Em algumas horas, o povo brasileiro decidirá nas urnas o futuro do País para os próximos quatro anos. Desejo estar nele como Presidente do Brasil, para aprimorar a educação, a saúde, segurança, o emprego. Promover o desenvolvimento com verdadeira inclusão social. Quero ser Presidente para melhorar a vida das pessoas, fazendo o que sempre fiz, como médico e político: cuidar de gente.
As diferenças ficaram evidentes nesta campanha. O governo atual compara o presente com o passado e acha que tudo vai muito bem, diz até que a saúde está perto da perfeição. Eu comparo o Brasil do presente com o futuro, e vejo, pela grandeza de seu território, de seu povo, um País que pode muito mais. Quero fazer um governo à altura do povo brasileiro.
O Brasil está, há dois anos, no final da fila do desenvolvimento do continente latino-americano, atrás da Argentina, do Chile, do Uruguai, Paraguai. Depois de nós, só o Haiti. O Brasil cresce pouco mais de 2% enquanto os países vizinhos crescem o dobro, o triplo. Menos emprego, menos trabalho para nós. O atual presidente teve a sua oportunidade e a perdeu em meio a medidas demagógicas e graves denúncias de corrupção - que continuam, todas, sem resposta.
Mostrei ao povo brasileiro, no decorrer da campanha, o que fiz em meus 30 anos de vida pública, e detalhei minhas idéias para melhorar o País. Eu sei de que lado estou. Estou do lado da lei, da seriedade, do trabalho. Governando São Paulo pude mostrar que é possível recuperar um estado quebrado e colocá-lo para funcionar com toda força a serviço da população. E chegamos a ponto de São Paulo crescer 7,6% enquanto o Brasil ficou, na ocasião, na faixa dos 4%.
Como Presidente, serei o primeiro a dar o exemplo de trabalho, honestidade, correção, respeito às leis e ao dinheiro público. Escolherei minha equipe de trabalho norteado pela capacidade e pela eficiência, valorizando o servidor público. E vou saber, sim, de tudo o que se passa nas salas dentro do Palácio do Planalto.
Vou dar especial atenção às regiões menos desenvolvidas, como o Norte e Nordeste, porque o Brasil precisa crescer por inteiro, sem deixar nenhum estado para trás. Acredito na força do trabalho e num País com mais incentivo para quem quer produzir e mais emprego para quem quer trabalhar. Um Presidente de verdade tem que ter cabeça e coração. Dar o peixe e ensinar a pescar.
Por isso o nosso plano de desenvolvimento inclui obra, gente, trabalho, produção, investimento. Ele inclui também medidas para melhorar a vida das pessoas. Quero aprimorar a educação, dar a cada criança o mínimo de cinco horas de aula por dia. Quero melhorar os hospitais, humanizar o atendimento, dar remédio de graça a quem não pode pagar por eles. Tratar dos nossos aposentados com carinho, sem filas desumanas. O Brasil precisa mudar, num clima de progresso, otimismo e esperança.
Quero agradecer de todo coração as mensagens enviadas à nossa campanha. Elas foram lidas, analisadas, levadas em conta. Por elas, norteamos nossos caminhos e visualizamos o sentimento dos eleitores brasileiros. Recebemos orações, carinho, palavras de incentivo, questionamentos, conselhos. Em minhas andanças pelo País, de Norte a Sul, senti ainda mais orgulho do povo brasileiro, que merece mais, muito mais do que tem hoje.
Neste final de campanha, conto com você, com sua determinação e sua capacidade de mobilização. Esta é a hora da virada, da guinada rumo à vitória. O Primeiro Turno já demonstrou com clareza que as pesquisas de intenção de voto não retratam a realidade. O que vale mesmo é o voto de cada brasileiro e de cada brasileira depositado nas urnas dia 29. Acredite na vitória e, junto conosco, lute por ela.
Um grande abraço, e mãos à obra!
Geraldo Alckmin
2006-10-26
06:46:15
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Governo e Política
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