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Pesquisas de IBOPE sao encomendadas e pagas!!!!Desejo que todos votem conscientes para nao chorarem mais tarde! Boa sorte para todos e bom voto.

2006-10-28 15:03:22 · 11 respostas · perguntado por Noah 5 em Governo e Política Participação Civil

11 respostas

A metodologia usada para a "pesquisa" está errada. A média utilizada está errada. O universo apurado é inconsistente com a distribuição demográfica do país. Se essa falcatrua não tivesse sido desmentida por um instituto sério,
bastaria a análise do próprio Ibope. Ou seja: O governo Lulla está avaliado como ruim ou péssimo por 56% dos entrevistados.
Logo, é impossível Lulla ter 50%.

Usando os mesmos números do Ibope, mais de 20% ainda não decidiu seu voto.
Logo, a soma dos percentuais não pode ser 100% e sim menos de 80%.
Estão agindo - e conduzindo as pesquisas - como se uma pessoa pudesse ter a cabeça no forno, os pés na geladeira, e concluindo que na média
estaria excelente.

Lembrem-se que os maiores escândalos do desgoverno Lulla foram exatamente em cima da mídia e dos meios de comunicação. Em especial no item "Verbas de Publicidade".
Agora vejamos quem é quem neste novo escândalo de manipulação dos índices:
1) A Rede Record pertence à Igreja Universal do Reino de Deus, que mantém um partido político, por quem concorrem o bispo Crivella (a governador do Rio) e José de Alencar (vice-presidente da República);
2) A Rede Bandeirantes:
a) "Vendeu" o Canal 21 para o Lullinha (filho do Lulla), aquele mesmo da maracutaia" (para usar as palavras do próprio pai dele) da Telemar
b) Lullinha mantém um horário da TV aberta (sábado à noite) alugado para um programa de jogos eletrônicos.
c) A Band tem um horário (sábado à noite, também) alugado para a CUT, que divulga programa com propaganda das suas proezas, e do presidente da república, chamado ReperCUT.
d) A Band aguarda empréstimo do (des)governo Lulla para saldar dívidas colossais. Portanto, a Band está nas mãos do Lulla.
3) A Rede Globo está falida, e faz tempo, devendo cerca de três bilhões de dólares. E para se safar, deixou de ser uma empresa limitada e passou
a ser uma S/A. Investe tudo no governo Lulla e está aguardando um "empréstimo" do BNDES, para tirá-la do buraco. (Não esquecer que mês passado a Globo, do nada, pagou a credores, 200 milhões de dólares à vista. E ninguém perguntou a origem do dinheiro.)
4) O SBT não bate em ninguém, mas também não encomenda pesquisas. Somente divulga os resultados que são enviados por quem compra as
pesquisas.
5) O PT Folha encontra-se na mesma situação da Globo e da Band. Criou até o Instituto Data para divulgar os índices manipulados para reeleger
Lulla.
6) O Instituto Vox Populi trabalha para a Confederação Nacional dos Transportes, que tem interesses ligados ao Ministério dos Transportes.
Portanto, e por isso é um "cliente" que faz pesquisas"federais" encomendadas.
7) O Ibope é o mesmo de todas as eleições e do escândalo Proconsult. Faz qualquer índice desde que paguem. Eles dão um jeito na metodologia.
(Para...se der problema... a culpa ser da "metodologia")

Diante das denúncias de manipulação nos índices e falcatruas, que já divulgadas no exterior, chegou-se a admitir antes (de maneira muito tênue) um segundo turno. Mas continuam apostando no povo burro que vota em quem "vai ganhar", que é exatamente quem eles querem que ganhe, pois o povo vota em quem está na frente, como se eleição fosse loteria, onde quem acertar o vencedor ganha um prêmio.

2006-10-28 15:08:14 · answer #1 · answered by Vera J 3 · 0 1

O povo acha que política é igual futebol ! Na política tiram o nosso dinheiro para desperdícios! No futebol se ganham ou não é indiferente ! o Nosso povo deveria ler mais e analisar as situações do nosso país.

2006-10-28 22:21:37 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Eu concordo com vc. em partes porque o povo não é bobo, os eleitores estão cada vez mais exigentes, e tem mais, não sou política, não gosto de política, sou apenas uma cidadã que exerce o seu direito de cidadania, votando, porém o Lula conquistou a classe dominate em números, que é a população de baixa renda a qual é maioria em nosso país, nunca votei no Lula antes mas pelo que tenho visto, esses programas sociais tipo bolsa escola, bolsa família, entre outros ajuda e muito quem nada tem, falo isto com conhecimento de causa: sou Diretora de uma escola da rede municipal que tem hoje matriculados e frequentes 1346 alunos todos oriúndos de famílias que nem um emprego fixo tem e esse programas sociais atendem a maioria da minha clientela, sem contar na administração pública municipal que é excelente, a merenda escolar é refeição balanceada acompanhada por nutricionista, tem mais, os alunos do turno vespertino além da refeiçao recebem lanche: pão com bebida láctea à base de leite em pó e chocolate. Precisamos acreditar em nós mesmos, esse país é maravilhosO, não temos epidemias, nenhum tipo de intempére da naturaza, como: terremotos, maremotos, etc.

2006-10-28 22:20:23 · answer #3 · answered by Ima 2 · 1 0

Lu, eleicoes se ganham nas urnas ,sim, e tomara que amanha possamos liberar um grito de vitoria sobre o roubo ,a corrupcao e a mentira. Bom voto a vc. tambem! Um abraco, Maryzinha.

2006-10-28 22:13:28 · answer #4 · answered by maryzinha 1 · 1 0

Com certeza.....sempre devemos votar em quem acreditamos e não se deixar levar pelas pesquisas.

2006-10-28 22:10:22 · answer #5 · answered by Raquel 5 · 1 0

Acontece que no primeiro turno o erro estava dentro da margem de erro que é de dois pontos percentuais! Vc agora está achando que o ibope vai errar 22 pontos percentuais? Se acontecer isso vai ter que fechar o instituto

2006-10-28 22:09:25 · answer #6 · answered by Veadinho­­­­­­­ 6 · 1 0

Se quiser apostar R$ 10.000,00 , sou LULA com mais de 55% dos votos....ruim daqueles que não sabem perder...

2006-10-28 22:07:35 · answer #7 · answered by ajsilva1981 4 · 1 0

Meu voto é 13 Lula, mas independente de quem ganhe, seremos responsáveis por quem estiver no poder ( poder????), ou a frente de nosso País, cada povo tem o presidente que merece, mas como temos visto aqui, somos pessoas diferentes com interesses e opiniões diferentes graças á Deus, o que seria se todos fôssemos iguais não é verdade? É fato que toda as falcatruas vieram a baila no governo Lula, também é fato que essa história não começou a quatro anos atrás como querem que pensemos, mas também é fato que foi no governo Lula que se teve as maiores ações vindo da PF, se fosse realmente um presidente omisso como dizem, ele faria como FHC, QUE ENGAVETOU TUDO E FICOU POR ISSO MESMO, não digo que ele seja o melhor, mas com certeza absoluta é beeem menos pior que Alckimin, boa sorte para todos nós, afinal independente das nossas diferenças tenho certeza que sempre vamos torcer por um País melhor e mais decente,abraço e bom domingo!!

2006-10-28 23:36:08 · answer #8 · answered by leninha 5 · 0 0

Um Presidente responsável, não deve ficar cego diante dessas situações, mas ao contrário, deve ver e enxergar além do cidadão comum, em razão do alto Cargo que ocupa. Um Presidente deve estar sempre atento ao que acontece no seu país e o que dirá às sua volta, devendo estar sempre muito bem informado sobre todos os acontecimentos, principalmente por aqueles que dizem respeito aos seus Assessores diretos e os demais Servidores que o acompanham.

Além disso, o Presidente, chefe maior da Nação, não pode justificar sua cegueira ou visão míope de acontecimentos como: Corrupção, desmando, falta de cuidado com o bem Público, se preocupando menos com o bem estar de seu povo, em favor de amigos e seus próprios correligionários, o que acabou ocasionando a contratação de companheiros no Serviço Público, além de criar Ministérios desnecessariamente, acarretando um acentuado aumentos das contas Públicas.

Um Presidente que nada vê, que nada sabe, certamente, também não verá o voto daqueles eleitores, que visam o bem estar de seu país, em prol da verdade, da moral e da ética.

Um governo que se diz combater a corrupção, os desmandos, e a vergonha que faz o Povo Brasileiro passar, não consegue ver que está ao seu redor tais pessoas que promovem tal bandalheira.
Segunda feira vamos acordar com um novo Presidente!!!
VOTE 45

2006-10-28 22:43:55 · answer #9 · answered by ? 2 · 1 1

Eu acho que amanhã o candidato Geraldo Alckimin vai ganhar a eleicão para presidente, de virada com mais de 55% dos votos validos. Acredito realmente que pesquisas do IBOPE são pagas como foi citado.

2006-10-28 22:28:38 · answer #10 · answered by princess 1 · 1 1

MISSÃO DIVINA DE ALCKMIN: TOMAR O PODER PARA O OPUS DEI
Por Altamiro Borges
Geraldo Alckmin de inocente não tem nada. Conhece bem a história nefasta do Opus Dei. Numerário ele não é, já que não reside nos casarões da Obra de Deus, não fez voto de castidade e, tudo indica, não usa duas vezes ao dia o cilício nas coxas (cinturão com pontas de metal) e nem se chicoteia com a "disciplina". Mas ele se encaixa perfeitamente no figurino do supernumerário, o seguidor com "disfarce civil" e a missão divina de conquistar poder político para o Opus Dei.

"Fanático e doente mental"
O Opus Dei (do latim, Obra de Deus) foi fundado em outubro de 1928, na Espanha, pelo padre Josemaría Escrivá. O jovem sacerdote de 26 anos diz ter recebido a "iluminação divina" durante a sua clausura num mosteiro de Madri. Preocupado com o avanço das esquerdas no país, este excêntrico religioso, visto pelos amigos de batina como um "fanático e doente mental", decidiu montar uma organização ultra-secreta para interferir nos rumos da Espanha. Segundo as suas palavras, ela seria "uma injeção intravenosa na corrente sanguínea da sociedade", infiltrando-se em todos os poros de poder. Deveria reunir bispos e padres, mas, principalmente, membros laicos, que não usassem hábitos monásticos ou qualquer tipo de identificação.
Reconhecida oficialmente pelo Vaticano em 1947, esta seita logo se tornou um contraponto ao avanço das idéias progressistas na Igreja. Em 1962, o papa João 23 convocou o Concílio Vaticano 2, que marca uma viragem na postura da Igreja, aproximando-a dos anseios populares. No seu fanatismo, Escrivá não acatou a mudança. Criticou o fim da missa rezada em latim, com os padres de costas para os fiéis, e a abolição do Index Librorum Prohibitorum, dogma obscurantista do século 16 que listava livros "perigosos" e proibia sua leitura pelos fiéis. "Este concílio, minhas filhas, é o concílio do diabo", garantiu Escrivá para alguns seguidores, segundo relato do jornalista Emílio Corbiere no livro Opus Dei: El totalitarismo católico.

O poder no Vaticano
Josemaría Escrivá faleceu em 1975. Mas o Opus Dei se manteve e adquiriu maior projeção com a guinada direitista do Vaticano a partir da nomeação do papa polonês João Paulo II. Para o teólogo espanhol Juan Acosta, "a relação entre Karol Wojtyla e o Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível acessão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da Igreja Católica sob o protagonismo do papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger". Em 1982, a seita foi declarada "prelazia pessoal" - a única existente até hoje -, o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de total autonomia.
O ápice do Opus Dei ocorreu em outubro de 2002, quando o seu fundador foi canonizado pelo papa numa cerimônia que reuniu 350 mil simpatizantes na Praça São Pedro, no Vaticano. A meteórica canonização de Josemaría Escrivá, que durou apenas dez anos, quando geralmente este processo demora décadas e até séculos, gerou fortes críticas de diferentes setores católicos.
Muitos advertiram que o Opus Dei estava se tornando uma "igreja dentro da Igreja". Lembraram um alerta do líder jesuíta Vladimir Ledochowshy que, num memorando ao papa, denunciou a seita pelo "desejo secreto de dominar o mundo". Apesar da reação, o papa João Paulo II e seu principal teólogo, Joseph Ratzinger, ex-chefe da repressora Congregação para Doutrina da Fé e atual papa Beto 16, não vacilaram em dar maiores poderes ao Opus Dei.
Vários estudos garantem que esta relação privilegiada decorreu de razões políticas e econômicas. No livro "O mundo secreto do Opus Dei", o jornalista canadense Robert Hutchinson afirma que esta organização acumula uma fortuna de 400 bilhões de dólares e que financiou o sindicato Solidariedade, na Polônia, que teve papel central na débâcle do bloco soviético nos anos 90. O complô explicaria a sólida amizade com o papa, que era polonês e um visceral anticomunista. Já Henrique Magalhães, numa excelente pesquisa na revista A Nova Democracia, confirma o anticomunismo de Wojtyla e relata que "fontes da Igreja Católica atribuem o poder da Obra à quitação da dívida do Banco Ambrosiano, fraudulentamente falido em 1982".

O vínculo com os fascistas
Além do fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito. Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, "fingindo-se de louco", antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. "O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais", afirma Henrique Magalhães.
Há também fortes indícios de que Josemaría Escrivá nutria simpatias por Adolf Hitler e pelo nazismo. De forma simulada, advogava as idéias racistas e defendia a violência. Na máxima 367 do livro Caminho, ele afirma que seus fiéis "são belos e inteligentes" e devem olhar aos demais como "inferiores e animais". Na máxima 643, ensina que a meta "é ocupar cargos e ser um movimento de domínio mundial". Na máxima 311, ele escancara: "A guerra tem uma finalidade sobrenatural... Mas temos, ao final, de amá-la, como o religioso deve amar suas disciplinas". Em 1992, um ex-membro do Opus Dei revelou o que este havia lhe dito: "Hitler foi maltratado pela opinião pública. Jamais teria matado 6 milhões de judeus. No máximo, foram 4 milhões". Outra numerária, Diane DiNicola, garantiu: "Escrivá, com toda certeza, era fascista".
Escrivá até tentou negar estas relações. Mas, no seu processo de ascensão no Vaticano, ele contou com a ajuda de notórios nazistas. Como descreve a jornalista Maria Amaral, num artigo à revista Caros Amigos, "ao se mudar para Roma, ele estimulou ainda mais as acusações de ser simpático aos regimes autoritários, já que as suas primeiras vitórias no sentido de estabelecer o Opus Dei com estrutura eclesiástica capaz de abrigar leigos e ordenar sacerdotes se deram durante o pontificado do papa Pio XII, por meio do cardeal Eugenio Pacelli, responsável por controverso acordo da Igreja com Hitler". Um outro texto, assinado por um grupo de católicas peruanas, garante que a seita "recrutou adeptos para a organização fascista `Jovem Europa´, dirigida por militantes nazistas e com vínculos com o fascismo italiano e espanhol".
Pouco antes de morrer, Josemaría Escrivá realizou uma "peregrinação" pela América Latina. Ele sempre considerou o continente fundamental para sua seita e para os negócios espanhóis. Na região, o Opus Dei apoiou abertamente várias ditaduras. No Chile, participou do regime terrorista de Augusto Pinochet. O principal ideólogo do ditador, Jaime Guzmá, era membro ativo da seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Na Argentina, numerários foram nomeados ministros da ditadura. No Peru, a seita deu sustentação ao corrupto e autoritário Alberto Fujimori. No México, ajudou a eleger como presidente seu antigo aliado, Miguel de La Madri, que extinguiu a secular separação entre o Estado e a Igreja Católica.

Infiltração na mídia
Para semear as suas idéias religiosas e políticas de forma camuflada, Escrivá logo percebeu a importância estratégica dos meios de comunicação. Ele mesmo gostava de dizer que "temos de embrulhar o mundo em papel-jornal". Para isso, contou com a ajuda da ditadura franquista para a construção da Universidade de Navarra, que possui um orçamento anual de 240 milhões de euros. Jornalistas do mundo inteiro são formados nos cursos de pós-graduação desta instituição.
O Opus Dei exerce hoje forte influência sobre a mídia. Um relatório confidencial entregue ao Vaticano em 1979 pelo sucessor de Escrivá revelou que a influência da seita se estendia por "479 universidades e escolas secundárias, 604 revistas ou jornais, 52 estações de rádio ou televisões, 38 agências de publicidade e 12 produtores e distribuidoras de filmes".
Na América Latina, a seita controla o jornal El Observador (Uruguai) e tem peso nos jornais El Mercúrio (Chile), La Nación (Argentina) e O Estado de S.Paulo. Segundo várias denúncias, ela dirige a Sociedade Interamericana de Imprensa, braço da direita na mídia hemisférica. No Brasil, a Universidade de Navarra é comandada por Carlos Alberto di Franco, numerário e articulista do Estadão, responsável pela lavagem cerebral semanal de Geraldo Alckmin nas famosas "palestras do Morumbi". Segundo a revista Época, seu "programa de capacitação de editores já formou mais de 200 cargos de chefia dos principais jornais do país". O mesmo artigo confirma que "o jornalista Carlos Alberto Di Franco circula com desenvoltura nas esferas de poder, especialmente na imprensa e no círculo íntimo do governador Geraldo Alckmin".
O veterano jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, há muito denuncia a sinistra relação do Opus Dei com a mídia nacional. Num artigo intitulado "Estranha conversão da Folha", critica seu "visível crescimento na imprensa brasileira. A Folha de S.Paulo parecia resistir à dominação, mas capitulou". No mesmo artigo, garante que a seita "já tomou conta da Associação Nacional de Jornais (ANJ)", que reúne os principais monopólios da mídia do país. Para ele, a seita não visa a "salvação das almas desgarradas. É um projeto de poder, de dominação dos meios de comunicação. E um projeto desta natureza não é nem poderia ser democrático. A conversão da Folha é uma opção estratégica, política e ideológica".

A "santa máfia"
Durante seus longos anos de atuação nos bastidores do poder, o Opus Dei constituiu uma enorme fortuna, usada para bancar seus projetos reacionários - inclusive seus planos eleitorais. Os recursos foram obtidos com a ajuda de ditadores e o uso de máquinas públicas. "O Opus Dei se infiltrou e parasitou no aparato burocrático do Estado espanhol, ocupando postos-chaves. Constituiu um império econômico graças aos favores nas largas décadas da ditadura franquista, onde vários gabinetes ministeriáveis foram ocupados integralmente por seus membros, que ditaram leis para favorecer os interesses da seita e se envolveram em vários casos de corrupção, malversação e práticas imorais", acusa um documento de católico do Peru.
A seita também acumulou riquezas através da doação obrigatória de heranças dos numerários e do dizimo dos supernumerários e simpatizantes infiltrados em governos e corporações empresariais. Com a ofensiva neoliberal dos anos 90, a privatização das estatais virou outra fonte de receitas. Poderosas multinacionais espanholas beneficiadas por este processo, como os bancos Santander e Bilbao Biscaia, a Telefônica e empresa de petróleo Repsol, tem no seu corpo gerencial adeptos do Opus.
Para católicos mais críticos, que rotulam a seita de "santa máfia", esta fortuna também deriva de negócios ilícitos. Conforme denuncia Henrique Magalhães, "além da dimensão religiosa e política, o Opus Dei tem uma terceira face: da sociedade secreta de cunho mafioso. Em seus estatutos secretos, redigidos em 1950 e expostos em 1986, a Obra determina que `os membros numerários e supernumerários saibam que devem observar sempre um prudente silêncio sobre os nomes dos outros associados e que não deverão revelar nunca a ninguém que eles próprios pertencem ao Opus Dei´. Inimiga jurada da Maçonaria, ela copia sua estrutura fechada, o que frequentemente serve para encobrir atos criminosos".
O jornalista Emílio Corbiere cita os casos de fraude e remessa ilegal de divisas das empresas espanholas Matesa e Rumasa, em 1969, que financiaram a Universidade de Navarra. Há também a suspeita do uso de bancos espanhóis na lavagem de dinheiro do narcotráfico e da máfia russa. O Opus Dei esteve envolvido na falência fraudulenta do banco Comercial (pertencente ao jornal El Observador) e do Crédito Provincial (Argentina). Neste país, os responsáveis pela privatização da petrolífera YPF e das Aerolineas Argentinas, compradas por grupos espanhóis, foram denunciados por escândalos de corrupção, mas foram absolvidos pela Suprema Corte, dirigida por Antonio Boggiano, outro membro da Opus Dei. No ano retrasado, outro numerário do Opus Dei, o banqueiro Gianmario Roveraro, esteve envolvido na quebra da Parlamat.

"A Internacional Conservadora"
O escritor estadunidense Dan Brown, autor do best seller O Código da Vinci, não vacila em acusar esta seita de ser um partido de fanáticos religiosos com ramificações pelo mundo. O Opus Dei teria cerca de 80 milhões de fiéis, muitos deles em cargos-chave em governos, na mídia e em multinacionais. Henrique Magalhães garante que a "Obra é vanguarda das tendências mais conservadoras da Igreja Católica".
Num livro feito sob encomenda pelo Opus Dei, o vaticanista John Allen confessa este poderio. Ele admite que a seita possui um patrimônio de US$ 2,8 bilhões - incluindo uma luxuosa sede de US$ 60 milhões em Manhattan - e que esta fortuna serve para manter as suas instituições de fachada, como a Heights School, em Washington, onde estudam os filhos dos congressistas do Partido Republicano de George W.Bush.
Numa reportagem que tenta limpar a barra do Opus Dei, a própria revista Superinteressante, da suspeita Editora Abril, reconhece o enorme influência política desta seita. E conclui: "No Brasil, um dos políticos mais ligados à Obra é o candidato a presidente Geraldo Alckmin, que em seus tempos de governador de São Paulo costumava assistir a palestras sobre doutrina cristã ministradas por numerários e a se confessar com um padre do Opus Dei. Alckmin, porém, nega fazer parte da ordem". Como se observa, o candidato segue à risca um dos principais ensinamentos do fascista Josemaría Escrivá: "Acostuma-se a dizer não".

2006-10-28 22:08:30 · answer #11 · answered by amigodomundo 6 · 0 1

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