O QUIMICO INDUSTRIAL
Ele é o responsável pela manipulação das substâncias que conservam os produtos e também pelo controle de qualidade das matérias-primas, que devem seguir as especificações do mercado e dos órgãos de controle sanitário.
Quem já parou para ler o rótulo de um pacote de salgadinhos encontrou nomes e siglas complicados. Eles se referem às substâncias químicas, conhecidas como aditivos, que permitem ao alimento chegar aos estabelecimentos comerciais e permanecer em boas condições para o consumo. Os conservantes, por exemplo, retardam alterações causadas por microorganismos; os corantes melhoram sua aparência; os estabilizantes mantêm o produto homogêneo; os aromatizantes realçam o sabor e assim por diante. Por trás de cada um desses procedimentos, está o indispensável trabalho do químico industrial.
Além de manusear fórmulas, ele também produz milhares de novas substâncias, muitas derivadas de produtos naturais. É o caso dos corantes, alguns extraídos de frutas ou vegetais. Os estabilizantes derivam de óleos vegetais, como a lecitina de soja. Os espessantes, que aumentam a viscosidade dos alimentos, são extraídos de plantas, algas e sementes. Para descobrir a utilidade dessas matérias-primas na produção, foram necessários anos e anos de pesquisa.
Outros produtos essenciais resultam do trabalho desse profissional: metais, tintas, cerâmicas, petróleo, papel, insumos agrícolas, plásticos biodegradáveis, detergentes, cimento, tecidos que não amassam e matérias-primas empregadas na indústria farmacêutica e de cosméticos. O químico industrial deve saber atuar, ainda, na produção de matérias-primas para medicamentos usados na indústria de química fina. E mais: o controle ambiental e o tratamento de poluentes ou dejetos químicos também fazem parte de suas atribuições. Nesse caso, é comum o trabalho em parceria com profissionais de áreas com enfoque na preservação do meio ambiente.
Ultimamente, cresce a procura por químicos para atuar em usinas de xisto, um tipo de rocha da qual são extraídos 3.870 barris de óleo por dia, sem falar do gás combustível, do gás liquefeito e do enxofre. “O Brasil tem um dos maiores volumes mundiais de xisto”, explica Sérgio Vaz, diretor-adjunto do curso de Química Industrial da PUC, em Curitiba, Paraná. “Por isso, a tendência é crescer cada vez mais o ritmo de exploração nas principais jazidas, localizadas em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.”
Algumas faculdades oferecem, além do bacharelado voltado à pesquisa científica, curso de bacharelado em química com atribuições tecnológicas, que prepara para a atuação em indústrias. Outras, no entanto, mantêm graduação específica em Química Industrial. “Na prática, os egressos de ambos os cursos disputam o mesmo mercado, que fica ainda mais restrito por conta da concorrência com os engenheiros químicos”, salienta Vaz.
O piso salarial é de R$ 783 para seis horas diárias e R$ 1.174,50 para oito horas. A maior dificuldade no início de carreira, segundo o Sindicato dos Químicos do Estado de São Paulo, está na exigência de três anos de experiência, no mínimo, por parte de bom número de empresas que anunciam vagas na bolsa de empregos da entidade. A vivência profissional, comum em qualquer área, pode ser resolvida com o estágio. Levam vantagem os alunos de faculdades que têm laboratórios bem equipados e modernos parques tecnológicos ou usinas-piloto.
Duração média do curso: quatro anos
2006-10-24 10:51:47
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answer #1
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answered by edgar 2
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Olá!
O quimico industrial é o profissional que está ligado diretamente à grandes produções.
Um exemplo: O Farmacêutico Industrial é responsável por toda base de organização e de matéria prima para a produção de medicamentos. E ele quem cordena todo o setor de direcionamento. Ou seja, ele é o "cabeça" aquele que "faz" a matéria prima para ser copiada pelos demais fornecedores, e depois manuseada aos seus postos de reprodução.
2006-10-24 10:52:02
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answer #4
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answered by laninha 3
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