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Olhe, eu sei que o voto, no Brasil, já foi privilégio de quem tinha renda superior a um deteminado valor.
Se você me perguntar se eu concordo com essa prática, direi que não concordo de jeito nenhum - e estarei sendo super sincero na minha resposta!
Mas se você me perguntar como eu me sinto vendo meu voto valer o mesmo que vale o voto de um miserável que vê em Lula um salvador porque ele faz pingar uma esmolinha no seu bolso a cada final de mês... respondo que me sinto péssimo!
Sabe por que?
Porque embora eu seja um democrata, não deixo de pensar, especialmente no momento político-eleitoral pelo qual o Brasil passa hoje, numa coisa que o Winston Churchill dizia constantemente (Sabe quem foi ele? Se não souber, eis aí um bom tópico para sua próxima pergunta, que tal?):
"O pior argumento contra a democracia são 5 minutos de conversa com um 'eleitor médio.'"
O que isso quer dizer? Parece fácil descobrir, não é? Mas, de qualquer forma, vou explicar:
O "eleitor médio" brasileiro talvez nem seja tão ignorante como esses miseráveis que descobriram um novo "modus vivendi" através do Bolsa-esmola.
Mesmo assim - seja porque ele vive num estado eterno de romantismo incurável, seja porque ele foi mais uma dessas vítimas cujas mentes foram adestradas pela cantilena petista-socialista ou seja porque ele não conseguiu ainda perceber a realidade do mundo atual de forma concreta - mesmo assim, o "eleitor médio" brasileiro é uma figura deplorável (cá entre nós e a torcida do Flamengo)...
Para todas as considerações, o "eleitor médio" brasileiro é uma pessoa com pouca informação, com insuficiente conhecimento e análise crítica sobre as alternativas políticas e econômicas da atualidade e, por causa disso: sem a menor capacidade de discernir ou de discutir tópicos essenciais à nação.
Coisas como...
1. "Qual deve ser o papel do Estado?";
2. "Como o governo deve se conduzir?";
3. "O que é ética? Qual o seu valor na vida política de uma nação? Essa ética pode ser relativa?";
4. "O que são - e qual o custo real e a LONGO PRAZO - das políticas assistencialistas?";
5. "O que é preciso que o governo faça para que tenhamos um crescimento econômico sustentável?"
Essas são algumas das perguntas que um eleitor consciente - QUALQUER eleitor esclarecido, diga-se de passagem, seja ele médio ou não! - deveria se fazer antes de participar de uma eleição.
Isso não acontece no Brasil.
É por isso que tanto me incomoda perceber que o meu voto vale tanto quanto o voto de um descerebrado qualquer.
Assim, embora eu seja contra o voto censitário, como já foi a regra no Brasil, sou completamente a favor de uma nova forma de democracia!
Defendo o que eu chamei de "Democracia Responsável" - uma criação minha mesmo, pode aplaudir!
Depois dos aplausos, recomendo que aproveite a oportunidade única que estou te oferecendo: você está recebendo de ante-mão um resumo do tipo de democracia que eu gostaria de ver funcionando no Brasil!
Meu projeto para o sucesso da democracia brasileira se basearia em alguns elementos simples, mas efetivos!!!
Em primeiro lugar, para ser um eleitor, o indivíduo teria que se submeter a uma bateria de provas envolvendo conhecimentos gerais, noções de História das nações e do Brasil e também noções sobre o pensamento sociológico, antropológico e econômico dos últimos 500 anos, no mínimo.
Ah, já ia me esquecendo: as provas também incluiriam testes psicotécnicos!
Somente depois da aprovação nesses testes - todos aplicados pelos TREs estaduais - é que os indivíduos poderiam se transformar em eleitores.
Assim, TODOS os aprovados nos testes propostos seriam eleitores com capacidade efetiva para escolherem o futuro da nação - e ninguém mais teria que sofrer ao ver que seu voto vale tanto - ou tão pouco - quanto o voto de uma pessoa sem qualquer noção do que está fazendo, do valor dessa escolha e do quanto o futuro do país depende de seu resultado.
Tenho a certeza mais absoluta que só assim eu - e boa parte do eleitorado brasileiro: o eleitorado que sabe o que faz quando vai votar! - deixaria de me sentir desvalorizado a cada eleição.
Acredito que essa seria a (única) maneira de fazer o Brasil progredir de fato, já que o voto dos miseráveis e o dos ignorantes não-miseráveis - aquele voto de quem não consegue juntar "lé com cré" - não existiria...
Sim-ples-men-te não existiria!
Eu acredito que é por casa desse tipo de voto - o voto ignorante, sem substância - que o PT e Lula hoje (des)governem o Brasil...
Você não acha que essa é uma grande idéia?
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A propósito, pelo sobrenome do Geraldo, é bem possível que a família dele tenha chegado aqui bem depois da extinção do voto censitário.
De forma contrária, o "da Silva" de Lula pode não valer muito hoje em dia, mas já foi o sobrenome mais respeitável do Império escravocrata e censitário...
Por isso, te recomendo que pense melhor antes de fazer perguntas como essa que acabou de fazer.
Lembre-se daquele dito popular:
"Quando não sabemos o que dizer, é melhor que nos calemos para não abrirmos a boca só para revelar nossa ignorância."
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2006-10-25 17:56:36
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answer #1
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answered by m_amoy 5
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Nossa é só vc q conhece história do Brasil.Quem vota 45 não cai nessa sua lavagem cerebral.
Um petista é tão culpado por ser petista quanto um cachorro por ser cachorro.
yoysoykratos@yahoo.com.br
2006-10-25 17:07:17
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answer #2
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answered by The Dark Knight 5
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