Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quantidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra traumas. Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as dos ombros, braços, articulações temporo-mandibulares, quadris, joelhos e pés. Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações posturais ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento dos músculos. Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e traumas.
Lordose É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar.
Cifose É definida como um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a má postura e o condicionamento físico insuficiente. A cifose postural é muito comum na adolescência, tanto nos meninos como nas meninas. Estes adquirem maus hábitos no sentar, andando, estudando e até mesmo em pé. No adulto, em mulheres idosas, a cifose pode aparecer devido a osteoporose, cujas vértebras em conseqüência de uma rarefação ósseas, ficam fracas ou em forma de cunha.
Escoliose É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural. A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.
Fig01. Escoliose da Coluna Lombar Hérnia de Disco A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral O DISCO INTERVERTEBRAL é uma estrutura de forma ovalada constituído de 2 partes: a parte central chamada NÚCLEO PULPO- SO formado por proteínas em estado gelatinoso e com
grande quantidade de água; e a parte externa chamada de ANEL FIBROSO formado por fibras que tem grande resistência às cargas de TORSÃO, INCLINAÇÃO e COMPRESSÃO.
O DISCO age como um AMORTECEDOR INTELIGENTE entre as vértebras distribuindo as cargas e está constantemente sobre pressão. No decorrer da nossa vida os discos principalmente os da coluna cervical e lombar se desgastam podendo ou não se romperem. Quando se rompem surge a HÉRNIA de DISCO; quando somente se desgastam eles ficam mais secos pois se desidratam, com este processo eles perdem altura, permitindo que os corpos vertebrais fiquem mais próximos uns dos outros. Esta proximidade pode produzir a compressão de nervos, levando ao aparecimento de DOR NAS COSTAS, ou pode acontecer como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A hérnia de disco surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, no centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à compressão das raízes nervosas.
Osteofitose (bico de papagaio)
A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. A osteofitose aparece decorrente da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de osteofitos cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores.
A) Bico de Papagaio B) Disco degenerado + diminuição do espaço intervetebral
Osteoporose Com a osteoporose a perda óssea é mais rápida do que o processo normal. Na osteoporose, células conhecidas como osteoclastos "removem" o osso velho mais rapidamente do que as células conhecidas como osteoblastos "constroem" osso novo. Esse desequilíbrio torna os ossos mais fracos e mais suscetíveis à fraturas. Osteoporose não deve ser vista como somente um fator natural do ENVELHECIMENTO.
É uma CONDIÇÃO que causa perda óssea a uma taxa mais rápida do que a de sua reposição. Com esse desequilíbrio os ossos ficam ENFRAQUECIDOS se tornam mais suscetíveis à fraturas.
Devido à impossibilidade de ver ou sentir a perda óssea, ela pode ocorrer sem que você perceba. A ingestão de CÁLCIO e a PRÁTICA DE EXERCÍCIOS são importantes para manter a saúde dos ossos, mas sozinhos podem não ser suficientes para prevenir a osteoporose. POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DA OSTEOPOROSE Fratura Óssea Se você tem osteoporose você pode fraturar os ossos mais facilmente, especialmente da coluna. punho e quadril.
Perda de Altura Você pode perder altura devido à osteoporose. Um exemplo: se notar que suas calças parecem mais compridas ou se sua cintura parece maior sem ganho de peso.
Curvatura na Coluna Ocasionalmente a cifose, popularmente conhecida como "corcunda de viúva", que é uma curvatura nas costas, pode ser causada pela osteoporose, como resultado de fraturas múltiplas das vértebras da coluna.
Dor Grave nas Costas A osteoporose pode causar dor grave nas costas, que pode limitar o exercício de algumas de suas atividades.
MITO: Se eu FRATURAR um osso, saberei por causa da DOR
2006-10-24 12:56:22
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answer #1
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answered by Anonymous
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Estudos dirigidos de Anatomia
Sua resposta é a nº 17 valeu?
Esqueleto
1. Conceituar esqueleto dos pontos de vista estrutural e funcional;
Estudo no sentido mais amplo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos formando o arcabouço do corpo que, possibilita desempenho de suas diversas funções.
2. Citar as funções do esqueleto;
Proteção para órgãos e sistemas, sustentação e corformação do corpo, armazenamento de íons Ca e P, sistemas de alavancas movimentadas pelos músculos no movimentos de deslocamento do corpo e produção de algumas células do corpo.
3. Citar os tipos de esqueleto e suas diferenças;
Esqueleto articulado e desarticulado. O esqueleto articulado se define onde os ossos tem união entre si de forma natural e o desarticulado, onde não se tem uniões próprias dos ossos que podem se prenderem por meio de partes moles.
4. Citar os ossos que constituem os esqueletos axial, apendicular e as cinturas escapular e pélvica; Axial:
Ossos da cabeça, pescoço, tórax e coluna. Apendicular: úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, metacarpo e falanges, fêmur, patela, tíbio, fíbula, calcâneo, ossos do tarso, metatarso e falanges. Escapular: clavícula e escápula na articulação do úmero. Pélvica: Ossos do quadril se articulando com coluna sacra e fêmur.
5. Citar fatores que determinam as variações no número de ossos do esqueleto humano;
Fatores etários, individuais e critérios de contagem.
6. Dar exemplos de variações no número de ossos do esqueleto humano, decorrentes de fatores etários e individuais;
Recém-nascidos: Frontal em 2 porções direita e esquerda e quadril dividido em 3 partes: ílio, ísquio e pube. Individuais: Persistências de divisão do osso frontal, e possíveis ossos extranumerários possibilitando variações (ex.: ossos do cóccix). Critérios de Contagem: Ossos incluso nos tendões (sesamóides), ossículos do ouvidos.
7. Citar e descrever os tipos de ossos do esqueleto;
Pela posição topográfica, temos os ossos axiais e apendiculares. Axiais fazendo parte do esqueleto axial e apendicular fazendo parte do esqueleto apendicular. E temos também discriminados pela sua forma. Os ossos longos classificados devido a seu comprimento consideravelmente maior em relação a sua largura e espessura contendo epífises e diáfises. Ossos laminares que se apresenta com comprimento e largura equivalentes e espessura reduzida. Ossos curtos que tem equivalências nas 3 dimensões. Ossos irregulares de morfologia complexa que não encontra formas geométricas conhecidas. Ossos pneumáticos contendo cavidades de volume variável contendo ar. E ossos sesamóides desenvolvido dentro de tendões ou cápsula fibrosa que envolve algumas articulações.
8. Definir, do ponto de vista macroscópico, as substâncias óssea compacta e esponjosa e o canal medular;
O tecido ósseo tem os mesmo elementos constituintes, mas, diferem quando considerado seu aspecto morfológico. A substancia óssea compacta é mais densa e rija devido a sua característica de lamínulas contendo moléculas fortemente unidas, nas substancia óssea esponjosa, as lamínulas são mais irregulares em forma e tamanho deixando entre si espaços ou lacunas que se comunicam entre si, e a medula óssea, se encontra alojada no interior do osso compacto e nas lacunas do esponjoso.
9. Citar a importância funcional dos elementos descritivos observáveis na superfície dos ossos;
Os ossos apresentam depressões, saliências e aberturas facilitando a articulação dos ossos entre si e fixação de músculos, ligamentos e cartilagens e passagens externas. As saliências articulares, são lisas e revestidas de cartilagem e comumente hilaina, as depressões podem ser como as saliências ou não como fossas, fossetas e as aberturas, geralmente destinadas a passagem de nervos ou vasos como os forames, meatos, óstios, poros e etc.
10. Definir periósteo do ponto de vista macroscópico;
O periósteo é uma delicada membrana conjuntiva de dois folhetos, superficial e profundo. A camada profunda chamada osteogênica, tem a finalidade de se ligar ao osso irrigando este com seus vasos, e se transformar em células ósseas que são incorporadas a superfície do osso promovendo o seu espessamento.
11. Citar os aspectos morfológicos mais importantes na nutrição dos ossos e justificar esta importância;
Devido a sua função hemopoiética, e, a seu lento desenvolvimento, são altamente vascularizados. As artérias do periósteo, penetram no osso irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Desprovido do periósteo, o osso deixa de ser nutrido e morre.
12. Citar a localização topográfica da medula óssea;
Esqueleto axial e apendicular, cintura escapular e pélvica.
13. Definir cartilagem epifisial dos pontos de vista morfológico e funcional;
a cartilagem epifisial fica locada entre a epífise e diáfise dos ossos longos ainda em fase de crescimento. Constituído de tecido cartilaginoso que possibilita o crescimento deste e calcificando quando cessa esta fase.
14. Citar as diferenças mais notáveis entre o esqueleto humano e o do quadrúpede, em relação ao tórax e a pelve;
o tórax do quadrúpede é mais elíptico com as costelas menos pronunciadas posteriormente como no homem e possuindo vértebras muito proeminentes impedindo que estes possam deitar-se sobre o dorso. Quanto a pelve, nos quadrúpedes, possui o quadril em posição mais vertical para se adaptar as suas exigências de equilíbrio.
15. Identificar os tipos de esqueleto;
esqueleto articulado e esqueleto desarticulado.
16. Identificar os ossos que constituem os esqueletos axial, apendicular e as cinturas escapular e pélvica;
Esqueleto axial: ossos do crânio, vértebras (coluna cervical, dorsal, lombar, sacro-ilíaco e cóccix), externo, costelas e cartilagem costal. Esqueleto apendicular: Membros superiores - úmero, radio, ulna, ossos do carpo, metacarpo e falanges. Membros inferiores - fêmur, patela, tíbia, fíbula, calcâneo, tarso, ossos do tarso, metatarso e falanges. Cintura escapular: clavícula, escápula se articulando com o úmero. Cintura pélvica: Ossos do quadril (ílio, ísquio e pube) se articulando com o fêmur.
17. Identificar, os tipos de ossos do esqueleto;
Os ossos longos: clavícula e costelas situadas no tórax; úmero, radio, ulna, ossos do metacarpo e falanges nos membros superiores; fêmur, tíbia, fíbula, ossos do metatarso e falanges dos membros inferiores. Ossos laminares: Osso frontal, parietal, occipital e etc. no crânio, Escápula e esterno no tórax e ílio no quadril. Ossos curtos ossos do carpo nos membros superiores e metacarpo nos membros inferiores. Ossos irregulares temporal no crânio, vértebras na coluna e etc.. Ossos pneumáticos frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide no crânio. E ossos sesamóides patela e etc. nos tendões.
18. Identificar, macroscopicamente, as substâncias ósseas compacta e esponjosa, e o canal medular;
A substância compacta fica compreendida na parte externa do osso conferindo maior resistência e proteção a substância esponjosa que fica na parte interna conferindo volume e aumentando a resistência da substancia compacta, e a medula óssea, fica na parte interna do osso esponjoso.
19. Identificar, macroscopicamente, o periósteo;
O periósteo é uma fina camada ou membrana conjuntiva que liga os vasos e músculos a superfície da diáfise do osso.
20. Identificar, macroscopicamente, a cartilagem epifisial, epífises, diáfise;
A cartilagem epifisial fica compreendida entre a diáfise e epífise nos ossos em crescimento que posteriormente se calcifica não sendo possível se localizar; a epífise fica localizada nas partes proximal e distal dos ossos longos e a diáfise, fica localizado entre as duas epífises nos ossos longos.
21. Identificar, no esqueleto articulado, tipo e número de vértebras de cada região da coluna vertebral;
Vértebras Cervicais - 7, Vértebras Torácicas - 12, Vértebras Lombares - 5, Vértebras Sacra ilíaca - 5 Vértebras do cóccix - 2 a 4.
22. Observar as diferenças mais notáveis entre o esqueleto humano e o de um quadrúpede, no que se refere a caixa toráxica, pelve, ossos do metacarpo e metatarso, e cintura escapular.
o tórax do quadrúpede é mais elíptico com as costelas menos pronunciadas posteriormente como no homem e possuindo vértebras muito proeminentes impedindo que estes possam deitar-se sobre o dorso; a pelve nos quadrúpedes possui o quadril em posição mais vertical para se adaptar as suas exigências de equilíbrio; no quadrúpede os ossos do metacarpo e metatarso são muito mais desenvolvido com relação ao homem e na cintura escapular inexiste a clavícula.
2006-10-25 08:16:23
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answer #2
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answered by nick01 3
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