensificação da função clorofiliana e o crescimento dos vegetais de forma extraordinária em um clima particularmente quente e úmido.

O carvão é então a parte celulósica da vegetação, transformada pelo tempo, pressão, bactérias e outros agentes anaeróbicos, em uma massa carbonosa. É fácil imaginar as centenas de carvões que foram assim formadas. Sucessivas formações de florestas e sucessivos afundamentos podem Ter ocorrido ao longo de milhares de anos em uma mesma região, e então, camadas e camadas de carvões diferentes serão encontradas.

A matéria vegetal flutuante, pode ainda Ter sido transportada pelos rios e acumuladas no fundo dos lagos ou pântanos mais, ou menos isolados, e, assim, bactérias carboníferas limitadas serão encontradas separadas umas das outras, a profundidades diferentes.

Em outra parte do mesmo território, a fermentação bacteriana encontrou as condições ideais de desenvolvimento em uma floresta soterrada a pouca profundidade, e então, serão encontrados carvões altamente carbonizados, aflorando a céu aberto.

Em outras palavras: o processo químico de carbonização reduz-se a uma maceração dos vegetais sob a água das selvas pantanosas, seguida de uma fermentação anaeróbica em meio hídrico, dos hidratos de carbono, do qual são formados hidrogênio, metano e anidrido carbônico.

Estas substâncias são gasosas e, com a compressão, escapam através dos estratos que soterram os vegetais, enriquecendo a massa carbonosa em carbono sólido, restando pouca matéria volátil. A pureza do carvão em relação a matérias estranhas, depende muito de como a massa original foi composta, misturada, transformada, transportada e depositada.

O processo de fermentação anaeróbica chega a um ponto em que é detido pela formação de ácidos, que são dejetos das bactérias anaeróbicas e que criam um meio anti-séptico. O grau de carbonização portanto, não depende da idade de soterramento dos vegetais e sim do tempo de aparecimento dessa fase anti-séptica inibidora do processo de enriquecimento de carbono, da massa carbonosa.

IDADE GEOLÓGICA DO CARVÃO

A idade geológica do carvão brasileiro oscila entre 230 e 280 milhões de anos, que segundo estudiosos do assunto, vem da era paleozóica – período carbonífero, que ainda pode ser dividido em duas classes: Mississipiana e Pelsilvaniana. Como a diferença entre os períodos é irrelevante, considerando que a terra tem quatro e meio bilhões de anos, desde a sua origem, pouco importa.

O quadro abaixo mostra como ocorre a evolução da composição elementar, desde vegetais até o termo mais evoluído do carvão mineral que é o antracito, quase carbono puro:

Tipo % O2
% H2
% C

Celulose
49.4
6.2
44.4

Turfa
40.0
6.0
54 a 60

Linhito
25.0
5.0
65 a 75

Hulha
15.0
4.5
75 a 85

Antracito
3.0
2.0
95.0


RESERVAS MUNDIAIS

Praticamente 90% das reservas de carvão mineral, assim como das reservas de petróleo, encontram-se localizadas no hemisfério norte, bem como desertos, indicando que havia oceanos, onde atualmente quatro países detêm as maiores reservas:

Rússia 56.5%

Estados Unidos 19.5%

Ásia China 9.5%

Canadá 7.8%

Europa 5.0%

África 1.3%

Outros 0.4%



Total 100.0%



Fonte : Resources and Man.

As reservas prováveis, estão calculadas em 10.750 bilhões de toneladas equivalente a carvão, sendo que uma tonelada equivalente a carvão, se refere de 7.000 kcal/kg de PCS.

Muitos países em desenvolvimento, que tem reservas de carvão mineral, estão explorando para uso próprio ou para exportação, como a Colômbia, principalmente quando se trata de carvão siderúrgico.

PRODUÇÃO MUNDIAL

A produção mundial de carvão, pouco mudou, ainda em torno de 5 bilhões de ton/ano, sendo que 16 % das reservas conhecidas e oficialmente calculadas, serão consumidas até o ano 2000.

O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução para a crise energética, porem se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão sozinho daria para assegurar 150 anos de consumo, isso pelos métodos até então conhecidos.

Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porem se não surgirem outras soluções será o carvão o combustível fóssil disponível, por isso engenheiros que só sabem lidar com o petróleo, estarão desempregados.

Possivelmente, após o ano 2000, já terão sido adotados processos mais eficientes, de modo geral, as máquinas terão maior rendimento térmico, estarão em uso “células combustíveis”, queima para gases ionizados para MHD, gaseificação, liquefação do carvão, ( a África do Sul já faz ), etc, de modo a aproveitar melhor as reservas remanescentes do século XX.

O carvão será, sem dúvida, a última esperança, porem os técnicos deverão tomar decisões importantes, de como utilizar racionalmente, em relação ao desenvolvimento de cada país, considerando meio ambiente e saúde do trabalhador na indústria carbonífera, onde o homem aos 50 anos, está com os pulmões forrados de carbono (carvão) pela Pneumoconiose, sem ânimo e sem força para trabalhar, o que significa, falta de equipamentos e métodos de proteção.

RESERVAS DO BRASIL

No Brasil, as principais reservas de carvão mineral estão situadas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, em ordem decrescente, São Paulo é a menor. Em milhões de toneladas:

Rio Grande do Sul 20.859

Santa Catarina 1.941

Paraná 179

São Paulo 10

Total 22.888

Ultimamente, com a descoberta da jazida da Santa Teresinha – RS, o CRPM registra reservas da ordem de 23 bilhões de ton., porem o Brasil importa anualmente 12 milhões de toneladas de carvão siderúrgico, afora o carvão vegetal usado na redução de ferro gusa, nas siderurgias.

COMPOSIÇÃO DO CARVÃO DO BRASIL

Até a crise energética mundial de 1972, o país não ligava para o nosso carvão, alegando ser de baixa qualidade, pelo teor de cinzas. Com a crise, estudos foram realizados surgindo a CAEEB, Companhia Auxiliar de Estudos Elétricos Brasileiros, que ficou encarregada de desenvolver o consumo do nosso carvão, com verbas do CNP, traçando inicialmente um programa de suprir as fábricas de cimento, decidiram levar o carvão somente até o porto de Espírito Santo.

Composição:

Carbono 59.87%

Hidrogênio 3.78%

Oxigênio 7.01%

Enxofre 2.51%

Cinzas 26.83%

Total 100%

Comparação dos Carvões Latino-americanos:

1º Chileno

2º Colombiano

3º Peruano

4º Mexicano

5º Brasileiro

com base no PCI, função do teor de enxofre.

PRODUÇÃO E CONSUMO MUNDIAL

A produção nacional de carvão, conforme dados divulgados no Balanço Energético de 1983, se situava em 21.5 milhões de toneladas, de carvão bruto (ROM), para obter pouco mais de 7 milhões de toneladas depois de beneficiado, (33%) para 1996, está previsto 8 milhões de toneladas, quase não aumentou.

No sul do país, o carvão energético é consumido pelas termelétricas e pelas fábricas de cimento, até o Estado do Espírito Santo, alcançando 8 milhões de toneladas, que representa 33.3% do volume movimentado do subsolo até a superfície, significando que quase 67% é de rejeitos.

A previsão de consumo para 1996 é de 20 milhões de toneladas, sendo na siderurgia 12 milhões, praticamente todo importado, cimento 2 milhões, termelétricas 4 milhões, papel e celulose ½ milhão e outros 1.5 milhões.

Convém ressaltar experiências que vem sendo feitas, na área de gaseificação e na área de mistura com óleo combustível BPF, para consumo nas refinarias de petróleo.

GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO MINERAL

O futuro do carvão nacional, vai depender da gaseificação, considerando o teor de cinzas (26%) e o de rejeito (67%) do carvão retirado da mina, que alem de não ser aproveitado, e poluente.

A gaseificação baseia-se em princípios bem conhecidos, consistindo numa seqüência de transformação termo-químicas de qualquer matéria prima combustível, que tenha características adequadas.

As reações básicas são :

Ø Secagem

Ø Pirólise

Ø Oxidação

Ø Redução

Como ocorrem as reações finais?

1 – Exotérmica: C + O2 ------> CO2 + 97.000 Kcal/kmol

2 – Endotérmica: CO2 + C ------> 2 CO – 38.200 kcal/kmol

3 – Endotérmica: C + 2H2O ------> CO2 + 2H2 – 28200 kcal/kmol

4 – Exotérmica: C + 2H2 ------> CH4 + 21.400 kcal/kmol

O rendimento dos gaseificadores se determina:



Eficiência: V . hg + Q + S

B. PCI

Sendo:



V em Nm³ do gás produzido

hg em kcal/Nm³ do gás produzido

Q em kcal/Nm³ do calor reversível do gás

B em Kg do combustível utilizado

PCI em Kcal/Kg do combustível, poder calorífico inferior

S em Kcal/hora de calor latente dos subprodutos

Os gaseificadores podem ser enquadrados em quatro tipos:

1 – Leito Fixo

2 – Leito Fluidizado

3 – Leito Arrastado

4 – Sais Fundido

1 – Leito Fixo – É o leito de carvão suportado por grelha fixa, onde o carvão é alimentado por meios manuais e o ar entra por baixo da grelha.

Exemplo:

Gaseificador WELMAN que pode ser simples ou de duplo estágios (IGI) com duas saídas de gás, uma ao nível da zona de destilação e outra bem proxima ao topo na zona de secagem do vaso de pirólise.

Gaseificador LURGI, onde cada etapa do reator tem dispositivos de vedação separando herméticamente as seções, (alimentação, secagem, pirólise, lavagem, resíduos, cinzas, etc).

2 – Leito Fluidizado – A gaseificação em leito fluidizado requer uma alimentação de ar pressurizado por baixo da tela, da câmara de combustão vertical, que suporta o leito de areia, outros tipos de leito, sendo que o carvão micro-pulverizado é alimentado por cima.

Exemplo:

Gaseificador WINKLER, que também tem o cabeçote de alimentação na horizontal, porem é o oxigênio e o vapor que mantém o carvão moído em suspensão (fluidizado) em constante ebulição para controle da combustão.

3 – Leito Arrastado – É o leito de carvão pulverizado, com oxigênio e vapor, introduzido nos cabeçotes, queimando no gaseificador a 2000 ºC, que funde carvão e cinzas, sendo que parte escorre do gaseificador para o tanque d’água. A cinza restante sai pela chaminé.

Exemplo:

Gaseificador KOPPERS, cuja principal diferença está na alimentação do carvão, que está na horizontal e tem um recuperador de calor na saída do gás.

4 – Sais Fundido – É num leito de Carbonato de Sódio a 1000 ºC ou Óxido de ferro a 1500 ºC , atuando como meio de fusão do catalizador das reações de gaseificação, para gás de baixo poder calorífico (1500 Kcal/Nm³) e de médio poder calorífico ( 3000 Kcal/Nm³).

O gás de baixo poder calorífico é mais usado para fins industriais, canalizado até 10 km, cujo gaseificante é ar e vapor d’água, fabricado pela Cia. Riograndense de Nitrogenados.

O gás de médio poder calorífico, tem aplicação mais ampla ( síntese de amônia, síntese de metanol) usa como gaseificante oxigênio e vapor d’água.

Afora a gaseificação, também se faz liquefação, partindo da gaseificação que alem do arranjo molecular em presença de um catalizador metálico, tem a liquefação por síntese, usada na África do Sul (processo alemão Fischer-Tropsch) e a liquefação por hifdrogenação usada na Inglaterra.

Na UNICAMP, especialistas estão desenvolvendo um projeto de liquefação por hidrólise, que consiste na hidrogenação do carvão pela injeção de hidrogênio a 800 ºC, para produzir Benzeno, Tolueno e Xileno, até agora extraídos do petróleo.

Na França, na localidade de Artois, tivemos conhecimento de que estava sendo desenvolvido um gaseificador bastante curioso ( gaseificação “in sito”) que consiste de dois poços de grande profundidade verticais, revestidos de tubos de aço, separador de uma distância de 500 metros, porem ligador por um túnel, atravessando a jazida de carvão, que serve de fornalha, onde uma vez começada a combustão controlada a jazida de carvão, produzem-se CO, CO2 e CH, ajudados por injetores de vapor d’água, exaustores e compressores de gases, sendo a primeira coluna para alimentaçao e a segunda funcionando como chaminé.

Diante do avanço nessa área, acreditamos que o futuro do carvão mineral, está na gaseificação, por que pode ser realizada nas proximidades das jazidas e o gás passa a ser um combustível nobre, transportado por gasodutos, onde já esteja circulando outros gases combustíveis.

ENTREPOSTOS DE CARVAO DO BRASIL

Temos instalados 12 entrepostos com capacidade de armazenar 8 milhões de toneladas de carvão mineral, sendo que o de Tubarão – SC, é para 6 milhões de toneladas e ocupa uma área de 120 hectares, o que nos dá uma idéia das dificuldades para armazenamento e manuseio do carvão.
Carvão vegetal
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Carvoaria - queima da lenha para produção do carvãoCarvão vegetal é uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.

Considerado um fitoterápico, o carvão vegetal para uso medicinal (carvão ativado) provém de certas madeiras moles e não resinosas (extraído de partes lenhosas, cascas e serragens), obtidos por combustão incompleta, o que lhe confere a capacidade adsorvente.

Desde a antiguidade já se conhece o uso do carvão vegetal. No antigo Egito era utilizado na purificação de óleos e para aplicações medicinais. Na segunda guerra mundial foi utilizado para remoção de gases tóxicos devido a sua capacidade adsorvente sendo um material extremamente poroso. E entre os índios brasileiros também há registro de uso, misturado às gorduras animais no tratamento de tumores e úlceras malignas.

Estudos químicos utilizando carvão ativado detectaram uma redução significativa na produção de gases intestinais nos pacientes tratados, eliminando os desconfortos abdominais. É ainda um notável condutor de oxigênio, sendo um extraordinário eliminador de toxinas.

Devido a sua rapidez de ação, o carvão vegetal é considerado ainda um agente útil no tratamento de envenenamentos. O carvão ativado liga-se ao tóxico residual no lúmen do trato gastrointestinal e reduz rapidamente a absorção deste.

O carvão vegetal tem a propriedade de adsorver substâncias que, em contato com bactérias intestinais, contribuem para a produção de flatulência. Diante dos resultados de estudos, o uso do carvão vegetal é indicado em casos de dores no estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarréias infecciosas, desinteria hepáticas e intoxicações.

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o_vegetal"
Categorias: Materiais | Corantes alimentares

2006-10-31 07:00:17 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 1

As maiores jazidas de carvão mineral do mundo estão na China, nos Estados Unidos e na Rússia.Estes representam cerca de 60%.No hemisfério Sul,apenas Austrália e África do Sul apresentam um potencial significante de produção de carvão mineral.No Brasil,as maiores jazidas de carvão estão no Rio Grande do Sul,não sendo o país um grande produtor mundial dessa fonte energética.

2006-11-01 08:49:33 · answer #2 · answered by badaosantos 2 · 1 0

No solo, que é o carvão mineral, Mas podemos fazer carvão queimando árvores, que é o carvão vegetal.

2006-10-31 12:30:19 · answer #3 · answered by Guri 6 · 1 0

A resposta do Cesar responde o que você precisa, só acrescentarei algumas informações.
O carvão mineral, cuja formação se aproxima da formação do petróleo, pois também leva milhões de anos para atingir um estágio ideal, tem a sua principal aplicação na indústria siderúrgica como agente redutor do óxido de ferro a ferro metálico que em combinação com o carbono do carvão(coque), dará origem ao aço (ferro+carbono). Mais de 90% do carvão consumido no Brasil é importado de países como os EUA, Rússia, China, Alemanha, Austália, Canadá e etc. Apesar do esforço de algumas instituições de pesquisa o carvão brasileiro não tem uso prático nas siderúrgicas devido ao seu alto teor de matérias minerais(cinzas) e também de enxofre, ficando a sua aplicabilidade reduzida as termelétricas , que devem estar localizadas próximas as minas de extração, mesmo assim geram um sério problema ambiental , devido a sedimentação de uma fina poeira.

2006-11-01 13:57:41 · answer #4 · answered by comandante 7 · 0 0

´[É encotrado em, grande escala na rússia mais de 50% e nos Eua mais de 15%, no Brasil a maior quantidade é encontrada no rio grande do sul mais o carvão de melhor qualidade está em santa catarina mais precisamente em criciuma

2006-10-31 19:14:00 · answer #5 · answered by muryjhow 2 · 0 0

No Brasil especialmente no sul a uma grande concentração de carvão mineral do tipo Rulha.

2006-10-31 17:59:17 · answer #6 · answered by /o/ 1 · 0 0

Rio Grande do Sul e Santa Catarina no Brasil.
No mundo naum sei naum!

2006-10-31 12:36:13 · answer #7 · answered by carolinah 3 · 0 0

Rússia 56.5%
Estados Unidos 19.5%
Ásia China 9.5%
Canadá 7.8%
Europa 5.0%
África 1.3%
Outros 0.4%
Total 100.0%

No Brasil

Em milhões de toneladas:
Rio Grande do Sul 20.859
Santa Catarina 1.941
Paraná 179
São Paulo 10
Total 22.888

2006-10-31 12:32:02 · answer #8 · answered by cesar m 3 · 0 0

Bem se for carvão mineral , debaixo da terra , se for vegetal , em uma grande fogueira ( quando o fogo acabar é claro ).

2006-10-31 12:29:27 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 2

aki no brasil vc pode encontrar nos açougues e supermercardos!

2006-10-31 12:30:16 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 3

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