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2006-10-27 04:14:04 · 7 respostas · perguntado por day_ivan2 1 em Ciências e Matemática Geografia

7 respostas

Não lembro mesmo... lembro de algumas palavras: cerrado, catinga, floresta, pampa,...

2006-10-27 04:27:45 · answer #1 · answered by - Jana S. - 6 · 0 0

Floretas tropicais:

>Floresta Amazônica ou Equatorial ( tem vegetação distinta segundo a altitude e área de inundação);
>Mata Atlântica, que inclui a floresta propriamente dita, vegetação de restinga, os manguezais, a mata de Araucária e a mata de cocais)
>Cerrado
>Campos ou pampas
>Caatinga
> Pantanal

Esses são os principais tipos de vegetação do território brasileiro.

2006-10-28 10:19:31 · answer #2 · answered by MimaBarbie 4 · 0 0

Vegetação, Flora, Fauna


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A grande extensão territorial e latitudinal e a diversidade climática do Brasil explicam a extraordinária riqueza vegetal que o país possui. Situado quase totalmente dentro da Zona Neotropical, podemos dividi-lo para fins geográficos em dois territórios: o amazônico e o extra-amazônico. No amazônico (área equatorial ombrófila) o sistema ecológico vegetal decorre de um clima de temperatura média em torno de 25°C com chuvas torrenciais bem distribuídas durante o ano. No extra-amazônico (área inter-tropical), o sistema ecológico vegetal responde a dois climas: o tropical com temperaturas médias por volta de 22°C e precipitação estacional, com período seco, e o subtropical com temperatura média anual próxima dos 18°C, com chuvas bem distribuídas.

A grande quantidade de espécies vegetais nativas e exóticas de importância econômica, conhecida e descrita em trabalhos científicos, representa apenas uma amostra das que provavelmente existem. Não podemos esquecer que grande parte da cobertura vegetal primitiva já foi e continua sendo impiedosamente devastada, criando sérios riscos de acidentes e desequilíbrios ecológicos.

A ação do homem como devastador da vegetação original se iniciou com a colonização do Brasil, sendo acentuada nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e parte do Centro-Oeste. Estados como São Paulo, Paraná e Minas Gerais já devastaram a maior parte da cobertura primitiva.

Na Região Norte a ação depredadora data da década de 60, com crescimento nos anos 70/80, provocando o quase desaparecimento de espécies raras e já sendo motivo de preocupação em áreas como Rondônia, oeste do Tocantins e sul do Pará, enquanto o reflorestamento e a preservação são incipientes.

A vegetação brasileira pode ser classificada em três grupos principais: formações florestais ou arbóreas, formações arbustivas e herbáceas e formações complexas e litorâneas. Quanto aos tipos de vegetação, encontramos no território brasileiro as seguintes:

1) vegetação do tipo Savana (Cerrado/Campos) — Ocorre principalmente na região Centro-Oeste, aparecendo também no norte amazônico, desde o vale do rio Tacatu (Roraima) até os tabuleiros do Amapá; no litoral e interior do Nordeste; no planalto sedimentar da bacia do Paraná; na região sudeste; na Região Sul em áreas do Planalto Meridional.

2) Estepe (Caatinga e Campanha Gaúcha) — No árido sertão nordestino a estepe (conhecida como caatinga) corresponde a várias formações vegetais que se constituem num tipo de vegetação estacional decidual, com várias cactáceas. A outra área de estepe brasileira se encontra no Sul do Brasil, nas fronteiras com o Uruguai e Argentina; é a Campanha Gaúcha, que recobre as superfícies conservadas do planalto da Campanha e da depressão dos rios Ibicuí e Negro.

3) A Savana estépica (vegetação chaquenha, campos de Roraima e Campanha Gaúcha) - É um tipo de vegetação constituída por uma cobertura arbórea e várias cactáceas, que recobre um estrato graminoso. No Brasil ocupa três áreas bem diversas geograficamente, o Pantanal Mato-Grossense, os Campos de Roraima e a Campanha Gaúcha. A primeira situa-se entre a Serra da Bodoquena (Mato Grosso do Sul) e o rio Paraguai, sendo a maior área de ocorrência no Brasil desse tipo de vegetação. A segunda, a de Roraima (limites com a Venezuela), aparece entre as áreas dissecadas do monte Roraima e a planície do rio Branco. E a terceira ocupa a parte sul-sudeste do Rio Grande do Sul, fazendo parte da Campanha Gaúcha.

4) Vegetação lenhosa oligotrófica dos pântanos e das acumulações arenosas (Campinarana) — Esse tipo de vegetação se restringe às áreas amazônicas do alto rio Negro e seus afluentes adjacentes, recobrindo as áreas deprimidas e embrejadas, caracterizada por agrupamentos de formações arbóreas altas e finas.

5) Floresta ombrófila densa (Floresta Amazônica/Floresta Atlântica) — Ocupa parte da Amazônia, estendendo-se pelo litoral desde o sul de Natal, Rio Grande do Norte até o Espírito Santo, entre o litoral e as serras pré-cambrianas que margeiam o Atlântico, estendendo-se ainda pelas encostas até a região de Osório, no Rio Grande do Sul. A floresta Atlântica já foi quase totalmente devastada, restando apenas poucos locais onde se encontra a floresta original. Esse tipo de vegetação nas duas áreas (Amazônica e Atlântica) consiste de árvores que variam de médio a grande porte e com gêneros típicos que as caracterizam.

6) Floresta ombrófila aberta (Floresta de Transição) — Encontra-se entre a Amazônia e a área extra-amazônica. É constituída de árvores mais espaçadas, com estrato arbustivo pouco denso. Trata-se de uma vegetação de transição entre a floresta Amazônica úmida a oeste, a caatinga seca a leste e o cerrado semi-úmido ao sul. Essa região fitoecológica domina, principalmente, os estados do Maranhão e Piauí, aparecendo também no Ceará e Rio Grande do Norte.

7) Floresta ombrófila mista (Mata dos Pinheiros) — Esse tipo de vegetação, também conhecida por "mata dos pinhais ou de araucárias", é encontrada concentrada no Planalto Meridional, nas áreas mais elevadas e mais frias, com pequenas ocorrências isoladas nas serras do Mar e Mantiqueira (partes altas). Destacam-se os gêneros Araucária, Podocarpus e outros de menos importância.

8) Floresta estacional semidecidual (Mata semicaducifólia) — Esse tipo de vegetação está ligado às estações climáticas, uma tropical, com chuvas de verão e estiagem acentuada, e outra subtropical, sem período seco mas com seca fisiológica por causa do frio do inverno. Ocorrem nas áreas brasileiras com esses tipos climáticos.

9) Floresta estacional decidual (Mata caducifólia) — Ocorre no território brasileiro dispersivamente e sem continuidade, pois só aparece em áreas caracterizadas por duas estações climáticas bem definidas, chuvosa e seca. O estrato arbóreo é predominantemente caducifólio (perdem as folhas na seca).

10) Áreas das formações pioneiras de influência marinha (Vegetação de Restinga e Manguezal) — As áreas de influência marinha são representadas pelas restingas ou cordões litorâneos e pelas dunas que ocorrem ao longo da costa. São formados pela deposição de areias, aí ocorrendo desde formações herbáceas até arbóreas. Os manguezais sofrem influência fluviomarinha onde nasce uma vegetação de ambiente salobro que também apresenta fisionomia arbórea e arbustiva; são encontrados em quase todo o litoral brasileiro, mas as maiores concentrações aparecem no litoral norte e praticamente desaparecem, a partir do sul da ilha de Santa Catarina, pois é vegetação típica de litorais tropicais.

11) Áreas das formações pioneiras ou de influência fluvial (Vegetação Aluvial) — É um tipo de vegetação que ocorre nas áreas de acumulação dos cursos dos rios, lagoas ou assemelhados; a fisionomia vegetal pode ser arbórea, arbustiva ou herbácea, formando ao longo dos cursos dos rios as Matas-Galerias. A vegetação que se instala varia de acordo com a intensidade e duração da inundação.

12) Áreas de Tensão ecológica (Contatos entre tipos de vegetação) — São denominadas assim as regiões de contato entre grandes tipos de vegetação, em que cada tipo guarda sua identidade. Ocorre em vários locais do país, inclusive no Pantanal nas áreas alagadas, periodicamente alagadas e nas livres das inundações. Existem aí várias associações vegetais como palmeiras, gramíneas e bosques chaquenhos.

13) Refúgio ecológico (Campos de altitude) — Qualquer tipo de vegetação diferente do contexto geral da flora da região é considerada como um "refúgio ecológico". Este é o caso da vegetação que se localiza, no Brasil, acima de 1800m de altitude.



Flora brasileira, o Brasil possui a maior biodiversidade vegetal do planeta, com mais de 55 mil espécies de plantas superiores e cerca de 10 mil de briófitas, fungos e algas, um total equivalente a quase 25% de todas as espécies de plantas existentes. A cada ano, cientistas adicionam dezenas de espécies novas a essa lista, incluindo árvores de mais de 20 metros de altura. Acredita-se que o número atual de plantas conhecidas represente apenas 60% a 80% das plantas realmente existentes no país. Essa diversidade é tão grande que em cerca de um hectare da floresta amazônica ou da Mata Atlântica encontram-se mais espécies de árvores (entre 200 e 300 espécies) que em todo o continente europeu.

A flora brasileira está espalhada por diversos hábitats, desde florestas de terra firme com cerca de 30 metros de altura de copa e com uma biomassa de até 400 toneladas por hectare, até campos rupestres e de altitude, com sua vegetação de pequenas plantas e musgos que freqüentemente congelam no inverno; e matas de araucária, o pinheiro brasileiro no sul do país. Alguns desses hábitats são caracterizados por uma flora endêmica característica. Os campos rupestres e de altitude que dominam as montanhas do Brasil central, por exemplo, apresentam uma grande variedade de espécies de velosiáceas, eriocauláceas, bromeliáceas e xiridáceas que só ocorrem nesse hábitat. A maior parte da flora brasileira, entretanto, encontra-se na Mata Atlântica e na floresta amazônica, embora o Pantanal mato-grossense, o cerrado e as restingas também apresentem grande diversidade vegetal.

Algumas famílias de plantas destacam-se por sua grande diversidade na flora brasileira. A família das bromeliáceas, que inclui as bromélias, gravatás e barbas-de-velho, tem mais de 1.200 espécies diferentes. São as plantas epífitas mais abundantes em todas as formações vegetais do país, desde as restingas e manguezais até as florestas de araucária e campos de altitude. Outras famílias importantes são a das orquidáceas; a das mirtáceas, que dominam a flora das restingas e da Mata Atlântica; a das lecitidáceas, que incluem dezenas de espécies arbóreas da Amazônia; e a das palmáceas, também representadas por numerosas espécies, boa parte de grande importância econômica, como os palmitos, cocos e açaís.

Espécies exóticas

Além das espécies nativas, a flora brasileira recebeu aportes significativos de outras regiões tropicais, trazidos pelos portugueses durante o período colonial. Várias dessas espécies de plantas restringiram-se às áreas agrícolas, como o arroz, a cana-de-açúcar, a banana e as frutas cítricas. Outras, entretanto, adaptaram-se muito bem e espalharam-se pelas florestas nativas a tal ponto que freqüentemente são confundidas com espécies nativas. O coqueiro (Cocus nucifera) que forma verdadeiras florestas ao longo do litoral nordestino brasileiro, é originário da Ásia. Da mesma forma, a fruta-pão (Artocarpus communis) e a jaqueira (Artocarpus integrifolia), originários da região indo-malaia, são integrantes comuns da Mata Atlântica. Além dessas, podemos citar a mangueira, a mamona, o cafeeiro e várias espécies de eucaliptos e pinheiros, introduzidas para a produção de madeira, bem como dezenas de espécies de gramíneas. É comum encontrar em matas degradadas ou brotadas em pastos ou terras agrícolas abandonadas uma grande proporção de espécies exóticas

Plantas medicinais

A diversificada flora brasileira é amplamente utilizada pela população, embora pouco se conheça cientificamente sobre seus usos. Por exemplo, um estudo recente realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi na ilha de Marajó, no Pará, identificou quase 200 espécies de plantas de uso terapêutico pela população local. A população indígena também utilizou e ainda utiliza a flora brasileira, porém tal conhecimento tem se perdido com sua aculturação. É provável que muitas espécies de plantas brasileiras tenham uso terapêutico ainda desconhecido. Esse conhecimento, entretanto, está ameaçado pelo desmatamento e pela expansão das terras agropecuárias.



Fauna



Extremamente variada, a fauna do Brasil difere em muitos aspectos daquela da América do Norte. Os maiores animais existentes são a onça parda, o jaguar, a jaguatirica e o guaxinim. Existem grandes quantidades de pecari, anta, tamanduá, preguiça, gambá e tatu. Os cervos são numerosos no sul e há macacos de várias espécies na floresta. Muitos tipos de pássaros são nativos do país. Entre os répteis se incluem diversas espécies de jacarés e cobras, em especial a surucucu, a jararaca e a jibóia. Há um grande número de peixes e tartarugas nas águas dos rios, lagos e costas do Brasil.


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2006-10-28 09:15:28 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

De modo geral, a cobertura vegetal brasileira está associada à nossa diversidade climática. Eis os principais tipos de vegetação brasileira, os climas aos quais estão associados, bem como suas áreas de abrangência:
1) FLORESTA AMAZÔNICA: Associa-se ao Clima Equatorial - abrange a Região Norte do Brasil, o norte de Mato Grosso e o oeste do Maranhão;
2) MATA ATLÂNTICA: Quase extinta, está associada aos Climas Tropical de Altitude e Tropical Úmido - os domínios da Mata Atlântica são a área litorânea de São Paulo ao Rio Grande do Norte, e as áreas elevadas da Região Sudeste do Brasil;
3) CERRADO: Vegetação associada ao Clima Semi-Úmido - abrange grande parte do Centro-Oeste e porções das regiões Sudeste e Nordeste;
4) CAATINGA: Associa-se ao Clima Semi-Árido - predomina no Sertão Nordestino, principlamente, e no norte de Minas Gerais;
5) MATA DAS ARAUCÁRIAS E CAMPOS (PRADOS): Estes tipos de vegetação estão associados ao Clima Subtropical. Predominam em toda a região Sul do Brasil, e sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Portanto, a vegetação brasileira são as seguintes: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Mata ou Floresta das Araucárias e Campos ou Prados(Pradarias). Ok ?

2006-10-27 17:46:53 · answer #4 · answered by Nilton Silva S 2 · 0 0

bom o rapaz ai ja copiou algum site com todas as informações mas sobre as formações vegetais, as vegentaçoes são cerrado, floresta ombrofila densa, ombrófila, mangue, caatinga, floresta de altitude

2006-10-27 13:27:46 · answer #5 · answered by Alexandre F 2 · 0 0

A vegetação brasileira é constituída principalmente por: floresta amazônica, cerrado, mata atlântica, campos,mata de cocais, caatinga, mata de araucárias, vegetação pantaneira, vegetação litorânea, matas intermediárias (reflorestamentos...) mata ciliar, mangues...
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
MANGUES
O mangue ou manguezal é a vegetação alagadiça dos litorais quentes e das zonas pantanosas. Situado entre a zona de transição entre o mar e a terra firme, em locais protegidos da ação direta do mar, seu aspecto é geralmente arbustivo e seu solo é lodoso e salgado.
Vegetação típica de litorais alagadiços e quentes, aparecem principalmente nos litorais do norte do Brasil, no Amapá e no Pará.
Devido a grande disponibilidade de nutrientes minerais e de matéria orgânica, fornecem alimento (direta ou indiretamente) para diversas espécies de peixes, moluscos e crustáceos. São conhecidos como importantes berçários para diversas espécies.
Em Alagoas, na APA (Área de Proteção Ambiental) de Santa Rita, encontra-se a Reserva Ecológica do Saco da Pedra onde encontramos a vegetação de mangue abaixo (Rhisophora Mangle), do tipo pneumatóforo, cujas raízes crescem eretas e emergem do solo alagado onde o oxigênio é escasso, a fim de retirá-lo do ambiente.
Na reserva acima, existe o caranguejo do tipo Aratu (apresenta coloração vermelha e de acordo com o ambiente, pode mudar de cor para se adatpar) de importância alimentar e econômica para a população nativa.
A CAATINGA
Assim como a vegetação dos Cerrados, são consideradas "arbustivas".
Se estendem do Maranhão até o Norte de Minas Gerais. A vegetação de caatinga apresenta árvores baixas e arbustos que perdem as folhas nas estações secas.
Nos casos mais graves, encontramos as formações xerofíticas que substituem as folhas por espinhos para reduzir ao máximo a perda de líquido pela transpiração. As formações xerofíticas são encontradas em climas áridos e semi-áridos, onde as secas são muito prolongadas e acentuadamente rigorosas. São os cactos dos desertos, dotados de reservatórios de água e que permitem a sobrevivência vegetal mesmo nas secas mais impiedosas
PANTANAL (FORMAÇÕES COMPLEXAS)
O complexo vegetal do pantanal aparece a sudoeste de Mato Grosso e a Oeste de Mato Grosso do Sul, na divisa do Brasil com a Bolívia, Paraguai e Argentina, em áreas drenadas pelo rio Paraguai.
Nela encontramos variados tipos de vegetação encontrados nas demais regiões do país, tais como: campos, cerrados, caatinga e matas.
É uma vasta planície de inundação, ou seja, suas características devem-se às cheias anuais que ocorrem durante os períodos de chuvas entre novembro a abril. Essas inundações são as responsáveis por levar sedimentos contendo nutrientes as planícies alagadas, o que explica a grande diversidade de vida selvagem presente naquela região.
Entre os animais encontrados, temos aves como: garças, jaburus, socós, saracuras, colheireiros, cabeças-secas entre outras. Também encontramos répteis de grande porte, tais como: sucuri (que pode chegar até 10 metros de comprimento) e jacaré-do-pantanal. Encontramos ainda: capivaras, macacos, porcos-do-mato, veados, ariranhas e onças.
Também no pantanal encontraremos muitas fazendas de criação de gado além das fazendas de criação de jacarés em cativeiro.
FLORESTA AMAZÔNICA
Ocupando uma área de aproximadamente 6 milhões de km2, a Floresta Amazônica ocupa os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte norte de Goiás e Mato Grosso. Devido à sua grande biodiversidade, representa uma enorme reserva de recursos naturais, entre eles, muita riqueza mineral, além dos vegetais (cerca de 80 mil espécies) que podem ser a solução para a cura de muitas doenças e, cerca de 30 milhões de espécies animais (a maioria insetos). Também é conhecida como Hiléia brasiliensis (nome científico) e como Inferno Verde, pela sua insalubridade.
Características físicas
•fechada
•muito densa
•sempre verde
•com árvores de portes variados
•muito úmida
•escura
•insalubre
Órgãos estrangeiros instalados na Amazônia sob o rótulo de "científicos" têm contrabandeado espécimes de nossa flora para indústrias farmacêuticas estrangeiras as quais após patenteá-los passam a ter os "direitos" de exploração e de cobrança de royalties.
Também a fauna ali existente - apesar da grande dificuldade de extração dos seus recursos pelo seu aspecto muito denso, com árvores diversas, num emaranhado de cipós - tem sido bastante depredada, com a captura de milhares de espécimes nativos para fins de contrabando para países de outros continentes, principalmente da Europa.
Como se não bastassem os problemas acima, pela sua diversificada riqueza, a região tem sido alvo de cobiça internacional, principalmente dos Estados Unidos com sua política imperialista. Alguns anos atrás o hoje candidato à presidência daquele país, All Gore, declarou: "O Brasil pensa que a Amazônia lhe pertence, mas na realidade, ela é um patrimônio mundial". Existem denúncias que, nas escolas americanas, a Amazônia foi retirada do mapa do Brasil.
Também a constante ameaça de invasão àquela região, pelo tráfico de drogas praticado na Colômbia é um constante problema. Um exemplo da preocupação com esse problema, é o polêmico projeto SIVAM que está sendo implantado por uma empresa americana (Raytheon) deixando à mercê dos americanos nossa estratégia de defesa daquela região.
MATA ATLÂNTICA
A vertente atlântica aparece revestida por intensa floresta tropical, a Mata Atlântica. A floresta apresenta árvores com alturas entre 30 e 35 metros, dando um aspecto de "fechada" quando vista do alto.
Estende-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Os primeiros colonizadores aqui chegados devastaram a Mata Atlântica em grande parte. Foi a floresta mais explorada desde os períodos coloniais para plantio de produtos tropicais, entre eles a banana e a cana-de-açúcar.
A Mata Atlântica ainda é fornecedora de madeiras de lei, como o jacarandá, a imbuia, a caviúna, o ipê etc. Essas madeiras são encontradas, também, nas matas galerias do interior do país.
MATA DOS COCAIS (babaçuais, carnaubais, buritis entre outros)
No Maranhão, Piauí, parte de Tocantins e Ceará, encontram-se as palmeiras babaçu, carnaúba, buriti e outras espécies, que apresentam importante valor econômico para as indústrias de óleo e de gorduras vegetais. Do babaçu extrai-se o óleo que é destinado à indústria de produtos de limpeza (sabões) e de cosméticos. Da carnaúba extrai-se a cera e, do buriti fabrica-se doce.
Apresenta-se na transição entre a Amazônia e a região Nordeste, entre os climas equatorial, semi-árido e tropical, passando a vegetação de florestal amazônica - mata dos cocais - mata atlântica.
MATA DOS PINHAIS (Araucárias)
A Mata das Araucárias, ou dos Pinhais, ao contrário da Floresta Amazônica, constitui uma formação aberta, homogênea, que permite facilmente a extração de madeiras (chamadas duras). Aparece no Sul do país, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também era encontrada em São Paulo.
No Brasil, a Mata dos Pinhais, ou das Araucárias, constitui a nossa única floresta subtropical, ou temperada quente. Essa formação é a floresta mais desmatada em nosso país quando da instalação dos migrantes europeus para construção de suas casas. Entretanto, foi a zona pioneira em reflorestamento.
Além do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) que é predominante, existem outras espécies de pinheiros, além de gramíneas e samambaias.
Atualmente encontram-se praticamente extinta
OS CAMPOS
Nossas formações herbáceas são representadas pelos campos limpos, ou campos gerais, de muitos trechos do Sudeste, Centro-Oeste e Norte; todavia, predominam no Sul do país, no Rio Grande do Sul (chamados de Pampas), onde se pratica a criação de gado.
Apesar de apresentar ótimas condições para a criação de gado, nos últimos anos, outras culturas têm sido implementadas, alterando a vegetação original.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
Acompanha os domínios climáticos das zonas temperadas caracterizados por verões secos e quentes. Trata-se de uma paisagem monótona, constituída por maquis e garrigues, espécies arbustivas adaptadas ao longo ciclo de estiagem. Tipicamente européia, essa paisagem vegetal aparece também nas extremidades setentrional e meridional da África e em certas áreas costeiras de outros continentes.
MATA CILIAR
O termo Mata Ciliar também conhecida como mata de galeria, tem sido usado para classificar as diversas formações vegetais, inclusive as estreitas faixas de floresta ocorrentes nas margens dos rios. Entretanto, na legislação brasileira o termo Mata Ciliar significa qualquer formação florestal ocorrente na margem de cursos d'água.
As Matas Ciliares foram reduzidas drasticamente e, quando presentes, normalmente estão reduzidas a vestígios, apesar de ser garantida pelo Código Florestal (Lei 4.771 de 15/-09/65). Segundo esta Lei são obrigatórias as conservações de:
- 30 m de mata para cursos d'água com até 10 m de largura.
Por que é tão importante preservar as Matas Ciliares?
A função das matas ciliares em relação às águas está ligada a sua influencia sobre uma série de fatores importantes, tais como:
- escoamento das águas da chuva;
- diminuição do pico dos períodos de cheia;
- estabilidade das margens e barrancos de cursos d'água;
- ciclo de nutrientes existentes na água, entre outros.
Assim, os solos sem cobertura florestal reduzem drasticamente sua capacidade de retenção de água de chuva, causando duas conseqüências gravíssimas:
- A primeira que é imediata, resultam nas enchentes; segunda de médio prazo - em vez de infiltrar no solo, a água escoa sobre a superfície formando enormes enxurradas que não permitem o bom abastecimento do lençol freático, promovendo a diminuição da água armazenada. Com isso, reduzem-se as nascentes. As conseqüências do rebaixamento do lençol freático não se limitam as nascentes, mas se estendem aos córregos, rios e riachos abastecidos por ela. As enxurradas, por sua vez carregam partículas do solo iniciando o processo de erosão. Se não controladas, evoluem facilmente para as temidas voçorocas.
A voçoroca é formada pela combinação de processos de erosão e demonstram um desequilíbrio do ambiente.

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2006-10-27 12:01:06 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Das que eu me lembro:

Mata Atlântica, Agreste, Catinga, Cerrado, do Pantanal e Amazônica.

2006-10-27 11:21:24 · answer #7 · answered by Idneycs 2 · 0 0

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