Voto em Lula porque, a meu ver, seu governo melhorou o Brasil. Quando ele assumiu o País a situação era deprimente, com uma agenda ditada pela direita, que reduzia quase tudo à política econômica, ou pior, à monetária e à fiscal; um país que, no fim de 2001, não cumpria mais o Orçamento, sem dinheiro nem para pagar passagens de ministros, com o dólar a R$ 4 e um risco-Brasil acima de 2.8 pontos . O governo LULA foi capaz de acalmar a economia, de baixar o risco, de aumentar as exportações, reduzir a pobreza, aumentar o poder de compra, enfim, de cumprir uma agenda econômica que não era sua prioridade, nem a dos movimentos populares, e isso sem privatizar nada, sem desfazer o patrimônio público. Mais, ainda: Lula colocou na política brasileira, de modo definitivo, uma agenda social importante. E com êxito. Segundo Maria Inês Nassif ("Valor Econômico", 24/8), o maior rigor em programas como o Bolsa-Família e os do Ministério das Cidades "desintermediou o voto da população pobre, que antes passava pelo chefe local". Se isso é certo, não há paternalismo na atual política de promoção social. Não adianta ficar inventando que Lula se proclamou "pai dos pobres". Alguns jornalistas dizem isso, mas nunca informam quando o presidente teria usado uma linguagem tão contrária a suas crenças para se referir a si próprio. Tudo indica que há menos paternalismo agora do que antes. É engraçado: quando se banhava de dinheiro o grande capital (empréstimos do BNDES a juros baixos para privatizar estatais), a
opinião dominante chamava isso de progresso, mas, quando se dá dinheiro aos mais pobres, para comerem e se vestirem melhor, a mesma opinião dominante entende que dinheiro nas mãos de pobres não presta.Discordo disso.Quero uma sociedade democrática. Isso significa, em primeiro lugar, o fim da miséria, a redução da desigualdade social. No horizonte político brasileiro, não vejo força melhor que a coligação de esquerda para promover esse salto qualitativo. Ela tem sido capaz de melhorar as condições sociais com uma temperatura baixa de conflitos, ao contrário do que diziam seus detratores. O país não pegou fogo. O saldo do governo é positivo: a questão social está sendo bem orientada.
Agora vamos à questão ética.
No governo atual o procurador-geral não engaveta processos, a Polícia Federal age, CPIs funcionam. Já seu principal adversário impediu 69 CPIs de funcionar na Assembléia paulista, deixou uma política de segurança prepotente e ineficaz (porque acabamos sob o domínio do PCC) e uma política de educação que não é das melhores. Eleição é comparação. Não vejo no governo Alckmin superioridade ética sobre o governo Lula. Contudo, há satisfações que o PT deve à sociedade. Os escândalos mostram que ele é um partido mais "normal" do que imaginava ser. Humildade não faz mal. O PT tem seus defeitos. Deve contas ao Brasil. Tem de fazer uma faxina interna e punir quem errou. Mas, ainda assim, consegue governar melhor que os outros. Aliás, seria bom o país todo fazer um exame de consciência. Com o financiamento privado de eleições, a porta se escancara para a negociata. Deveríamos priorizar em 2007 a reforma política, com fidelidade partidária, condições mais equilibradas de financiamento às
candidaturas e talvez até o voto distrital.Uma eleição não é uma guerra. Amanhã e sempre, teremos de conviver, quem votou em Lula ou nos outros candidatos. Precisa cessar o terror discursivo, a ameaça ao voto universal.
Este é o segundo ponto em que desejo uma sociedade democrática. Democracia significa respeitar o discurso do outro. Nas eleições, as pessoas se exaltam, mas é desonesto deformar o que o outro disse. Muito do que hoje se conta sobre o PT ou sobre quem o apóia, como eu, é uma enorme caricatura. Isso amesquinha a política, que deve ser arena de adversários, não de inimigos. Esse clima envenenado não ajuda o de que mais precisamos, não nós da esquerda, mas nós brasileiros: construir alianças, trabalho em conjunto, convergências. A sociedade é maior que a política. O Brasil é maior que os partidos. A pequena ambição não pode erodir
nossas oportunidades. Podemos enfrentar a miséria, melhorar a educação e a saúde, ntegrar os excluídos. Penso que Lula é o mais adequado, hoje, para dirigir o governo neste rumo mias penso também que este tem de ser um projeto de sociedade, e não apenas de governo. Não estamos, hoje, terceirizando a solução de nossos problemas. Estamos elegendo o mais apto a dirigir um esforço que deve ser maior do que ele e do que qualquer um de nós
2006-10-25 09:39:51
·
answer #7
·
answered by roberto l 2
·
0⤊
1⤋
Exatamente por não morar aki vc sugere o voto em Chuchu, porém, amigo, quem sabe é quem passa! e o povo brasileiro que mora aki é quem sabe o quanto de bom Lula já fz para o nosso povo.
E AQUI UM POUQUINHO MAIS DE INFORMAÃÃES:
IBOPE: Lula volta a liderar intenções de voto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a liderar as pesquisas de intenção de votos na corrida presidencial deste ano. Em levantamento feio pelo Ibope para a revista IstoÃ, Lula larga na frente de todos os adversários no primeiro turno, em sete cenários possÃveis. O percentual de votos da pesquisa, de acordo com o cenário, varia de 35% a 41%. Os adversários batidos por Lula nas simulações foram: José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Antony Garotinho (PMDB), Germano Rigotto (PMDB), HeloÃsa Helena (Psol), Cristóvam Buarque (PDT) e Nelson Jobim (sem partido). O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 143 municÃpios brasileiros, entre os dias 12 e 16 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Entre os tucanos, os piores desempenhos são os do governador de Minas Gerais, Aécio Neto (com 9% das intenções) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (14%). Os dois perderiam não só para Lula, mas também para Garotinho. Confira os resultados.
Geração de empregos é a maior em 20 anos
O número de empregos formais (com carteira assinada) no paÃs aumentou 1,86 milhão em 2004. De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o total de empregos gerados no ano passado é recorde na série histórica da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), iniciada em 1985.
PaÃs gerou 1,254 milhão de empregos formais em 2005
Em 2005, foram gerados no Brasil 1,253 milhão de empregos com carteira assinada, o que representa um aumento de 5,09%. O setor mais dinâmico foi o de serviços, com a abertura de 569.705 vagas (+5,87%), um saldo superior ao registrado em 2004, quando foram criados 470.123 empregos formais. Já em termos geográficos, um dado inédito: depois da Região Sudeste, que gerou 790.111 postos de trabalho, a Região Nordeste (+197.014 vagas) está em segundo lugar ? pela primeira vez, em perÃodos recentes, o Nordeste ultrapassou a Região Sul. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quarta-feira (18) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Brasil de Fato Ano 3 - Número 146 - De 15 a 21 de dezembro de 2005
PSDB quer privatizar São Paulo
José Serra e Geraldo Alckmin retomam agenda de privatizações na prefeitura e no governo do Estado.
Se depender da vontade do prefeito de São Paulo, José Serra, saúde, educação e cultura são assuntos da iniciativa privada – não do Estado, como diz a Constituição. Um projeto de lei do tucano autoriza a transferência da administração de serviços públicos para o setor privado. A proposta, aprovada na Câmara Municipal em primeira votação, foi criticada por sindicatos, vereadores do PT e defensores dos direitos sociais. Mesmo sem aprovação da Câmara, a prefeitura já repassou a administração de hospitais públicos a entidades privadas geridas por pessoas ligadas à prefeitura. E o governador paulista Geraldo Alckmin prepara a privatização da linha 4 do Metrô, da Nossa Caixa e da estatal de energia Transmissão Paulista.
Lula lança programa Brasil Produtivo e Solidário
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na noite de segunda-feira (16), em rede nacional de rádio e TV, a criação do programa Brasil Produtivo e Solidário, que pretende direcionar as ações governamentais para o incremento da geração de empregos, na melhoria da educação e no combate à miséria, unindo ações das áreas produtiva e social. O anúncio foi feito ao final de um pronunciamento de 10 minutos, no qual Lula falou sobre a importância da quitação da dÃvida com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e como seu governo soube conciliar uma polÃtica econômica severa com melhorias na vida da população. O presidente lembrou que a quitação antecipada ao FMI (a dÃvida total vencia apenas no final de 2007) permitirá economia com o pagamento de juros, dinheiro que, segundo ele, será usado em mais investimentos sociais.
Furlan: PaÃs é top 5 em volume de exportações
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, destacou nesta segunda-feira (2) que as exportações brasileiras registradas em 2005 cresceram em ritmo similar ao das exportações chinesas. Segundo Furlan, o Brasil e a China alcançaram em 2005 taxas de crescimento em suas vendas externas de 23,1% e 25%, respectivamente. A média mundial de exportações em 2005 deve ficar próxima dos 13,8%, segundo a última expectativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para o ministro, os resultados das vendas brasileiras nos últimos anos colocaram o paÃs entre os cinco maiores paÃses exportadores do mundo. "Levando em conta uma economia diversificada como a nossa, nós estamos no ?top five? [os cinco melhores] do crescimento mundial de exportações, não levando em conta os paÃses petroleiros", disse.
Luz para Todos beneficiou 2 milhões de pessoas
Em 2005, o programa Luz Para Todos atendeu 2,15 milhões de pessoas ? 47% delas na Região Nordeste, onde mais de um milhão teve o acesso à energia ampliado. De acordo com o diretor nacional do programa, José Ribamar Santana, ao todo foram instalados 700 mil postes, o equivalente a duas voltas em torno da Terra em cabos de energia. A operação gerou mais de 80 mil empregos diretos. Neste ano, o programa Luz Para Todos levará energia para mais 3 milhões de pessoas. A região Norte receberá atenção especial. Santana destacou que, por conta das dificuldades de acesso, de distribuição da população e de questões climáticas, o Luz Para Todos demorou um pouco mais para chegar à região Norte. "Mas criamos todas as condições, todos os contratos estão praticamente feitos e acreditamos que 2006 será um ano bastante proveitoso para a região amazônica", afirmou.
São séculos de História do Brasil e só agora é que se fala mal de um Presidente em uma época em que o Brasil vive:
Um saldo da balança comercial de 2005 atingindo recorde histórico: US$ 44,76 bilhões
O saldo da balança comercial (exportações menos importações) brasileira de 2005 alcançou US$ 44,76 bilhões, valor nunca registrado na história do paÃs. O resultado positivo, 33% maior que o atingido em 2004, se deve ao desempenho expressivo das exportações e importações. As vendas externas tiveram incremento de mais de US$ 24 bilhões no ano passado e fecharam 2005 com US$ 118,3 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 73,545 bilhões no ano passado.
E mais: Vocês já viram DEFLAÃÃO na VIDA?????
à a primeira vez que passo por uma (e não sou tão jovem assim, hein?!)
Rio de Janeiro 25 de Novembro de 2005 11h 26m
IBGE mostra que paÃs avançou em 2004
Renda média do brasileiro parou de cair pela primeira vez desde 1997, conclui Pesquisa Nacional por DomicÃlios
O Globo - 25/11/05
29/12/2005 - 14h11m
IGP-M apurou deflação em dezembro e fechou o ano no menor percentual desde 1989
Luciana Rodrigues - O Globo
Globo Online
RIO - Graças à forte queda do dólar este ano, o Ãndice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou em apenas 1,21% em 2005, a menor taxa da série histórica da Fundação Getúlio Vargas (FGV), iniciada em 1989. Em 2004, o IGP-M havia subido 12,41%. A menor taxa até agora havia sido registrada em 1998 (1,78%).
Governo supera meta da reforma agrária
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) assentaram mais de 117,5 mil famÃlias brasileiras até esta quinta-feira (22), superando a meta estipulada pelo governo federal, de assentar 115 mil famÃlias em 2005.
Governo Lula reduz mais impostos do setor produtivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem (14) um decreto que reduz a zero as alÃquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de uma série de equipamentos e produtos, dando continuidade à polÃtica de desoneração tributária de bens de capital inaugurada nesta gestão para estimular a atividade produtiva e a geração de empregos.
Desmatamento na Amazônia cai pela primeira vez em nove anos O desmatamento nos nove estados da Amazônia Brasileira caiu 31% no perÃodo 2004/2005, passando de 27.200 km2 para 18.900 km2. A redução na derrubada da floresta foi anunciada esta semana pelo Ministério do Meio Ambiente, com base em levantamentos de satélite feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A última queda no Ãndice havia ocorrido entre 1996-1997, quando o volume de floresta abatida caiu 27%.
Lula anuncia R$ 22 bi para área social em 2006O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que no próximo ano o Ministério do Desenvolvimento Social terá R$ 22 bilhões para investir em polÃticas sociais. O anúncio foi feito durante a posse do novo presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, na noite de quarta-feira (7). Lula disse que os investimentos foram ampliados porque a área é prioridade. "Em meu governo, a polÃtica social deixou de ser apenas condimento e passou a ser prato principal", disse.
Salários na indústria crescem 5,4% de março a outubro Os salários pagos pela indústria brasileira em outubro apresentaram aumento de 0,89%, na comparação com setembro. Dados divulgados nesta-feira (6) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostram que o indicador vem crescendo desde março, acumulando alta de 5,4% até outubro. Já o emprego mantém-se estável desde agosto. Na comparação de outubro deste ano com o mesmo mês de 2004, houve aumento de 1,8% no número de pessoas ocupadas na indústria.
FGV: "Houve queda espetacular no Ãndice de pobreza"
A taxa de miséria no paÃs atingiu, em 2004, seu nÃvel mais baixo desde 1992, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio) apresentada na última sexta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica). O Ãndice caiu 8% de 2003 para 2004, redução fortemente influenciada pela queda na distância entre os ricos e pobres no Brasil, registrada em três anos consecutivos. Somente em 2004, a desigualdade caiu duas vezes mais do que no ano anterior. A Pnad demonstra que a renda domiciliar per capita de todas as fontes (trabalho, aluguéis, programas sociais e outros componentes que integram o rendimento de uma famÃlia) teve aumento real. Houve uma queda espetacular no Ãndice de pobreza em 2004, movida pelo aumento da ocupação, redução da desigualdade de renda do trabalho e pelo aumento de transferências focalizadas do estado", afirma o economista Marcelo Néri, coordenador do Centro de PolÃticas Sociais.
Lula: geração de empregos é a melhor em 20 anos
O Brasil vive o melhor momento da geração de empregos dos últimos 20 anos, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista coletiva a emissoras de rádio nesta quinta-feira (24). "No Brasil, de 1980 até 2002, temos uma situação desagregadora do ponto de vista do emprego.
Programas habitacionais já atenderam 1 milhão de famÃliasO governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já aplicou cerca de R$ 13 bilhões em Habitação, atendendo a aproximadamente 1 milhão de famÃlias, segundo informou nesta quarta-feira (26) o ministro das Cidades, Márcio Fortes. Destes recursos, 70% foram para famÃlias que estão na faixa dos 3 salários mÃnimos, onde se concentra o maior déficit habitacional no paÃs. O ministro disse que a lei que cria o Sistema Popular de Habitação de Interesse Social está sendo regulamentada e será um dos temas de discussão na Conferência das Cidades, a ser realizada em BrasÃlia, no próximo mês.
Editado pela Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Nº 363 - BrasÃlia, 19 de outubro de 2005.
Governo recupera mais de seis mil quilômetros de rodovias
O governo federal promoveu, em 30 meses, a recuperação mais de seis mil quilômetros de rodovias, a quantidade mais expressiva dos últimos 20 anos. As obras estão sendo feitas, principalmente, nas estradas federais classificadas como corredores de escoamento agrÃcola. Além disso, no perÃodo, houve trabalhos de sinalização em outros 17,9 mil quilômetros e a construção e adequação em 269 quilômetros.
Presidentes aceleram estudos sobre gasoduto regional
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Néstor Kircnher, reunidos nesta quinta-feira (19) em BrasÃlia, deram prazo até julho para conclusão dos estudos sobre o gasoduto de 10 mil quilômetros que irá ligar os três paÃses. O investimento pode atingir US$ 25 bilhões e a obra deve levar seis anos para ficar pronta. Após reunião na Granja do Torto, os chefes de Estado anunciaram novo encontro presidencial em Mendoza, na Argentina, para apresentação dos estudos. O gasoduto transportará 150 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Venezuela para o Brasil e Argentina ? volume suficiente para suprir as necessidades brasileiras, inclusive nas regiões Norte e Nordeste do paÃs.
Editado pela Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Nº 390 - BrasÃlia, 06 de janeiro de 2006.
Saldo da balança comercial de 2005 atinge
recorde histórico: US$ 44,76 bilhões
O saldo da balança comercial (exportações menos importações) brasileira de 2005 alcançou US$ 44,76 bilhões, valor nunca registrado na história do paÃs. O resultado positivo, 33% maior que o atingido em 2004, se deve ao desempenho expressivo das exportações e importações. As vendas externas tiveram incremento de mais de US$ 24 bilhões no ano passado e fecharam 2005 com US$ 118,3 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 73,545 bilhões no ano passado.
Os resultados recordes mostram que apesar da valorização do real frente ao dólar, a corrente de comércio do paÃs (exportações mais importações) não para de crescer com a diversificação de pauta exportadora, aumento do número de paÃses que compram os produtos brasileiros e o crescimento da participação de estados com pouca tradição nas vendas externas.
“Abrimos portas através das missões, levamos empresários em algumas delas, desoneramos investimentos, entre outras ações”, enumera o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan sobre as medidas que o governo tem adotado para contribuir com o crescimento das exportações.
O secretário de Comércio Exterior do ministério, Armando Meziat, destaca a qualidade das exportações brasileiras. De acordo com ele, o Brasil deixou de ser um paÃs basicamente exportador de matéria-prima e passou a vender também produtos de alta tecnologia bem como os de alto valor agregado. Ambos acreditam que a alta expressiva nas vendas externas vai impulsionar as importações com a necessidade de compra máquinas e equipamentos por parte dos empresários. Mais dinheiro circulando na economia do paÃs significa mais emprego e renda para a população.
Produtos
Os produtos manufaturados são os que obtiveram maior aumento nas vendas externas no passado em relação a 2004: 23,5%. Isso ocorreu devido ao crescimento das quantidades embarcadas, principalmente de celulares (99,6%), veÃculos de carga (50,4%) e automóveis (31,6%).
Os semimanufaturados e básicos também tiveram importante participação no desempenho das exportações com crescimento 19,3% e 22,2%, respectivamente. Minério de ferro (+98,8%) e carne de frango (+51,7%) foram os principais produtos básicos exportados e no caso das semimanufaturas, destaque para celular (+117,5%) e açúcar bruto (+12,1%).
O aumento das vendas externas para mercados sem tradição exportadora também representou contribuição expressiva para os resultados positivos alcançados. Europa Oriental, Ãfrica e Ãsia apresentaram melhor performance com incremento de 55,8%, 41,4%, 27,9% nas exportações.
Outro fator significativo foi o aumento da participação nas vendas externas por estado. No Distrito Federal, o crescimento foi de 106% em relação a 2004; no Amazonas de 86% e no Amapá de 63,9%.
Eu até consigo te entender...não precisa nem fazer aquela ironica pergunta: aonde vc anda? Alôô!!
2006-10-25 08:41:09
·
answer #8
·
answered by ba 2
·
0⤊
1⤋