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2006-10-24 15:11:33 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Militares

5 respostas

Oi Francisco
O sargento Wolff é um herói curitibano que foi alvejado no peito e morto na segunda grande guerra.
Segundo se conta no batalhão de infantaria blindada que tem o seu nome aqui em Curitiba, o sargento Wolff foi um dos mais destemidos soldados da FEB e um dos mais condecorados por bravura.
Causa-me nojo e tristeza ver que pessoas de hoje não respeitam esses soldados que deram suas vidas pelas nossas.
O sargento Wolff ficou na nossa memória (não sou curitibano, mas sou brasileiro e aprendi a respeitar esse homem) e essas pessoas irão ser esquecidas.
Pelas respostas que você receberá, verá quem são essas pessoas.
Abs

2006-10-24 15:24:59 · answer #1 · answered by Químico 7 · 2 0

Expedicionário brasileiro, herói da Segunda Grande Guerra Mundial.

2006-10-24 15:14:05 · answer #2 · answered by Tsunami 5 · 2 0

"A Morte de um Herói
Sabíamos todos que naquela data iria realizar-se um golpe de mão no famigerado ponto cotado 747 situado nas imediações de Montese. Patrulhas aguerridas do valoroso 11º RI já haviam realizado reconhecimento nos dias que anteciparam ao histórico ataque àquela localidade. Nosso observatório da Artilharia situava-se no Monte Forte, elevação que se debruçava sobre Montese e demais redutos do rígido sistema defensivo alemão. Dele conduzíamos os tiros dos obuses em apoio aos elementos que, pela força, reconheciam as posições inimigas instaladas à nossa frente. E a elevação 747 parecia ser o seu baluarte. Outros golpes de mão já haviam sido apoiados por nossos artilheiros. Mas, naquele dia a operação possuía um significado todo especial: participava dela uma forte patrulha comandada pelo sargento Max Wolff, figura consagrada como personagem lendária, pelos feitos heróicos, por vezes, sobre-humanos, realizados em vários combates, já tendo recebido das mãos do Comandante dos Exércitos Aliados na frente italiana, General Mark Clark, a Estrela de Prata, condecoração das mais valiosas dos Estados Unidos da América do Norte. Seria esta a última missão como graduado, pois sua promoção pôr ato de bravura a 2º Tenente, concedida pelo Comandante da FEB, Marechal Mascarenhas de Moraes, já havia sido propalada. A missão de efetuar, como comandante de um pelotão, um golpe de mão, talvez o decisivo, na casa do ponto cotado 747, seria sua consagração como Sargento. Tudo nele era orgulho e felicidade por estar à frente daquele punhado de homens que iriam, sob sua ordem, sob sua exclusiva responsabilidade, atacar o objeto, fazer prisioneiros e buscar informes para o alto comando. Seus olhos azuis refletiam toda a alegria que lhe ia na alma. Dois cintos com munição, sobre seus ombros, cruzavam-se nas costas, permitindo diferenciá-lo, ao longe, de seus comandados. "Posso contar com sua Artilharia, capitão?", perguntou ele ao passar pelo observatório, ponto obrigatório de passagem para se atingir as posições inimigas daquela frente. Claro que podia, - foi a pronta resposta. E o artilheiro fez-lhe ver que, naquele momento, estava ali exclusivamente para apoiá-lo com os tiros que quisesse. A ele pertencia a totalidade das missões de sua Bateria. Com um "tchau" amigo de despedida desceu, o infante, as escarpas do Monte Forte, à frente de sua patrulha. Caminhava confiante e orgulhoso aquele rapaz do Paraná, reconhecido líder de seus companheiros de Arma. A atenção do artilheiro voltou-se imediatamente para sua Zona de ação, para onde ia o Sargento Wolff com seus comandados. A despedida alegre e otimista transformara-se em nervos tensos acompanhar o seu deslocamento até sem binóculo. Ao atingir o sopé do Monte Forte, a patrulha que marchava em comuna, passou a se espraiar no terreno e avançava na direção existente no ponto a alcançar. Na "terra de ninguém", seus elementos progrediam despreocupadamente. À medida, porém, que se aproximavam do objetivo, tomavam maiores precauções, aproveitando as dobras do terreno a fim de observarem, com segurança, qualquer movimento inimigo. À frente de seus comandados o Sargento Wolff avançava, cautelosamente, procurando sempre incutir-lhes ânimo e coragem. Era fácil reconhecê-lo pelos cintos de munição cruzados às suas costas. Já se aproximava da casa. Tudo era silêncio. Tudo indicava que lá não mais existia inimigo. Deitado, agora, fazia sinal aos companheiros como a indicar-lhes a direção do ataque. Com a devida precaução os componentes da patrulha se aproximavam de seu comandante. Tudo pronto se efetivar o assalto ao objetivo. Reinava silêncio quase absoluto. Cá no observatório parecia que ninguém respirava. Levanta-se o Sargento Wolf para se aproximar mais da casa. Uma rajada de metralhadora partiu das edificações que pareciam abandonadas e, rápido, lança-se ele ao solo. O mau pressentimento apossou-se do pessoal vigilante no posto de observação. Todos esperavam que aquele salto fosse, apenas, um gesto de defesa do sargento. Mas ele permanecia deitado. Apreensivamente, comunicamos o que víamos ao comandante do Batalhão. Não, não havia chegado ao seu Posto de Comando nenhuma noticia especial do sargento. Por enquanto, tudo ia bem. Mas lá continuava imóvel, aquela figura deitada de bruços, com duas cartucheiras cruzadas às costas. Eis que levanta a cabeça com esforço, olha para trás e deixa-a cair. Alguém rasteja em seu socorro. Outra rajada de metralhadora levanta poeira em sua direção. A esperança de que aquela rajada não atingiria o alvo foi logo desvanecida. Mais dois soldados avançam na direção dos que se encontram caídos na tentativa de socorrê-los. Uma saraivada maior de tiros vinda de outras direções obriga-os a recuarem ao ponto de origem. Nossa artilharia desencadeia, então, seus fogos e martela o terreno inimigo. O artilheiro, de seu observatório, vasculha os pontos de onde poderiam ter partido as rajadas inimigas e, neles, dirige seus tiros sem cessar. Rompido o cerco, a patrulha recebeu ordem de seu Batalhão para regressar, pois a missão de reconhecimento havia alcançado o êxito almejado. Com que angústia foi aguardado o seu regresso. Um a um, chegaram ao ponto de partida com fisionomias tristes, cabeças baixas, os comandados do sargento Wolf. Não havia mais dúvidas. Morrera o herói."

2006-10-24 15:39:57 · answer #3 · answered by Anonymous · 1 0

Sargento Max Wolf Filho à frente de seus homens

A rajada de metralhadora rasgou o peito do Sargento MAX WOLFF FILHO. Instintivamente, ele juntou as mãos sobre o ventre e caiu de bruços. Não se mexeu mais. O tenente que estava no posto de observação apertou os dentes com força, mas não disse uma palavra. Quando perguntado se o homem que havia tombado era o Sargento Wolff, ele balançou afirmativamente a cabeça. Menos de uma hora antes, falara de sua filha, uma menina de 10 anos de idade, e de sua condição de viúvo. Pediu para que enviassem um bilhete com os dizeres: "Aos parentes e amigos. Estou bem. À querida filhinha, Papai vai bem e voltará breve". As últimas palavras do sargento a um dos soldados que lhe pedira uma faca e ele respondeu sorrindo: "Tedesco não é frango". Wolff havia partido com seus homens, por sebes e ravinas, percorrendo a denominada "Terra de Ninguém". O primeiro objetivo da patrulha eram três casas, a menos de um quilômetro, que foram atingidas às duas horas da tarde. O grupo cercou as construções em ruínas e o sargento empurrou com o pé a porta de uma delas, nada encontrando. Às duas e meia da tarde, a patrulha estava a menos de cem metros do último objetivo a ser atingido: um novo grupo de casas sobre uma lombada macia. O Sargento Wolff deu os últimos passos à frente. Então, uma rajada curta e nervosa rasgou o silêncio do vale e o sargento caiu de bruços sobre a grama. Os outros homens se agacharam, rápidos, e os alemães começaram a atirar, bloqueando a progressão dos brasileiros com uma chuva de granadas e tiros de metralhadoras. Lançaram, em seguida, foguetes luminosos, pedindo fogos de suas baterias. Minutos depois, os projetis da artilharia nazista rasgavam o ar e explodiam no caminho percorrido pela patrulha. Por volta das dezenove horas, os homens da patrulha do Sargento MAX WOLFF FILHO retornaram ao PC do 11º RI. Mas ele ficara lá. Quando os padioleiros foram até a TERRA DE NINGUÉM recolher os corpos e os feridos, os nazistas os receberam com rajadas impiedosas. Muitos dos homens que voltaram tinham os olhos rasos de água. O Sargento estava morto. No estreito compartimento onde Wolff guardava seus pertences, estavam a condecoração que o General TRUSCOTT colocara em seu peito, poucos dias antes, a citação elogiosa do General MASCARENHAS e o retrato da filhinha, de olhos vivos e brilhantes como os do pai. Tudo, agora, muito vago.



Estátua do Sargento Max Wolff, na EsSA

2006-10-24 15:20:57 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Foi um herói da Segunda Guerra Mundial.

A rajada de metralhadora rasgou o peito do Sargento MAX WOLFF FILHO. Instintivamente, ele juntou as mãos sobre o ventre e caiu de bruços. Não se mexeu mais. O tenente que estava no posto de observação apertou os dentes com força, mas não disse uma palavra. Quando perguntado se o homem que havia tombado era o Sargento Wolff, ele balançou afirmativamente a cabeça. Menos de uma hora antes, falara de sua filha, uma menina de 10 anos de idade, e de sua condição de viúvo. Pediu para que enviassem um bilhete com os dizeres: "Aos parentes e amigos. Estou bem. À querida filhinha, Papai vai bem e voltará breve". As últimas palavras do sargento a um dos soldados que lhe pedira uma faca e ele respondeu sorrindo: "Tedesco não é frango". Wolff havia partido com seus homens, por sebes e ravinas, percorrendo a denominada "Terra de Ninguém". O primeiro objetivo da patrulha eram três casas, a menos de um quilômetro, que foram atingidas às duas horas da tarde. O grupo cercou as construções em ruínas e o sargento empurrou com o pé a porta de uma delas, nada encontrando. Às duas e meia da tarde, a patrulha estava a menos de cem metros do último objetivo a ser atingido: um novo grupo de casas sobre uma lombada macia. O Sargento Wolff deu os últimos passos à frente. Então, uma rajada curta e nervosa rasgou o silêncio do vale e o sargento caiu de bruços sobre a grama. Os outros homens se agacharam, rápidos, e os alemães começaram a atirar, bloqueando a progressão dos brasileiros com uma chuva de granadas e tiros de metralhadoras. Lançaram, em seguida, foguetes luminosos, pedindo fogos de suas baterias. Minutos depois, os projetis da artilharia nazista rasgavam o ar e explodiam no caminho percorrido pela patrulha. Por volta das dezenove horas, os homens da patrulha do Sargento MAX WOLFF FILHO retornaram ao PC do 11º RI. Mas ele ficara lá. Quando os padioleiros foram até a TERRA DE NINGUÉM recolher os corpos e os feridos, os nazistas os receberam com rajadas impiedosas. Muitos dos homens que voltaram tinham os olhos rasos de água. O Sargento estava morto. No estreito compartimento onde Wolff guardava seus pertences, estavam a condecoração que o General TRUSCOTT colocara em seu peito, poucos dias antes, a citação elogiosa do General MASCARENHAS e o retrato da filhinha, de olhos vivos e brilhantes como os do pai. Tudo, agora, muito vago.

2006-10-24 15:15:38 · answer #5 · answered by Anonymous · 1 0

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