A derradeira semana
Nos próximos dias, teremos várias edições do horário eleitoral gratuito; dois debates na televisão; quase 200 horas de programação de rádio e televisão, muitas vezes contra nós; e muita, muita campanha de rua.
Teremos, também, o desafio de transformar em voto a intenção de voto. Na maioria dos estados, onde não há segundo turno, é preciso ficar atento para impedir locaute no transporte coletivo.
Cabe lembrar ainda que, além de Lula, queremos eleger governadores e governadoras aliadas.
Razões da dianteira
Nos últimos dias, alguns colunistas têm buscado explicar os motivos por quais Lula não apenas está na frente, como ainda ampliou sua vantagem sobre Alckmin.
Os motivos são muitos. Mas, nesta reta final, é importante lembrar de três:
Primeiro, a agressividade da candidatura Alckmin e de parcela de seus apoiadores.
Como disse uma distinta professora, a versão tucano-pefelista da luta de classes é o ódio de classe.
Ódio, preconceito, arrogância, baixaria. Atitudes que geraram repulsa em muitos eleitores, inclusive em gente que votou em Alckmin no primeiro turno.
Um segundo motivo da dianteira de Lula, nas pesquisas, é a opção pelo debate programático.
Recusamos o debate de baixo nível e levamos a discussão para o que interessa: os diferentes projetos que cada candidatura expressa.
Mostramos o risco embutido na candidatura Alckmin: política externa subalterna, corte nos investimentos sociais, retorno da privataria.
O terceiro motivo que queremos destacar, aqui, é a mobilização ampla, geral e irrestrita dos partidos, dos movimentos sociais, da intelectualidade democrática e, principalmente, de milhões de pessoas em todo o país que, voluntária e anonimamente, estão vestindo a camisa da campanha.
Esse talvez seja o principal motivo de nossa dianteira: a força do povo. Com Lula, de novo.
Notas
TSE proíbe divulgação de imagem preconceituosa
O Tribunal Superior Eleitoral proibiu na sexta-feira, dia 20, a divulgação em território nacional das imagens preconceituosas que referem-se ao presidente Lula com a imagem de uma mão sem um dos dedos coberta por uma tarja.
O desenho tem circulado desde o início da campanha eleitoral por e-mail, em sites de oposição, blogs, imagens para Orkut e messenger e até em adesivos confeccionados para carros.
Segundo despacho da petição 2500 do ministro do TSE Marcelo Ribeiro, a divulgação do material "atenta contra a dignidade da pessoa humana, promovendo discriminação em razão de deficiência física e pode em tese configurar crime contra a honra relacionado com o processo eleitoral". Ainda no mesmo despacho, o ministro relator defere o requerimento do Ministério Público para encaminhar cópia dos autos à Polícia Federal para abertura de inquérito e conclui: "Proíbo, pois, a distribuição e qualquer forma de veiculação da propaganda em tela".
A decisão do ministro Marcelo Ribeiro segue a determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, que foi o pioneiro ao proibir as imagens e determinar busca e apreensão de todo o material disponível no estado.
A partir desta decisão, todos que se sentirem ofendidos pelas imagens podem fazer a denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral e a Polícia Federal da sua região, levando o material e as informações de sua localização, comunicando também quem são os responsáveis pela distribuição do material ofensivo.
Conheça o programa de Política Energética e Mineral
A coligação A Força do Povo lança nesta terça-feira 24, no Rio de Janeiro, o programa de governo Lula para o setorial de Política Energética e Mineral.
O lançamento será das 12h às 14h, no anfiteatro da universidade Cândido Mendes, à rua da Assembléia, 10 - subsolo - Rio de Janeiro.
Coligação lança programa de Direitos Humanos
Na próxima quarta-feira (25), às 18h, no auditório da sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, será divulgado o Programa de Governo do Presidente Lula em Direitos Humanos.O lançamento do documento contará com a presença do Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
A Comissão Temática de Direitos Humanos convida intelectuais, meio acadêmico, parlamentares atuantes na área e a população interessada em conhecer o Programa Setorial de Direitos Humanos.
O documento destaca ações e programas desenvolvidos durante a atual gestão e apresenta as diretrizes para um segundo governo, como o fortalecimento das ações de proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente, com enfoque especial no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com o Programa, os trabalhos sobre Direito à Verdade e à Memória e reparação oficial do Estado brasileiro aos mortos e desaparecidos políticos no Brasil terão destaque.
Outro ponto importante é o fortalecimento das articulações internacionais relativas aos direitos humanos, reforçando a atuação destacada do Brasil na ONU e em outros organismos internacionais de direitos humanos.
A sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo situa-se na rua São Bento, 413, Centro, Ed. Martinelli. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3188-5318.
Lula tem programa para pesca e aqüicultura
Os pescadores e aqüicultores sempre existiram, mas os governos anteriores nunca olharam para esta categoria. No governo Lula eles saíram do anonimato. Lula criou a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), com status de ministério, mostrando sua preocupação com esses importantes segmentos econômicos. Um compromisso de resgate social de uma parcela importante da população, conferindo a este segmento o resgate de sua auto-estima.
O setor gera 1 milhão de empregos diretos, produz mais de 1 milhão de toneladas de pescado e movimenta R$ 5 bilhões por ano e estava completamente abandonado. Com participação social e respeito ao meio ambiente, o governo criou políticas públicas para promover o desenvolvimento sustentável da aqüicultura e pesca, visando tornar realidade o potencial brasileiro.
Agora, que os resultados começam a aparecer, em mais uma demonstração de desprezo com o povo brasileiro e despreparo para governar o Brasil, Alckmin confunde investimento em inclusão social e desenvolvimento sustentável do país com gasto e desperdícios.
Lula é o único candidato à presidência da República que apresentou um Programa de Governo de Aqüicultura e Pesca. Um compromisso com o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Professores universitários manifestam apoio a Lula
Mais de 500 professores universitários de todo o Brasil assinaram um manifesto sobre o perigo que representaria a volta dos tucanos à presidência do país. Segundo o documento, "a candidatura Alckmin não representa, sob nenhum aspecto, a implementação dos avanços necessários ao desenvolvimento econômico com justiça social".
De acordo com os professores, "um possível governo Alckmin será a reedição dos anos FHC com sua política de sucateamento das universidades públicas. Vale lembrar que, sob o PSDB, as universidades federais chegaram a um déficit de 7.000 professores". Os professores alertam também que em São Paulo, a política FHC foi "seguida à risca por Geraldo Alckmin quando governador de São Paulo".
O texto destaca também que o houve "um saldo acumulado de R$ 209 milhões dos recursos do Fundef que jamais foram investidos na educação. Para finalizar, Alckmin vetou o aumento no montante do ICMS destinado às universidades paulistas".
Confira a íntegra do manifesto, clicando aqui.
Reitores rejeitam retrocesso tucano
Quarenta e cinco reitores das 56 Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior) do País já assinaram o documento intitulado "Manifesto de reitores à nação brasileira", que pede a manutenção da política de investimentos implantada pelo governo Lula para garantir a expansão e qualificação das nossas universidades.
"Num momento crucial para o país, os dirigentes das Instituições Federais (...) vêm a público manifestar sua preocupação quanto ao futuro da educação superior brasileira. Posicionamo-nos para que não se interrompa a trajetória recente de investimentos na expansão e qualificação de nossas Universidades públicas, patrimônio nacional. Em respeito ao direito dos brasileiros de todas as regiões do país, não podemos admitir qualquer possibilidade de retrocesso nas conquistas dos últimos anos. Não aceitaremos o retorno de situações como a que predominou no passado recente, quando, na contramão da história, os orçamentos das IFES despencaram em 25% (...) com o sucateamento correspondente do parque universitário público, e o setor privado de ensino hipertrofiou-se, atingindo quase 80 % das matrículas", diz o documento.
Os manifesto lembra que, durante o governo Lula, ocorreram "avanços inegáveis", como a recuperação orçamentária das universidades em 68%, a criação de dez novas Universidades e 48 campi em todas as regiões do país, fora das capitais. O governo Lula criou ainda a Universidade Aberta do Brasil, que em breve proporcionará 60 mil novas vagas gratuitas no sistema público federal e liberou recursos para novos investimentos, como laboratórios, bibliotecas e salas de aula. Os orçamentos para ciência, tecnologia e inovação tiveram um aumento real de 58%.
"Cabe a nós testemunhar aos brasileiros e brasileiras a ocorrência de avanços significativos e históricos na área da educação superior nos últimos quatro anos, reafirmando a necessidade de sua ampliação e consolidação", conclui o Manifesto. (Clique aqui para ver a lista dos reitores que já assinaram o Manifesto)
Lula tem apoio internacional
Circula pela internet o manifesto intitulado "Para os movimentos populares da América Latina é decisiva a derrota de Alckmin". O documento é assinado por mais de 80 intelectuais e lideranças sociais da região e da Europa, para que o eleitorado brasileiro não vote no candidato tucano.
Idealizador do manifesto contra Alckmin, o sociólogo venezuelano Edgardo Lander sugere, em nota, que os eleitores que votaram em Cristovam e Heloísa Helena votem em Lula no segundo turno. Segundo o documento, estão em jogo assuntos fundamentais para o Brasil e para o mundo.
2006-10-24 12:42:44
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answer #9
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answered by Anonymous
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