English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

"O que vc da história do País que marcou concerteza o nosso passado,por favor me ajudem a decifrar esse mistério deixando sua opinião sobre essa passagem da história de Dom Pedro...o que vcs acharam de Dom Pedro Primeiro e Dom Pedro Segundo...(Por favor estou a procura de respostas objetivas e sérias.)para aqueles que conhecem a história do Império...

2006-10-28 18:03:11 · 4 respostas · perguntado por roserebeldesinlimites 1 em Artes e Humanidades História

4 respostas

Refaça a pergunta; está confusa
Explicite se vc quer saber sobre o governo ou as questões familiares. Foi um periodo bastante turbulento e ocorreram muitas coisas

2006-10-28 18:25:12 · answer #1 · answered by Mideosam 4 · 0 0

5. O Primeiro Reinado (1822-1831)

O Primeiro Reinado caracterizou-se por ser um período de transição. Foi marcado por uma aguda crise econômica, financeira, social e política. A efetiva consolidação da independência do Brasil só ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de D. Pedro

. Segundo Reinado


Comente este Artigo - Indique este Artigo!


O jogo Político

A aclamação do Imperador

D. Pedro II assume o poder

A Assembléia Nacional, entretanto, tinha poderes para antecipar a maioridade de D. Pe¬dro. Foi, então, fundado o Clube da Maioridade, organização política cujo objetivo era lutar pela antecipação da maioridade do príncipe a fim de que ele pudesse assumir o trono.
O Clube da Maioridade teve o apoio das classes dominantes e uniu políticos progressistas e parte dos regressistas.
Em 1840, a Assembléia Nacional aprovou a antecipação da idade do príncipe Pedro de Alcântara. Era a vitória do Clube da Maioridade.
Assim, o jovem Pedro foi aclamado impera¬dor, como título de D. Pedro II, em 23 de julho de 1840. Iniciava-se o Segundo Reinado, período que durou quase meio século (1840 a 1889).

As disputas entre liberais e conservadores

Por volta de 1840, os políticos regressistas criaram o Partido Conservador. E os progressistas constituíram o Partido Liberal. Esses dois grupos dominaram a vida pública brasileira durante todo o Segundo Reinado (1840-1889).
Devido à exigência de rendas, só 1% da população brasileira tinha direito ao voto.
Os liberais e conservadores desenvolveram uma fórmula que trouxe estabilidade política ao Segundo Reinado.

A violência e a fraude nas eleições

Após assumir o poder, D. Pedro II escolheu para o seu primeiro ministério do governo políticos do Partido Liberal, que tinham lutado pela antecipação de sua maioridade. Como participavam ¬do ministério os irmãos Andrada e os ir¬mãos Cavalcanti, ele ficou conhecido como Mi¬nistério dos Irmãos.
Bandos de capangas contratados pelos libe¬rais invadiram os locais de votação, distribuindo cacetadas e ameaçando de morte os adversários políticos. Além disso, houve muita fraude na apuração dos Votos, substituindo-se umas altenticas por outras com votos falsos. Os liberais venceram na base da fraude e do espancamento. As eleições ficaram conhecidas como eleições do cacete.
Em São Paulo e Minas Gerais, em 1842, os políticos do Partido Liberal revoltaram-se. Os líderes dos liberais eram Tobias de Aguiar e Diogo Antônio Feijó (em São Paulo) e Teófilo Ottoni (em Minas Gerais).
O governo imperial, por meio das tropas comandadas por Luís Alves de Lima e Silva, o futuro duque de Caxias, derrotou.essa revolta li¬beral e prendeu os líderes do movimento. Só em 1844 esses líderes foram anistiados.

O parlamentarismo no Brasil

Em 1847, a criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros assinala o começo do parlamentarismo no Segundo Reinado. Esse presidente seria o primeiro-ministro, isto é, che¬fe do ministério e encarregado de organizar o Gabinete do governo.
Como funcionava o parlamentarismo no Brasil?
Após a realização de uma eleição, D. Pe¬dro II nomeava para o cargo de primeiro-ministro um líder político do partido vencedor. Este líder montava o Gabinete ministerial que, em seguida, era apresentado à Câmara dos Deputados em busca de um voto de confiança (aprovação pela maioria dos parlamentares). ¬

O quadro econômico

A herança colonial e o moderno durante o segundo reinado

No decorrer do século XIX, principalmente no período de 1850 a 1900, o Brasil viveu grandes transformações:
• O centro econômico do país deslocou-se das velhas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul.
• O café tornou-se o principal produto agrícola do país. Superou todos os demais produtos como açúcar, tabaco, algodão e cacau.
• Nas fazendas de café de São Paulo o trabalho do escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado do imigrante europeu (italianos, alemães etc.).
• O dinheiro obtido com a venda do café foi aplicado na industrialização do Brasil. Surgiram inicialmente indústrias alimentares, de vestuário e de madeira.
• As cidades se desenvolveram e surgiram importantes serviços urbanos (iluminação das ruas, bondes, ferrovias, bancos, teatros, etc.).

Café: o novo ouro brasileiro

O café foi introduzido no Brasil por volta de 1727. A princípio, era um produto sem grande valor comercial. Utilizava-se o café como bebida destinada apenas ao consumo local.
Entretanto, a partir do início do século XIX, o hábito de beber café alcançou grande popularidade na Europa e nos Estados Unidos. E crescia rapidamente o número de consumidores in¬ternacionais do café.
O clima e o tipo de solo do sudeste brasileiro favoreciam amplamente o desenvolvimento da lavoura cafeeira. O país tinha disponibilidade de novas terras e já contava com a mão-de-obra escrava, que foi deslocada para a cafeicultura.
Com todos esses recursos, o Brasil tornou-se em pouco tempo o principal produtor mundial de café.
De 1830 até o fim do século, o café foi o principal produto exportado pelo Brasil.
Os grandes lucros gerados pela exportação do café possibilitaram a recuperação econômica do Brasil, que tinha suas finanças abaladas des¬de o período da Independência, devido à queda das exportações agrícolas.

A poderosa classe dos cafeicultores

A riqueza do café fez dos cafeicultores a classe social mais poderosa da sociedade brasileira. Eles passaram a exercer grande influência na vida econômica e política do país.
A economia cafeeira do século XIX dividia-se em dois setores básicos:

• setor tradicional: faziam parte deste grupo os cafeicultores das fazendas de café mais antigas, localizadas na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba.
• setor moderno: composto de cafeicultores das fazendas de café de áreas mais recentes, loca¬lizadas no oeste de São Paulo.

Industrialização: o início da modernização

As grandes somas de dinheiro vindas das exportações do café não só foram aplicadas na expansão da própria cafeicultura como também financiaram a instalação de indústrias e a mo¬dernização do país.
Além do dinheiro da cafeicultura, duas importantes medidas favoreceram o crescimento da indústria: a tarifa Alves Branco e a extinção do tráfico de escravos.

A elevação de impostos sobre importados

Em 1844, o ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco decretou uma nova tarifa alfandegária sobre os produtos importados A elevação da tarifa aumentou o preço dos produtos importados, forçando o consumidor brasileiro a pro¬curar um produto semelhante nacional.
Antes de 1844, os produto importados pagavam só 15% sobre seu valor nas alfândegas brasileira. Com a Tarifa Alves Branco, a maioria dos produtos importados tinha que pagar 30% de imposto. Mas se houvesse a fabricação no Brasil de produto nacional semelhante, o artigo importado passava a pagar 60% de imposto.

O fim do tráfico negreiro

Em 1850, foi extinto o comércio de escravos para o Brasil, pela lei Eusébio de Queiros. Isso liberou grande soma de dinheiro, até então destinada à compra de escravos, para ser aplica¬da em outros setores da economia.
Começaram a surgir indústrias de sabão, vela, chapéu, cigarro, cerveja, tecido de algodão etc. Surgiram também bancos, empresas de na¬vegação, ferrovias, companhias de seguros, mineradoras etc.
Na última década do império (1880-1889), o Brasil já contava com 600 indústrias, que empregavam quase 55 mil operários nos setores têxtil, alimentar, químico, de madeira, vestuário e metalurgia.

Política externa

Os conflito internacionais do Brasil durante o Segundo Reinado

O Brasil envolveu-se em alguns conflitos in¬ternacionais durante o Segundo Reinado. Com a Inglaterra houve o episódio que ficou conhecido como Questão Christie. Os dois países chegaram a romper relações diplomáticas (1863-1865).
Para preservar interesses econômicos e políticos, o império também entrou em luta
contra os países platinos. Primeiro foi a In¬tervenção contra Oribe e Rosas (1851-1852), presidentes do Uruguai e Argentina, respectivamente. Depois, a Guerra contra Aguirre (1864-1865), presidente do Uruguai. Mas o conflito mais grave foi a Guerra do Paraguai
(1865-1870).

Guerra do Paraguai: a mais longa e sangrenta da américa do sul

Desde sua independência, em 181l o Pa¬raguai começou a se desenvolver de um modo diferente de todos os países latino-americanos. Seu primeiro presidente, José Gaspar Rodrigues de Francia criou uma estrutura de produção voltada para os interesses internos da população paraguaia. Ele queria alcançar a plena in¬dependência econômica do país. Para isso, distribuiu terras aos camponeses, combateu a oligarquia rural improdutiva, construiu inúmeras escolas para o povo. Em 1840, o Paraguai não tinha analfabetos.
Francia morreu em 1840. Seus sucessores, Antônio Carlos López (1840-1862) e seu filho, Francisco Solano López (1862-1870), prosseguiram a obra de construir no Paraguai um país for¬te e soberano. País livre da exploração do capitalismo internacional.

O descontentamento inglês

O desenvolvimento do Paraguai desagrada¬va profundamente a Inglaterra, que queria manter todos os países latino-americanos como sim¬ples fornecedores de matérias-primas e consumidores dos seus produtos industrializados.
Como o Paraguai não se enquadrava no es¬quema do capitalismo industrial inglês, para a Inglaterra ele representava um "mau exemplo que precisava ser destruído. Então, a Inglaterra ajudou o Brasil, a Argentina e o Uruguai na luta contra o Paraguai.
Brasil, Argentina e Uruguai formaram a Tríplice Aliança contra o Paraguai e deram início ao mais longo e sangrento conflito arma¬do já ocorrido na América do Sul.
Mais do que motivos políticos ou reivindicações territoriais, o que verdadeiramente ali¬mentou a Guerra do Paraguai foram questões econômicas.

A violência do conflito

Para o Brasil, o episódio que deu início à guerra, foi o aprisionamento, pelo governo pa¬raguaio do navio brasileiro Marquês de Olinda, em novembro de 1864.0 navio brasileiro navegava pelo rio Paraguai, próximo a Assunção, com destino à província de Mato Grosso. O aprisionamento do navio brasileiro foi uma reação do Paraguai contra a invasão brasileira do Uruguai e a derrota do presidente Aguirre (que era apoiado por Solano López).
Iniciada em 1865, a Guerra do Paraguai durou cinco anos terminando em 1870.
Para se ter uma idéia da extrema crueldade que caracterizou Guerra do Paraguai, basta dizer que, do lado brasileiro, morreram aproximadamente 100 mil combatentes. Do lado para¬guaio, muito mais vidas foram sacrificadas. Antes da guerra, a população total do Paraguai era de 800 mil pessoas. Depois da guerra, essa população reduziu-se a 194 mil pessoas, isto é, 75,7% dos paraguaios foram exterminados.

As conseqüências da guerra

Terminada a guerra, o império brasileiro passou a sofrer as conseqüências do sangrento conflito:
• A economia estava fortemente abalada em virtude dos prejuízos da guerra.
• O Exército brasileiro passou a assumir posições contrarias à sociedade escravista brasileira e a demonstrar simpatia pela causa republicana.

A abolição da escravatura

Um exigência do capitalismo industrial e do desenvolvimento do país

A pressão político-militar da Inglaterra as¬sociada à pressão de políticos progressistas brasileiros determinaram que fosse promulgada, em 4 de setembro de 1850, a lei Eusébio de Queirós. Com essa medida, o comércio de escravos importados foi definitivamente reprimido.

As etapas da campanha abolicionista

Após a extinção do tráfico negreiro (1850), cresceu no país a campanha abolicionista, que foi um movimento público pela libertação dos escravos. A abolição conquistou o apoio de vários setores da sociedade brasileira: parlamenta¬res, imprensa, militares, artistas e intelectuais. Mas os defensores da escravidão ainda conseguiram sustentá-la por bom tempo. No Brasil, o sistema escravista foi sendo extinto lentamente, de maneira a não prejudicar os proprietários de escravos.
As principais leis publicadas nesse sentido foram:
• Lei do Ventre Livre (1871): declarava livres todos os filhos de escravos nascidos no Brasil.
• Lei dos Sexagenários (1885):declarava livres os escravos com mais de 65 anos, o que significava libertar os donos de escravos da "inútil" obrigação de sustentar alguns raros negros velhos que conseguiram sobreviver à brutal ex¬ploração de seu trabalho.
Com leis desse tipo, que não resolviam o problema da escravidão, os proprietários de escravos conseguiram ganhar tempo e adiar, ao máximo, a abolição final. Somente em 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea promulgada pela princesa Isabel, filha de D. Pedro II, a escravidão foi extinta no Brasil.

Quem fez a abolição?

A luta política pelo fim da escravidão é co¬nhecida como Campanha Abolicionista.
A abolição não foi obra só desta elite de in¬telectuais. O fim da escravidão era uma exigência do capitalismo industrial e do desenvolvimento econômico do país.

Como ficaram os negros?

Depois da Lei Áurea, a situação social dos negros continuou extremamente difícil. Não ti¬nham dinheiro para trabalhar por conta pró¬pria, não tinham estudo para conseguir um melhor emprego, não tinham qualquer ajuda do governo.
Muitos dos ex-escravos ficaram trabalhando nas mesmas fazendas em que já estavam. E nelas o negro continuou sendo explorado maneira cruel e desumana.

Brasil Monarquia - História do Brasil - Brasil Escola

2006-10-31 11:14:24 · answer #2 · answered by neto 7 · 3 0

É necessário lembrar que o Brasil só se tornou império após a vinda da família real portuguesa para cá, tentando fugir das invasões napoleônicas. Se Napoleão Bonaparte não tivesse investido contra Portugal, possivelmente D. João VI não teria vindo para cá e se instaurado no Rio de Janeiro, modernizando em todos os aspectos aquela que seria a futura capital do império. Já as figuras de D. Pedro I e D. Pedro II são de interesse profundo, pois foram eles que agiram com o objetivo de não permitirem que o Brasil fosse continuado esquecido no tempo como colônia, mas como país independente e de que seu filho D. Pedro II atuará levando outros benefícios e o cume de dar início à história da República.

2006-11-01 11:55:36 · answer #3 · answered by Edson Carlos 3 · 0 0

A sua pergunta esta um pouco confusa, pois no períudo imperial brasileiro houve varios fatos marcantes na nossa história. Depende o que vc quer saber.

2006-10-29 07:16:31 · answer #4 · answered by jotaceeme 3 · 0 0

fedest.com, questions and answers