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No inicio do mês perguntei por aqui se fiz o certo castigando meu filho, ele tem 8 anos e há meses vinha tirando notas ruins, desrespeitando professores, vizinhos e parentes, conversei, aconselhei, levei na psicóloga e nada adiantou. fui educada com rigidez e queria ser liberal com meu filho, nada de surras e castigos, mas pressionada pelo meu marido(a quem não permitia que castigasse nosso filho) e por meus pais acabei impondo o mês inteiro de castigo a meu filho, sem tv, net, game e futebol, deixando claro que só sairia do castigo em novembro se melhorasse o comportamento. Agora está me respeitando e tirando boas notas, mas insiste em ser malcriado com estranhos e parentes. Semana que vem devo tirá-lo do castigo ou cumprir minha promessa mantendo a punição, já que não se emendou de todo? A psicóloga diz que ele é malcriado, ao contrário do meu caçula, diz que devo castigar mais, meu marido e pais recomendam chineladas. Devo ser liberal e perdoar meu filho ou ser rigorosa? Obrigada!

2006-10-25 23:36:17 · 29 respostas · perguntado por Agatha73 1 em Família e Relacionamentos Família

29 respostas

Você deve continuar com os castigos.. E sempre informá-lo o porque do castigo..

2006-10-25 23:42:04 · answer #1 · answered by camy_star 3 · 0 0

Uma criança não se comporta assim sem motivo,seria bom você e seu marido terem uma conversa muito séria com ele.Mostrem que o ama,mas também que são responsáveis pela educação dele e não podem permitir que essa situação continue.Persista até que ele confesse o que está acontecendo,mas não deixem de usar a autoridade e se for necessário castigá-lo,não pensem duas vezes.Quem ama educa!

2006-10-29 20:02:31 · answer #2 · answered by Deni 3 · 0 0

Pare de criar filho e comece a criar um amigo.

2006-10-29 13:28:19 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Agatha, não tenho filhos, mas tenho vários sobrinhos e conheço a forma de educar da minha irmã. Surra eu não recomendo, acredito que vc deve manter sua palavra, pois disse pro seu filho que só terminaria o castigo se ele se emendasse, o que não aconteceu de todo. No final deste mês converse com ele elogiando pelas notas boas e pelo bom comportamento em casa, mas diga que continuará de castigo pelas malcriações com os outros. Pela melhora que apresentou amenize a punição, permitindo que jogue bola e brinque com os amigos com tempo limitado. Mas nada de tv, game e net. Acredito que mais 1 mês de castigo até o fim de novembro vai emendar seu filho...

Levei muitas surras e ficava de castigo semanas e meses quando criança e adolescente, garanto que surra é dispensável, mas um castigo severo e prolongado faz milagres! Parabéns e continue assim! Boa sorte e fique com Deus vc e sua família!

2006-10-26 10:21:49 · answer #4 · answered by Raimundo F 1 · 0 0

Perdoar significa que vc concorda e aprova o novo comportamento do seu filho. Dar limites e ser firme não significa ser uma mãe má!Castigo pode apenas inibir temporariamente o comportamento do seu filho em relação ao estudo. Ser malcriado com estranhos, parentes ou qualquer pessoa é uma forma de chamar a atenção ' ei olhem para mim" pode ser que ele esteja apenas querendo chamar a atenção de vocês e como não sabe de que forma, faz malcriação! Leia sobre comportamento condicionado, reforso positivo e negativo e puniçã do Ivan Petrovich Pavlov e Skinner. E criança é criança e não adulto. Está aprendendo com o meio, casa, televisão, video game, escola, amiguinhos,.....Abraços e Boa sorte!!

2006-10-26 02:06:59 · answer #5 · answered by lisi 1 · 0 0

Aghata 73 na minha opinião o castigo e o melhor que você tem a fazer,bater não resolve nada,pois você bate ele fica com mais raiva e volta a fazer tudo de novo.Tenho uma filha de 10 anos
só que nunca precisei bater nela,pois tudo e resolvido no dialogo.
Converse mais com seu filho,pois ele esta em uma idade na qual
infelizmente se espelha no coleguinhas da escola e acaba ficando mal criado.Acredite seu filho e um garoto bom e ele tem
solução,não desista você vai conseguir muda-lo,você tem o
principal para isso...
...seu amor de mãe!
Boa sorte e que Jesus te ilumine!

2006-10-26 01:48:26 · answer #6 · answered by anasun s 2 · 0 0

Eu acho que 1 mês de castigo é muita coisa, e no final a criança acaba acostumando com ele e nem lembra mais porque está ali.
O ideal é que você determine o tempo de cada castigo, e o que ele não vai poder fazer por causa daquele castigo ou seja: foi mal criado com a vovó, vai ficar 3 dias de castigo sem ver televisão. Se no dia seguinte ele tirar uma nota vermelha, imponha outro castigo tipo, vai 3 dias sem sair para brincar, mas sem esquecer que o castigo não vai durar 6 dias no total, ou seja: ele já estava 1 dia sem TV, quando você determinou o outro castigo, então, no terceiro dia ele poderá ver TV, mas continuará mais 1 dia sem brincar, e por aí vai. Não esqueça também de sempre lembrá-lo o motivo pelo qual ele está sendo castigado, não deixe que caia no esquecimento.
Vale lembrar também, que castigo só funciona, quando se tira algo que a criança goste muito, não adianta você tirar a TV, se ele não curte muito isso, procure analisar, o que mais ele gosta, pode ser ver TV, sair para brincar, comer alguma coisa, enfim, a criança precisa sentir que está sendo castigada, porque se não for assim, de nada adiantará.
Você disse que ele tem irmão, pois bem, mostre a ele que o irmão continua tendo os privilégios que ele perdeu, porque se comportou bem.
Não esqueça também de elogiar quando ele fizer alguma coisa boa. Você disse que depois do castigo, ele passou a te respeitar, a tirar boas notas, mas que ainda age assim com outras pessoas, então você deve elogiá-lo pelas coisas boas que ele está fazendo, deve incentivá-lo, conversar com ele a respeito.
Se você quando ele agia mal, falava dele para outras pessoas, e ele ouvia você fazer isso, agora que ele melhorou em algumas coisas, você deve tembém falar disso para as pessoas que você falava quando ele não se comportava bem, e deixar que ele ouça você falar bem dele também.
Nunca esqueça de estar sempre enaltecendo as coisas boas que ele faz, de dizer sempre que está feliz por ele está agindo assim, diga a ele que você está tão feliz, que vai até comprar um presentinho para ele, e compre mesmo, não precisa ser nada caro, pode ser uma bobagem, é só para ele sentir, que será recompensado por bom comportamento como também foi castigado pelo comportamento ruim.
Quando der o presentinho, não esqueça de lembrá-lo porque está ganhando aquilo, e sempre pergunte o que ele prefere, o presente ou o castigo, e diga a ele, que quando agir certo, além de deixar todos felizes, será recompensado, mas quando deixar todos tristes, será castigado, e deixe que ele escolha o que é melhor para ele.
Quando ele fizer algo que não esteja de acordo, e que precisar ficar de castigo, comente o fato, diga: você lembra que no dia tal você ganhou um presente porque se comportou? Então, agora mamãe terá que colocar você de castigo, porque você agiu mal, e faça sempre assim.
Outra coisa, por mais que você esteja estressada com ele, procure não gritar, fale baixo, ajoelhe-se para ficar da altura dele, porque quando fazemos isso, estando nos colocando em igualdade com a criança, e perde aquele tom de submissão e impotência que as crianças sentem, quando vamos chamar a atenção delas, perca altura, mas não perca a autoridade, faça com que ele olhe nos seus olhos quando estiver falando com ele, faça isso num ambiente em que esteja só vocês dois, para que a atenção dele não seja desviada para outras coisas, certifique-se que ele esteja entendo o que você está falando.
E por último, nunca envergonha seu filho na frente de outras pessoas, principalmente se essas pessoas não forem da família.
Se receber uma queixa na escola, não o repreenda na frente da professora nem dos coleguinhas, espere até chegar em casa para fazê-lo.
Pergunte a ele, porque ele agiu daquela forma, escute as explicações que ele tem a dar e mostre-se interessada no que ele tem a dizer, pergunte se ele agiu corretamente fazendo aquilo, e por fim pergunte a ele, qual o castigo que ele merece por agido mal.
Querida eu tenho um neto de 5 anos que eu crio, e também passei por essa fase, na escola, ele vinha brincando na hora que tinha que estudar, e por conseqüência estava disperso, e eu agi assim e deu certo, nunca mais recebi reclamações, espero que funcione com você também.
Por último, se você tiver oportunidade de ver, no SBT passa um programa chamado Super Nany, e na TV por assinatura, na Discovery Health, também passa um programa chamado SOS Babá, que tratam exatamente sobre isso, como educar os filhos com esse tipo de comportamento, seria muito interessante você assistir, ali mostra que na maioria dos casos, os pais, sem sentirem, agem de uma forma que levam sem perceber o filho a ser assim. Vale a pena assistir, é muito bom.
Espero tê-la ajudado em alguma coisa.
Um abraço e boa sorte.

2006-10-26 01:47:45 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Qual o limite na criação dos filhos?


Muitos pais hoje estão tendo problemas em como se relacionar e até educar os seus filhos. Conversei bastante com uma especialista nessa área de relacionamento entre pais e filhos, sobre como educar, como incentivar, como criar posturas e até brinquei com ela dizendo que pai tem de fazer curso, para poder entender os filhos, porque só ser pai ou mãe já não basta. Os nossos padrões de criação já não são os mesmos, não têm o mesmo efeito porque essa geração que está aí é uma geração sofisticada.

A especialista com quem eu conversei foi a Dra. Ana Maria Campos, que é psicóloga, especialista em clínica pelo Conselho Regional de Psicologia, especialmente em Psicoterapia Jungiana, que é coligada à abordagem corporal. Ela é especialista em Musicoterapia pela Universidade Paulista de Artes, e trabalha com atendimento clínico para crianças, adultos, adolescentes e orientação aos pais. Ela é uma consultora de educação e atua com diversas escolas.

Antigamente, nossa mãe dizia: Teu pai chegou! Era o suficiente. Ficávamos plantados na sala, sentados, duros no sofá e não nos mexíamos mais. Se o pai ainda não tivesse saído da mesa, você tinha que esperar ele sair para se levantar. Será que isso ainda tem efeito hoje?

- O quanto é importante estabelecer limites para a criança de hoje?

- Educar ainda é a principal tarefa dos pais e da família, muito embora as crianças permaneçam a maior parte do tempo na escola, em atividades extracurriculares. A rotina de cuidar com limites, são as regras que vão dar uma forma, uma ordem, uma organização, tanto da vida cotidiana, quanto da psique da criança e ela vai crescendo com uma maior segurança, pra lidar com as questões afetivo-emocionais, com os relacionamentos, os relacionamentos familiares, e no mundo externo também.

- Qual a idade correta pra gente começar a fazer esse trabalho com os filhos ou talvez, até, procurar a orientação de uma consultora educacional e/ou psicóloga?

- Bem, a partir dos 2 anos de idade, a criança está pronta para receber as regras e os limites, ela já tem noção e consciência de que é um ser diferente da mãe. É aonde ela começa a formar a personalidade do eu, mas de uma forma mais individualizada, então, é nessa idade que você começa a dizer não e ela a compreender esse não. Então, hoje, nós estamos buscando esse reequilíbrio, porque nem é opressão que inibe a expressão, inibe a criatividade, e nem é nenhum limite e nenhuma ordem, nenhuma regra, porque isso também faz com quem a criança se sinta insegura, não saiba lidar com frustrações, não saiba lidar com as dificuldades da vida.

- Quais são os limites hoje dessa juventude tão avançada? Muita gente diz que é rebeldia, que é uma juventude atordoada, eu costumo dizer que é uma juventude avançada, crianças avançadas, espíritos já avançados e hoje a gente tem de saber, na realidade, qual é a dose certa do não e do sim. Até quando dizer não e até quando dizer sim?

- Aí cabe o bom senso, que é nato do pai e da mãe. Eu diria que, mãe e pai, têm um bom senso nato na hora de educar a sua cria.

- Mas, tem tanto pai sem bom senso e mãe sem bom senso. Será que eles não tinham que por bom senso neles primeiro? Tem muito pai que vai lá consertar o filho e quem precisa de um belo ajuste é ele e a mãe, não é?

- Com certeza. As crianças não nascem com problemas de comportamento. Elas vão adquirindo ao longo da educação, ao longo do convívio com os pais e, realmente, a maioria dos pais, às vezes, peca por excesso de super proteção, por excesso de amor, por não querer fazer e repetir o que teve na sua educação e não gostou. Então você falando sobre repressão, opressão, de fato, os pais sofreram tanta opressão e tanta repressão que passaram a ter auto-estima rebaixada, passaram a não se valorizar como deveriam, passaram a não expressar esse criativo, então não conseguiram dar vazão a todo esse potencial e fez com que eles, de uma certa maneira, quisessem apenas fazer diferente e aí, acabou com o bom senso, porque o bom senso, porque educar, o dar regras, dar limites, é muito simples. Primeiro quando a criança é pequenininha, vamos falar dos 0 aos 5 anos, qual é o bom senso do limite? É aquele que a criança não se machuca, não se fere, não vai contra ela mesma e isso é o pai e a mãe a cuidar, porque ela não tem muita noção de perigo, muita noção da realidade, ela pode se colocar em situação mais arriscada, então, assim, o cuidar é o primeiro bom senso. A gente cuida pro nosso filho ter segurança e a proteção e acolhida necessária para que tenha um fortalecimento, uma segurança necessária para se arriscar a crescer e se desenvolver. Então, uma criança de 2 anos tem necessidade de se queimar para aprender que o fogo queima? Essa é a falta do bom senso dos pais.

- Eu tenho um amigo, que outro dia me contou o seguinte: que pediu 3 vezes ao filho para não colocar a mão na tomada. Na quarta ele deixou e falou: olha, aí ele aprendeu que dá choque. Quer dizer até onde isso tem efeito positivo na criança?

- Como profissional na área, eu diria que não é assim que se educa, porque levar o choque na tomada pode não ter nenhuma conseqüência física grave, mas podia ter. E se aquela criança não suportasse aquele choque? Vamos supor que ali tivesse algum problema que o pai não soubesse e tivesse em curto e a criança tomasse um choque a mais. Que efeito positivo vai ter? Não é por aí, a gente não aprende a ter esse limite a partir da dor, a partir do sofrimento, a gente aprender a ter limite a partir do amor, do respeito e da certeza de que tem alguém mais capacitado, mais maduro, que cuida da gente. É isso que a criança tem de sentir.

- Eu vejo muito por aí algumas mães que acabam refletindo nos filhos, muitas frustrações delas. Acredito que muita criança é colocada em balé clássico, por exemplo, o qual a mãe ouviu falar há 10 ou 15 anos e depois que casou – ela mesmo nunca fez – um dia, assistiu um filme e achou lindo e maravilhoso e descobriu que, se ela pudesse, teria feito. Aí ela pega a filhinha dela, que nem tem nada a ver com balé clássico, e coloca a menina pra fazer as aulas e a menina vai ficar lá, fazendo, durante algum tempo e, depois, vai crescer e abandonar o balé clássico e vai odiar isso o resto da vida. Até onde os pais, hoje, usam os filhos pra vivenciarem as suas próprias frustrações e realizações que não ocorreram na vida deles?

- É, essa é uma grande crítica, que especialistas na área da psicologia, primeiramente na área da psicologia jungiana, fazem a respeito da educação, porque os pais, muitas vezes, criam a expectativa de que os filhos realizarão seus sonhos não concretizados. Então, uma das coisas a se fazer para se garantir uma boa educação é ser um homem, e uma mulher realizados, na medida do possível, é claro. Então pai e mãe têm de estar felizes consigo próprios, em primeiro lugar, buscando, claro que ninguém está feliz 100%, as próprias realizações. Ela pode apresentar o balé clássico para a filha, mas não com a expectativa de que ela, o anseio da filha, seja o mesmo que o dela, há 10, 15 ou 20 anos atrás, certo? Então eu acho que isso é uma questão muito delicada: os pais devem buscar o seu desenvolvimento pessoal, o seu desenvolvimento espiritual, o seu próprio desenvolvimento como pessoas e como seres capazes de se apropriarem de sua existência.

- E se a gente não consegue estabelecer os limites? Como é que fica a situação da criança hoje?

- Bem, as conseqüências, são arrasadoras, porque a criança se sente insegura, desprotegida, não sabe lidar com perdas, frustrações e não tem idéia das dificuldades da própria existência. Além disso, dominam, manipulam e exercem uma tirania frente aos pais e acabam sendo a senhoria e dona do lar e que, na verdade, elas não têm condições psicológicas pra suportarem esse papel em que ela se coloca.

- E a gente olha praquela coisinha pequenininha e diz: como você pode ser um tirano tão grande, meu Deus do Céu!

- Isso. E, por não suportarem essa condição de donos e senhores do lar, acabam se angustiando e com muita ansiedade, às vezes, até deprimindo.

- E a hiperatividade, vem daí? Desse fato de não conseguirem estabelecer limites?

- Olha, a hiperatividade tem várias formas de se pensar. Uma delas é que seja uma pré-disposição genética até. Mas também acreditamos que tem toda uma ansiedade que muitas vezes não é originária propriamente da falta de limite. Pode surgir já desde o nascimento, uma agitação cerebral, uma agitação maior da própria personalidade da criança, mas, muitas vezes isso é passado dos pais para o filho, de uma forma inconsciente até, que a criança capta, então assim, aquilo que nós falamos, pais que são muito ansiosos, que não estão se sentindo seguros, muitas vezes para cumprir com essa função paternal e maternal, acabam passando isso pra criança.

- Essa tendência que está acontecendo hoje das crianças hiperativas serem tratadas com remédios é normal?

- Depende do caso. Eu mesma, no meu consultório, já tive vários casos. Tive crianças que foram diagnosticadas por outros psicólogos como hiperativas, chegaram no meu consultório e eu trabalhei com os aspectos emocionais, porque, quando passou por uma avaliação clínica que eu encaminhei, não se descobriu nada que fosse clínico, orgânico, e funcionou, resolveu e, de uma hora pra outra, a criança começou a aprender e a ter mais controle dessa agitação. Era totalmente emocional pela desestrutura familiar. Mas eu acho, por exemplo, de outros casos de crianças que já vieram para mim, encaminhadas por neurologistas, que são hiperativas e precisam de Ritalina, que é o medicamento para esse controle, pois realmente as vi sem a medicação e criam a impossibilidade nessa criança em dar uma continuidade no seu desenvolvimento, no seu aprendizado, de uma forma adequada, então muitas vezes, quando a questão é cerebral, orgânica, o medicamento vem para dar um apoio. A gente não pode ser muito radical, eu mesma sou contra medicamentos mas, quando necessários, a gente tem de fazer um trabalho paralelo.

- As crianças hoje têm medo de dormir, não é? E, esse medo de dormir é normal? As crianças acordam no meio da noite. Existe até uma coisa que as minhas estão fazendo muito: deixando uma luz acesa no quarto. E essa coisa de luz no quarto também, na minha opinião, causa um outro problema porque nós temos no nosso cérebro que, durante a noite, quando está tudo escuro, nosso relógio biológico informa que é hora de produzir a melatonina, que é uma enzima fundamental para o ser humano e, de repente, a luz fica acesa ali e o nosso cérebro não registra que é noite. Tanto é que a gente cresce e tem muitos adultos que têm esse problema, essa ausência de melatonina, dessa importantíssima enzima pro corpo humano. E hoje, eu estou vendo aí uma geração com esse problema. Daqui a algum tempo, porque meu filho não dorme, vou deixar uma luz acesa, meu filho acorda no meio da noite, tem medo de dormir sozinho, ele está dormindo na cama da mãe, ele acorda no meio da noite e vem dormir junto com o pai e com a mãe. O que a senhora atribui esse medo da criança dormir sozinha? E essa coisa de ter de dormir com pai e mãe. A gente pode dar aí uma sugestão pros pais que passam por esse impasse?

- É, tem um lado nosso, nosso lado bichinho, animal, instintivo que funciona como todas as espécies: a necessidade de se aninhar com os pais é uma coisa quase instintiva, mas, então, assim tem o medo natural de dormir até os 5 anos, às vezes se prolonga até os 6 anos, que é a fase em que ela tem contato com o inconsciente, onde ela está sendo muito mobilizada, por conteúdos do inconsciente, da separação simbiótica da mãe que aconteceu lá pelos 2 anos que é uma separação mais drástica. Aos 4 anos, ela tem umas fantasias: monstros, bichos, então é natural que venha esse medo por um tempo. E, também, tem um medo de dormir, que causa pesadelos, em determinadas fases de transição, então se a gente for pensar dos 6 aos 7 anos, depois aos 9 anos, que é uma fase mais pré-púbere e depois na adolescência, antes de um casamento, quer dizer, existem fases de maior agitação e onde o medo de dormir, os pesadelos, quase vêm de uma maneira natural e normal. O que a gente vê como não natural e não normal é quando isso se intensifica demais e pela freqüência, então, quando começa a impedir a criança de ter uma vida normal, não consegue fazer um passeio, num acampamento, porque num consegue dormir sozinho, num vai pra casa dos avós, num faz nada, nem dorme na casa de um amigo. Aí começa a impedir o desenvolvimento normal dela. Aí é bom estar atento e pedir uma avaliação, uma ajuda, para ver o que está acontecendo. Pode estar acontecendo alguma mudança no meio ambiente, alguma deficiência dos pais, algum trauma, alguma situação mais drástica que ocorreu: um acidente, os pais quando passam por uma cirurgia. Já aconteceu de muitas crianças chegarem no meu consultório e terem muitos problemas e nem conseguirem mais ir pra escola, porque a mãe passou por uma cirurgia, teve complicações, e o medo da perda foi tão grande que ela passou a não funcionar de uma forma adequada. Então, cada caso é um caso. É difícil a gente falar de uma forma geral. Como nós podemos resolver quando é um medo natural e, nada mais influenciando nesse medo: tentar dar segurança em seu espaço, seu canto, sua hora e que é importante ela ter o cantinho dela, as coisas dela, o quarto dela para ter o sono mais tranqüilo, mas que também utilizasse como uma forma de escamotear os problemas, esconder os problemas conjugais, porque o filho começa com o medo natural, aí você vai tendo de trabalhar porque educar dá trabalho. E aí, de repente, o casal não está muito bom, aconteceu alguma coisa com eles, o filho vai dormir no meio dos dois, já é um bom indicador pra mãe ou pro pai a desculpa e a justificativa de não resolver aquilo que é deles também, então por isso digo que a gente tem vários casos e que precisamos estar atentos.

- Quantas coisas nós precisamos aprender para lidar com essa geração que vem com uma série de coisas novas até para os pais mais experientes. Bem, existe um processo: normalmente a pessoa vai, casa, e tem um filho. Esse filho cresce um pouquinho, de repente, ela resolve ter outro filho e ela tem um outro filho. Aí cria aquele ciúme do filho mais velho com o irmãozinho mais novo. E, fica aquela coisa: ai meu irmãozinho, que gracinha, e dá-lhe uma torcida! Que gracinha, e joga ele do berço. Gracinha, e dá-lhe um empurrão que ele vai parar do outro lado da sala. E tem muitos pais, e eu noto isso, que quando a gente termina as palestras aí pelo Brasil, depois a gente sempre faz um bate-papo com o público e isso é uma coisa que me perguntam muito. Eu não sou especialista, tenho 3 filhos, eu acho que a gente fica especialista depois que consegue criar todos, não é? Mas, aí a geração que vai vir diz: eu não posso opinar no seu filho, porque o meu filho já é de uma geração anterior à sua, a sua já está mais sofisticada. E como é que a gente resolve essa coisa, quem tem filho pequeno, e você que tem filho pequeno aí, de repente, não é? Como fica o ciúme do irmão mais velho com o irmãozinho mais novo?

- É, o ciúme é natural. É o dividir espaço, tem de aprender a dividir um espaço que anteriormente era só seu, e a criança ocupava o centro da família, então o ciúme é natural. O “que gracinha e de repente dá uma machucadinha na criança”, pode acontecer e é por isso que os pais devem estar atentos. Primeiro, dar bastante atenção pra esse mais velho no sentido de mostrar que ele não vai perder o lugar dele de primogênito. E que ele vai ser também alguém que vai ajudar a cuidar daquele irmãozinho mais novo. Se a criança perceber uma maior segurança nos pais, em relação a essa diferença de idade, essa manifestação da maldade não é pra deixar de lado, mas também, não exacerbar. Não exagerar porque se a criança percebe que os pais ficam desequilibrados ela vai repetir com mais freqüência. Porque criança, eu sempre digo, tem um lado impiedoso e manipulador.

- A Sra. acha que a criança é impiedosa mesmo?

- Tem um lado impiedoso.

- É mesmo. Eu já vi.

- A natureza é pura, mas tem um lado impiedoso. Ele quer manipular.

- Os pais falam: Meu Deus, eu tenho um filho tirano, 8 anos e impiedoso também, além de tirano. E ainda me faz chantagem. Agora tem também aí uma coisa que é interessante: a chantagem. Meu filho se você passar de ano te dou isso. Se você se comportar direito te dou aquilo. Se você fizer isso você ganha aquilo e aí fica na chantagem. Se fizer ganha, se não fizer não ganha. Qual o efeito disso? Qual a validade disso e, realmente, esse tipo de atitude é uma atitude que a gente diria educacional emocionalmente para a criança?

- Não, a chantagem não é saudável. Agora é interessante como tem duas questões importantes. Quando você diz chantagem é, se você fizer eu te dou. Se toda vez você precisa dar alguma coisa pra criança responder você não está dando responsabilidades dela ter de cumprir com alguns deveres. Então, isso é a chantagem. Agora, retirar aquilo que ela gosta como um castigo, retirar um presente, retirar um passeio, quando não se comportou bem, quando ela não estudou, quando ela teve um comportamento inadequado, isso é saudável porque é melhor que apanhar, não é? Eu não acho que batendo você vai educar. Às vezes, uns bons tapas também não fazem mal, na bunda, bumbum foi feito pra isso...

- Um lugar bem molinho...

- Bem molinho, foi feita pra tomar uns tapinhas, mas na hora certa.

- Olha aí criançada!

- Na hora certa, não é? Mas, por um motivo mesmo. O que acontece com os pais? Os pais batem ou castigam quando eles já estão por conta do estresse e não porque a criança teve um mau comportamento. Ela não mereceu exatamente...

- Interessante essa sua colocação. Eu gostaria até que a repetisse, porque essa colocação tem de causar uma reflexão muito grande nos pais.

- Os pais, às vezes, punem os seus filhos batendo ou castigando, porque não estão confortáveis ou não estão pacienciosos ou, ainda, não estão equilibrados naquele momento. Isso é o que estraga a educação. Isso a gente chama de uma situação onde a criança vai apanhar injustamente. E, assim, olha a injustiça, o apanhar fora de hora, a humilhação isso não traz educação. Agora, se a criança se comportou mal e você pode tirar o brinquedo que ela gosta, o videogame por um tempo, isso faz com que ela aprenda. Isso não é chantagem. Isso é mostrar pra criança que se ela não se comportar bem ela vai ter perdas, porque a vida é assim pra todos nós. Agora só dar presentes pra que ela faça é chantagem. Isso é totalmente negativo na educação. Então, cuidado, porque os pais, hoje em dia, muitas vezes, pra compensar a falta de tempo ou falta de paciência dão demais e as crianças passam a manipular também o ambiente por isso.

- A gente falou sobre tirania, sobre falta de piedade, chantagem, fatos que estão sondando as nossas “crioncinhas”, não é? As nossas criancinhas, ou seriam “crioncinhas”?

- Depende da educação que os pais derem vão criar “crioncinhas”.

- Vamos sair das crianças e vamos aos enigmáticos adolescentes. Os mudos adolescentes. Aqueles que sabem olhar pra gente e falar: “ahn”, “ok”, “tá legal”, “falô”, “tá bom”. Qual mais expressão que existe? “Belê”. Agora a onda é tudo abreviado, não é? “Belê”, “chalê”. Então, vamos sair dos 8, e ir pros 16 até os 19. Os aborrecentes agora. Hoje, eu tenho notado que os adolescentes estão abreviando muita coisa. A gente sente até falta de linguagem, às vezes, eu falo muito em universidade, em escola, e eu sinto dificuldades até de eles se comunicarem porque eles falam por tantos enigmas e vão abreviando tanto as palavras que, na minha opinião, nem eles sabem mais o que significa aquela palavra por completo. O que a gente deve fazer para ter um bom relacionamento, de bastante amizade, com esses filhos? O que a gente deve fazer para amá-los com dignidade, e para que nós os mantenhamos totalmente afastados desses perigos todos, que rondam a vida deles fora de casa, e termos o cuidado de “adotarmos” os nossos filhos para que eles não sejam adotados aí fora por algum caminho tortuoso? Como é que a gente se comunica com eles? Porque é um problema de comunicação: a gente os traz pro nosso mundo ou a gente vai conseguir ir pro mundo deles?

- Você começou bem dizendo que os adolescentes são enigmáticos. É uma fase de transformação onde o metabolismo, os hormônios, principalmente os hormônios, estão muito alterados e realmente eles também se sentem os esquisitões, não é? É uma fase onde eles estão se acostumando à nova altura, ao novo tamanho do braço, ao novo tamanho da perna: eles são os desajeitadões também. Muitas vezes não sabem muito bem onde põem a perna, onde põem o braço, porque crescem demais, quer dizer, pra eles também é uma fase enigmática, uma fase de esquisitice e por isso a gente chama de aborrecentes. Porque eles estão se sentindo aborrecidos também, querendo descobrir tantas coisas, e numa fase de tantos questionamentos. Você disse assim: “o que fazer , qual a solução para mantê-los totalmente afastados dos perigos”. Mantê-los afastados totalmente dos perigos é muito difícil de se garantir, mas, é importante que o filho perceba que ele tem um canal aberto com os pais, mesmo que o pai não saiba se comunicar exatamente na linguagem do filho, ele tem de saber e ter a certeza de que, se ele quiser, este é um canal aberto, assim, a estrutura familiar é muito importante desde sempre. Começamos falando da estrutura da criança e aí é nessa continuidade da linha da educação onde existe a família mais estruturada. E, mais estruturada não significa estar 100%, tudo certinho, podem ser pais separados, mas que souberam lidar com a situação, que souberam lidar com as diferenças de idade, que souberam entender esse momento do filho na adolescência, então, se os pais estiverem presentes, acompanhando os amigos, quem são esses amigos, quem são as famílias desses amigos. Como é que você vai perceber e avaliar com quem o seu filho está andando? Percebendo se a família do amigo tem os mesmos valores, os mesmos princípios, a mesma direção de educação, isso é muito importante, a mesma religiosidade, ou então que seja uma religiosidade onde se aceite e respeite a sua também, a da sua família, que respeite algo maior, então não é temer a Deus, mas hoje em dia, não se fala muito mais em religiosidade e está faltando isso nas famílias, não é? É importante dar uma base para a família: a base que você teve, a base que você acredita, porque isso também é uma forma de educar bem seu filho. Então são muitos os detalhes, mas o mais importante é o amor, compreensão e respeito. Eu acho que essa tríade mostra o tempo inteiro, desde que seu filho nasce, de que é uma via que vai circulando entre todos, entre os pais, as crianças, quer dizem se esse respeito for mútuo, se a compreensão for mútua isso tudo vai abrindo um pouco os canais. Agora você falou; “ah, eles não sabem se comunicar”. Bom, também a comunicação mudou, agora é a internet, é o computador, então você fala quase de forma telegráfica já, não é? Está ficando mais difícil por um lado. Facilitou pra se comunicar com o outro lado do mundo, com o outro lado do universo, mas os jovens estão cada vez mais conversando menos, se expressando menos, certo? Então, a família precisa resgatar isso. Resgatar aqueles velhos costumes: jantar em família, ou almoçar em família, ter uma refeição em família, onde se converse, onde se troquem idéias. O filho precisa perceber que os pais estão presentes.

- Como é que a gente tira da sala aqueles tênis imensos, com aquele odor espetacular? Como é que a gente faz o adolescente arrumar o quarto dele? Como é que a gente faz ele pendurar a toalha e não jogar no chão do banheiro? Como é que a gente faz quando entramos no quarto dele e não vermos aquela roupa espalhada, aquela fila de roupa. Como é que a gente põe regra pra um adolescente? Como é que a gente põe regra pra uma pessoa que, às vezes, quando a gente fala sai andando? Porque adolescente sai andando agora, principalmente, se o assunto é com ele. Se o assunto é relacionado à educação, sai pela porta. E como é que a gente coloca, como é que a gente chama a atenção dele para esses detalhes que são importantes? Eu costumo brincar com os meus e dizer “olha o dia que você casar vou contar para sua namorada que você fazia isso”. A gente brinca porque sua namorada num vai gostar nada disso. Se você casar não vai achar bom. Como é que a gente bota regra em adolescente?

- Eu sempre digo pros pais, é papel dos pais dar as regras, ensinar, reclamar, insistir, falar mil vezes sobre o que deve ser feito.

- Mil?

- Mil. Um milhão. Duzentos milhões de vezes.

- Esse é mais ou menos como fazer o bem. Um dia perguntaram pra mim: “Até quando eu devo fazer o bem? Até quando a gente de ser bom nesse mundo?”. Eu falo: Olha você deve ser bom até você ser melhor e aí você vai ser melhor porque é importante você fazer o bem enquanto você viver.

- É, porque o adolescente também está numa fase onde ele precisa se contrapor aos pais, então, o tênis no meio da sala, o dizer não, o brigar porque quer insistir em chegar tal hora, ele também está no papel dele. Agora, claro que os pais devem saber que algumas regras têm de ser cumpridas e exigir isso. E, todo pai sabe como exigir isso, se estiver seguro de que aquilo é o melhor pro filho. Então, tem de saber onde está, tem de saber com quem está, tem de saber que hora vai voltar, tem de ter hora pra voltar, não importa que idade tenha. É essa a regra. Ele, é se contrapor ao pai, brigar, xingar, resmungar e o pai e a mãe estarem firmes, brigando pelo cumprimento das regras.

- E que firmeza hein? Bem, suas considerações finais. Uma mensagem aos pais que querem fazer uma boa criação, criação digna para esse espírito futuro.

- Eu diria, pros pais não perderem de vista os seus valores, os seus princípios, as suas crenças, terem segurança do que buscam enquanto seres, enquanto sentido de vida, enquanto seu papel nesse mundo e que criem seus filhos com amor, respeito e compreensão.

2006-10-26 01:41:33 · answer #8 · answered by VRS 2 · 0 0

oi bom dia, que Deus esteja com vc e todos os teus, antes de tentar responder tua pergunta, vamos tentar analisar seu passado para refletirmos sua descisão no presente. em algum momento em tua infancia ou adolescencia, voce se sentiu rejeitada, sozinha, ou a nescessidade de chamar a atenção de alguem, para se sentir notada ou desejada. vc tem irmãos mais novos ou mais velhos? se mais novos, em algum momento vc notou que ele estaria tomando um espaço que vc considerava seu? ou se mais velho, jamais pensastes que ele recebia mais atenção que vc? na sua adolescência, vc em algum momento se viu sufocada e por algum motivo tentou conversar com alguem: seu pai, sua mãe, seus irmãos, e eles por não entenderem seus problemas, ou talves por achar coisas banais não te deram a devida importancia?
será que vc por um motivo ou outro, teve que ser rebelde não concordando com o sistema de sua casa ou de sua escola e foi de encontro a tudo e todos, por ter firmemente um propósito? será que vc em algum momento , não desrespeitou seus pais, professores, parentes simplesmente para ser aceita por seus amigos??
tudo tem um por quê em nossas vidas, devemos enchergar as coisas com mais clareza, não devemos acusar ou criticar comportamentos alheios, quando não entendemos verdadeiramente seus motivos. nossos comportamentos melhoram quando somos motivados a mudanças. muitas vezes um sorriso um abraço, uma palavra amiga nos faz mover obstaculos intransponíveis. somos fruto do que plantamos, a vida é cheia de recheios que só o tempo pode nos determinar qual o mais adequado para cada situação, nossa historia se repete a cada dia, seja com nossos filhos ou com nossos amigos, todos devemos passar por etapas o que hoje criticamos ou reprovamos o fizemos ontem. o castigo muitas vezes é necessário mais tudo se tem um preço, será que vc está disposta a pagar por ele? ontem devido sua criação rigida muito deixaste de fazer ou viver. hoje magoas intermináveis exitem em tua vida, creio eu. é muito facil pessoas com determinada formação dizer o certo ou o errado, mais sabais que palavras soltas, somem com o vento. qual seria a atitude das psicologas se estivem vivenciando este fato em seus lares, será que procurariam outros profissionais para diagnosticar seus filhos e aceitar que são malcriados e devem receber chineladas?
retire suas próprias conclusões, saibas que as respostas estão todas dentro de vc, se sua criação foi rigida, foi produtiva? os castigos que lhe impuseram modificaram sua vida? as surras que vc levou, se levou, melhoraram seu comportamento ou seu caráter, as chineladas que levastes foram motivo de mudanças radicais em seus dias? será que não tem outra forma de resolver seus problemas se é que realmente os tem? agora, tentando responder sua pergunta, vc se ama, ama seus filhos. vc conversa com Deus com frequencia, já apresentou ele aos teus? se não, faça-o com urgência pois ele é a resposta para tudo. se já os apresentou, parabens, talvez ele esteja no cantinho de seus corações, pedindo a oportunidade para aflorar em vossas vidas solucionar todos os seus problemas. mais vcs por um motivo ou outro, não tiveram tempo ainda para permitir que ele se manifeste em seus dias. mais onde eu quero chegar verdadeiramente é que tudo passa, coisas boas, coisas ruins, tudo é passageiro devemos desfrutar de cada momento, como se fosse o último.curta seus filhos como eles são, aproveite cada momento que lhe é permitido, com intensidade. viva a cada dia a cada instante, como se não houvesse amanhã, beije seus filhos e demonstre que verdadeiramente os ama, diga sempre que eles são extremamente importantes para vc e seu marido. ao invés das palmadas deêm cheiros, mostrando o quanto estão errados ou certos? ao inves do castigo, converse saiba dos motivos que o levam a fazer determidas malcriações pois com certeza terás uma resposta, ama verdadeiramente a cada um dos teus na certeza que o amanhã virá e como vc melhor do que ninguem saberá que o que vc plantar irá colher e que se colocar Deus em primeiro lugar todas as tuas dores passaram e suas perguntas serão esclarecidas, que Deus te abençoe agora e sempre (um amigo).

2006-10-26 01:35:42 · answer #9 · answered by sto Mazinho 1 · 0 0

Temos aqui imporetante aspecto da educação infantil. Da sua maneiura de abordá-lo dependerão muitos dos traços de personalidade, que marcarão o desenvolvimento da cirança até o alcaçe da idade adulta.Qualquer tipo de agressão física é profundamente negativo. Devem ser banidos o chinelo, a palmada e a prórpia maneira de cham,ar a tenção, ,quando carregada de ódio oi feita com violência.Muitas reações poderão surgir por parte da criança que sofre os m,aus tratos. Ela poderá adquirir a atitude denominada pelos psicólogos como a "do cão batido". A criança viove apavorada, `a menosr ameaça fdoge ou se encolhe esperando a punição; na sala de aula permanece calada e angustiada, temerosa pela menor repreensão do professor. Ou reagirá de m,aneira diferente,poderá bater também, e nesse caso tornar-se-á uma criança violenta e agressiva, com muotos problemas principalmente nosd diversos aapecto da formação da sua vida social. São crianças briguentas, que vivem em conflito com amigos, maltratam animais, insurgem-se contra todo ato disciplinar.Os pais , ´por outro lado, não devem parecer aos olhos da criança figura de rigidez e austeridade, castigando implacavelmente quando surge um erro e aceitando como naturais as boas ações. ´´E proprio dos pais, quase sempre, casstigar severamente os filçhos por uma desobediência e quando estes entram com notas brilhantes para o ginásio, limitam-se a dizer: "é natural, não fez mais que a obrigação". A crianças passará a ver nesses pais, juízes implácáveis e se dinstanciará de maenria irremediável. Ela se sentira insegura e adquirirá o complexo de culpa, terá diante de si a perspectiva do fracasso e certamente será um adolescente revoltado.
Compreensão, calma, respeito pela criança, moptivação para o desenvolvimento do senso de responsabilidade, confiança e segurança são as melhores atitudes.
É necessário disciplina,para que a criança se organize na vida social e ganhe firmeza de propósitos. Fazer ver que o erro que cometeu face a consequências bem explicadas até mesmo a privaação de alguns divertimentos ainda são as melhores maneiras de se corrigir.
Por favor leia esta mensagem e tire suas conclusões, porque devo ter respondido não de forma tazativa mais de como proceder sem ferir,sem ser rigorsa, nem liberal, mas com o carinho que todos devem ter para uma melhor formação dos nossos filhos. Obrigado.

2006-10-26 01:20:02 · answer #10 · answered by Cabo Marcolino 2 · 0 0

se ele ta tirando nota boa tira c não mantem

2006-10-26 01:09:41 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

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