Vivemos uma servidão high-tech? Somos livres realmente?

Question

Eu apenas trabalho e pago contas, trabalho e pago contas! Meus finais de semana e férias são horas que o patrão me paga para não trabalhar (minha patroa é a Administração Pública). Vocês não acham que a vida é muito limitada? Já me conformei com a condição humana. Não há para onde escapar!!!!!

Answer 1

Baader, As máquinas, desde a primeira revlução industrial, sempre dominaram os homens, uma vez que o trabalho se tonou parcelar (e o Sr. Karl Marx defende, seguindo os economistas clássicos, defende. em "O Capital" isso como positivo ao progresso tecnológico e... humano (?); e é, por isso, que não o tenho como um filósofo, que um filósofo não pode assim desprezar ao homem reduzindo-o à força-de-trabalho e postergar o advento de uma humanidade futura, sobretudo, quando não preconiza desde de imediato, como os anarquistas, o comunismo, ou seja, uma sociedade necessariamente sem Estado e sem dinheiro (que se transformará de novo em capital em benefício dos detentores do poder de Estado e, assim, restaurará o Capitalismo; a história, infelizmente, já nos provou isso.
O trabalho parecelar, como v sabe, é aquele em que A tira, sem parar, um ponteiro de relógios, B outro, C outro, D a base, E... Enfim, é o trabalho que está no extremo oposto do trabalho artesanal de um relojoeiro, etc, que produz (produzia) objeto em sua totalidade. Hoje, no caso da indústria, não apenas os operários são crescentemente desnecessários, mas também os engenheiros.
O caso dos serviços, é gravíssimo porque não produzimos absolutamente nada.
Sim, por enquanto somos servos da high-tech e, assim, de maneira alguma somos livres. Num futuro, talvez não muito distante, penso não seremos mais seus servos, mas seus meros dejetos.
Compreendo, ora, tuas lágrimas e delas compartilho.
Um grande abraço deste H.
Observação final: V e mais uma meia-dúzia são as únicas pessoas que nos propõem perguntas dignas de serem respondidas. Mais uma prova de nossa presente servidão à high-tech.

Answer 2

Conformo contigo em parte, realmente quando entregamos o nosso pagamento para os cofres públicos, os bancos passam a mão no que é nosso nessa onda de impostos e mais impostos, qualquer uso de cartão vai mais uma pancadinha que se vc calcular, acaba virando uma fortuna anual, em todas as suas contas vem embutidos valores que nem imaginamos que estamos perdendo... Viramos escravos da tecnologia literalmente, hoje estamos dependentes do telefone, do celular, do caixa eletônico, do microcomputador, sempre haverá alguém regulando o que fazemos ou deixamos de fazer, são câmeras por todos os lados e o cidadão comum e de classe mais baixa está cada vez mais marginalizado e escravisado por não fazer parte desse high-tecch. O conceito de liberdade está cada a dia mais relativo, o que falta agora é existir a polícia do pensamento, como no livro 1964, onde o grande olho zela por ti...

Answer 3

Não seja conformista, mude de vida e procure ser feliz dentro das suas possibilidades.

Answer 4

Somos nós quem ditamos os limites da vida, e temos a possibilidade de acabar com eles. A sociedade, para manter seu poder e autoritarismo tenta nos prender em uma rotina na qual nos tornamos dependentes do governo, do consumo, do dinheiro, do perdão, da aceitação e etc.
Mas, porque manter-se nessa prisão? É muito fácil e cômodo continuar a viver assim, mas pode ser maravilhoso libertar-se de tudo e viver uma vida livre.

Dica de leitura sobre o assunto: Qualquer livro de ROBERTO FREIRE. Leia e volte para dizer o que achou

Answer 5

A servidão está exatamente no conformismo!