A ejaculação feminina está longe de ser um consenso entre os especialistas em sexualidade. Ela continua sendo considerada apenas mais um dos muitos mitos sexuais, que ganharam força de verdade absoluta e o uso do termo ejaculação feminina continua sendo muito questionável.
Alguns afirmam que o fenômeno não existe, explicando que a mulher não tem estrutura anatômica para ejacular igual ao homem, como próstata, vesícula seminal e canal espermático. Eles afirmam que o fato ocorre porque algumas têm lubrificação vaginal abundante e, quando chegam ao orgasmo, expulsam esses líquidos lubrificantes e ejaculação não seria a melhor palavra para definir tal acontecimento.
Mas, pelo menos um deles, o médico alemão Ernst Grafenberg, descobridor do ponto G, chegou à conclusão de que uma coisa é bem diferente da outra. Em 1950, ele constatou o seguinte em seu trabalho sobre o papel da uretra no orgasmo feminino: "Essa expulsão convulsiva de fluidos ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente a ele... As profusas secreções que saem com o orgasmo não têm um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidas no início do coito, e não no auge..."
Longe de toda polêmica científica, algumas mulheres dizem ter ficado surpresas ao perceber que encharcaram a cama e, muitas vezes, envergonhadas, por acreditar que fizeram xixi involuntariamente. Já foi comprovado que o fluido expelido na ejaculação feminina nada tem a ver com urina. Descrito como um líquido claro, às vezes leitoso, ralo e geralmente inodoro, ele não tem a mesma cor e o cheiro da urina. Para acabar definitivamente com as dúvidas, na década de 80, uma equipe de pesquisadores americanos colheu amostras de material ejaculado. Depois de fazer análises químicas, o grupo comprovou as diferenças de composição entre os dois líquidos.
Então, o que seria o líquido expelido por mulheres que afirmam ter tido essa experiência?
Acredita-se que o que sai, supostamente, é um líquido produzido por glândulas parauretrais, que ficam ao lado da uretra e não são visíveis.
Segundo o psicólogo, psicanalista e orientador sexual Cássio dos Reis, o fenômeno nada mais é do que o acumulo de líquido lubrificante que pressionado pode sair em tamanha quantidade de maneira a ser confundido com ejaculação. "Tal fenômeno é experimentado por um número muito reduzido de mulheres, mas suficientes para especulações de que a ejaculação feminina seria um fenômeno idealizado e possível de ser experimentado por todas. O que definitivamente não é verdade", afirma. Ele lembra ainda o embaraço que essa situação pode trazer às mulheres já que a experiência nem sempre é bem vista por seus companheiros, que muitas vezes são pegos de surpresa pela quantidade de líquido lubrificante, podendo inclusive se transformar numa ocasião constrangedora. "Cabe as mulheres portadoras desta variável deixar claro ao parceiro sua capacidade de lubrificação para que a mesma possa estar à vontade, e possa desfrutar de todas as variáveis sexuais, sentindo com liberdade sua manifestação de excitamento e gozo."
Mas, há pesquisadores que apontam diferenças entre essa "ejaculação" e o excesso de lubrificação. Para eles, este líquido tem outra origem, pois ele não aparece desde o começo da relação: é expelido somente na hora do orgasmo.
Os descrentes da "ejaculação feminina" também têm teorias que derrubam essa questão. Eles afirmam que o lubrificante acaba expelido em maior quantidade devido às contrações que a mulher tem quando atinge o orgasmo.
Mas os defensores da teoria não deixam por menos, e explicam que o líquido seria produzido por glândulas rudimentares (ao lado da uretra) que seriam vestígios da próstata (glândula masculina responsável por boa parte dos líquidos presentes no esperma). Essas glândulas, em algumas mulheres, teriam uma forma anatômica especial que permitiria uma contração mais intensa no momento do orgasmo e faria com que o líquido produzido por elas saísse com pressão, como nos jatos da ejaculação do homem.
Independente de toda a discussão, só há apenas um ponto que todos os cientistas concordam: não são todas as mulheres que têm esse tipo de experiência. De acordo com relatos, esse fenômeno é geralmente observado em mulheres que têm múltiplos orgasmos ou aquelas que atingem o clímax através da estimulação vaginal. Já que somente 10% das mulheres atingem os orgasmos múltiplos, um grupo realmente restrito passa por essa experiência. Então, o mais importante é explorar sua sexualidade ao máximo sem querer modificar a forma do seu prazer. Ou seja, todo mundo pode ir às alturas... cada um à sua maneira.
2006-10-25 10:22:23
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answer #1
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answered by fernanda r 1
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Algumas mulheres, em virtude do orgasmo vaginal intenso, liberam muito líquido durante o ato sexual. Muitas vezes, elas relatam que ficam completamente molhadas e chegam a levantar a hipótese de que tenham urinado. Cerca de 10% das mulheres apresentam esse tipo de ejaculação. Quem não tem, não precisa preocupar-se, porque basta a lubrificação para garantir desempenho sexual bastante satisfatório.
Esse fenômeno seria resquício da semelhança existente entre os genitais masculinos e femininos na fase embrionária, já que eles só se diferenciam completamente ao longo do desenvolvimento intra-uterino.
Caso tenha ainda alguma duvida podemos favor tc....
2006-10-25 17:14:01
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answer #2
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answered by Sousa 2
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Verdade. Há muitos milhares de anos até a uns 30 anos atrás, mais ou menos 1970 depois de cristo, as mulheres eram ensinadas e educadas para serem acatadas, tímidas e não demosntrarem muito ou quase nada seus interesses e sintomas de desejos sexuais- que diga se de passagem são iguaizinhos ao dos homens - mas deveriam ser enrustidos pois as mulheres seviam para serem donas de casa e darem prazer para seus homens sempre que eles quizessem independente da vontade delas.Caso essas mulheres demonstrassem abertamente seu interesse por seus homens, manifestassem algum prazer ou demonstrassem que chegaram ao gozo, ao finalmente PRAZER, corria-se o risco dos seus homens imaginarem que elas são promiscuas, já tiveram outros desejos e até outros homens mesmo que tivesse sido apenas nos pensamentos. Essa cultura ficou irraigada nas mulheres e por medo e vergonha as mulheres esconderam e até tinham medo de sentir prazer com seus homens e tudo foi ficando para trás e não fazia parte das mulheres o prazer. Mesmo porque havia ainda aqueles falsos profetas que diziam estar citado na Bíblia que as mulheres foram criadas para somente a PROCRIAÇÃO da espécie humana, nada mais. Diziam ainda e pregavam que ELES - os homens - sim poderiam tudo de qualquer jeito, com quem quizessem, na hora que quizesse. Basta o exemplo, até hoje , de alguns Países árabes onde os homens podem e têm autorização por leis civis e religiosas de terem quantas mulheres desejarem - desde que tenham situação financeira para cuidar delas.
Com a liberação psíquica, material e espiritual das mulheres, estas hoje em dia, Graças aos Céus e a espiritualidade amiga, estão quase que totalmente livres de idiotices como aquelas de 30 anos atrás e, podem sim dizer e exemplificar para as amaigas íntimas e para seus pares de que conseguiram sentir prazer com seus pares e, ainda caso isto não tenha acontecido pode-se hoje em dia dizer aos companheiros(as) como gostaria, que posição, a forma, o jeito, pedir paciência, até conseguirem o prazer que têm por direito divino, além do fato de poderem dar a vida a espécie humana.
É claro que existe ainda hoje muitas mulheres, jovens e/ou mais maduras, que não conseguiram saber ao certo o que é sentir prazer, mais esse fato está mais ligado aos princípios morais, religiosos pessoais,social de classe e ou cultura de Paises, individual, não é mais coletivo.
Finalmente ainda vale lembrar que a ejaculação feminina é abundante porém acontece na parte mais INTERIOR do orgão genital da mulher , o contrário dos homens onde a ejaculação e abundante e predominante na parte EXTERIOR do orgão genital masculino.Ás vezes, as mulheres quando sentem o orgasmo intenso - acompanhado de muitooooo prazer - soltam um poouco do esperma para a parte exterior molhando um pouco o chamado grandes lábios vaginais.
Um abração.
2006-10-29 08:36:13
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answer #3
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answered by Ambiental 5
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Li um relato outro dia de uma mulher que literalmente ejaculou.
Na verdade ela teve um orgasmo fortíssimo sem penetração em que aquele líguido meloso saiu em grande quantidade!
Mas na verdade não é uma ejaculação.
Ela conseguiu isso pedindo ao marido dela que realizasse uma fantasia que ela tinha e ficou olhando!
aí....babou p´rá caramba!
joão
jjjfmgbr@bol.com.br
2006-10-25 09:57:06
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answer #4
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answered by João José da Silva 4
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Verdade. Minha professora de educação sexual confessou ter.
2006-10-25 09:55:04
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answer #5
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answered by Iran 2
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aacho que o parceiro influencia muito nesta parte. cho que é real
2006-10-25 09:54:04
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answer #6
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answered by Anonymous
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Mito,os cientistas já comprovaram que a ejaculaçao feminina é fabricada na bexiga ou seja é xixi kkkkk
2016-07-15 08:42:34
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answer #7
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answered by mummra 1
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Existe uma confusão entre lubrificação e ejaculação feminina, lubrificada toda mulher saudável fica quando está excitada, é a preparação do corpo feminino para a penetração, já a ejaculação chamada em inglês de squirting, é a liberação de um líquido pela uretra na hora do orgasmo, não é espesso como esperma, lembra mais urina mas não é, não tem odor algum.São pouquíssimas as mulheres com quem isso acontece, tenho 50 anos, tive várias parceiras e até hoje só conheci uma mulher com quem isso acontecia, realmente molhava tanto a cama que ficava depois difícil de dormir nela, tinha que ser forrada.Mas as meninas não devem se preocupar com isso, o fato de acontecer esta tal ejaculação não significa que o orgasmo seja mais intenso, com essa pessoa mesmo que eu namorava não era sempre que acontecia, mas ela dizia que o prazer era o mesmo.
2014-11-29 02:22:52
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answer #8
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answered by marcos 1
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eu acho q na minha opiniao esse papo de ejaculacao é uma doidera
2006-10-25 09:52:09
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answer #9
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answered by jhon lucas santos 1
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A porcentagem é pequena, se não me engado 10% da população mundial.
Interessante!
2006-10-25 09:51:30
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answer #10
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answered by Taco 2
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