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Ele declarou que é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo atrávés de um contrato. Como o casamento é um contrato outro não é o entendimento de que se for eleito os gays poderão casar. Achei excelente a posição liberal dele e vc?
(Quem não assistiu o JN acesse www.globo.com/jornalnacional e confirme´)
O pessoal da Canção Nova vai pirar com essa notícia!

2006-10-27 11:27:46 · 16 respostas · perguntado por RAVEL 6 em Governo e Política Eleições

http://www.globo.com/jornalnacional

2006-10-27 11:30:36 · update #1

16 respostas

Não é só isso não :
A obsessão autoritária de Alckmin
por Altamiro Borges* Jornalista, editor da revista Debate Sindical e autor,
com Marcio Pochmann, do livro "Era FHC: A regressão do trabalho" (Editora Anita Garibaldi)

Por trás da biografia de ''bonzinho e bom gestor'', fabricada pelo marketing
tucano, esconde-se um Geraldo Alckmin que bajulou a ditadura, herdou o
governo de Mário Covas e logo em seguida expulsou a ''turma do Covas'' para
abrigar no Palácio dos Bandeirantes a ''turma de Pinda'' e governou de forma
truculenta, ineficiente e anti-democrática.

Na sua propaganda eleitoral de rádio e televisão, o presidenciável Geraldo
Alckmin tem se esforçado para negar a imagem do político de direita,
autoritário e centralizador. Na biografia fabricada pelos alquimistas do
marketing, garante que ingressou na política na luta contra a ditadura. No
maior cinismo, afirma: "Eu sou de centro-esquerda, um social-democrata".
Mas um rápido levantamento confirma que sua formação é realmente conservadora,
com sinistras ligações com a seita fascista Opus Dei, e que a sua atuação
como governador de São Paulo foi marcada pela criminalização dos movimentos
populares, pela montagem de uma equipe excludente de tecnocratas, a "turma
de Pinda", e pelo total desrespeito ao Poder Legislativo.

Natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, desde a infância ele
conviveu em sua própria casa com políticos reacionários, alguns deles
envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com
simpatizantes do Opus Dei, seita religiosa que cresceu sob as bênçãos do
ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática
Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi
prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, que na
época havia sido convertido num dos centros da direita fascista. Alckmin
ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma
vaga de vereador. Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do
curso de medicina, José Bettoni, respondeu: "Mas meu pai é da UDN", talvez
temeroso dos seus laços familiares com a ditadura.

Bajulador da ditadura militar

Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país,
com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito - 1.147 votos
(cerca de 10% do total). Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade,
presidente do MDB local nesta época, outros fatores interferiram nesta sua
eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, tinha acabado de ser
nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. "Ele transferiu
prestígio para o sobrinho", diz Rodrigues. A outra razão era histórica.
Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin,
que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. "Ter um
Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]', diz Andrade".

Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio
Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterra uma carta em
que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici, "que tem se mostrado
sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários dos que
trabalham para a grandeza do Brasil". Como constata o jornalista, Alckmin
sempre se manteve "afastado de qualquer movimento de resistência ao regime
militar... Ao contrário das personalidades que viriam a ter fundamental papel
em sua trajetória política, relacionava-se bem com o regime. O tom afável do
documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de
maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura militar,
fato corroborado pelos relatos de colegas de faculdade e políticos que com
ele atuaram".


Homenagem ao Opus Dei

Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença
de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete,
sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa
definidora do seu perfil, que na época não despertou muitas suspeitas: no
cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua de Pinda com o nome
de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista. Na
seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na
Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em
1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo
histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta.

Em 1994, Mário Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual.
Já famoso por sua ação pragmática e de "rolo compressor", coube-lhe a função
de presidente do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização. As
privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência
ou diálogo com a sociedade - gerando várias suspeitas de negócios ilícitos.
Nas eleições para a Prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos
votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Mário Covas, em março de
2001, assumiu o governo e passou a mudar toda a sua equipe, gerando
descontentamento até mesmo em setores do PSDB. Em 2002, Alckmin foi reeleito
governador no segundo turno, com 58,6% dos votos.

A turma de Pinda

Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo
estadual foi nomear, para o estratégico comando do Departamento de
Inteligência da Polícia Civil, o delegado Aparecido Laerte Calandra - também
conhecido pela alcunha de "capitão Ubirajara", que ficou famoso como um dos
mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura. Com a mesma eterminação,
o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos
Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e
lealdade - a chamada "turma de Pinda". Atuando de maneira impetuosa e
inescrupulosa, ele passou a preparar o terreno para impor sua candidatura à
presidência da República no interior do partido.

Num artigo intitulado "Como a turma de Pinda derrotou os cardeais tucanos",
o dirigente petista Joaquim Soriano descreve a postura excludente do ex-
governador. "Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, lá foi vereador e prefeito.
Foi deputado estadual e federal. Foi vice de Covas, do qual se diz herdeiro.
Herdou o governo e logo tratou de colocar a turma de Covas para fora. Ocupou
os lugares com seus fiéis. Na turma do Alckmin não tem intelectuais nem
economistas famosos, como é do gosto dos tucanos". Sua equipe é formada por
pessoas sem tradição na história política nacional; é composta por
tecnocratas subservientes. Esta conduta centralizadora é que explicaria,
inclusive, a resistência de áreas do PSDB à sua candidatura.

Governador truculento

Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura
autoritária. Sempre fez questão de posar como inflexível, como um governante
avesso ao diálogo. Ele se gabava das suas ações "enérgicas" de criminalização
dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que
declarou entusiástico apoio à prisão de José Rainha, Diolinda e outros
líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação dos
assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista e em outras ocupações de
terras urbanas ociosas; elogiou a prisão do dirigente da Central dos
Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir
as milícias privadas dos latifundiários no estado.

Durante seu governo, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a
negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos
sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um
das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os
professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não
foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões. "O governo
estadual mantém a mesma política de arrocho salarial de FHC, com o agravante
de reprimir o legítimo direito de greve dos servidores, não só com a força
policial, mas com diversos mecanismos arbitrários", protestou o
ex-presidente da CUT, Luis Marinho, atual ministro do Trabalho.

A linguagem da violência

Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Alckmin
sabotou a implantação de fóruns de participação da sociedade criados pelo
governo Lula, como o Conselho das Cidades. O movimento de moradia promoveu
vários atos criticando o desrespeito à Lei nº. 9.142, que prevê a aplicação
de 10% do ICMS em casas populares, e exigindo a criação do Conselho Estadual
de Desenvolvimento Habitacional. "Há mais de dois anos que o governador dá
as costas para o movimento social e o movimento sem teto de São Paulo",
criticou Benedito Barbosa, líder da CMP, durante um protesto em agosto de 2004.
Veruska Franklin, presidente da Facesp, também condenou "o autoritarismo e a
truculência de Geraldo Alckmin".

Avesso ao diálogo e à democracia, a única linguagem entendida pelo ex-
governador é a da repressão dura e crua. Isto explica sua política de
segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e
que transformou o estado num grande presídio. Semanalmente, 743 pessoas são
depositadas em penitenciárias superlotadas de São Paulo - já são 124 mil
detentos para 95 mil vagas. Segundo relatório da Febem, o ex-governante
demitiu 1.751 funcionários da instituição e, hoje, 6.500 menores vivem em
condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos últimos quatro anos, 23
adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a
Alckmin uma condenação formal da Corte Internacional da OEA.

A submissão dos poderes

Contando com forte blindagem da mídia, Alckmin conseguiu submeter quase
que totalmente o Poder Judiciário, que hoje está infestado de tucanos
enrustidos, e garantir uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício
legal do período da ditadura militar, o atual "paladino da ética" abortou 69
pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia
Legislativa de São Paulo - destas, 37 tinham sido solicitadas para
investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração. Este
abuso autoritário só recentemente foi superado por uma decisão do Supremo
Tribunal Federal, que considerou que o tal dispositivo fere o artigo 58,
parágrafo 3º da Constituição e liberou a instalação das CPIs.

Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete "O retrocesso de
São Paulo no governo tucano", Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma
autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle
que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. "Alckmin trata os
movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e
identificar as demandas da sociedade... Além disso, ele utilizou sua força
política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações
do governo". Esta conduta abertamente antidemocrática, que não nega sua
formação política, é que "conquistou o respeito dos maiores industriais, banqueiros
e latifundiários de São Paulo" e que o projetou para a disputa da presidência
da República, derrotando inclusive alguns tucanos históricos.

2006-10-27 11:31:14 · answer #1 · answered by Alexandre 2 · 2 3

Isso é uma jogada inteligente.O Alckmim tentou fazer campanha em cima dos possíveis erros de Lula, como não conseguiu,está apelando para os Gays, o que seria um grande sucesso se esta classe fosse burra .Só q ele se esquece de que os gays são pessoas com um QI elevado.

2006-10-27 18:41:21 · answer #2 · answered by Procurando respostas 2 · 2 0

NADA CONTRA GAYS. EU OS VEJO COMO PESSOAS.
AGORA O CHUCHUOPUSDEI VAI TER Q SE AUTO-FLAGELAR POR ESSA MENTIRA VINDA DE SUA BOCA ULTRA-CONSERVADORA E DIREITONA.

2006-10-27 18:35:16 · answer #3 · answered by Araguaia 6 · 2 0

Apesar de não ser gay e nem achar isso tão normal como muitos,o problema da união gay(no sentido divisão bens,pensão,etc) existe e cada vez tem se aumentado,portanto acho salutar que devamos legitimar e regulamentar essa união.

2006-10-27 19:07:22 · answer #4 · answered by MARCEL N 2 · 0 0

Caro Ravel, fico muito contente em constatar que existem muitos brasileiros que reconhecem - o direito de escolha - de
um ser humano e cidadão. O preconceito de que são vítimas
as pessoas que tem coragem de assumir a sua opção como homossexual é de extrema crueldade. Normalmente esses
agressores aceitam quase tudo em termos de prática sexual sem se sentirem ofendidos ou agredidos. Convivem todos os dias com pessoas imorais, desonestas, hipócritas, falsas, desequilibradas, viciadas e tantos outras coisas, mas quando se trata de homosexualismo viram bichos. Por que a união entre pessoas do mesmo sexo causa tanto horror? Eu penso cá com meus botões : não seria uma reação de medo? Medo de serem
e não terem coragem de assumir? Por acaso o heterossexual
é melhor, mais gentil, mais honesto, mais confiável que um homossexual? Por que deveriam ser mais respeitados. Só porque a sua escolha correponde aos preceitos religiosos e à moral burguesa?

2006-10-27 18:52:17 · answer #5 · answered by didim 6 · 0 0

ele está desesperado para ganhar a eleição... ele disse isso tentando pegar o voto de pessoas que votaram no clodovil, mas na minha opinião eu nao acho isso certo.

2006-10-27 18:48:25 · answer #6 · answered by Lahh 3 · 0 0

Não é casamento. Casamento é para heterossesuais e visa a constituição de uma família, com pai, mãe e filhos. No caso da união civil, o que vai acontecer é o reconhecimento da atividade civil conjunta de dois homossexuais, que vivem juntos e construiram um patrimônio. Caso haja separação ou morte de um deles poderá ocorrer a partilha dos bens ou o direito a uma pensão, caso um deles seja aposentado. É a regulamentação de um direito.

2006-10-27 18:47:00 · answer #7 · answered by jokha72 3 · 0 0

nossa foi foi...isso é demais da conta minino....eita tou pagando pra ver....logo o geraldo aqueel cara de morcego verde............... bom fim de semana urbanics

2006-10-27 18:45:59 · answer #8 · answered by mark e alen amo vcs filhinhos:) 4 · 0 0

Um presidente não pode se esquivar de perguntas por mais embaraçosas que sejam, ele respondeu como deve se portar na presidencia da republica, caso essa lei chegue até ele para ser vetada ou sancionada, não que ele vá fzer essa lei, o PRESIDENTE TEM QUE GOVERNAR PENSANDO NA NAÇÃO não apenas em um pequeno grupo ou quadrilha como faz o LULLA, Utilizando de mentiras e usando os programas como moedas de troca.
PIOR O LULLA QUE NÃO SE POSICIONOU NEM QUANDO A UNIÃO, NEM QUANTO AO ABORTO, NEM QUANTO A MAIORIDADE PENAL, E MUITO MENOS ASSINOU O COMPROMISSO DE NÃO MEXER NA CONSTITUIÇÃO!
FICOU LITERALMENTE EM CIMA DO MURO OU SIMPLISMENTE NÃO DEVE TER OPINIÃO FORMADA SOBRE NADA MESMO!
LULLA NÃO VIU NADA NÃO SABE DE NADA. FORA LULLA!

2006-10-27 18:43:44 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

Pelo jeito voce gostou da notícia!!!!!!!!!1

2006-10-27 18:37:47 · answer #10 · answered by claudioroy s 7 · 0 0

Nao vi, mas o que tem isso? Todas as pessoas que se amam tem o direito de ficar juntas, independente do sexo. E se elas ja estao juntas, e nao vao se separar por causa do governo, o governo tem mais é permitir a oficialização disso. Assim como vc, acho mto legal!

2006-10-27 18:36:39 · answer #11 · answered by ariane 2 · 0 1

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