DESCUBRA A VERDADE SOBRE O ALCKMIN E SOBRE O PSDB !!!!
AS VERDADES SOBRE O DOSSIÊ:
Golpe?
Um texto do jornalista Mauro Carrara, que tirei do Boletim Mineiro de História, caracteriza o "escândalo do dossiê" como um golpe. Suas razões estão abaixo, num artigo em que pede a mobilização da sociedade contra o esquema:
Mobilização popular contra o golpe
A oposição criminosa de Jereissati e ACM, os fanáticos onanistas da extrema direita e os barões da imprensa movem neste momento uma ação explícita de golpe contra a democracia e o Estado de Direito. O ridículo "escândalo do dossiê" contra José Serra e o PSDB está sendo utilizado como pretexto para melar a eleição e criar um clima de desordem institucional, inclusive com a promoção da baderna nas duas casas do Parlamento.
O momento é gravíssimo, marcado por uma agressiva ação coordenada de toda a grande mídia. (...) A ordem geral, segundo o "consenso de mídia", grupo fortemente influenciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é explorar ao máximo tudo que seja desfavorável ao governo. Simultaneamente, trabalha-se pela santificação da oposição, desenhada como vítima das "vilanias" petistas.
Vale nos conscientizarmos todos de quatro pontos fundamentais nesta guerra:
1) A compra pura e simples de informação não se constitui em crime. Pode-se admitir a prática de delito apenas em caso de uso ilegal do conteúdo, e desde que se configure em injúria, calúnia ou difamação contra instituição ou cidadão. O material supostamente oferecido pelos Vedoin comprova, sim, a coexistência pacífica entre José Serra e os sanguessugas. Há duas opções: ou ele era partícipe do esquema ou foi incompetente para detectar os graves desvios cometidos no Ministério da Saúde.
2) Todo o esquema para a compra do dossiê foi abortado pela própria PF, o que mostra que o governo não tem utilizado os aparatos policiais do Estado em benefício próprio.
3) O grande réu neste caso é José Serra e seu partido, o PSDB. Depoimentos do criminoso Comendador Arcanjo e dos donos da Planam atestam a parceria entre o PSDB de Mato Grosso e as máfias locais. A manipulação vergonhosa da imprensa brasileira está desviando o foco do debate. É Serra e seu partido de delinqüentes que devem explicações à sociedade brasileira.
4) O Excelentíssimo Senhor Marco Aurélio de Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, extrapola suas funções ao emitir pareceres pessoais e políticos sobre os casos levados a sua magistratura. É de se espantar a alegre e sinistra reunião que fez com os líderes da oposição, no dia 18, desprezando a isenção que deveria nortear seu trabalho.
Portanto, neste momento, é importantíssimo que escrevamos imediatamente para todas as redações de jornais, revistas, TVs e emissoras de rádio para mostrar que não nos calaremos diante da tentativa de golpe. O mesmo se aplica do TSE, que deve saber de nosso alarme com o desvirtuamento da instituição.
Nesta hora, cada um tem assumir a luta em sua trincheira. Cada um tem que oferecer sua parcela de contribuição. Escrever para todos os amigos e familiares, especialmente para aqueles que não se ligam diretamente na luta política. São eles os principais alvos da campanha do golpe.Esta é uma tarefa para ontem. É começar já!
Motivações políticas por trás de uma foto
Um dos grandes motivos para o salto que Alckmin deu às vésperas do primeiro turno foi a divulgação de um CD com fotos do dinheiro usado para a compra do Dossiê. As fotos foram divulgadas - estrategicamente - a dois dias das eleições. Com tanta imagem de dinheiro sujo, os eleitores não tiveram muito tempo de pensar questões como "sobre o que era o dossiê?, ou sobre quem?, quem saiu prejudicado com a divulgação dessas fotos?, quem foi beneficiado?", etc. Depois de passada a votação, o policial responsável pela divulgação das fotos mostrou sua cara e veio à imprensa dizer que não agiu por motivações políticas. É o que informou a Agência Estado: "O delegado Edmilson Pereira Bruno, que divulgou na ultima sexta-feira o CD com fotos do dinheiro apreendido de dois integrantes do PT (Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha) que seria destinado para pagar dossiê contra José Serra, elaborado pelos Vedoin, afirmou que não teve motivação política." A pergunta mais mínima que devemos fazer, nessas horas, é a seguinte: SERÁ ????? Lendo o texto seguinte, publicado pelo editor-chefe da Agência Carta Maior Flávio Aguiar, podemos chegar a uma resposta negativa, sem esforço:
O dossiê do dossiê Vedoin/Serra/Barjas
Seguimos os rastros de um dossiê, e dos crimes cometidos. À irresponsabilidade dos petistas envolvidos, soma-se o crime acobertado pela imprensa cúmplice.
- Flávio Aguiar
Meu implacável amigo Saul Leblon traçou o seguinte roteiro:
"1. Na sexta-feira, 15 de setembro, data marcada pelos Vedoins para entrega do dossiê Serra/Sanguessuga a um grupo de petistas, num hotel em SP, o delegado de plantão na PF na capital paulista era Edmilson Pereira Bruno.
2. O delegado prendeu os petistas em flagrante no hotel Ibis.
3. Antes mesmo que os presos fossem conduzidos à sede da PF, em SP, uma equipe de TV da produção do programa do candidato Geraldo Alckmin já estava a postos no local, para filmar a chegada dos detidos e usar as imagens no horário eleitoral do tucano. A equipe de Alckmin demonstrou agilidade superior a de qualquer órgão da grande imprensa, no principal centro jornalístico do país.
4. No dia 18, três dias depois desses acontecimentos, o delegado Bruno foi afastado do caso após declarar que o suposto dossiê Serra/Sanguessuga continha mais de duas mil folhas e implicava todos os partidos. Na verdade, o que tinha mais de duas mil folhas era o inquérito que investigava a ação dos sanguessugas em Cuiabá.
5. Dez dias depois, na quinta-feira, dia 28, o mesmo delegado Bruno invade uma sessão de perícia na qual dois técnicos da PF fotografavam o dinheiro supostamente utilizado para comprar o dossiê Serra/Sanguessuga.
6.O delegado Bruno alega aos peritos que havia sido reconduzido ao caso. Enquanto eles realizavam seu trabalho, o delegado sacou uma máquina digital e fez 23 fotos do dinheiro.
7. Nos dias anteriores, na medida em que se aproximava a data do pleito e a vitória de Lula no primeiro turno mostrava-se cada vez mais provável, o candidato Alckmin e todo o PSDB, bem como seus ventríloquos na mídia, elevaram o tom das cobranças. A artilharia tucano-pefelê-midiática, centrava fogo em duas cobranças: a liberação das fotos do dinheiro pela PF e a presença de Lula no debate da Globo, marcado para o dia 28, quinta-feira, à noite.
8. Lula, na última hora, decidiu não ir ao debate prevendo um "massacre orquestrado" da oposição contra o seu governo.
9. O Presidente escapou do massacre, que de fato ocorreu, e teve ampla repercussão no JN e nos diários. Mas não escapou das fotos.
10. Na sexta-feira, dia 29, pela manhã, o delegado Bruno pessoalmente entregou cópias em CDs das fotos que havia feito a três jornalistas em frente do prédio da PF, em SP. Sequer marcou um encontro em local mais discreto. Segundo o jornalista Bob Fernandes do site Terra Magazine, teria explicado assim seu gesto aos repórteres: "Quero f... com o Lula e o PT".
11. No mesmo dia, quando as fotos já circulavam na Internet - divulgadas pela Agência Estado - o delegado procurou superiores e informou: "Estou desesperado. Pegaram uma cópia das fotos que eu havia feito".
12. Pouco depois, em entrevista à mesma Agência Estado que havia distribuído as fotos e sabia sua origem, o delegado Bruno afirmou: "Estão veiculando que eu cedi o CD. Eu não cedi este CD. Eu não sei se é para me prejudicar ou não. Não sei quem foi o autor do crime, mas não fui eu que distribuí o CD". O delegado afirmou ainda nessa entrevista, divulgada amplamente por um veículo que sabia de antemão a versão verdadeira, que as fotos haviam sumido do seu arquivo pessoal.
13. No sábado, dia 30, as fotos dominaram o noticiário das TVs e as primeiras páginas de todos os jornais. No Globo, a foto ocupou mais de metade da página frontal. A Folha foi além e optou por uma composição grotesca. Sob a pilha de dinheiro colocou uma foto de Lula encapuzado, enquanto vestia um casaco. Uma mão apertada sobre o seu ombro sugeria um caso de detenção. Um truque de composição fotográfica reduziu, assim, o Presidente e induzia os leitores a enxergarem-no como um marginal preso em flagrante, a 48 horas do pleito presidencial.
14. Todos os jornais publicaram as imagens do dinheiro sem identificar a origem das fotos. Nenhum informou as palavras ditas pelo ofertante - ainda que sua identidade fosse mantida em sigilo: "quero fu.. com Lula e com o PT".
15. No domingo, finalmente, os jornais traziam uma entrevista do delegado Bruno. Nela, o policial admite que fez e distribuiu as fotos - o que antes havia negado peremptoriamente, e os jornais - embora sabendo que era uma mentira - publicaram e atestaram a verdade. O delegado, porém, insiste, desta vez, que seu gesto não teve motivação política e nega qualquer ligação com a campanha tucana. Os jornais de novo publicam suas declarações, sem contextualizá-las.
16. No mesmo domingo, dia do pleito, os jornais afirmam que o desgaste desse episódio reduziu dramaticamente a vantagem anterior de Lula nas pesquisas de intenção de voto, referentes ao primeiro turno. Segundo as novas enquetes, mesmo no segundo turno, a reeleição do Presidente agora se tornara incerta.
17. Tudo fica como dantes no quartel do Abrantes. A imprensa continua a acobertar e a ser cúmplice do crime de violação do segredo de justiça. Por quê? Porque ao invés dos eventuais crimes cometidos por petistas, desta vez os crimes a interessam, e favorecem seu candidato, Geraldo Alckmin".
90 motivos para você não votar no chuchu
SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.
Os motivos para não votar no candidato Alckmin, candidato da Fiesp, Fenaban, Antonio Ermirio de Morais, do Banco Votorantin, Ciesp, e da oligarquia nativa de Bornahusen a Antonio Carlos Magalhaes, Robert civita, Familia Marinho das OrganizaCões Globo, Familia Mesquita do Estadão, familia Sirostiky da RBS (monopolio de midia no Rio Grande do Sul, e Santa Catarina,Arnaldo Jabor, Merval Pereira, Dora Kramer, Rogerio Mendelski, Aloisio Nunes, do empreiteiro Tanure do Jornal do Brasil, Caetano Veloso, OPUS DEI, seita religiosa, cevada no fascimo espanhol, do ditador Franco,São Paulo não é o Brasil, alberto dines, Clovis rossi, Familia Frias,aquela que emprestava a as peruas que distribuiam seus jornais, para recolher brasileiros, para serem torturados na Operação Bandeirantes, financiada por empresários paulistas, etc
SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.
Blogosfera (11/10/06)
90 motivos para você não votar no chuchu
Aqui estão 90, eu disse 90 motivos para você não votar na ala que representa a eleite conservadora desse país, encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB/PFL/OPUS DEI)
1- Em 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado de São Paulo, a participação paulista no PIB era de 37%. Em 2004, ela era apenas de 32,6% - ou seja, o Estado perdeu 12% de participação na riqueza nacional no tucanato. Isto significa menor crescimento econômico e menos geração de renda e empregos;
2- Segundo o Dieese, o declínio econômico explica a taxa de desemprego de 17,5% em 2004, que cresceu 33,6% ao longo do governo tucano. Ela é superior à média nacional - cerca de 10%. Para agravar o drama dos desempregos, Alckmin ainda reduziu em R$ 9 milhões o orçamento das frentes de trabalho;
3- Antes de virar governador, Alckmin conduziu todo processo de privatização das estatais, que arrecadou R$ 32,9 bilhões entre 1995-2000. Apesar da vultuosa soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que a dívida paulista consolidada cresceu de R$ 34 bilhões, em 1994, para R$ 138 bilhões, em 2004;
4- No exercício financeiro de 2003, as contas do Estado atingiram um déficit (receita menos despesa) de mais de R$ 572 milhões. E Alckmin ainda se gaba de ser um "gerente competente";
5- São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa, considerando o total da dívida do banco estatal com a União paga às pressas por Alckmin para viabilizar sua venda ao grupo espanhol Santander;
6- De 1998 a 2004, o orçamento estadual apresentou estimativas falsas de "excesso de arrecadação" no valor de R$ 20 bilhões. Boa parte deste dinheiro foi desviada para campanhas publicitárias;
7- Alckmin isentou os ricos de impostos. De 1998 a 2004, a arrecadação junto aos devedores de tributos caiu 52%, representando uma perda de quase R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos nas áreas sociais;
8- Os investimentos também declinaram no desgoverno Alckmin. Sua participação percentual nos gastos totais caiu para 3,75%, em 2004 -bem inferior o montante de 1998, de 5,3% dos gastos;
9- Alckmin arrochou os salários dos servidores públicos. O gasto com ativos e inativos caiu de 42,51% das despesas totais do Estado, em 1998, para 40,95%, em 2004, resultado da política de arrocho e redução das contratações via concurso público. Já os cargos nomeados foram ampliados na gestão tucana;
10- Alckmin não cumpriu a promessa do desenvolvimento regional do Estado. Das 40 agências previstas em 2003, nenhuma foi criada. Os R$ 5,8 bilhões orçados para o desenvolvimento não foram aplicados;
11- Alckmin cortou os gastos nas áreas sociais. Apesar do excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, entre 2001-2004, o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões;
12- Alckmin concedeu regime tributário especial às empresas, o que explica a fragilidade fiscalizatória na Daslu, que teve a sua proprietária presa por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas. Vale lembrar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja de luxo; ele até cortou a sua fita inaugural;
13- No desgoverno Alckmin, houve redução de 50% no orçamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que existe há 106 anos e é responsável por estudos sobre desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho passado, o IPT demitiu 10% dos seus funcionários; 14- Alckmin extinguiu o cursinho pré-vestibular gratuito (Pró- Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões, o que impediu a matrícula de 5 mil alunos interessados na formação superior;
15- Alckmin vetou a dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a educação. A "canetada" anulou a votação dos deputados estaduais. O ex-governador mentiu ao afirmar que investia 33% do orçamento em educação, quando só aplicava o mínimo determinado pela Constituição Estadual - 30%; 16- O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais avaliou que a qualidade do ensino paulista é o pior do Brasil. Segundo esta fonte oficial, a porcentagem de alunos que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representava 41,8% do total de alunos - 86,6% pior do que a média nacional;
17- O programa de transferência de renda de Alckmin atendia 60 mil pessoas com um benefício médio de R$ 60. Durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, o mesmo programa atendia 176 mil famílias com um complemento de renda de R$ 120;
18- Após 12 anos de reinado tucano, as escolas continuaram sem a distribuição gratuita de uniformes, material escolar e transporte, ao contrário da experiência na administração da prefeita Marta Suplicy;
19- Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos, elevou a taxa de licenciamento dos veículos em mais de 200% (em valores reais) ao longo de seu desgoverno;
20- A Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa rejeitou as contas de Alckmin de 2004, após encontrar um saldo de R$ 209 milhões de recursos do Fundef que jamais foram investidos na educação e verificar que o aumento custo das internações hospitalares, apesar da diminuição do tempo de internação;
21- Alckmin vetou projeto de lei que instituía normas para democratizar a participação popular em audiências públicas e na elaboração do orçamento, o que revela seu caráter autoritário e antidemocrático;
22- O investimento em saúde no desgoverno Alckmin não atingiu sequer os 12% da receita de impostos, conforme determina a Lei. Para maquiar esta ilegalidade, o governo retirou da receita estadual os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebeu pela lei Kandir, prejudicando a saúde pública;
23- Desafiando a Lei e o próprio Tribunal de Contas do Estado, Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas que não guardam relação com o setor, como a assistência aos detentos nas penitenciárias;
24- A ausência de políticas públicas e a redução dos investimentos resultaram na flagrante precarização dos serviços de saúde. Muitos leitos ficaram desativados e desocupados por falta de pessoal e material. Só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos leitos ficaram desocupados e maioria deles foi desativada;
25- Devido à incompetência gerencial de Alckmin, o Hospital Sapopemba, que atende uma vasta parcela da população da periferia, ficou durante muito tempo com cerca de 90% dos seus leitos desocupados;
26- A média salarial dos servidores estaduais da saúde ficou 47% abaixo da rede municipal na gestão de Marta Suplicy. A ausência de contratações e os salários aviltados resultaram no aumento das filas, na demora para se marcar consultas e no abandono de postos de atendimento - como o de Várzea do Carmo;
27- O prometido Hospital da Mulher ficou mais de dez anos no papel. Alckmin ainda teve a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio com publicidade da inauguração da obra inacabada;
28- Alckmin fez alarde das unidades de computadores do Acessa-SP. O saldo de doze anos de tucanato foi de um Acessa para cada 158.102 habitantes. Em apenas quatro anos de gestão de Marta, a proporção foi de um Telecentro para cada 83.333 habitantes;
29- Alckmin foi responsável pelo maior déficit habitacional do Brasil, segundo a ONU. O déficit é de 1,2 milhão de moradias. Desde 2000, o governo não cumpre a lei estadual que determina, no mínimo, 1% do orçamento em investimentos na área de habitação. Os recursos não aplicados somaram R$ 548 milhões;
30- Alckmin fez com que São Paulo declinasse no ranking nacional do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o que atesta a brutal regressão social no Estado durante o reinado tucano;
31- Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em setembro de 1974, os tucanos foram os que menos investiram na ampliação das linhas - apenas 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da história da empresa. O Metrô de São Paulo é o mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo;
32- Ao deixar o governo, Alckmin voltou a atacar a educação ao vetar o aumento em 1% no orçamento, aprovado pela Assembléia Legislativa. Numa fraude contábil, ele ainda transferiu parte da receita do setor para a área de transporte, o que representou um corte de R$ 32 milhões na educação;
33- Apesar do silêncio da mídia, Alckmin esteve envolvido em várias suspeitas de corrupção. Um diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. e Paschoal Thomeu revelou o flagrante esquema de compra de votos na eleição do presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, em março passado;
34- Durante 12 anos de governo do PSDB, cerca de 60 mil professores foram demitidos. O valor da hora aula no Estado é uma vergonha; não passa de R$ 5,30! Alckmin também tem inaugurado Fatecs (escolas técnicas) de "fachada", sem as mínimas condições de funcionamento;
35- O governo tucano expulsou mais do que assentou famílias no campo. Da promessa de assentar 8 mil famílias, apenas 557 foram contempladas. Outro descaso aconteceu na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas, mas, desde 1999, só foram erguidas 37.665 unidades;
36- Alckmin impôs a maior operação-abafa de Comissões Parlamentaresde Inquérito no país para evitar a apuração das denúncias de corrupção. Ao todo, 65 pedidos de CPIs foram engavetados. Entre elas, as que investigariam ilícitos na Febem, nas obras de rebaixamento da Calha do Tietê, na CDHU e no Rodoanel;
37- Somente na obra de rebaixamento da calha do rio Tietê foram registrados aditivos que ultrapassaram o limite legal de 25%. O valor inicial da obra era de R$ 700 milhões, mas o custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões;
38- O Tribunal de Contas da União (TCU) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência dos atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin;
39- Alckmin também deve explicações sobre a privatização da Eletropaulo, ocorrida em 1998. A empresa acumulou uma dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o BNDES, que foi bancado pelo Estado. Entre 1998-2001, a empresa privatizada remeteu US$ 318 milhões ao exterior;
40- Já na privatização dos pedágios, Alckmin doou à empresa Ecovias R$ 2,6 milhões ao reajustar a tarifa do sistema Anchieta-Imigrantes acima da inflação, o que feriu o Código de Proteção ao Consumidor. Em apenas um ano, a empresa privatizada arrecadou nas tarifas excorchantes R$ 2.675.808,00;
41- Alckmin vetou o estacionamento gratuito nos shoppings de São Paulo e o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos hipermercados, tudo para beneficiar os poderosos conglomerados comerciais;
42- Alckmin abusou da repressão no seu governo. Ele usou a tropa de choque da PM para reprimir os 500 estudantes e docentes que protestaram contra o veto às verbas para educação na Assembléia Legislativa, transformada numa praça de guerra. A PM também reprimiu duramente as ocupações de terra do MST;
43- Alckmin gastou R$ 5,5 milhões nas obras do aeroporto "fantasma" em Itanhaém, no litoral sul. Ele tem capacidade para receber um Boeing 737, com cem passageiros, mas até o ano passado foi usado, em média, por cinco pessoas ao dia. O aeroporto é motivo de justificadas suspeitas de irregularidades;
44- Alckmin reduziu os investimentos públicos, apesar dos excedentes de arrecadação entre 2001-2004. O Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bilhões na saúde; R$ 4 bilhões na educação; R$ 705 milhões na habitação; R$ 1,8 bilhão na segurança pública; e R$ 163 milhões na área de emprego e trabalho;
45- Em 2004, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Alckmin deixou de aplicar R$ 51 milhões previstos no orçamento. Programas nas áreas de alimentação e nutrição devolveram a verba. Os recursos poderiam ser convertidos em 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.
AQUI JÁ BASTAVA, MAS SEGUE ABAIXO MAIS 45 RAZÕES PARA NÃO VOTAR NA LAIA FORMADA POR PSDB E PFL:
O Brasil não esquecerá 45 escândalos que marcaram o governo FHC O documento "O Brasil não esquecerá - 45 escândalos que marcaram o governo FHC", de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados. O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque. "Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas", argumentou.
Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central. A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia a seguir:
46 - Conivência com a corrupção O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
47 - O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
48 - A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
49 - Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
50 - Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
51 - A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
52 - Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
53 - TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
54 - Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
55 - O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
56 - Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
57 - O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.
58 - Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado - todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
59 - Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.
60 - O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
61 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
62 - Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
63 - Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
64 - Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
65 - Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
66 - Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.
67 - Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
68 - Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
69 - Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
70 - Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
71 - Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.
72 - O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.
73 - Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.
74 - Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.
75 - Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.
76 - Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.
77 - Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
78 - Crescimento pífio do PIB Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.
79 - Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
80 - Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
81 - Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.
82 - Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.
83 - A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel.Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.
84 - Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.
85 - Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.
86 - Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as lações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.
87 - Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.
88 - Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.
89 - Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
90 - Barbeiragens do Banco Central O Banco Central - e não o crescimento de Lula nas pesquisas - tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
http://brasil.indymedia.org/pt/blue/2006/10/362478.shtml
Alckmin: ligeiramente melhor no debate, ligeiramente pior na pesquisa
Pesquisa Datafolha de hoje diz que para 43% dos brasileiros Alckmin foi melhor no debate; para 41%, Lula. Já na intenção de votos Lula passou de 50% para 51% e Alckmin caiu de 43% para 40%. Nos válidos, a diferença é de doze pontos porcentuais: 56% a 44%. Mesmo Alckmin tendo se saído ligeiramente melhor no debate, não conquistou votos, ou melhor, até os perdeu - e em todas as regiões e classes, mais intensamente entre os instruídos. Quem vota nele acha que nocauteou Lula; quem vota em Lula continua achando que seu governo é ótimo ou bom - apenas 17% o dizem ruim ou péssimo - e que ao menos merece a chance de oito anos que FHC teve. E quem votou para que houvesse segundo turno agora deve tender a retomar seu voto inicial.
http://blog.estadao.com.br/blog/piza/?title=alckmin_ligeiramente_melhor_no_debate_li&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Diz um ditado popular: pimenta nos olhos dos outros é refresco.
O ditado nos lembra o caso de Alckmin, que acusa o governo Lula de ter sido submetido à investigação de várias CPIs, ao mesmo tempo que omite o esforço que fez, quando governador de São Paulo, para impedir que a Assembléia Legislativa investigasse sua gestão.
Comissões Parlamentares de Inquérito fazem parte da vida democrática. Podem ser bem ou mal utilizadas. Mas constituem um direito do parlamento. Quer dizer, é assim no mundo, no Brasil e na maior parte de nossos estados, menos no estado de São Paulo, onde a pressão do governo estadual bloqueou nada menos que 69 CPIs.
O bloqueio era feito por meio de uma norma segundo a qual Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), para ser instaladas, precisavam ser aprovadas em plenário, pela maioria absoluta dos deputados.
Em agosto de 2006, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou esta norma, permitindo dar início às investigações parlamentares acerca do governo de São Paulo.
O STF considerou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo PT contra a norma em vigor na Assembléia Legislativa de São Paulo, por considerar que este dispositivo feria o artigo 58, parágrafo 3º da Constituição Federal, segundo o qual basta a assinatura de um terço dos integrantes do parlamento para que uma CPI seja instalada.
Caixa 2, propinas e fraudes
A decisão do STF abre caminho para que sejam desenterrados os 69 pedidos de CPIs bloqueados pelo ex-governador Geraldo Alckmin desde 2003.
Destas, 37 são para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção que teriam sido praticados diretamente pela administração estadual.
Veja, a seguir, algumas das CPIs que se encontravam paradas na Assembléia Legislativa e parte do que foi noticiado sobre o assunto:
NOSSA CAIXA - CPI para investigar o direcionamento indevido de recursos financeiros de órgãos e empresas do governo de São Paulo, tais como Banco Nossa Caixa, Sabesp, Prodesp, CDHU, Dersa entre outras, através de gastos de publicidade, para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão em troca de apoio político nas eleições municipais de 2004 e na Alesp.
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacion... e http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasi...
FEBEM - CPI com a finalidade de investigar as autoridades responsáveis pela Febem. http://www.vermelho.org.br/diario/2006/0... e http://www2.uol.com.br/oviajante/estusp....
RODOANEL - CPI para investigar irregularidades ocorridas na execução do trecho oeste do Rodoanel Metropolitano, desde a elaboração do projeto até a conclusão de sua execução. http://www.valeverde.org.br/html/inform_...
RIO TIETÊ - CPI para investigar os procedimentos administrativos, o empréstimo realizado, os contratos aditivos, a execução, o planejamento e expectativa de gastos e a adequação ambiental das obras do rebaixamento da calha do Rio Tietê. http://www.ptalesp.org.br/cn02/desmonte/...
Veja agora a lista completas de CPIs que foram bloqueadas por Alckmin, quando era governador:
1. CPI da compra de parlamentares: Investigará gastos de publicidade de órgãos públicos e empresas estaduais, em troca de apoio político nas eleições municipais de 2004;
2. CPI da Eletropaulo: Investigará irregularidades no empréstimo concedido à empresa de energia;
3. CPI das ferrovias: Apurará a atual situação do Sistema Ferroviário do Estado de São Paulo;
4. CPI da CDHU: Investigará denúncias de irregularidades nas obras da companhia de habitação;
5. CPI do Rodoanel (1): Apuração de irregularidades na execução do trecho oeste do Rodoanel Metropolitano, desde a elaboração do projeto até a conclusão das obras;
6. CPI da publicidade na Nossa Caixa: Apuração de irregularidades nos contratos de publicidade entre a Nossa Caixa e as agências Colucci&Associados e Full Jazz Comunicação;
7. CPI da Febem: Investigará a responsabilidade das autoridades pela inexistência de medidas para resolução dos problemas;
8. CPI da Sabesp: Investigará as reais causas da atual situação de precariedade no abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo;
9. CPI do Detran e do Poupatempo: Investigará os ilícitos administrativos e criminais cometidos por agentes públicos e particulares nos serviços médicos, de lacração e de credenciamento de auto-escolas no Detran e no Poupatempo;
10. CPI do Viva-Leite: Apurar irregularidades nos programas Viva-Leite e Alimenta São Paulo de responsabilidade da empresa pública Codeagro;
11. CPI dos Boletins de Ocorrência: Investigará as irregularidades na elaboração de BOs com o objetivo de distorcer as estatísticas criminais do Estado;
12. CPI do Rodoanel (2): Apurará as irregularidades na execução do trecho norte do Rodoanel;
13. CPI das obras do Tietê: Investigará procedimentos administrativos, empréstimos, contratos aditivos, execução, planejamento e expectativa de gastos e a adequação ambiental das obras do rebaixamento da calha do Rio Tietê;
14. CPI do transporte: Investigará as práticas do abuso do poder econômico por parte das empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo;
15. CPI da CDHU (2): Investigará as irregularidades na aquisição de apartamentos da CDHU;
16. CPI da guerra fiscal: Investigará as empresas favorecidas na guerra fiscal entre os Estados;
17. CPI dos bingos: Investigará o funcionamento das casas de bingo instaladas no Estado;
18. CPI da "indústria da multa": Investigará irregularidades nas aplicações das multas de trânsito;
19. CPI do futebol: Investigará problemas pertinentes ao futebol no Estado - prática esportiva, clubes, Federação Paulista de Futebol e implicações comerciais e econômicas;
20. CPI dos cartórios: Apurar o procedimento dos Cartórios de Notas, de Registro de Títulos e Documentos, de Pessoas Físicas e Jurídicas e de Registro de Imóveis existentes no Estado;
21. CPI dos medicamentos: Apurará as irregularidades praticadas por indústrias de medicamentos e laboratórios farmacêuticos nacionais ou estrangeiros;
22. CPI da energia elétrica: Investigará irregularidades nos procedimentos adotados pelo governo na compra de energia pela Sabesp, Companhia Paulista de Transporte Metropolitano e Metrô;
23. CPI do transporte (2): Investigará práticas do abuso do poder econômico por parte das empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo;
24. CPI das operadoras de saúde: Apurará as irregularidades praticadas pelas operadoras de saúde que infringem a Lei dos Planos de Saúde e o Código de Defesa do Consumidor;
25. CPI da contaminação: Investigará as graves denúncias de contaminação do solo por metais pesados e pesticidas na região Recanto dos Pássaros, em Paulínia, e na Vila Carioca, na capital;
26. CPI dos grileiros: Apurar a suposta ocorrência de uma indústria de invasões em terrenos urbanos e rurais no Estado;
27. CPI do ensino superior: Apurar a real situação do ensino praticado por instituições particulares;
28. CPI do meio ambiente: Investigar graves denúncias de contaminações e degradações ambientais;
29. CPI da Cetesb: Apurar a contaminação do solo, inclusive em 255 áreas já identificadas pela Cetesb;
30. CPI da poluição: Investigar denúncias relacionadas à falta de fiscalização e danos ambientais;
31. CPI da TV Cultura: Apurar denúncias sobre possibilidade do encerramento das atividades da TV Cultura;
32. CPI da FPA: Investigar desvirtuamento de verbas e doações, bem como a má gestão dos recursos financeiros da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura;
33. CPI dos grupos de extermínio: Investigar o possível envolvimento de policiais civis ou militares em grupos de extermínios;
34. CPI da água: Investigar denúncia de contaminação ambiental, especialmente em lençóis freáticos;
35. CPI da prostituição infantil: Investigar denúncias veiculadas pela mídia de abuso sexual e exploração infantil;
36. CPI das operadoras de seguro: Investigar e apurar práticas irregulares destas operadoras;
37. CPI da telefonia celular: Apurar a real situação da prestação dos serviços públicos de telefonia celular, fornecido pelas diversas concessionárias/operadoras que atuam na região;
38. CPI da saúde: Investigar a transferência de verbas do SUS para a Secretaria Estadual de Saúde;
39. CPI do transporte ferroviário: Investigar a situação atual do transporte ferroviário no Estado;
40. CPI da telefonia: Apurar as práticas irregulares das operadoras multinacionais de telefonia;
41. CPI do Ibope: Apurar os procedimentos dos institutos de aferição de audiência, especialmente do Ibope, na captação de informações em domicílios de telespectadores-consumidores, bem como na transmissão das informações colhidas aos interessados;
42. CPI da Coca-Cola: Investigar a empresa SPAL/Coca-Cola por sonegação fiscal de ICMS e por dumping na comercialização de seus produtos;
43. CPI das multas em rodovias: Investigar irregularidades na aplicação de multas por meios eletrônicos nas rodovias estaduais;
44. CPI dos veículos: Investigar irregularidades na comercialização de veículos automotores pelas montadoras, frotistas e empresas locadoras, com posterior revenda para terceiros;
45. CPI do leite: Analisar a comercialização e as perspectivas futuras para a produção de leite;
46. CPI dos combustíveis: Investigar irregularidades com relação à observância da Lei Federal nº 9.950/00, que proíbe o funcionamento de bombas de auto-serviço;
47. CPI do PCC: Apurar as denúncias sobre a execução de 12 membros do PCC, ocorrida em março de 2002, na Rodovia José Ermínio de Morais, em Sorocaba;
48. CPI da violência: Apurar a violência policial no Estado;
49. CPI do Hospital das Clínicas "Luzia de Pinho Mello": Verificar irregularidades nas obras de ampliação e reforma do hospital;
50. CPI da Telefonica: Apurar a ocorrência de fraude tributária contra a arrecadação do ICMS envolvendo a multinacional espanhola Telefonica;
51. CPI da educação: Investigar irregularidades no processo de mudanças dos cursos técnicos;
52. CPI da pirataria: Investigar a participação de agentes públicos em crime de "pirataria";
53. CPI das multas de trânsito: Investigar irregularidades no sistema de multas, no processo de pontuação e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação e nos cursos de reciclagem;
54. CPI da reciclagem: Apurar irregularidades na chamada "indústria da reciclagem" - na tecnologia de tratamento e reciclagem de óleos comestíveis de origem animal e vegetal;
55. CPI dos Shoppings Centers: Investigar irregularidades nas operações dos shoppings que estejam maculando o Código de Defesa do Consumidor;
56. CPI da sonegação: Investigar a corrupção, a sonegação e a renúncia fiscais no Estado;
57. CPI dos combustíveis (2): Investigar a adulteração de combustíveis;
58. CPI do crime organizado na área fiscal: Investigar a existência do crime organizado nesta área;
59. CPI do meio ambiente (2): Investigar e apurar danos ambientais no Estado;
60. CPI do Metrô. Investigar irregularidades na contratação e na manutenção das obras das Linhas 4-amarela e 2-verde;
61. CPI do tráfico de leilões: Apurar a prática de tráfico de influências na contratação de leiloeiros e de empresas para a realização de leilões da administração direta e indireta;
62. CPI das teles: Investigar irregularidades na prestação dos serviços de telefonia fixa e móvel e averiguar práticas lesivas ao Erário decorrente da má gestão fiscal;
63. CPI da guerra fiscal (2): Apurar na área tributária e fiscal do Estado a fuga de empresas e indústrias como conseqüência da chamada "guerra fiscal";
64. CPI do sistema psiquiátrico: Investigar supostas irregularidades nas unidades públicas responsáveis pelas ações relativas à saúde mental;
65. CPI do Ipesp: Investigar a destinação de contribuições obtidas pelo instituto mediante desconto em folha de pagamento de funcionários que ocupam cargos na Assembléia Legislativa;
66. CPI dos juízes de futebol: Investigar a atuação do juiz Edílson Pereira de Carvalho e de outros árbitros e empresários acusados de integrarem um esquema de manipulação de resultados;
67. CPI da contaminação ambiental: Investigar as denúncias sobre contaminações ambientais;
68. CPI do trabalho rural: Investigar as condições atuais do trabalho rural no Estado;
69. CPI da Fazenda da "Canção Nova": Investigar as irregularidades na cessão de fazenda de 87 hectares, localizada em Lorena, à rede católica Canção Nova, ligada ao secretário estadual de Educação, Gabriel Chalita.
O povo saiu perdendo
Minha opinião é que faltou sinceridade e respeito por parte dos dois candidatos. Um é produto de uma elite de políticos profissionais, e ao outro faltou malícia e nervos para suportar o confronto.
Autor: Marcelo Nascimento - Participa desde: 09/10/2006
Alckmin é um produto minuciosamente preparado nos bastidores experientes de partidos acostumados com o poder, com o jogo político, que se defende acusando o oponente, e transferindo para este o ônus da explicação. O que se vê é um marketing afiado, com mentiras e promessas mirabolantes, tipo "fazer ajuste fiscal", "gastar com eficiência", "não vamos privatizar", etc, com a conivência de uma poderosa mídia que passa longe do dever de expor as notícias de forma verdadeira, e que viesse a informar e esclarecer o povo, que é o verdadeiro poder deste sistema democratico. O candidato poderia ter falado que pretende melhorar na gestão fiscal, visto que seu governo estourou o orçamento do estado de São Paulo em R$ 1,2 bilhões, e há intenções sim de vender estatais para cobrir este rombo. Aonde foi parar todo este dinehiro público, Sr.Alckmin? Será que podemos abrir alguma CPI para investigar alguma coisa do Governador eficiente, ético, responsável? Este está muito "bem" assessorado, quem não esta somos nós, o povo, envolvidos pela mídia tendenciosa...
Lula realmente demonstra uma certa arrogância, se comportando como se já tivesse ganho a eleição. Com a experiência que tem em debates e com os anos em que esteve a frente do governo, esperava que fosse mais seguro e explorasse os pontos fracos do oponente. Mas se mostrou desestabilizado em alguns momentos, diante da firmeza dos ataques do Alckmin, que tentou plantar a imagem de um Lula arrogante, mentiroso, fraco, despreparado, e acredito que ele conseguiu em muitos corações e mentes atingir o seu objetivo. Lula poderia ter falado do efeito das políticas de anos do PSDB na sociedade, com a queda da renda, o desemprego, as privatizações, o dossiê Caymãn. Por que não vem a tona estas coisas? Por exemplo, com a privatização do sistema elétrico, todos sentiram no bolso o aumento da conta de energia. Aí de repente vem um apagão, pois não foram tomados os devidos cuidados com a questão energética, pois a idéia era fazer caixa com a privatização, e NÃO cuidar da população, como deve ser o pensamento de todos os nossos funcionários que elegemos. E para maior surpresa, o governo FHC cobra de nós um seguro contra apagão? Tenha santa paciência...
Lula esta mal assessorado, mal preparado para o enfrentamento, sem palavras para explicar o que acontece no seu partido, e realmente deve explicações para a sociedade. A meu ver, depois de toda a história que ele construiu, caso ele tenha algum desvio em algum momento no exercício do cargo de presidente, e há muitos indícios, deveria ter a dignidade de renunciar. Enfim, nas duas candidaturas, esta faltando sinceridade e respeito pelo povo, que é o verdadeiro poder.
http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?cnt_id=15&art_id=1256
TV Record - 1º bloco
Lula entra em campo como estadista. Mostrando qual é a sua plataforma de embarque. Alckmin na apresentação mostra que vai para o pau. Sem proposta e tendo que correr atrás de mais de 25 pontos de diferença vai insistir no tiroteio. Vai levar chumbo....aposto.
O Alckmin estoura o primeiro tempo e leva de Lula 69 cpis bloqueadas pela cara. O presidente se mostra tranquilo.
A tecla do não 'e verdade volta a boca de Alckmin como se ele estivesse descobrindo os escândalos. Fala dos dólares, fala de Valdomiro, Marcelo Sereno e estoura o tempo.
Lula calmíssimo toca a bola e parte para falar da indústria naval. Alckmin culpa os governos militares pela crise naval e vende a crise, canta a China...vai levar paulada pois entra na seara do emprego...é só aguardar.
Alckmin leva o proer pela proa e ganha de graça uma aula de política externa.
O tucano tenta pintar o país de negro e sobre essa plataforma segue na ladainha e estoura o tempo.
Deficentes é a bola da vez, mas Lula volta a tripudiar sobre a política externa. Volta aos deficientes e propõe que Alckmin o acompanhe para conversar com os deficientes e dá mais uma aula.
Alckmin vem com os 1,6 bilhões de reais e 1% da taxa selic. Mistura idosos com deficientes...mete os pés pelas mãos. Lula tripudia em cima da taxa selic e da falta de informação do candidato tucano...massacre.
Alckmin recebe a bola sobre corte de gastos e joga a oportunidade pela janela. Vai levar mais...nem quero ver! Ah! defendeu finalmente o plano real!
Lula deu de resposta o sanguessuga (que está sendo apurado agora).
Se fosse boxe...seria melhor o marqueteiro de Alckmin jogar a toalha.
TV Record - 2º bloco
Lula começa com notícias frescas; a paralização das obras. Alckmin fala do passado mas não responde. Fala do déficit zero e fala de Serra. Responde na defesa mas o faz bem. Lula bate nos números da carga tributária e sai chutando o governo tucano e fala da recuperação do Brasil. Alckmin fala de impostos e se coloca como governador podia ir bem mas tenta dramatizar e derrapa...estourou o tempo.
Alckmin volta e estoura o tempo da pergunta. Lula responde, fala da republica, da PF e da justiça. Fala sobre apuração e vira o jogo dando boas notícias. Chuta o milagre economico e fala de crescimento longo e duradouro. Na réplica Alckmin fala de obras e impostos, volta a misturar as informações. Fala em transparência...vai levar pau. Lula manda pau e fala da operação mãos limpas. Pergunta discutindo educação e colocando as propostas na linha de frente. Alckmin volta a falar como governador e perde tempo e terreno. Fala de educação básica....cultiva o empate. a estratégia é ruim para ele, fala apenas de São Paulo. Lula retoma e fala da educação no Brasil.
Alckmin sai chutando mas falta ao discurso credibilidade.
Na pauta saúde. Lula responde que é a 3ª vez que responde a pergunta e metralha Alckmin com números nos investimentos de saúde. Fala para o povo que a essa hora já dorme...está bem, jogando para a vitória.
Alckmin é insuportável. O lenga-lenga se repete. Lula bate falando dos investimentos federais e dos investimentos estaduais. Chuta sem citar o Garotinho e sai aplaudido....
TV Record - 3º bloco
Adriana Araújo pergunta sobre a principal virtude de Alckmin. Lula fala sobre o nervosismo dos tucanos e dá uma pequena aula de virtude democrática. E encerra como estadista. Alckmin fala de impunidade e cita Santo Agostinho...estoura o tempo. Lula fala do mensalão, do bloqueio de cpis...e cita a generosidade do brasileiro (palmas).
Alckmin fala de roubo e esquece de citar Roger Ferreira quando diz que não culpa ninguém. Responde bem. Acho que vai levar pau.
Lula fala do Bajas Negri, fala do direito de investigar, da justiça pelas próprias mãos. Alckmin volta a falar dos 32 anos de vida pública e deixa o Bajas Negri pindurado na brocha.
Bob Fernandes pergunta sobre os meios de comunicação. Lula responde bem, dá um pau de passagem em FHC.
Alckmin dá um pau na ausência de Lula nos debates e estoura o tempo (bobinho).
Lula dá um pau em Yeda Crusius e volta a tv digital.
Alckmin tenta dizer que jogo é jogo e treino é treino. Chuta as pesquisas e fala que agora a vez é dele (tucano). Vai levar um pau pois meteu no meio o governo FHC. Lula fala do crescimento da nação e sem bater acaba perdendo o tempo e o fim da resposta. Alckmin bate na tecla da perda de tempo e se perde no fim da resposta.
Cristina pergunta sobre a classe média. Lula fala de aumento real de salário e dá um pau em Alckmin de controle da inflação.
Alckmin fala da crise na agricultura e vai levar outro pau.
O pau vem em números da safra...fala do seguro agricola que não foi criado...e atropela o tempo.
A CPMF entra na pauta. Alckmin começa sem responder. Não vai colocar na reta, vai deixar estourar o tempo....deixou.
Lula retoma o crescimento das empresas e fala de energia - pau no apagão tucano.
Seguinte: o discurso de Alckmin não convence nem o pessoal dele. O terrorismo embutido nas respostas é infantil....não vamos a lugar nenhum com esse candidato dos tucanos.
Ainda bem.
TV Record - 4º bloco
Lula chuta quando Alckmin fala de mentira. Lula fala dos aviões, da privatização e de política social. Alckmin vai cair....vai cair....Lula entra batendo. Fim de jogo.
O governador poderia ficar sem essa. Fala dos helicopteros que diz que doou, fala do avião e tenta colocar no Lula a pecha de privatista. Bobinho.
Lula volta falando sobre a politica social. Fala da realidade dos brasileiros. Foi bem.
A política externa entra na roda. Alckmin fala de bobagens...não dá, vai levar mais um pau. Lá vem Lula: cita o PSDB e dá uma nova aula de política externa. Fala do açucar para a UEE, das parcerias estratégicas...
Bué: como pode um candidato como Alckmin pode ser tão ingênuo?
Lá vem o nordeste e o meio bilhão de reais....perdeu o tempo. Lula já vem atropelando...Alckmin vai cair.....agora cai.
Fim de papo, fim de jogo. Porque o Gonzales não joga a toalha para poupar o Alckmin?
Ihhhhh!!!! Alckmin vai para a lona. Lula foi quase um pai para o menino tucano.
Lula volta a política externa. Alckmin que ganhou tempo de graça do Lula, evitou o fair play...é muito ingênuo...não acredito no que estou vendo. Alckmin tem sorte que os debates são tarde da noite. Vai levar mais um pau. Lula monta nos números da politica externa...e galopa....rumo ao planalto central.
O bobinho tucano volta a falar da China pela décima vez. Fala das exportações e importações ...se livrou do pau. intervalo.
TV Record - 5º bloco
Bem...acho que acordados só mesmo nós e os que estão no estúdio. O debate da Record encerra um ciclo de confrontos que deixou claro o preparo de cada um dos candidatos. Lula foi infinitamente melhor. Lula ainda ganha a oportunidade de encerrar o debate. Alckmin tenta mostrar como sua vida foi sofrida...se olhasse para o lado veria que como estratégia essa não é das melhores. Ele tentou encerrar da mesma maneira no SBT. Perdeu tempo lá e na Record.
Lula encerra falando como presidente. Fala para o Rio Grande do Sul. Fala de cuidar dos 190 milhões de brasileiros. Diz que não perdeu o objetivo que é o de juntar todos os brasileiros e sai aplaudido. Venceu de cabo a rabo. O debate da TV Globo vai ser tecnológico, lá o show será a televisão. Aguardemos...boa noite a todos.
Amanhã vai ser outro dia
Silêncio obsequioso no imprensalão. Depois de mais uma vitória do presidente em um confronto direto na calada da noite a repercussão do debate ficou restrita a fórmula Lula estava assim e Alckmin estava assado. Mais do que assado, Alckmin mostrou definitivamente que o que lhe falta na verdade é preparo para governar.
Só agora é possível entender a omissão do ex-governador frente à Febem, à segurança de São Paulo. Só vendo Geraldo José Alckmin em ação é possível se ter uma leve idéia do que algumas das 69 cpis bloqueadas a peso de ouro poderiam revelar sobre a administração moderna que o tucano alardeou durante os últimos seis anos em São Paulo.
O silêncio obsequioso no imprensalão se dá também em relação aos números dos trackings, tanto dos partidários do psdb quanto dos petistas. Eles mostram que o fosso entre os dois candidatos cada vez fica maior e mais profundo. E isso não é bom alardear. A estratégia da desconstrução utilizada nos debates e através das declarações raivosas da oposição - que têm muito mais que um simples rabo preso com a manipulação de dinheiro público por baixo do pano nos anos das administrações tucanas - mostra a preocupação que as aves de mau agouro e seus companheiros sentem com a proximidade da eleição. Eles sabem...não há mais tempo para reação. Os tucanos - que entraram na história como opção a banda podre do pmdb, sairão das urnas arrassados e pior, de braço dado com os herdeiros do golpe de 1964. A mudança no partido vai começar com queda da cabeça do presidente tucano Tasso Jereissati (a la Luis XVI)...e só Deus sabe o que acontecerá daí em diante.
Os tucanos vão se fechar no senado federal (longe das ruas) para não serem dizimados... na-tu-ral-men-te. Mas o encastelamento será em vão. A eles falta credibilidade, falta seriedade, falta honestidade. Aos tucanos a vaidade transborda e o pior, falta apoio popular.
O Brasil entra em 2007 fechando o pior ciclo da nossa história.
Os tucanos ficaram nús e farão parte do passado. O século XXI começa bem e com o pé esquerdo.
Com o advento do brasileiro-cidadão-eleitor amanhã finalmente vai ser outro dia.
Ganas pela reeleição
..."Até as pedras sabem que quando o tucanato chegou ao poder em 1995, figuras imponentes do partido não esconderam a intenção de permanecer lá em cima por vinte anos. Sabem ainda, de cor e salteado, que Fernando Henrique, para conseguir mudar a Constituição e aprovar a reeleição, não hesitou em comprar votos de parlamentares de tendências diversas e humores condescendentes." Por Mino Carta.
http://nelsonperez.blogspot.com/
Governo Alckmin: ineficiência e corrupção.
Sobre a Educação:
Aprovação automática e má qualidade do ensino - Para o processo de aprendizagem é fundamental uma avaliação contínua que pressuponha o trabalho com as necessidades e as dificuldades dos alunos.A Secretaria da Educação do Estado de S.Paulo impôs e impõe a aprovação automática somente como pano de fundo para estatísticas quantitativas da universalização do ensino fundamental e de índices de aprovação, enquanto a qualidade do ensino é intensamente questionada pelos pais e pela sociedade em geral. A transformação da progressão continuada em aprovação automática não cria condições de melhor aproveitamento no processo de aprendizado; como conseqüência nossas escolas estão criando analfabetos funcionais.
Ensino médio: queda nas matrículas - Além do Estado ter transferido a responsabilidade do ensino fundamental para aos municípios, não vem cumprindo o atendimento do ensino médio que é de sua responsabilidade exclusiva, conforme atesta a diminuição das matrículas: em 2003 foram 1.807.410; em 2004 foram 1.763.024; em 2005 foram 1.636.526.
Mau resultado no ENEM - Outra conseqüência das péssimas condições de ensino em São Paulo, foi o resultado em 2005 do Exame Nacional do Ensino Médio, ficando nosso estado em 8º. lugar na classificação geral do país. O estado mais importante e mais rico da nação ficou atrás de todos os estados que compõem a região sudeste.
Turno da fome - Em São Paulo, Estado mais rico e importante da nação, 102 mil alunos em 169 escolas, são ainda mais prejudicados em seu processo de aprendizagem por frequentar o chamado “turno da fome” , no horário do almoço e com apenas 3 horas e 40 minutos de aula. A LDB prevê 4 horas diárias de aula.
Entretanto não há por parte do governo de Estado, nenhum estudo , nem planejamento para detectar os locais de maior demanda e construção de novas escolas.
Escolas de lata - Entre 98 e 2002, as gestões Covas e Alckmin, construíram 150 escolas “pretensamente provisórias” de latão. Abrigam no mínimo 800 alunos, esquentam muito no verão e esfriam no inverno. Essas escolas foram construídas para substituir as escolas de latinha, mas ainda que tenham um pouco mais de circulação de ar, apresentam os mesmos problemas térmicos. O Alckmin desativou apenas 74 delas, restando ainda 76 escolas, assim distribuídas, 40 na cidade de São Paulo, 19 na grande São Paulo e 17 no interior. Há reclamações de alunos com relação ao som (não ouvem a voz do professor direito) e com relação ao calor. No diário oficial do governo do Estado de São Paulo, foram publicados vários editais para reformas de escolas pelo padrão Nakamura que utiliza a tipologia de latão em substituição à de latinha. O provisório parece se tornar permanente e na realidade a latinha trocada pelo latão, mantem os mesmos problemas.
Professores demitidos e escolas fechadas - Utilizando o pretexto de reorganizar a rede do ensino fundamental separando as primeiras quatro séries das demais o governo tucano demitiu 20 mil professores. Na ocasião foram fechadas 120 escolas o que acarretou muitos problemas para as famílias que tiveram que encaminhar os alunos para estudar longe de casa. Todos os CEFAMs do estado, um dos poucos projetos positivos dos governos anteriores na área da educação para formação de professores do ensino fundamental com bolsas de estudo e tempo integral foram fechados pelo governo tucano.
FEBEM
Instituição falida – Entre 2000 e 2005 ocorreram 147 rebeliões, 64 tumultos, 595 fugas com 4.107 fugitivos, 7 mortes e casos de estupro. Desde sua criação a FEBEM teve mais 60 presidentes e esteve vinculado a diversas Secretarias. Os maus tratos aos adolescentes são constantes.
O índice de reincidência é de 38%. Cada interno custa R$ 1.800 por mês. Para efeito de comparação o FUNDEF estabelece um valor anual por aluno da 1ª a 4ª série de R$ 1.650.
Promessas não cumpridas – O governo Alckmin prometeu a construção imediata de 41 novas unidades c
om capacidade para 40 adolescentes que gerariam 1640 novas vagas e possibilitariam a extinção do Complexo do Tatuapé com 18 unidades, palco de seguidas rebeliões. Até agora apenas 8 unidades estão em construção e 11 em processo de licitação. O total de adolescentes nas unidades centralizadas é de aproximadamente 6500 e o governo não investe em medidas em meio aberto, muito mais eficientes e com custo muitas vezes menor.
Desrespeito aos funcionários – 1.751 funcionários foram sumariamente demitidos em fevereiro de 2005. Desses, 1.100 foram reintegrados por decisão judicial e cerca de 380 voltaram em cargos de chefia. A Febem possui cerca de 1.800 cargos em comissão e foi obrigada a celebrar termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público para extinguir os cargos de confiança até 2007.
Superfaturamento e favorecimentos – Apenas a reforma da unidade de Franco da Rocha, com capacidade para 300 menores custou cerca de R$ 13 milhões. Cinco vezes mais do que a Secretaria de Administração Penitenciária gastou com construção de unidade prisional para 800 presos (R$ 2,5 milhões). Praticamente todos os investimentos e aquisições são realizados sem licitação, por emergência. Existem suspeitas de que rebeliões e atos de vandalismo foram incentivados para beneficiar apanigüados.
SAÚDE
Atendimento precário - Em São Paulo, a população tem sido penalizada pela dificuldade nos atendimentos especializados e de média complexidade, exemplo da falta de compromisso com o SUS. O Programa de Saúde da Família cobre apenas 21% da população, enquanto que a média nacional de cobertura é de 45,2%.
Recursos não aplicados na Saúde - Entre 2001 e 2006, deixaram de ser aplicados R$ 2,4 bilhões para a Saúde. Pela Emenda Constitucional 29/00 os gastos do Estado devem ser de pelo menos 12% de suas receitas líquidas e transferências. O governo do Estado de São Paulo, desde 2000 tem adotado um procedimento de manipulação orçamentária, incluindo na função saúde programas que não preenchem a definição de “ações e serviços de saúde”, de acordo com a resolução 322 do Conselho Nacional de Saúde, a exemplo dos programas Viva Leite, pagamento aos aposentados e assistência à saúde dos Policiais Militares e comunidade.
Privatização da saúde e sucateamento do setor público - A administração de 18 hospitais foi repassada para Organizações Sociais com dispensa de licitação e sem mecanismos de fiscalização. A habilitação de uma instituição como organização social é atribuição exclusiva do Secretario Estadual de Saúde. A absoluta prioridade concedida a essas organizações tem como contrapartida o sucateamento dos demais 46 hospitais próprios mantidos pelo governo de São Paulo.
A mentira dos 19 hospitais – Embora a propaganda de Alckmin afirme que entregou 19 hospitais à população, o Balanço Geral do Estado de 2005 informa que destes 16 são prédios novos, todos iniciados no governo Quércia, onze concluídos por Mario Covas e cinco concluídos por Alckmin. Apenas um, em Francisco Morato, começou no seu governo. Além disto, o Estado comprou o Hospital filantrópico, Santa Isabel, em Taubaté. Tiveram o desplante de incluir na propaganda até o hospital Darci Vargas que era do antigo INAMPS e foi repassado pelo governo federal ao estado.
O programa dose certa, da farmácia básica, será custeado com R$ 49 milhões de recursos próprios do estado e a soma do gasto federal com medicamentos (DOSE CERTA e FURP) perfaz R$ 61 milhões.
Programas sociais
Baixo atendimento – O número de famílias atendidas pelo Programa Renda Cidadão do governo do Estado foi de apenas 60 mil por ano em 2003 e 2004, 135 mil em 2005 e a previsão para 2006 é de 175 mil. O programa de benefício financeiro para jovens de 15 a 24 anos atendeu apenas 8 mil jovens em 2004, 78 mil em 2005 e a previsão para 2006 é de 135 mil.
Descaso com pobres e idosos - Segundo o balanço da Administração, o programa estadual de enfrentamento à pobreza recebeu zero de investimento e os centros de idosos estão reduzidos a apenas duas unidades, uma localizada em São Miguel e outra no Mandaqui.
SEGURANÇA PÚBLICA
Crime organizado - O governo sabia da existência e do constante crescimento da organização criminosa denominada PCC. Com a total omissão do governo o PCC cresceu, se solidificou e hoje domina o sistema penitenciário do Estado. Essa organização afronta o governo, mata policiais e amedronta a população paulista.
Insegurança da população - Entre 1995 e 2005, foram furtados e roubados mais de 2 milhões de veículos no Estado de São Paulo. Esse número é equivalente à produção anual de veículos no Brasil em 2005. No mesmo período, foram registradas 125.826 ocorrências de homicídios e latrocínios, 5.207 pessoas mortas por policiais civis e militares e 502 policiais civis e militares foram mortos, totalizando 131.535 ocorrências.
O número de roubos e furtos anuais cresceu de 365 mil para 783 mil e o número de furtos e roubos de veículos saltou de 135 mil para 187 mil. De 1995 a 2004 foram vítimas de morte violenta no Estado 145.865 pessoas. A partir de 2000 os índices de homicídios comeram a cair devido a campanha do desarmamento e uma atuação mais efetiva dos municípios na área da segurança pública.
Falta de coordenação e inteligência policial - O governo não coordena as várias instituições de combate ao crime e de prevenção. A polícia técnica recebeu apenas 0,9% dos investimentos realizados em segurança pública entre 2001 e 2006 e não existe sistema digitalizado para coleta de impressões digitais, que ainda é feita manualmente. Não há um serviço eficiente de inteligência, tanto policial como no sistema prisional.
Salários baixos - Os policiais civis e militares estão desmotivados em razão dos baixos salários e da falta de condições de trabalho à que estão submetidos. O salário dos delegados de polícia de São Paulo é o segundo pior do Brasil. Somente a Paraíba paga salário menor do que São Paulo.
Superlotação e concentração de presídios - O déficit de vagas é superior a 30%. Há regiões no interior onde foram criados mais de 20 presídios num raio de 150 km. Não há estrutura policial nem política para enfrentar a presença do crime organizado nessas regiões.
HABITAÇÃO
A mentira das 220 mil casas - Alckmin diz que São Paulo tem o maior programa habitacional da América Latina e alardeia que 220 mil casas foram entregues ou estão em construção, dando a entender que as obras se referem à sua gestão. A verdade é bem diferente. Para chegar a esse número, Alckmin somou casas construídas desde a primeira gestão de Mário Covas, iniciada em 95. Se for levado em conta apenas seu governo, o número cai para 59.223 mil casas entregues.
Desvio de recursos – São Paulo aumentou a alíquota do ICMS em 1% para gerar recursos a serem utilizados exclusivamente em habitação. Isso efetivamente não acontece. Durante este governo, cerca de R$ 850 milhões deixaram de ser investidos no setor. O quadro abaixo mostra o descompasso entre as unidades previstas na Lei Orçamentária de São Paulo e as que foram efetivamente entregues.
Déficit habitacional - É de 1,1 milhão de casas, segundo a Fundação João Pinheiro e de 1,6 milhões, segundo o Sindicato da Construção de São Paulo. Das 220 mil unidades previstas para o quadriênio 2003 a 2006, foram entregues ata março deste ano apenas 60 mil.
Má qualidade da construção - Em muitos conjuntos construídos pela Companhia de Habitação de São Paulo, as famílias enfrentam problemas causados por rachaduras, infiltrações e tubulações rompidas.
Saneamento
Privatização - A Sabesp, que opera em 368 municípios dos 645, sofreu uma privatização disfarçada a partir de 2000. Naquele ano o Estado controlava 85,30% das ações da Sabesp e a partir de 2004 passou a controlar 50,3%.
Desvio de recursos para outras finalidades - Entre os anos de 2001 e 2004, a Sabesp teve um lucro liquido de R$1,56 bi. Uma grande soma de recursos foi transferida ao estado na forma de dividendos que poderiam ser reinvestidos em saneamento e não foram. Dos 960 milhões a serem investidos pela SABESP em 2006, 512 milhões são recursos próprios da empresa, 448 milhões são operações de credito e apenas 1.000 reais são recursos do tesouro do Estado.
Incapacidade de investir recursos disponíveis - Entre 2003 e 2004 o Ministério das Cidades assinou 20 contratos com a SABESP de 468 milhões. Apenas 7 foram iniciados com desembolso de 64 milhões. 13 não foram iniciados. O conselho curador do FGTS já prorrogou por duas vezes o prazo para a empresa para a empresa licitar as obras e acessar os recursos.
Água e esgoto - O tratamento de esgotos no Estado não passa de 23%. Esse é o maior problema do estado em termos de saneamento. Cerca de 1 milhão de pessoas sofrem com falta de água ou intermitência de abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo
TRANSPORTES
Superfaturamento e atraso no Rodoanel - As obras do trecho oeste, com extensão de 32 km, foram licitadas por 340 milhões e custaram 575 milhões, com um aditamento no contrato de 70% extrapolando o limite legal de 25%, o que o Tribunal de Contas considerou ilegal e injustificável. O custo total,com desapropriações, chegou R$ 1,3 bilhões. O tempo de construção previsto para dois anos estendeu-se por 4 anos. O trecho sul, de 61 km, estava previsto para ser entregue em 2007 e as obras mal começaram. O custo inicial de R$ 2,95 bilhões já foi acrescido de mais 500 milhões de reais. O argumento da falta de repasses de recursos por parte do governo federal é falacioso pois o governo do Estado tinha no orçamento de 2006 373 milhões para começar a obra e a União não pode efetuar repasses para obras que não estão em andamento.
Metrô a passo de tartaruga – A rede atual de São Paulo tem 60,2 km A cidade do México, cuja rede metroviária teve início no mesmo período do de São Paulo tem atualmente 201 quilômetros. Quando os tucanos assumiram em 1995, São Paulo tinha 43,4 km de rede implantada. Desde então foram inaugurados mais 16,8 quilômetros e 14 estações, ou seja, 1,4 quilômetro ao ano. O governo Alckmin, entre 2003 e 2006, inaugurou apenas 3,4 quilômetros de metrô com 2 novas estações.
Pedágios - São 30 rodovias estaduais privatizadas com cerca de 3.500 quilômetros ou 16,20% do total de 21.592 quilômetros de rodovias estaduais. O número de pedágios nessas rodovias passou de 28 antes de serem privatizadas para 137, aumento de 389%. Entre julho de 1994 e julho de 2005 houve aumento nominal de 716% nos preços dos pedágios. O aumento real pelo IPC foi de 210%, ou seja mais que triplicou. Nas rodovias federais a média foi de 55%.
Promessas não cumpridas - No Plano Plurianual de 2004 a 2007 o governo Alkmin prometeu e não saiu do papel a implantação do Expresso Aeroporto e Trem Guarulhos, do trem intermetropolitano São Paulo – Campinas e do trem intrametropolitano de Santos, além da conclusão do Rodoanel onde só foram feitos 32 km de um total de 170 km.
CPI’S
Medo de ser investigado - 69 pedidos de CPI’s para investigar a gestão tucana no governo estadual estão engavetados. Através de manobras regimentais, o PSDB sempre impediu CPI’s. Decisão do Supremo Tribunal Federal acolheu representação da bancada de deputados do PT e determina que a mesa diretora da Assembléia comece a instalar as CPIs. Até cinco comissões podem funcionar simultaneamente, porém nenhuma foi instalada até agora. A bancada tem como prioritárias a instalação de cinco comissões: sobre a FEBEM, CDHU, Nossa Caixa, Calha do Tietê e Rodoanel. Além dessas, várias outras tem grande relevância. O PT também apóia a CPI requerida por um deputado do PFL que aponta rombo de R$ 2 bilhões em 974 contratos irregulares, já denunciados pelo Tribunal de Contas do Estado.
CPI do Rodoanel - A obra do Rodoanel foi um rombo nas finanças do Estado devido ao superfaturamento. Para o trecho oeste foram orçados R$ 338,8 milhões, pagos à empresa que venceu a licitação em setembro de 1998. Após os primeiros acréscimos, subiu para R$ 575,8 milhões, ou seja, 70% a mais. A lei estabelece um limite de 25% acima do preço original, caso contrário o governo teria a obrigação de fazer uma nova licitação, anulando os contratos anteriores. Somando ainda os outros gastos que surgiram durante a obra como as desapropriações, o custo da obra ficou em R$ 1,3 bilhão. Prevista para ser executada em dois anos, a obra foi entregue com quatro anos de atraso e com vários problemas. Segundo parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), no lote 2 houve elevação de 126,65%, inclusão de serviços não previstos originalmente nos contratos, substituição de serviços contratados por outros semelhantes, com preços mais elevados, falhas no projeto básico, entre outros.
CPI da Nossa Caixa – Governo tucano pagou publicidade de deputados aliados com dinheiro público. O banco Nossa Caixa gastou, de março de 2002 a setembro de 2003, R$43,8 milhões com as agências de publicidade Colucci & Associados Propaganda e Full Jazz Comunicação e Propaganda sem contrato e ainda prestou informações inverídicas nas respostas a requerimentos da Assembléia Legislativa.Há suspeitas que toda está operação era deliberada pela Secretaria de Comunicação, ligada diretamente ao Gabinete do Governador, que tinha a responsabilidade de aprovar todos os serviços de comunicação contratos pela administração direta e indireta.
CPI da CDHU - A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano é alvo de dois pedidos de CPI. A primeira denúncia veio à tona em abril de 2004, quando a CDHU comprou um terreno em Americana que era de uma empresa do ex-secretário dos Transportes, Michael Paul Zeitlin. O objetivo da investigação é saber se os valores pagos pelo Estado estavam de acordo com o mercado. Denúncia de dezembro de 2005 apontava que a CDHU vendia unidades habitacionais por meio de um esquema fraudulento baseado no comércio de laudos falsos atestando que os compradores seriam moradores de áreas de risco, como ocorreu em Carapicuíba e está sendo investigado em vários outros municípios do Estado. Os deputados do PSDB e aliados rejeitam, ainda, a instalação de CPI para apurar mais de 350 contratos rejeitados pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado, por causa das irregularidades como super faturamento de terrenos e obras.
CPI da Febem - 12 anos de desvios de recursos e violação dos direitos humanos são a marca da gestão do PSDB. A CPI, pedida em abril de 2003, objetiva investigar a demissão e afastamento de servidores concursados substituídos por pessoas indicadas pelos tucanos, exploração da mão-de-obra e falta de segurança para seus trabalhadores. Há ainda suspeitas de superfaturamento na construção e reformas de unidades e de má administração dos recursos públicos por parte da direção da instituição.
CPI Calha do Tietê - Esta obra anunciada como uma das principais vitrines do PSDB custou um bilhão de reais aos cofres públicos, dinheiro gasto em contratos sob suspeita de irregularidades, mostrou ineficiência no combate as enchentes, além de provocar contaminação ambiental. Em três contratos sem licitação foram gastos mais de R$ 90 milhões. Há dez processos que investigam as irregularidades cometidas apenas nesta obra. Dois deles já foram julgados irregulares pelo Tribunal da Contas do Estado e confirmaram as ilegalidades cometidas. A obra tinha um custo inicial estimado em R$ 688 milhões e já superou R$ 1 bilhão. Apenas o contrato de gerenciamento recebeu 150% de acréscimo. Outra questão grave foram os despejos de areia e lixo contaminados na Lagoa Carapicuíba, retirados no fundo do Rio Tietê, o que provocou a morte de toneladas de peixes. Às vésperas da inauguração, no dia 27 de maio de 2005, a cidade de São Paulo ficou ilhada, devido a uma grande enchente.
Outras CPI’S – Diversos pedidos de investigação da maior relevância foram feitos para apurar irregularidades como a sonegação fiscal do Mc’Donalds, compra de energia elétrica por empresas estatais paulistas, contaminação do solo, irregularidades na TV Cultura, execução de pessoas na chamada operação Castelinho, violência policial, crime organizado na área fiscal, distorção de estatísticas criminais, tráfico de influência na contratação de leiloeiros, irregularidades nas obras do metrô, irregularidades no sistema psiquiátrico, favorecimento na distribuição de verbas publicitárias, empréstimo conferido à Eletropaulo, irregularidades nos programas Viva Leite e Alimenta São Paulo, destinação de contribuições de funcionários ao IPESP, irregularidades nos serviços médicos do DETRAN e Poupatempo, cessão de área pública à entidade ligada ao ex-secretário Chalita.
OS ASSUNTOS ABAIXO ESTÃO NO SEGUINTE LINK:
http://paginas.terra.com.br/noticias/rafaela/
POR QUE VOTO EM LULA - Democracia é maior que qualquer um de nós (texto por Renato Janine Ribeiro , professor de ética e filosofia política na USP)
COMPARAÇÕES DE ÍNDICES ENTRE 8 ANOS DE GOVERNO FHC E 3 ANOS E 1/2 DE GOVERNO LULA
O QUE ALCKMIN JÁ FEZ POR SÃO PAULO?
ALCKMIN: ARROCHO E PRIVATIZAÇÃO
TRECHOS DE ENTREVISTA COM CHICO BUARQUE À FOLHA
UM GRANDE HOMEM, UMA GRANDE HISTÓRIA - Fernado Henrique: uma história negra
CANSEI... VOU VOLTAR NO ALCKMIN! SERÁ?! (ironia)
LULA? ALCKMIN? VOTO BRANCO?
PLANO DE GOVERNO LULA - 2007/2010
A AGENDA DA PRIVATIZAÇÃO MORREU? (por Por Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior - de Porto Alegre)
O BRASIL NÃO ESQUECERÁ - 45 ESCÂNDALOS QUE MARCARAM O GOVERNO FHC
GURU ECONÔMICO DE ALCKMIN DEFENDE PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS
ALCKMIN FOI CHEFE DE PRIVATARIA EM SÃO PAULO
ZIRALDO MANDA RECADO AOS MINEIROS: "VOU VOTAR NO LULA!"
RECORDAR É VIVER: CAPAS DA REVISTA VEJA NA "ERA" FHC
SERÁ QUE ALCKMIN VENDERIA O "AEROLULA"?
O QUE AS PESQUISAS DIZEM?
DÍVIDA QUITADA COM FMI FAZ DO BRASIL DONO DO SEU NARIZ
NIEMEYER PEDE VOTO EM LULA POR DEFESA DA NOSSA SOBERANIA
PERGUNTINHAS AO CANDIDATO TUCANO
13 MOTIVOS PARA REELEGER LULA
O BRASIL MUDOU
ALCKMIN EM DOCUMENTÁRIO PARA A TV AUSTRALIANA (Assista ou baixe os vídeos)
DECLARAÇÃO DE VOTO - DOM MAURO MORELLI
ATÉ A FOLHA ADMITE: BRASIL VIVE MELHOR MOMENTO EM DEZ ANOS
PROGRAMAS DE SAÚDE CRIADOS NO GOVERNO LULA (SAMU 192, BRASIL SORRIDENTE, FARMÁCIA POPULAR)
NOVA YORK QUER IMPLANTAR PROGRAMA IGUAL AO BOLSA FAMÍLIA
BISPO DE MT, DOM PEDRO CASALDÁLIGA, VOTA EM LULA
CHOQUE DE GESTÃO DO ALCKMIN
CHOQUE DE GESTÃO DO ALCKMIN II
Alckmin vive fora deste mundo!
Não é possível que o tucano candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, esteja falando do Brasil que nós vivemos quando ele diz que o país tem os piores índices de crescimento econômico, emprego, saúde, educação e até de política externa. Deve estar pensando que os 60% dos eleitores do candidato petista Luís Inácio Lula da Silva são imbecís e querem votar na reeleição do presidente porque o Brasil está no buraco.
Foi exatamente isto o que aconteceu no debate de ontem, na TV Record, quando Geraldo Alckmin só via falhas em todos os setores do governo. Da forma como ele fala, parece que o tucano não é candidato à presidência do Brasil, mas de um país que, aí sim, era governado pelo próprio PSDB, um país falido e completamente abandonado ao acaso, e destinado ao seu ocaso.
Por mais que Lula aponte números positivos, Alckmin insiste que a situação é outra, que o índice de desemprego aumentou, que o Nordeste do país ficou esquecido por Lula e que só São Paulo viveu período de bonança enquanto Geraldo foi o seu governador. Esquece o tucano o quanto o estado ficou abandonado em seu período, época que os paulistas viveram a fase de mais medo e insegurança, com o terrorismo praticado por bandidos que tomaram conta das ruas.
Foi por desgoverno de Geraldo Alckmin que o crime organizado foi criado e ganhou força. Foi por causa da corrupção nos presídios, completamente abandonados por ele, que o PCC passou a mandar no Estado de São Paulo e tornou-se a segunda maior organização criminosa do país. A primeira pertence ao PSDB, que vendeu todo o patrimônio brasileiro e desapareceu com o dinheiro, sem dar nenhuma explicação do seu destino.
Mas o debate de ontem deixou claro o mau-caratísmo de Geraldo Alckmin, o engôdo que é a sua candidatura e a mentira deslavada e anti-ética dele, do seu partido o PSDB e de todos que o apóiam torcendo pela volta do desgoverno, do descalabro e da sem-vergonhice. A sua cara de pau é tamanha que ofendem o chuchu, quando assim o chamam para tentar compará-lo com o tucano, para indicar que este não tem sabor de nada. Alckmin têm sabor sim, mas de velhacaria e submissão aos ricos e donos do poder, a quem ele representa travestido de bom-moço. Geraldo Alckmin é o "Lobo-mau querendo 'comer' a Chapéuzinho Vermelho" e depois abandoná-la barriguda e à mercê da própria sorte.
Semaninha Longa
Vai ser uma semana comprida, esta. Domingo, dia 29, serão as eleições finais, quando tentaremos colocar Lula lá de novo, para darmos um cala-a-boca no Alckmin e toda esta sua corja raivosa que está tentando, a todo custo, pôr um fim à farra de o povo pensar que é gente. Gente, para eles, a elite, são só eles. O resto é burro de carga à sua disposição e à seu serviço!
Mas serão mesmo dias longos estes em que viveremos até o próximo domingo. Teremos ainda de enfrentar uma verdadeira bateria de bombardeios nos quais eles tentarão fazer-nos acreditar que fatos novos é que teriam justificado uma nova virada do jogo. Exatamente na reta final - como outros exemplos semelhantes que tivemos ao longo da nossa história - e nesta eleição, em que o Lula, quando nos parecia eleito já no primeiro turno e, de repente, numa mudança de rumo (e uma 'reação imprevisível do adversário!', conforme a imprensa alegou) o nosso candidato não conseguiu passar pelo crivo popular.
Tudo bem, engoliu-se esta e fomos para o segundo turno. Mas uma segunda vez não vai dar para aceitar tão fácil. Desta vez Lula está com mais de 60% das intenções de voto, conforme acusaram as pesquisas na semana passada e não há nada que justifique uma virada brusca, a despeito de tudo o que vem-se buscando.
A revista Veja foi até buscar no filho de Lula um galho para a direita se pendurar. Na verdade não colou. Tentou se sustentar em suspostas denúncias buscando um fato novo relevante que justifique algo para mudar o atual plano de vôo presidencial. Agora os jornais estão fazendo de tudo para bater na velha tecla do malfadado dossiê Alckmin/Serra que confirma o envolvimento dos tucanos na máfia das ambulâncias.
É só isso o que tem sobrado à esta direita raivosa neste 'latifúndio'. Mas convém ao povo manter-se sempre atento e esperto para não permitir que se corra o risco de um novo golpe que ponha fim às nossas esperanças de uma vida melhor e menos escravizante. Onde não só a comida esteja mais farta à nossa mesa, mas também o povo possa gozar de mais saúde, educação, e melhores oportunidades no trabalho, enfim, possamos respirar um pouco mais deste ar que Deus nos deu e para que possamos ter um pouco mais de alegria, liberdade e dignidade.
Vamos lá, gente. É Lula de novo com a força do povo! Até a vitória!
http://nicolaufarah.blogspot.com/
MAIS VERDADES SOBRE O ALCKMIN E O PSDB AQUI NESTE SITE:
http://agorabrasil.zip.net/
Carta Capital: JN de 29/09 ignorou acidente com avião da Gol Oct 22, '06 8:11 PMfor everyone
Carta Capital desta semana sustenta a tese de que o JN de 29/09 ignorou acidente com avião da Gol
KAMEL ERROU: O JN SABIA DA QUEDA DO GOL
Paulo Henrique Amorim
Na breve carta que mandou à revista Carta Capital para refutar as informações contidas na exemplar reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira (“A trama que levou ao Segundo Turno”, publicada na semana passada), Ali Kamel, Diretor-executivo de jornalismo de Central Globo de Jornalismo (sic), diz que o Jornal Nacional não poderia dar a noticia da queda do avião da Gol, porque o primeiro a dar a informação foi o portal Terra, um minuto depois de o Jornal Nacional sair do ar.
Raimundo sustentou a tese de que naquele dia, 29 de setembro, véspera da eleição, o Jornal Nacional ignorou a tragédia para se concentrar na foto do dinheiro que o delegado Bruno cedeu com prioridade ao Jornal Nacional (como, de novo, Raimundo demonstra na edição da Carta Capital que chegou hoje, sexta feira, dia 20, às bancas: “Veja/Globo – contribuições ao dossiê da mídia”, com um interessante depoimento do repórter César Tralli).
Recebi às 18h30 desta sexta-feira, dia 20, um telefonema de Ricardo Boechat, editor-chefe do Jornal da Band. Ele acabara de ler a Carta Capital com a carta de Kamel e a reportagem de Raimundo. Me disse Boechat:
1) O Jornal da Band sai do ar imediatamente antes de o Jornal Nacional começar.
2) A ultima noticia do Jornal da Band no dia 29 de setembro foi o desastre da Gol.
3) Foi uma noticia que dizia que o avião da Gol tinha caído : não era uma noticia especulativa.
4) O Jornal da Band tinha conseguido confirmar a informação 3 minutos antes de acabar.
5) O primeiro boletim da Band, ao vivo, com mais detalhes do desastre, foi ao ar durante o Jornal Nacional
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A obsessão autoritária de AlckminOct 22, '06 8:43 AMfor everyone
A obsessão autoritária de Alckmin
Altamiro Borges *
Adital - Na sua propaganda eleitoral de rádio e televisão, o presidenciável Geraldo Alckmin tem se esforçado para negar a imagem do político de direita, autoritário e centralizador. Na biografia fabricada pelos alquimistas do marketing, garante que ingressou na política na luta contra a ditadura. No maior cinismo, afirma: "Eu sou de centro-esquerda, um social-democrata". Mas um rápido levantamento confirma que sua formação é realmente conservadora, com sinistras ligações com a seita fascista Opus Dei, e que a sua atuação como governador de São Paulo foi marcada pela criminalização dos movimentos populares, pela montagem de uma equipe excludente de tecnocratas, a "turma de Pinda", e pelo total desrespeito ao Poder Legislativo. Natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, desde a infância ele conviveu em sua própria casa com políticos reacionários, alguns deles envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com simpatizantes do Opus Dei, seita
religiosa que cresceu sob as bênçãos do ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, um dos centros da direita fascista. Alckmin ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma vaga de vereador. Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do curso de medicina, José Bettoni, respondeu: "Mas meu pai é da UDN", talvez temeroso dos seus laços familiares com a ditadura.
Bajulador da ditadura militar
Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país, com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito - 1.147 votos (cerca de 10% do total). Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade, presidente do MDB nesta época, outros fatores interferiram nesta sua eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, acabara de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. "Ele transferiu prestígio para o sobrinho". A outra razão era histórica. Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin, que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. "Ter um Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]', diz Andrade".
Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterra uma carta em que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici, "que tem se mostrado sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários do que trabalham para a grandeza do Brasil". Como constata o jornalista, Alckmin sempre se manteve "afastado de qualquer movimento de resistência ao regime militar... Ao contrário das personalidades que viriam a ter fundamental papel em sua trajetória política, relacionava-se bem com o regime. O tom afável do documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura militar, fato corroborado pelos relatos de colegas de faculdade e políticos que com ele atuaram".
Homenagem ao Opus Dei
Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete, sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa definidora do seu perfil, que na época não despertou muitas suspeitas: no cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua de Pinda com o nome de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista. Na seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em 1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta.
Em 1994, Mario Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual. Já famoso por sua ação pragmática e de "rolo compressor", coube-lhe a função de presidente do Conselho de Desestabilização do Estado. As privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência ou diálogo com a sociedade - gerando várias suspeitas de negócios ilícitos. Nas eleições para prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Mário Covas, em março de 2001, assumiu o governo e passou a mudar toda a sua equipe, gerando descontentamento até mesmo em setores do PSDB. Em 2002, Alckmin foi reeleito governador no segundo turno, com 58,6% dos votos.
A turma de Pinda
Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo estadual foi a nomeação do delegado Aparecido Laerte Calandra - também conhecido pela alcunha de "capitão Ubirajara", que ficou famoso como um dos mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura - para o estratégico comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil. Com a mesma determinação, o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e lealdade - a chamada "turma de Pinda". Atuando de maneira impetuosa e inescrupulosa, ele passou a preparar o terreno para impor sua candidatura à presidência da República no interior do partido.
Num artigo intitulado "Como a turma de Pinda derrotou os cardeais tucanos", o dirigente petista Joaquim Soriano descreve a postura excludente do ex-governador. "Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, lá foi vereador e prefeito. Foi deputado estadual e federal. Foi vice de Covas, do qual se diz herdeiro. Herdou o governo e logo tratou de colocar a turma de Covas para fora. Ocupou os lugares com seus fiéis. Na turma do Alckmin não tem intelectuais nem economistas famosos, como é do gosto dos tucanos". Sua equipe é formada por pessoas sem tradição na história política nacional; é composta por tecnocratas subservientes. Esta conduta centralizadora é que explicaria, inclusive, a resistência de áreas do PSDB a sua candidatura.
Governador truculento
Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura autoritária. Sempre fez questão de posar como inflexível, como um governante avesso ao diálogo. Ele se gabava das suas ações "enérgicas" de criminalização dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que declarou entusiástico apoio à prisão de José Rainha, Diolinda e outros líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação dos assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista e em outras ocupações de terras urbanas ociosas; elogiou a prisão do dirigente da Central dos Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir as milícias privadas dos latifundiários no estado.
Durante seu reinado, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões. "O governo estadual mantém a mesma política de arrocho salarial de FHC, com o agravante de reprimir, não só com a força policial, mas com diversos mecanismos arbitrários, o legítimo direito de greve dos servidores", protestou o ex-presidente da CUT, Luis Marinho, atual ministro do Trabalho.
A linguagem da violência
Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Ele sabotou a implantação de fóruns de participação da sociedade, como o Conselho das Cidades, criados pelo governo Lula. O movimento de moradia promoveu vários atos criticando o desrespeito à Lei nº. 9.142, que prevê a aplicação de 10% do ICMS em casas populares, e exigindo a criação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Habitacional. "Há mais de dois anos que o governador dá as costas para o movimento social e o movimento sem teto de São Paulo", criticou Benedito Barbosa, líder da CMP, durante um protesto em agosto de 2004. Veruska Franklin, presidente da Facesp, também condenou "o autoritarismo e a truculência de Geraldo Alckmin".
Avesso ao diálogo e à democracia, a única linguagem entendida pelo ex-governador é o da repressão dura e crua. Isto explica sua política de segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e que tornou o estado num grande presídio. Semanalmente, 743 pessoas são depositadas em penitenciárias superlotadas de São Paulo - já são 124 mil detentos para 95 mil vagas. Segundo relatório da Febem, o ex-governante demitiu 1.751 funcionários e, hoje, 6.500 menores vivem em condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos últimos quatro anos, 23 adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a Alckmin uma condenação formal da Corte Internacional da OEA. Dados da Unicef revelam que o Estado concentra as piores taxas de homicídios de jovens do país: 16,3 mil por ano ou 107 por dia.
A submissão dos poderes
Contando com forte blindagem da mídia, que reforçou a caricatura do governador como um "picolé de chuchu", insosso e anódino, Alckmin conseguiu submeter quase que totalmente o Poder Judiciário, que hoje está infestado de tucanos enrustidos, e garantir uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício legal do período da ditadura militar, o atual "paladino da ética" abortou 69 pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia Legislativa de São Paulo - destas, 37 tinham sido solicitadas para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração. Este abuso autoritário só recentemente foi superado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou que o tal dispositivo fere o artigo 58, parágrafo 3º da Constituição e liberou a instalação das CPIs.
Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete "O retrocesso de São Paulo no governo tucano", Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. "Alckmin trata os movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e identificar as demandas da sociedade... Além disso, ele utilizou sua força política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações do governo". Esta conduta abertamente antidemocrática, que não nega sua formação política, é que "conquistou o respeito dos maiores industriais, banqueiros e latifundiários de São Paulo" e que o projetou para a disputa da presidência da República, derrotando inclusive alguns tucanos históricos.
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COMO GOVERNAR QUANDO TODA A IMPRENSA É CONTRAOct 20, '06 8:15 PMfor everyone
COMO GOVERNAR QUANDO TODA A IMPRENSA É CONTRA
Paulo Henrique Amorim
Ou se faz como Hugo Chávez ou como Roosevelt. São as duas formas conhecidas de enfrentar a oposição de toda a imprensa, num regime democrático. Prefiro a de Roosevelt.
Explico-me.
"Na eleição de 1932, seis de cada dez jornais fizeram oposição a ele e Roosevelt acreditava que era vítima de um ódio profundo de donos de empresas jornalísticas, que distorciam as notícias para prejudicá-lo. As redes de estações de rádio, ao contrário, deram total colaboração... e o Presidente usou o rádio para atingir o público diretamente e explicar seus programas".
(Paul Starr, The Creation of the Media – Political Origins of Modern Communication, Basic Books, New York, 2004, página 360)
A diferença entre a situação do Presidente Franklin Roosevelt e a do Presidente Lula, caso se reeleja, é um pouco diferente:
1) Todos os jornais são contra Lula;
2) Todas as revistas são contra Lula, com exceção da Carta Capital;
3) Todas as rádios são contra Lula;
4) E uma rede de televisão – a Globo – líder de audiência, sempre desempenhou um papel ativo contra Lula e os candidatos trabalhistas (por exemplo, Leonel Brizola) e agora reagrupou suas forças e aliados (o delegado Bruno, por exemplo – clique aqui para ver e ouvir a integra da conversa do delegado sobre o Jornal Nacional) para derrotar o presidente Lula.
Roosevelt fugiu dos jornais – que, então, tinham muito mais força do que hoje – e se aliou às rádios.
Em troca, Roosevelt, ainda segundo Starr, manteve a posição privatizante dos governos conservadores de antes e deixou o rádio (e mais tarde a televisão) como uma indústria inteiramente privada, ao contrário do que aconteceu na Inglaterra, com a hegemonia da BBC, estatal.
O que extrair dessa lição?
Roosevelt teve a chance de dar a volta por cima pela tecnologia. Foi para outra mídia – o rádio – e deixou os jornais conservadores para lá.
E foi um campeão de reeleições.
Em abril de 2002, TODAS as redes de televisão da Venezuela conseguiram, por algumas horas, dar um golpe de Estado. Teria sido o primeiro golpe de Estado da televisão, na telinha – um golpe criado e realizado pelo que as redes mostravam na tela: o caos, a desordem, o desgoverno, a ingovernabilidade, a corrupção desenfreada.
Sem falar, é claro, da oposição da imprensa escrita.
Quais são os meios de Chávez enfrentar isso?
Segundo a jornalista Alma Guillermoprieto, num artigo "Don´t Cry for me, Venezuela", publicado em The New York Review of Books, Volume 52, Numero 15, de Outubro de 2005), Chavez fez duas coisas:
1) Criou um programa dominical "Alô Presidente", em que, às vezes, fica no ar o dia inteiro.
2) Interrompe a programação das redes de televisão, entra em cadeia nacional, sem avisar, e critica os telejornais que acabaram de ir ao ar.
Uma vez, Chávez interrompeu por quatro horas toda a programação da noite, inclusive as "telenovelas".
(A reprodução em texto dessas quatro horas pode ser encontrada no endereço www.analitica.com/bibliotec/hchavez/cadena20010615.asp)
Deixo de considerar aqui as soluções já exploradas por outros presidentes trabalhistas (ou aliados de trabalhistas), no Brasil.
Vargas, por exemplo, com a ajuda do banqueiro Walther Moreira Salles, estimulou Samuel Wainer a fundar a Última Hora.
Juscelino ajudou Adolpho Bloch na Manchete.
Brizola ajudou a Manchete e usava extensivamente a Radio Mayrink Veiga, no Rio.
Todas essas me parecem soluções politicamente irreproduzíveis, hoje, no Brasil. O Sindicato dos Bancários, no início do Governo Lula, cogitou de lançar um jornal nacional, mas a idéia nem saiu do papel.
A solução Chávez também é inconcebível.
O Governo Lula não enfrentou nem enfrentará a Rede Globo.
A relação de Lula com a Globo é a mesma de Tony Blair com Murdoch (sem comentários...)
E a solução Roosevelt – dar um salto tecnológico?
É a mais plausível. Usar a internet.
O Governo Lula é quem mais precisa de inclusão digital. Os sites de informação do Governo ou de instituições ligadas ao Governo na internet são de uma inépcia petista.
De uma maneira geral, os governos, os partidos (com exceção do PC do B) e os políticos brasileiros (com exceção de César Maia e Zé Dirceu) não sabem usar a internet.
É o único espaço que sobra para o Governo Lula – se ele for reeleito.
PS: Sobre como usar a internet para fazer politica dentro da democracia representativa, recomenda-se ver o que fez e o que faz o atual presidente do Partido Democrata nos Estados Unidos, Howard Dean.
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O 1º golpe de estado já houve. E o 2º? Oct 16, '06 7:05 PMfor everyone
PAULO HENRIQUE AMORIM (15/10/2006)
O 1º golpe de estado já houve. E o 2º?
Reproduzido de Conversa Afiada
Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.
É o que demonstra de forma irrefutável a reportagem de capa da revista Carta Capital que está nas bancas (“A trama que levou ao segundo turno”), de Raimundo Rodrigues Pereira. E merecia um sub-titulo: “A radiografia da imprensa brasileira”.
Fica ali demonstrado:
1) As equipes de campanha de Alckmin e de Serra chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos;
2) O delegado Edmilson Bruno tirou fotos do dinheiro de forma ilegal e a distribuiu a jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, do jornal O Globo e da rádio Jovem Pan;
3) O delegado Bruno contou com a cumplicidade dos jornalistas para fazer de conta que as fotos tinham sido roubadas dele;
4) O delegado Bruno procurou um repórter do Jornal Nacional para entregar as fotos: “Tem de sair à noite na tevê., Tem de sair no Jornal Nacional”;
5) Toda a conversa do delegado com os jornalistas foi gravada;
6) No dia 29, dois dias antes da eleição, dia em que caiu o avião da Gol e morreram 154 pessoas, o Jornal Nacional omitiu a informação e se dedicou à cobertura da foto do dinheiro;
7) Ali Kamel, “uma espécie de guardião da doutrina da fé” da Globo, segundo a reportagem, recebeu a fita de audio e disse: “Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos não a temos”, diz Kamel, segundo a reportagem
8) A Globo omitiu a informação sobre a origem da questão: 70% das 891 ambulancias comercializadas pelos Vedoin foram compradas por José Serra e seu homem de confiança, e sucessor no Ministério da Saúde, Barjas Negri.
9) A Globo jamais exibiu a foto ou o vídeo em que aparece Jose Serra, em Cuiabá, numa cerimônia de entrega das ambulâncias com a fina flor dos sanguessugas;
10) A imprensa omitiu a informação de que o procurador da República Mario Lucio Avelar é o mesmo do “caso Lunus”, que detonou a candidatura Roseana Sarney em 2002, para beneficiar José Serra. ( A Justiça, depois, absolveu Roseana de qualquer crime eleitoral. Mas a campanha já tinha morrido.)
11) Que o procurador é o mesmo que mandou prender um diretor do Ibama que depois foi solto e ele, o procurador, admitiu que não deveria ter mandado prender;
12) Que o procurador Avelar mandou prender os suspeitos do caso do dossiê em plena vigência da lei eleitoral, que só deixa prender em flagrante de delito.
13) Que o Procurador Avelar declarou: “Veja bem, estamos falando de um partido político (o PT) que tem o comando do país. Não tem mais nada. Só o País. Pode sair de onde o dinheiro ?”
14) A reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira conclui: “Os petistas já foram presos, agora trata-se de achar os crimes que possam ter cometido.”
Na mesma edição da revista Carta Capital, ao analisar uma pesquisa da Vox Populi, que Lula tem 55%, contra 45% de Alckmin, Mauricio Dias diz: “ ... dois fatos tiraram Lula do curso da vitória (no primeiro turno). O escândalo provocado por petistas envolvidos na compra do dossiê da familia Vedoin ... e secundariamente o debate promovido pela TV Globo ao qual o presidente não compareceu.”
Quer dizer: o golpe funcionou.
Mino Carta, o diretor de redação da Carta Capital, diz em seu blog, aqui no IG , que houve uma reedição do golpe de 89, dado com a mão de gato da Globo, para beneficiar Collor contra Lula. “A trama atual tem sabor igual, é mais sutíl, porém. Mais velhaca,” diz Mino.
Permito-me acrescentar outro exemplo.
Em 1982, no Rio, quase tomaram a eleição para Governador de Leonel Brizola. Os militares, o SNI, e a Policia Federal (como o delegado Bruno, agora, em 2006) escolheram uma empresa de computador para tirar votos de Brizola e dar ao candidato dos militares, Wellington Moreira Franco. O golpe era quase perfeito, porque contava também com a cumplicidade de parte de Justiça Eleitoral e, com quem mais? Quem mais?
O golpe contava com as Organizações Globo (tevê, rádio e jornal, como agora) que coonestaram o resultado fraudulento e preparam a opinião pública para a fraude gigantesca.
Que só não aconteceu, porque Brizola “ganhou a eleição duas vezes: na lei e na marra”, como, modestamente, escrevi no livro “Plim-Plim – a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, editora Conrad, em companhia da jornalista Maria Helena Passos.
Está tudo pronto para o segundo golpe.
O Procurador Avelar está lá.
Quantos outros delegados Bruno há na Policia Federal (de São Paulo, de São Paulo !).
A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar: “Cadê o papelzinho ?”, que permite a recontagem do voto ?
E se for tudo parar na Justiça Eleitoral? O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello já deixou luminosamente claro, nas centenas de entrevistas semanais que concede a quem bater à sua porta, que é favor da candidatura Alckmin.
E o segundo golpe? Está a caminho. As peruas da GW já saíram da garagem.
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A privataria pegou pesado em São Paulo - ELIO GASPARIOct 16, '06 6:58 PMfor everyone
ELIO GASPARI
A privataria pegou pesado em São Paulo
A ekipekonômica de Alckmin queria vender o carro (ao seu jeito) para comprar gasolina
LULA EXAGERA mas não mente quando vincula Geraldo Alckmin à privataria que torrou R$ 200 bilhões do tesouro da Viúva entre 1995 e 2002. Dois lances recentes, ocorridos em São Paulo com o patrimônio da índia Bartira, indicam que os privatas aninharam-se na ekipekonômica que o candidato do PSDB deixou na administração do Estado. Uma, a privatização de 20% do banco Nossa Caixa foi cancelada há duas semanas, na boca da pequena área, pelo governador Cláudio Lembo. Destinava-se a recolher R$ 1 bilhão no mercado para calafetar contas públicas. A outra aconteceu há quatro meses, com a venda de um pedaço da Cesp. Anomalias típicas da má gestão: queimar propriedades para cobrir buracos. Nas palavras de Noel Rosa: "Vendeste o carro para comprar gasolina".
Nos dois episódios ocorreram fenômenos paranormais durante o processo de privatização. Em geral, quando uma empresa lança ações no mercado, elas sobem. Foi o que aconteceu com a TAM. Com a Cesp e a Nossa Caixa, caíram. No dia em que se anunciou a venda do lote da Cesp, elas estavam a R$ 24,11. Quando os papéis chegaram ao mercado, valiam R$ 16,20. Um tombo de 32%. Com a Nossa Caixa, valiam R$ 47,36 no anúncio e, no dia em que Lembo salvou o gol, estavam a R$ 43,10, uma desvalorização de 14%.
Ações sobem, ações caem e a vida segue. Se a Cesp e a Nossa Caixa não encontravam quem pagasse mais pelos seus papéis, problema delas. O patrimônio de Bartira perdeu peso num período em que as casas Bradesco, Itaú e Unibanco valorizaram-se 3%. Novamente, é o jogo jogado. Nas duas iniciativas do governo de São Paulo, deu-se um fenômeno adicional. Depois do anúncio da operação, houve uma enorme demanda de aluguel de ações da Cesp e da Nossa Caixa. É o tal do mercado a descoberto, no qual um operador aposta na queda do valor de uma ação. Coisa assim: aluga-se um papel cotado a R$ 100 por 90 dias, pagando uma taxa de 5% ao ano. Vende-se a ação a R$ 100, coloca-se o dinheiro em outro negócio (juros de 14% ao ano do Copom, por exemplo) e espera-se. Se ao fim do contrato a ação estiver a R$ 90, ganha-se 10% sobre o investimento. Dinheirinho fácil.
Feito o anúncio das duas privatizações, ocorreu um surto de febre locatária de ações da Cesp e da Nossa Caixa.
Quando não se falava no negócio, o mercado tinha 718 mil ações da Cesp alugadas. Quando a transação foi concluída, as ações alugadas eram 3,7 milhões, um aumento de mais de 400%. A mesma coisa aconteceu com a Nossa Caixa. No dia do anúncio, as ações alugadas eram 400 mil. Quando Lembo suspendeu a operação, havia na praça 1,7 milhão de papéis alugados.
O mercado financeiro é muito mais complexo e menos demoníaco do que parece ao ser observado pelo retrovisor. Mesmo assim, se alguém teve a inspiração divina de alugar ações confiando e colaborando na queda do valor dos papéis da Cesp e da Nossa Caixa, fez um bom negócio. Admitindo-se que uma pessoa tenha apostado R$ 10 milhões em cada privataria e tenha lucrado apenas a metade do que lhe foi proporcionado pela queda das ações, faturou R$ 1,6 milhão com a Cesp. No caso da Nossa Caixa, se as ações fossem ao mercado na cotação do dia em que Lembo acabou com o jogo, a desvalorização teria rendido uns R$ 500 mil. O feliz locatário teria ganho R$ 2,1 milhões sem uma gota de suor ou um ceitil de seu patrimônio. Só com uma idéia, e uma fé.
Nos dois casos, quando a transação chegou ao fim, a febre locatária baixou e o número de ações das duas empresas no mercado a descoberto voltou ao normal. Os locatários das ações da Nossa Caixa micaram, pois nos dias seguintes ao cancelamento da operação o papel subiu 17%. Passada a febre locatária, as ações subiram de volta ao patamar em que estavam.
Na privataria paulista ocorreu uma mistura de oportunismo (vender o patrimônio para calafetar contas públicas), astúcia (torrar um pedaço de um banco no lusco-fusco do fim de governo) e onipotência (achar que ninguém estava prestando atenção). Pelo menos na Nossa Caixa, Bartira deve gratidão a Lembo.
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Por Que Vou Votar no Lula - ZiraldoOct 15, '06 7:52 PMfor everyone
Segundo o Mauro Santayana, que não nasceu em Minas - como o Itamar, que nasceu no mar -, mas é uma instituição mineira, a gente tem que ter muito cuidado com paulista.
É claro que estou tratando a coisa como uma brincadeira, somos todos brasileiros (meus seis netos nasceram em São Paulo, a esposa do meu filho e os maridos de minhas filhas são paulistas e estou muito feliz com essa arrumação).
Como em nossa História, porém, nós, mineiros, andamos de pinimba revolucionária com a paulistada, as lendas correm soltas. Os cariocas diziam que mineiros compravam bondes.
Compravam, sim, confirmam alguns mineiros mais espertos; mas pra vender pra paulistas. Conta-se também que mineiros nunca se importavam de ver seus times sempre perdendo para os times paulistas.
E explicavam: "Futebol nós perde; o que nós num perde é revolução."
Segundo o Mauro, que explica como a frase que vou citar surgiu - história da qual me esqueci -, a rapaziada de Minas mais próxima da fronteira com São Paulo avisa pro resto da mineirada: "Paulista, nem à prazo nem à vista!"
Taí o Fernando Henrique Cardoso que não deixa a mineirada mentir, não é mesmo, Itamar? Bem, depois de ler esta introdução e ver lá em cima o título do artigo, os mineiros que me leêm neste instante e para quem um pingo é letra já perceberam onde quero chegar.
Pra simplificar, antes de entrar em considerações é só lembrar ao meu povo - mineiro, como vocês sabem, chama o povo lá de casa de povo - que nós, o Brasil inteiro, ficamos, a esta altura, entregues a duas possibilidades paulistas: ou entra o Álck'min (cujo sobrenome é um desrespeito a Minas, terra dos alquimíns de Bocaiuva) ou entra o Lula que, no fundo, é um
metalúrgico paulista que venceu na vida.
Nunca podemos nos esquecer de que, quando FHC assumiu, o projeto deles era o de ficar 20 anos no poder. Dentro do plano, tiveram a cachimônia (adoro esta palavra!) de inventar o acontecimento mais antiético da história da República brasileira: a reeleição.
Ela foi um sujo golpe às instituições, uma medida que nem os militares da ditadura tiveram a coragem de perpetrar, realizada em causa própria - com o principal beneficiário no poder - e conseguida da maneira mais desonesta de que se tem notícia: comprando, por preço nunca sabido, o voto dos deputados que, sem que a imprensa brasileira se escandalizasse ao nível do que se escandaliza hoje, começavam a desmoralizar mais ainda o nosso tão desmoralizado Congresso. Tudo começou com essa gente. E eles querem voltar ao poder.
"Non pasarán!" - os mineiros têm a obrigação de dizer. A trajetória política do Lula serviu para provar que a alma humana é que atrapalha todos os mais nobres planos de salvação de um povo. A verdade é que ninguém, mas ninguém mesmo, ama o povo. É tudo conversa.
As pessoas se movem em torno do poder e só depois é que descobrem uma causa para justificar sua luta por ele (o poder). Enquanto o ser humano, como indivíduo, mover-se em função do rancor, da carência afetiva e da inveja, não haverá possibilidade de êxito para qualquer causa coletiva.
Mas isso é outra história. O Luis Fernando Veríssimo descobriu a pólvora: Lula é o sertão - vejam sua vitória no Norte e Nordeste; na alma do povo ele é mais de lá do que de São Bernardo - e o Alckmin é da Daslu.
Delenda Daslu! Não é possível que nós, mineiros - depois de termos cometido o erro que o Itamar cometeu, este de inventar essa deletéria figura do Fernando Henrique - vamos agora eleger o Alckmin.
"Um erro, nós admitimos, dois, não." - como diria o macaco que não devolveu o troco a mais na primeira compra e exigiu o troco a menos na segunda.
Tenho certeza de que o Aécio está no palanque apoiando o Alckmin por uma questão de lealdade ao seu partido - onde ele me parece um estranho no ninho, mas já que está lá... - e não por convicção.
Ele sabe que Lula tem que ganhar disparado em Minas neste segundo turno para evitar que Alckmin assuma a presidência e mele o projeto nacional de ter o Aécio como presidente do Brasil no próximo pleito.
Então, é isto: o Aécio está falando que é pra gente de Minas votar no Alckmin. Mas, todo mineiro sabe que isto é como aquela velha anedota da rodoviária: "Ocê tá dizendo que vai pra Manhuaçu pra eu achar que ocê vai pra Manhumirim, mas, ocê vai é pra Manhuaçu, mesmo".
Ou seja, ele tá dizendo pra nós votá no Geraldo, mas é pra nós votá no Lula, mesmo. Para aplacar a consciência dos possíveis eleitores do Lula que não votarão nele com muita alegria, prestem atenção: independente das razões que dei até agora pra nós, mineiros, votarmos no Lula, tenho outras razões mais consistentes.
Todo mundo fala do escândalo da corrupção no governo Lula. É realmente assustador, nunca vimos pessoal mais incompetente, mais desastrado, mais canhestro e - vamos lá - mais desonesto.
Quer dizer, mais desonestos já vimos, sim. É só lembrar que a maioria dos escândalos que são atribuídos a estes melancólicos sindicalistas da tropa do Lula, esses peleguinhos de quinta ordem, sempre foram frequentes em administrações anteriores, só não tiveram tanta visibilidade como têm agora.
Muitos dos escândalos que se creditam à administração Lula começaram no governo anterior, como o escândalo dos sanguessugas - cujo teor de gravidade pode ser medido pelo valor atribuído ao dossiê que o denuncia - e a fabulosa aventura do Marcos Valério.
Agora tudo se denuncia, tudo se apura, ainda que tudo vá ficar por isso mesmo, mas vejam um detalhe: a turminha do Lula, meus amigos, é descartável!
Eles são ladrõezinhos de m. dos quais o país pode se livrar com um peteleco. Vai ser fácil ficar livre deles.
O que nós nunca conseguiremos é livrarmo-nos da oligarquia brasileira, dos bornhauses da vida, dos jereissatis, dos ACMs, dos ricos paulistas que já tiveram a coragem de confessar: "Somos todos corruptos!"
É essa gente que herdou as capitanias hereditárias e que está montada no povo desde que os portugueses chegaram aqui. É essa gente que construiu a parte indecente da história do nosso país. É essa gente que fala em ética, mas acha que aceitar voto de qualquer um é correto.
É essa gente farisaica que pensa que é melhor do que o povo do Lula. Mas, não é. Temos que dar mais uma chance a este segmento da sociedade que chegou ao poder com o Lula.
Eles estão sendo minados o tempo todo, mas, pelo menos, são outra gente. Não quero de volta os hipócritas da paulicéia desvairada. Prefiro o messianismo sertanejo do Lula.
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CARTA ABERTA AOS ELEITORES CRISTÃOS - FREI BETOOct 9, '06 9:30 PMfor everyone
CARTA ABERTA AOS ELEITORES CRISTÃOSFrei BettoA 29 de outubro escolheremos quem governará o Brasil nos próximos 4 anos: Lula ou Alckmin. Os dois são cristãos. Os dois nunca deram mostras de tendência fundamentalista, a de querer submeter a política à autoridade de uma Igreja ou religião. A política é laica, ou seja, neutra em matéria de religião. Ela visa ao conjunto da população, sem levar em conta as convicções religiosas do cidadão ou cidadã. A todos o governo tem a obrigação de servir, assegurando-lhes direitos, proteção e o mínimo de bens para que possam viver Com dignidade.Se nenhuma religião tem o direito de tutelar a política, isso não significa que a política deva se confinar no pragmatismo do jogo de poder. A política se apóia em valores éticos. E nós, cristãos, temos como fonte de valores a Palavra de Jesus. É à luz do Evangelho que avaliamos todas as esferas da atividade humana, inclusive a política que é a mais importante delas, pois influi em todas as outras.Para Jesus, o dom maior de Deus é a vida. Está mais próxima do Evangelho a política que favorece condições dignas de vida à maioria da população. É neste ponto que as políticas do PSDB e do PT ganham contornos diferentes. Os dois partidos tiveram desvios éticos? Sem dúvida. Como ironiza Jesus, atire a primeira pedra quem não tem pecados errar é humano. Persistir no erro é abominável. Se um membro da família erra, não se pode condenar por isso toda a família. O grave é quando a família toda abraça O caminho do erro.Este foi o caso do PSDB, partido de Alckmin, nos 8 anos em que FHC (Fernando Henrique Cardoso) governou O Brasil (1994-2002). Empresas públicas foram privatizadas. Grandes empresas brasileiras Vale do Rio Doce, Embratel, Telebrás, Usiminas etc - patrimônios do povo brasileiro, cujos lucros engordavam OS cofres do Estado, foram vendidas a preço de banana, e OS lucros passaram a ser embolsados por corporações privadas, muitas delas estrangeiras. Lula não privatizou o patrimônio público. Eleger Alckmin pode ser o primeiro passo para a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e dos Correios. No governo FHC, as políticas sociais eram tímidas e assistencialistas. O Comunidade Solidária era uma iniciativa nanica comparada à grandiosidade do Bolsa Família, que hoje distribui renda para mais de 40 milhões de pessoas. Graças a isso, de cada 100 brasileiros que viviam na miséria, nos últimos 4 anos 19 passaram à classe média. No governo Lula houve, sim, desvios éticos: o caso Waldomiro Diniz; o 'mensalão' e os 'sanguessugas'; a quebra do sigilo bancário do caseiro de Brasília; o dossiê contra Serra. Não há nenhuma prova de que o presidente soubesse antecipadamente dessas operações inescrupulosas. E ao virem a público, ele tratou de demitir os envolvidos. No governo FHC, dinheiro público foi usado para tentar socorrer bancos privados: o Proer. O Banco Econômico recebeu R$ 9,6 bilhões. Instalou-se uma CPI que, controlada pelo Planalto, justificou a maracutaia e nunca investigou a Pasta Rosa que continha os nomes de 25 deputados federais subornados pelo Econômico.Houve ainda OS casos dos precatórios; da compra de votos para aprovar a emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC; do socorro aos bancos Marka e FonteCidam no valor de R$ 1,6 bilhão (OS tucanos impediram a instalação daCPI para investigar O caso); as falcatruas na Sudam etc. Nada foi apurado, porque o Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro, conhecido como ³engavetador-geral², engavetou, até maio de 2001, 242 processos contra o governo e arquivou outros 217, livrando os suspeitos de qualquer investigação: 194 deputados federais, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros, e O próprio presidente da República. O governo FHC tratou os movimentos populares como caso de polícia, e não de política. Remeteu O Exército para reprimir o MST e os petroleiros em greve. Lula jamais criminalizou movimentos sociais e, sob o seu governo, a Polícia Federal levou à prisão gente graúda, dos donos de uma Grande cervejaria a juízes, e inclusive petistas envolvidos no caso do dossiê anti-Serra. O governo Lula reforçou a soberania do Brasil. Repudiou a Alca proposta pelo governo Bush; condenou a invasão do Iraque; visitou a cada ano países da África; abriu as portas de nossas universidades a negros e indígenas; estendeu energia elétrica aos mais distantes rincões; manteve a inflação sob controle; impediu a alta do dólar; reduziu os preços dos gêneros de primeira necessidade; ampliou o poder aquisitivo dos mais pobres, através do aumento do salário mínimo. Lula ainda nos deve muito do que prometeu ao longo de suas campanhas presidenciais, como a reforma agrária. Porém, o Brasil e a América Latina serão melhores Com ele do que sem ele. Se você está convencido disso, trate de convencer também outros eleitores. Vamos votar na vida e 'vida para todos' (João 10,10). Vamos reeleger Lula presidente!Frei Betto é frade dominicano e escritor, autor de 53 livros, e assessor de movimentos sociais.
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Mais alguns dados para ajudar as pessoas no 29 de outubroOct 9, '06 7:26 PMfor everyone
Todos são índices objetivos, pescados das fontes abaixo. Fatos.
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar - desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
Os números são totalizados considerando 8 anos de governo PSDB e 3 anos e 1/2 de governo Lula:
Número de policiais federais:
Lula: 11 mil
PSDB: 5 mil
Operações da PF contra a corrupção, crime organizado, lavagem de dinheiro, etc...:
Lula: 183
PSDB: 20
Prisões efetuadas:
Lula: 2.971
PSDB: 54
Criação de empregos :
Lula: 6 milhões (4 milhões com carteira assinada)
PSDB: 700 mil
Média anual de empregos gerados :
Lula: 1,14 milhão
PSDB: 87,5 mil
Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas:
Lula: 8,3%
PSDB: 11,7%
Desemprego em SP:
Lula: 16,9%
PSDB: 19,0%
Exportações (em dólares):
Lula: 118,3 bilhões
PSDB: 60,4 bilhões
Balança comercial (em dólares):
Lula: 103,3 bilhões (positivos)
PSDB: - 8,4 bilhões (negativos)
Transações correntes (em dólares):
Lula: 30,1 bilhões (positivos)
PSDB: - 186,2 bilhões (negativos)
Risco-país:
Lula: 204
PSDB: 2.400 (!!) * No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história.
Inflação:
Lula: 2,8%
PSDB: 12,53%
Dívida com o FMI (em dólares):
Lula: dívida paga
PSDB: 14,7 bilhões
Dívida com o Clube de Paris (em dólares):
Lula: dívida paga
PSDB: 5 bilhões
Dívida pública:
Lula: 34,2%
PSDB: 35,3%
Dívida externa:
Lula: 2,41%
PSDB:12,45%
Investimento em desenvolvimento (em reais):
Lula: 47,1 bilhões
PSDB: 38,2 bilhões
Empréstimo para habitação (em reais):
Lula: 4,5 bilhões
PSDB: 1,7 bilhões
PIB:
Lula: 2,6% ao ano (até 2005)
PSDB: 2,3% ao ano
Crescimento industrial:
Lula: 3,77%
PSDB: 1,94%
* O lucro líquido das grandes empresas com ações em Bolsa quase triplicou nos três anos e meio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao período da segunda gestão de Fernando Henrique ardoso, de 1999 a 2002. Folha de S. Paulo (20/08/2006)
Produção de bens duráveis:
Lula: 11,8%
PSDB: 2,4%
Aumento na Produção de veículos:
Lula: 2,4%
PSDB: 1,8%
Crédito para a agricultura familiar:
Lula: 6,1%
PSDB: 2,4%
Crescimento real do salário mínimo:
Lula: 25,3%
PSDB: 20,6%
* Ganho real de 25,7% em três anos
Valor do salário mínimo em dólares:
Lula: 152
PSDB: 55
Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica:
Lula: 2,2 cestas básicas
PSDB: 1,3 cesta básica
Aumento do custo da cesta básica:
Lula: 15,6%
PSDB: 81,6%
Índice de Desigualdade social:
Lula: 0,559
PSDB: 0,573
Participação dos mais pobres na renda:
Lula: 15,2%
PSDB: 14,4%
Número de pobres:
Lula: 33,57%
PSDB: 34,34%
Número de miseráveis:
Lula: 25,08%
PSDB: 26,23%
Transferência de renda (em reais):
Lula: 7,1 bilhões
PSDB: 2,3 bilhões
Média por família:
Lula: 70 reais
PSDB: 25 reais
Atendidos pelo programa Saúde da Família:
Lula: 43,4%
PSDB: 30,4%
Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico):
Lula: 33,7%
PSDB: 17,5%
* 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista.
Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes):
Lula: 21,6
PSDB: 55,7
Número de turistas que vêm ao Brasil:
Lula: 4,6 milhões
PSDB: 3,8 milhões
Pró-jovem - estudo subsidiado
Lula: 93 mil (18 a 24 anos)
PSDB: não havia programa, nem registro.
* 100 reais por mês de subsídio a cada estudante
Bolsa Família
Lula: 11,1 milhões de famílias
PSDB: o programa era o Bolsa Escola com menos atendidos e atendimento mais limitado.
* Educação e subsídio alimentar
Incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
PSDB: zero, não havia programa.
Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
PSDB: zero, não havia programa.
Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares
Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
PSDB: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007
Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
PSDB: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
PSDB: 8,3 bilhões
Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
PSDB: 848 milhões
Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
PSDB: 155 milhões
Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
PSDB: 16.698
População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula:70 milhões
PSDB: 55 milhões
Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
PSDB: 31,9%
Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
PSDB: 119 mil
Juros:
Lula: 16%
PSDB: 25%
BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
PSDB: 11,2 mil pontos
Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
PSDB: 210 bilhões
Desemprego no país:
Lula: 9,6%
PSDB: 12,2%
Dívida/PIB:
Lula: 51%
PSDB: 57,5%
Eletrificação Rural
Lula: 3 milhões de pessoas
PSDB: 2,7 mil pessoas
Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
PSDB: zero
Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência. Está prevista ara os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente os 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
PSDB em final de governo: apagão
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A candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência representa uma plataforma conservadora?Oct 8, '06 10:13 AMfor everyone
SIM
Moralismo, ineficiência e atraso
LEONARDO AVRITZER
GERALDO ALCKMIN é um candidato conservador nos dois principais significados que o termo permite: no de preservar o status quo dos setores dominantes da sociedade brasileira e no de capitanear uma reação conservadora nas poucas áreas nas quais o Brasil mudou nos últimos anos: nos campos do pluralismo moral e religioso, das políticas heterodoxas na economia e das políticas de direitos humanos. Permitam-me elaborar de que maneira Alckmin é conservador em cada um deles.
Nos governos FHC e Lula, o Brasil avançou significativamente na separação entre religião e Estado e na aceitação do pluralismo religioso. Essa é uma dimensão central do republicanismo e de um importante processo de pluralização moral da sociedade brasileira. Alckmin parece ser, nesse quesito, o mais conservador dos candidatos à Presidência desde a redemocratização. Suas relações com o Opus Dei incluem, segundo a revista "Época", ter um confessor ligado à ordem e realizar reuniões periódicas com membros da ordem no Palácio dos Bandeirantes. Essas relações revelam uma mistura perigosa entre religião e Estado e entre público e privado.
Além disso, o Opus Dei é conhecido internacionalmente por ligações escusas e secretas com o poder político. Alckmin rejeitou falar sobre suas relações com o Opus Dei na campanha. O Brasil pode se surpreender com essas relações caso escolha Alckmin.
No que diz respeito à questão econômica, um consenso tem se formado no Brasil nos últimos anos acerca dos limites das políticas neoliberais. Os quatro anos do segundo mandato FHC foram os anos de menor crescimento econômico na história recente do país. O crescimento nos últimos quatro anos foi um pouco melhor, mas aquém do que o país necessita.
Nesse momento, o consenso maior dentro do governo Lula é por uma política mais agressiva de crescimento econômico. Alckmin tende a reverter o debate econômico na direção da retomada das privatizações. Segundo a revista "Exame", Alckmin estaria muito próximo de economistas liberais ortodoxos como Malan, Armínio Fraga e José Pastore. Suas prioridades para a economia seriam o corte de gastos públicos, uma nova reforma previdenciária e a retomada das privatizações.
No caso mais conhecido de privatização hoje em São Paulo, o da linha 4 do Metrô, o Estado investirá 70% dos recursos, e a receita tarifária ficará integralmente com o parceiro privado por 30 anos. Esse é o padrão de privatização que podemos esperar em uma era Alckmin. Ele certamente significará índices muito baixos ou nulos de crescimento econômico motivados pelo fundamentalismo neoliberal.
O último ponto é a política de segurança e de direitos humanos. Alckmin tem uma política de segurança que, ao mesmo tempo, desrespeita os direitos humanos e é ineficiente. A sua apologia da violência policial e sua política carcerária parecem ter sido capazes de conjugar o pior dos dois mundos. O resultado todos conhecem: o aumento da população carcerária do Estado somente ampliou a vulnerabilidade do cidadão comum e sua insegurança física.
Nesse caso, o conservadorismo tem duas facetas: a incapacidade de pensar uma política de segurança moderna, aliada ao desrespeito secular das elites pelos direitos da população mais pobre. O resultado, mais uma vez, é uma política conservadora tanto nas suas concepções morais quanto no seu resultado administrativo.
Responder se Alckmin é um candidato conservador não significa necessariamente fazer um juízo de valor acerca do conservadorismo. Afinal, existem momentos nos quais conservar elementos da ordem política pode ser considerado uma atitude positiva.
Mas não é esse o caso da candidatura Alckmin. Ela é conservadora em dois sentidos muito específicos: no de querer retornar a um status quo que não permitirá o crescimento econômico nos próximos anos e no de querer insistir em valores morais próprios de uma sociedade oligárquica que contrariam uma agenda de ampliação de direitos no país.
LEONARDO AVRITZER, 47, mestre em ciência política e doutor em sociologia, é professor do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
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NÃO VOU FAZER PARTE DE CAMPANHA ANTI-PT E ANTI-LULA Oct 7, '06 12:11 AMfor everyone
NÃO VOU FAZER PARTE DE CAMPANHA ANTI-PT E ANTI-LULA
Milton Zaminato ( Prof. de Física da UNB)
Acredito que somente uma pessoa que nada aprendeu, não muda suas opiniões.
Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da Arena; PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.
Vi mais de 100 empresas públicas serem "privatizadas", sem que o produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 08 anos sem nenhum centavo de reajuste salarial.
Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do malsinado RH 008.
Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.
Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.
Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.
Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.
Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.
Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos.
Vi trabalhadores escravos.
Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.
Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.
Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros falidos salvarem suas peles.
Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para dar lugar aos importados pela paridade do dólar.
Vi o escândalo do SIVAM.
Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;
Que as indústrias batem recordes de produção;
Que o comércio bate recordes de venda;
Que o país bate recordes de exportações;
Que dispensamos a tutela do FMI;
Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;
Que estamos entrando em período de deflação;
Que 9 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;
Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato sendo valorizada;
Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;
Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da outra, como nunca em toda a sua história;
Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também bate recordes de arrecadação);
Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho escravo no campo.
Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA e o governo popular???!!!
Meu amigo: TÔ FORA!!!!!
Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de corrupção praticados por quem quer que seja.
Que a Polícia Federal, O Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem com total isenção, e que a Justiça puna exemplarmente todo aquele que tenha praticado irregularidade.
Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen, FHC, Serra, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida e outros, que todos sabemos bem quem são,
JAMAIS!
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Para os antiLula Oct 6, '06 7:45 AMfor everyone
São Paulo, domingo, 01 de outubro de 2006
POR QUE VOTO EM LULA
Democracia é maior que qualquer um de nós
RENATO JANINE RIBEIRO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Eleição não é luta do bem com o mal. É comparação. Voto em Lula porque, a meu ver, seu governo melhorou o Brasil. Ele recebeu o país com uma agenda ditada pela direita, que reduzia quase tudo à política econômica, ou pior, à monetária e à fiscal; um país que, no fim de 2001, não cumpria mais o Orçamento, sem dinheiro nem para pagar passagens de ministros, com o dólar a R$ 4 e um risco-Brasil enorme.
Ora, o governo de centro-esquerda foi capaz de acalmar a economia, de baixar o risco, de aumentar as exportações, enfim, de cumprir uma agenda econômica que não era sua prioridade, nem a dos movimentos populares, e isso sem privatizar nada, sem desfazer o patrimônio público.
Mais, ainda: Lula colocou na política brasileira, de modo definitivo, uma agenda social importante. E com êxito. Segundo Maria Inês Nassif ("Valor Econômico", 24/8), o maior rigor em programas como o Bolsa-Família e os do Ministério das Cidades desintermediou o voto da população pobre, que antes passava pelo chefe local". Se isso é certo, não há paternalismo na atual política de promoção social. Não adianta ficar inventando que Lula
se proclamou "pai dos pobres". Alguns jornalistas dizem isso, mas nunca informam quando o presidente teria usado uma linguagem tão contrária a suas crenças para se referir a si próprio. Tudo indica que há menos paternalismo agora do que antes.
É engraçado: quando se banhava de dinheiro o grande capital (empréstimos do BNDES a juros baixos para privatizar estatais), a opinião dominante chamava isso de progresso, mas, quando se dá dinheiro aos mais pobres, para comerem e se vestirem melhor, a mesma opinião dominante entende que dinheiro nas mãos de pobres não presta.
Discordo disso.
Quero uma sociedade democrática. Isso significa, em primeiro lugar, o fim da miséria, a redução da desigualdade social. No horizonte político brasileiro, não vejo força melhor que a coligação de esquerda para promover esse salto qualitativo. Ela tem sido capaz de melhorar as condições sociais com uma temperatura baixa de conflitos, ao contrário do que diziam seus detratores. O país não pegou fogo. O saldo do governo é positivo: a questão social está sendo bem orientada.
Agora vamos à questão ética. No governo atual o procurador-geral não engaveta processos, a Polícia Federal age, CPIs funcionam. Já seu principal adversário impediu 60 CPIs de funcionar na Assembléia paulista, deixou uma política de segurança prepotente e ineficaz (porque acabamos sob o domínio do PCC) e uma política de educação que não é das melhores. Eleição é comparação. Não vejo no governo Alckmin superioridade ética sobre o governo Lula.
Contudo, há satisfações que o PT deve à sociedade. Os escândalos mostram que ele é um partido mais "normal" do que imaginava ser. Humildade não faz mal. O PT tem seus defeitos. Deve contas ao Brasil. Tem de fazer uma faxina interna e punir quem errou. Mas, ainda assim, consegue governar melhor que os outros. Aliás, seria bom o país todo fazer um exame de consciência. Com o financiamento privado de eleições, a porta se escancara
para a negociata. Deveríamos priorizar em 2007 a reforma política, com fidelidade partidária, condições mais equilibradas de financiamento às candidaturas e talvez até o voto distrital.
Uma eleição não é uma guerra. Amanhã e sempre, teremos de conviver, quem votou em Lula ou nos outros candidatos. Precisa cessar o terror discursivo, a ameaça ao voto universal. Este é o segundo ponto em que desejo uma sociedade democrática.
Democracia significa respeitar o discurso do outro. Nas eleições, as pessoas se exaltam, mas é desonesto deformar o que o outro disse. Muito do que hoje se conta sobre o PT ou sobre quem o apóia, como eu, é uma enorme caricatura. Isso amesquinha a política, que deve ser arena de adversários, não de inimigos.
Esse clima envenenado não ajuda o de que mais precisamos, não nós da esquerda, mas nós brasileiros: construir alianças, trabalho em conjunto, convergências. A sociedade é maior que a política. O Brasil é maior que os partidos. A pequena ambição não pode erodir nossas oportunidades.
Podemos enfrentar a miséria, melhorar a educação e a saúde, integrar os excluídos. Penso que Lula é o mais adequado, hoje, para dirigir o governo neste rumo, mas penso também que este tem de ser um projeto de sociedade, e não apenas de governo. Não estamos, hoje, terceirizando a solução de nossos problemas. Estamos elegendo o mais apto a dirigir um esforço que deve ser maior do que ele e do que qualquer um de nós.
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RENATO JANINE RIBEIRO , professor de ética e filosofia política na USP, é
diretor de avaliação da Capes e autor de, entre outras obras, "A Sociedade
Contra o Social - O Alto Custo da Vida Pública no Brasil" (Companhia das
Letras)
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O QUE ESTÁ EM CAUSA (Agência Carta Maior)Oct 5, '06 5:36 PMfor everyone
DEBATE ABERTO
O que está em causa
Os adversários de Lula e do povo neste 2º turno serão os senhores do poder econômico, que controlam a maioria dos meios de comunicação. Esses tradicionais donos do Brasil farão de tudo para impedir a continuidade do processo de construção de uma nova cidadania no país.
Mauro Santayana
Como é bom manter a prudência, devemos esperar o encerramento das apurações, a fim de saber se o presidente Lula será ou não eleito no primeiro turno, neste domingo. Discutia-se, sexta-feira, se ele fez bem, ou não, em comparecer ao debate realizado nos estúdios da maior emissora de televisão do país. Todas as decisões desta natureza são arriscadas. Se Lula comparecesse, perderia; se não comparecesse, perderia também.
Se comparecesse, estaria confrontando-se a uma coligação ocasional de todos os outros candidatos com o propósito de o acossar. Foi uma decisão pessoal, como pessoal foi a decisão de Aécio Neves em não comparecer ao debate com seu adversário Nilmário Miranda. Tanto assim que o governador de Minas, ao ser interpelado pelos jornalistas, disse que Lula agira de acordo com sua consciência, e deve ser respeitado em sua decisão.
Os candidatos que se encontram bem colocados nas pesquisas costumam esquivar-se desses confrontos, que nada podem acrescentar ao seu desempenho. Relembre-se que Fernando Henrique também não compareceu a debates para os quais foi convidado. Mas não foi em razão disso que Lula deixou de comparecer. Com certeza ele ganharia o debate, já que dispõe de números contra o desempenho de seus opositores - por oito anos no governo federal, e por doze anos no Estado de São Paulo - que os esmagaria.
Mas Lula parece preocupado com a governabilidade do País, e não desejar que o clima de confronto chegue a um ponto sem volta, como querem, entre outros, Fernando Henrique. Para o ex-presidente, hoje gozando do ócio, o dilúvio seria a glória.
Mais do que o debate em si, o que alguns de seus conselheiros temiam era a edição da matéria pelos noticiários da televisão. Lembro-me, e muito bem, do que foi o debate de 1989, entre o atual presidente e Fernando Collor, pela Rede Globo. Assisti ao debate em companhia de Pimenta da Veiga – que então apoiava Lula – e ambos, veteranos no acompanhamento dos fatos políticos , concluímos que Lula havia vencido a disputa, não obstante as terríveis pressões emocionais daquelas horas.
Mas, no dia seguinte, a versão do debate, com sua edição, depois confessadamente manipulada por conhecidos jornalistas da emissora, fez do claro, escuro, ao suprimir frases, desviá-las de seu contexto, explorar as imagens, cortá-las, mesclá-las. Lula foi visto como um pobre coitado, acabrunhado, diante de um Collor flamejante, inteligente e – quem diria? - irretocável moralista. Essa manipulação foi decisiva para que Lula perdesse aquela eleição.
Ficou muito claro, nesta etapa final da campanha, que os inimigos não descansam, nem mandam flores. Os tucanos, que não explicaram, nem nunca explicarão o que fizeram do patrimônio nacional, nem os casos conhecidos e evidentes de corrupção e de desvio de dinheiro do Estado, durante os oito anos de Fernando Henrique, valem-se de episódios, ainda não muito esclarecidos, que estão sendo investigados pela Polícia Federal, por iniciativa do próprio governo, para tentar desmoralizar o atual Presidente da República.
Já é notório que todos os casos clamorosos ocorridos no âmbito do Ministério da Saúde começaram no governo anterior, tanto assim que a imensa maioria das ambulâncias superfaturadas foram fornecidas pela Planam antes do atual mandato, e que o maior número de prefeituras envolvidas (128) eram, ou são, do PSDB.
O mais grave foi a violação do segredo de justiça e a divulgação das fotos do dinheiro apreendido (cuja origem ainda não foi identificada). Confirmou-se, no episódio, o facciosismo do TSE, ao permitir essa divulgação, com notórios fins de confusão da opinião pública, além de haver notificado apenas uma parte dos envolvidos, preservando os ligados ao PSDB, como o Sr. Abel Pereira.
Lula cometeu erros políticos lamentáveis ao imaginar que a vitória de há quatro anos era sobretudo a de seu grupo do ABC, aos quais se juntaram, em sua ascensão política, recém-chegados de todas as procedências. É provável que se tenha dado conta de que seus eleitores não são os sindicalistas do ABC, mas, sim, os injustiçados e oprimidos do Brasil inteiro.
Além disso foi compelido, pela necessidade de obter maioria parlamentar, a aliar-se a determinados partidos, alguns deles chefiados por personalidades controvertidas. O PT, sempre conturbado por divisões internas, não planejou, estratégica e taticamente, sua ação político-eleitoral nestes quatro anos de poder. E planejamento foi o que não faltou aos seus adversários.
Por isso eles puderam organizar-se, mantendo a iniciativa para solapar o governo e corroer, em tudo o que puderam, o prestígio do Presidente junto à classe média – já que atingir a população mais pobre, e diretamente beneficiada pelo Presidente, era mais difícil.
Assim, tendo em vista os seus objetivos essenciais, o que os tradicionais donos do Brasil, não queriam admitir, e tudo farão para impedir, é o processo, que se intensifica, de construção de uma nova cidadania. Os cidadãos se fazem na mesma medida em que se libertam das peias da fome, do medo da morte, do desconforto da falta de assistência médica digna, do terror de sair de casa de madrugada, em busca do ônibus que o levará ao trabalho, ser assaltado e, muitas vezes, morto, pelo próprio vizinho da favela em que reside.
Lula pensou nessa gente. Para dizer a verdade, poucos têm sido os que nela pensam. Na Presidência da República, só dois dos antecessores de Lula pensaram prioritariamente nos pobres, Vargas e Juscelino – e Vargas, façamos justiça histórica, mais do que Juscelino. Vargas, pensando nos pobres, também não descuidou da boa administração pública, instituindo o sistema de concursos que dava oportunidade a todos.
Um dos mais lamentáveis delitos sociais do passado recente foi a terceirização de serviços públicos, incluídos os da segurança, agravado durante o governo neoliberal do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Os trabalhadores são tratados como se fossem “escravos de ganho”, do Império, que eram alugados pelos seus senhores. Tal como os escravocratas do segundo reinado, esses nouveaux riches, muitos deles com mandatos parlamentares, reúnem seus esforços contra a decisão de Lula de acabar com esse sistema odioso de exploração do trabalho.
É isso que faz a aliança de setores das elites com uma parcela alienada da classe média, que se informa pela televisão, entrega sua emoção às telenovelas e sua formação a porta-vozes do pensamento conservador, aos quais se abrem muitos dos principais meios de comunicação, no seu desesperado empenho contra Lula. Não lhes importa que a política econômica venha tendo êxito que os beneficia.
Eles não têm um projeto positivo para a nação, mas um projeto negativo, um projeto de classe. Eles esperavam, de alguma forma, que, no poder, Lula se comportasse como um cooptado, como se têm comportado muitos dos que se proclamaram esquerdistas no passado, entre eles Fernando Henrique Cardoso.
Lula, com habilidade e a intuição dos que não renegam sua classe, manteve-se no compromisso com a maioria do povo brasileiro. Sim, houve corrupção e é lamentável que tenha havido, embora comprometendo uma ínfima parcela de petistas e cifras modestas (quando comparadas com as envolvidas nos escândalos anteriores, como os das privatizações). Mas ninguém fala mais na compra dos votos para a aprovação da emenda da reeleição de Fernando Henrique.
Tampouco se fala mais na Daslu, com suas empresas fantasmas, intransigentemente defendida pelo Sr. Geraldo Alckmin, quando a Polícia Federal e os fiscais da Receita invadiram aquele templo de ostentação e humilhação aos pobres brasileiros, para ali colher provas de contrabando e sonegação tributária. Ninguém fala tampouco no rombo monumental que o ex-governador Geraldo Alckmin deixou nas contas públicas, o que transgride a famosa Lei de Responsabilidade Fiscal criada pelos próprios tucanos, e está levando o honrado governador Cláudio Lembo a esforços consideráveis para não se tornar réu de uma transgressão de seu antecessor. Mas os adversários de Lula e do povo são os senhores do poder econômico e controlam a maioria dos meios de comunicação.
Os eleitores tiveram a sua consciência esmagada pelos interessados em que o povo permaneça ignorante, oferecendo a sua mão de obra barata aos donos do poder, como os antigos servos da gleba se apresentavam aos barões da terra com a corda no pescoço. Mas, se todas essas coisas fossem conhecidas, e levassem o povo a pensar com calma, a vitória de Lula já estaria assegurada domingo.
Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3331&boletim_id=135&componente_id=2378Esta
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Mais um texto para ajudar a pensar sobre o dia 29 de outubroOct 5, '06 5:31 PMfor everyone
O texto que segue, da Profª Ivana Bentes, foi encomendado pela FSP, Caderno Mais, para ser publicado no próximo Domigo, especificando que o autor devesse escolher um antigo Presidente da República, já morto, que, de volta, comentasse os fatos políticos de agora. Ivana escolheu Jango, produziu e enviou o texto para a FSP. Hoje, foi-lhe comunicado que não será publicado. Motivo: o texto estava "fora do foco", Jango virou Lula! Então, se a FSP, com seu conceito relativo de liberdade de expressão, não publica, nós fazemos circular.
Play it again, Jango!
Ivana Bentes
Morri no exílio, na província argentina de Corrientes, em 6 de dezembro de 1976, sozinho, vítima de ataque cardíaco, numa fazenda da fronteira. Tentava voltar para o Brasil, de onde me expulsaram com o Golpe Militar depois que anunciei, no dia 13 de março de 1964 num comício para 150 mil pesssoas na Central do Brasil que iria fazer a Reforma Agrária, Urbana, as reformas na Educação, a Reforma Eleitoral, Tributária...
Não deixaram fazer nada e me derrubaram! As forças mais conservadoras da sociedade Brasileira se uniram e foram convocadas a me depor, toda a imprensa ficou contra mim, Esse já era o terceiro golpe midiático-militar, botaram a classe média horrorizada na rua, as senhoras da TFP, editoriais alarmistas e moralistas, páginas e páginas de jornais, rádio, Tv. Assustaram todos até que cai no dia 1º de abril de 1964.
Não adiantou, estou de volta! Não sei como, só sei que eu João Jango Goulart, ex-presidente deposto, retornei, é dia de eleição e estou concorrendo de novo para Presidente do Brasil. Mudei de partido. Estou grisalho, perdi um dedo da mão (onde?) e me dou conta que as forças que me derrubaram em 1964 estão quase todas ai. Continuo com apoio popular, estou com enorme vantagem nas pesquisas, mas por que os jornais dos últimos meses são todos contra mim e meu partido? Estou sendo de novo linchado? Em 64 diziam que eu ia implantar o Comunismo no Brasil e agora que estou implantando a Corrupção em Pindorama!
Meu assessor me informa que vamos assistir a fita com o meu debate na Televisão. Estou reconhecendo o pessoal da pesada de 64. Então tenho uma visão exata de quem eu sou e o que represento no Brasil de 2006, me vendo pelos olhos dos meus inquisidores. Roda o VT. Não, dá um Play. Play it again, Jango! Ouço, e então presente, passado e futuro se dobram na tela da TV.
Entrevistador e dono de uma empresa de TV.
_ Sr, Presidente, de todas as reformas que o senhor propôs, uma é a mais perigosa de todas, é um acinte aos empresários da Comunicação, de Rádio e TV. Sr. Presidente, o senhor tentou entrar na nossa caixa preta, regular nossas empresas com uma Agência. Nos somos contra, Sr. Presidente! Onde já se viu? Deu está dado! Não queremos ninguém novo no negócio. Canal de TV pra Ong, pra Universidade, pra favela? Eles não precisam de nada disso e ainda fazem uns vídeos que são umas porcarias. Qualidade temos nós com essa imagem plastificada, atrizes esticadas digitalmente, programas incitando à delação. Eles a gente emprega pra figuração, usa para vender celular e fazer propaganda da nossa diversidade cultural. Os pobres tem estilo, são vibe, hiper, mob, servem pra vender quinquilharia e show. Mas dar canal de Tv pra essa gente, Presidente?
Jango. Eu tenho um ministro da cultura que é músico e negro e quer botar ilha de edição, câmeras de vídeo e internet de graça por onde der. É o início da Reforma da Cultura, da Educação, da Comunicação, junto com o Fundeb, o Fundo para a Educação, que eu criei lá em 62, e reeditamos agora. Por que ninguém fala do FUNDEB?! Eu tenho orgulho de estar implantando o Fundeb!! As cotas no Brasil! Estou botando os negros e os pobres dentro da Universidade. Temos que acabar o vestibular, tornar o acesso universal. Além disso eu criei o Bolsa Família, tirando um contingente da miséria, é a maior transferência de renda já feita nesse país. Eu apoio o MST, os Sem-Terto! Me deixem fazer as Reformas! As novas e aquelas, que vocês abortaram em 64!
Professor-Doutor-Pesquisador
_Desculpe, sr. Presidente. Eu fiz mestrado com bolsa Capes, doutorado com bolsa sandwich em Paris VIII, CNPQ, e tive bolsa de pós-doutorado em Oxford. Meus alunos têm bolsa de iniciação artística, científica, extensão... Mas eu sou CONTRA a Bolsa Família!!! É assistencialismo dar 50 reais (é muito, acostuma mal) para pobre. Populismo, sr. Presidente! Minhas bolsas eu ganhei todas por mérito. MÉRITO! E olhe que sou bolsista há 10 anos! Deus me livre perder minha bolsa!
Antropóloga, antes de entrar na roda de debate.
_ Ô diretor, chama um negro ai para aparecer no programa, mas tem que ser contra as cotas. A gente é branco, professor-doutor, não vale. É pro povo entender que é uma *****, que eles tem que entrar para a Universidade sozinhos, por mérito, se não vai cair o nível da universidade. Botar um antropólogo branco, louro de olhos azuis falando mal das cotas não vale, vão cair de pau na gente. Tem que ser negro falando mal das conquistas dos negros.
Diretor de TV
_Você sabe, a gente detona as cotas diariamente nos editoriais, colunas, manchetes, mas nas novelas tem que ser a garota negra com o galã branco. Botamos na tela uns negros limpinhos, bonitos, cheios de dignidade. Provamos que eles vão vencer sozinhos. COTA pra que? Nunca fomos racistas! Querem criar o racismo no Brasil, senhor presidente, O senhor está muito mal assessorado nessa área. Aliás, não vai ter cota para negros em empresas de TV, vai? Deus me livre! Não dá pra fazer Escrava Isaura no Leblon.
Entrevistador-cronista-consultor
_Sr. Candidato, o senhor está na frente das pesquisas, mas como esse povo ignorante, desdentado, feio, pode decidir por mim? EU que frequentava o Palácio do Planalto, que era amigo e confidente do sociólogo, seu cronista-conselheiro. EU que sou especialista em pornografia política. Achei que poderia ser de direita mas escrever genialmente como o Nelson , mas não tenho esse talento. Estou aqui me olhando na TV e só vejo um publicitário mal sucedido, porque o MEU candidato a presidência vai perder as eleições e meus amigos vão ficar fora do poder. Sou a encarnação das forças do ressentimento. Pelo menos sou psicanalizado, me acho um crápula, mas tudo bem. Os empresários me pagam 10, 20 mil por palestra ou consultoria para EU anunciar o Apocalipse. Não tenho o que perguntar só queria dizer olhando bem na sua cara. Eu te odeio, Sr. Presidente e morrerei escrevendo contra tudo o que o senhor significa (baba).
Apresentadora de TV. Então Sr Jango, depois de ouvir isso tudo sobre o seu governo, o que significará a sua reeleição?
Jango: “O triunfo da beleza e da justiça”. E não me chamem mais de Jango, o ex-presidente morreu, no golpe de 64, exilado na fronteira, em 1974. O novo presidente nasceu das crises que vocês criaram, tentando me derrubar , uma duas, três, quantas vezes? Não estou mais só, em 2006, tenho 55% das intenções de votos, atingi o coração do Brasil, sou uma radicalização da democracia. Meu nome é Muitos. Sou uma potência da Multidão.
Ivana Bentes, pesquisadora de Comunicação da UFRJ
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Para quem tiver interesse em conhecer um pouco mais o ex-governador paulistaOct 4, '06 9:47 PMfor everyone
O QUE ALCKMIN JÁ FEZ POR SÃO PAULO
ROMBO DE 1,2 BILHÃO NAS CONTAS DO ESTADO
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1160666-EI306,00.html
MENSALÃO TUCANO
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u76962.shtml
INGERÊNCIA NAS LICITAÇÕES DA NOSSA CAIXA
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=258037
MAIS FAVORECIMENTOS POLÍTICOS
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=257278
PRIVATIZAÇÕES, UM CAPÍTULO À PARTE
1. LINHA AMARELA DO METRÔ
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/news_item.2006-08-21.5198206917
2. EMPRESAS DE ENERGIA, GÁS, SANEAMENTO
http://cartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12076
3. NOSSA CAIXA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u53749.shtml
VÁRIOS MENSALINHOS MAIS DISCRETOS ABAIXO:
USANDO A GRANA PRA BANCAR SUA REVISTINHA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77210.shtml
BARRANDO UMA DAS 69 CPI's
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/mar/28/345.htm
FAZENDO SUCESSO COM O BEM PÚBLICO
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u117502.shtml
AJUDANDO O FILHÃO
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI957775-EI306,00.html
AJUDANDO A ESPOSA LÚ
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77217.shtml
MAIS DA PATROA LÚ
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u77176.shtml
Ou seja, vendeu patrimônio na surdina, sem consulta popular, em condições pra lá de camaradas, e deixou um rombo de UM BILHÃO E DUZENTOS MILHÕES.
Vai longe esse garoto. Se for presidente, vai deixar a gente con saudades do seu guru, FHC.
A mídia (donos dos jornais) não comenta nada disso. Nem parece que o cara infringiu a lei da responsabilidade fiscal. Será que vão pedir o impeachment dele por isso, ou as leis valem só para o presidente que focar suas políticas nos pobres?
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Compare, pense e decida até o dia 29 de outubroOct 4, '06 9:42 PMfor everyone
NAO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO, SÃO OS FATOS.....
ISSO A IMPRENSA NÃO DIZ.
LULA ou PSDB? Está em dúvida se Lula foi melhor que os oito anos de PSDB com FHC?
Dá uma olhada: dados do IBGE
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar desde
1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.;
SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
Os valores são totalizados considerando 08 ANOS de governo PSDB e 03 ANOS E MEIO de governo Lula:
Número de policiais federais:
Lula: 11 mil
PSDB: 5 mil
Operações da PF contra a corrupção, crime organizado, lavagem de dinheiro,etc:
Lula: 183
PSDB: 20
Prisões efetuadas:
Lula: 2.971
PSDB: 54
Criação de empregos:
Lula: 6 milhões (4 milhões com carteira assinada)
PSDB: 700 mil
Média anual de empregos gerados:
Lula: 1,14 milhão
PSDB: 87,5 mil
Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas:
Lula: 8,3%
PSDB: 11,7%
Desemprego em SP:
Lula: 16,9%
PSDB: 19,0%
Exportações (em dólares):
Lula: 118,3 bilhões
PSDB: 60,4 bilhões
Balança comercial (em dólares):
Lula: 103,3 bilhões (positivos)
PSDB: - 8,4 bilhões (negativos)
Transações correntes (em dólares):
Lula: 30,1 bilhões (positivos)
PSDB: - 186,2 bilhões (negativos)
Risco-país:
Lula: 204
PSDB: 2.400 (!!)
*No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história.
Inflação:
Lula: 2,8%
PSDB: 12,53%
Dívida com o FMI (em dólares):
Lula: dívida paga
PSDB: 14,7 bilhões
Dívida com o Clube de Paris (em dólares):
Lula: dívida paga
PSDB: 5 bilhões
Dívida pública:
Lula: 34,2%
PSDB: 35,3%
Dívida externa:
Lula: 2,41%
PSDB:12,45%
Investimento em desenvolvimento (em reais):
Lula: 47,1 bilhões
PSDB: 38,2 bilhões
Empréstimo para habitação (em reais):
Lula: 4,5 bilhões
PSDB: 1,7 bilhões
PIB:
Lula: 2,6% ao ano (até 2005)
PSDB: 2,3% ao ano
Crescimento industrial:
Lula: 3,77%
O lucro líquido das grandes empresas com ações em Bolsa quase triplicou nos três anos e meio de governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao período da segunda gestão de Fernando Henrique Cardoso, de 1999 a 2002.
Folha de S. Paulo (20/08/2006) PSDB: 1,94%
Produção de bens duráveis:
Lula: 11,8%
PSDB: 2,4%
Aumento na Produção de veículos:
Lula: 2,4%
PSDB: 1,8%
Crédito para a agricultura familiar:
Lula: 6,1%
PSDB: 2,4%
Crescimento real do salário mínimo:
Lula: 25,3%
PSDB: 20,6%
*Ganho real de 25,7% em três anos
Valor do salário mínimo em dólares:
Lula: 152
PSDB: 55
Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica:
Lula: 2,2 cestas básicas
PSDB: 1,3 cesta básica
Aumento do custo da cesta básica:
Lula: 15,6%
PSDB: 81,6%
Índice de Desigualdade social:
Lula: 0,559
PSDB: 0,573
Participação dos mais pobres na renda:
Lula: 15,2%
PSDB: 14,4%
Número de pobres:
Lula: 33,57%
PSDB: 34,34%
Número de miseráveis:
Lula: 25,08%
PSDB: 26,23%
Transferência de renda (em reais):
Lula: 7,1 bilhões
PSDB: 2,3 bilhões
Média por família:
Lula: 70 reais
PSDB: 25 reais
Atendidos pelo programa Saúde da Família:
Lula: 43,4%
PSDB: 30,4%
Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico):
Lula: 33,7%
PSDB: 17,5%
* 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista.
Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes):
Lula: 21,6
PSDB: 55,7
Número de turistas que vêm ao Brasil:
Lula: 4,6 milhões
PSDB: 3,8 milhões
Pró-jovem - estudo subsidiado
Lula: 93 mil (18 a 24 anos)
PSDB: não havia programa, nem registro.
* 100 reais por mês de subsídio a cada estudante
Bolsa Família
Lula: 11,1 milhões de famílias
PSDB: o programa era o Bolsa Escola com menos atendidos e atendimento mais
limitado.
* Educação e subsídio alimentar
Incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
PSDB: zero, não havia programa.
Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
PSDB: zero, não havia programa.
Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares
Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
PSDB: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007
Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
PSDB: 1,1 bilhão (1999 a 2002)
Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
PSDB: 8,3 bilhões
Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
PSDB: 848 milhões
Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
PSDB: 155 milhões
Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
PSDB: 16.698
População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
PSDB: 55 milhões
Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
PSDB: 31,9%
Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
PSDB: 119 mil
Juros:
Lula: 16%
PSDB: 25%
BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
PSDB: 11,2 mil pontos
Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
PSDB: 210 bilhões
Desemprego no país:
Lula: 9,6%
PSDB: 12,2%
Dívida/PIB:
Lula: 51%
PSDB: 57,5%
Eletrificação Rural
Lula: 3 milhões de pessoas
PSDB: 2,7 mil pessoas
Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
PSDB: zero
Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência.
Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade
de geração do País, proveniente os 65 empreendimentos atualmente em
construção e mais 516 outorgadas.
PSDB em final de governo: apagão
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar desde
1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.;
SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;
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DIGA NÃO À DIREITAOct 2, '06 11:02 PMfor everyone
DIGA NÃO À DIREITA
por Emir Sader
Qualquer que seja o juízo que se tenha do governo Lula - mais ou menos severo nas críticas -, o quadro político está fortemente polarizado entre direita e esquerda. A esquerda pode errar muitas vezes, a direita erra menos. Esta escolheu um mau candidato, mas aponta firme contra quem considera seu inimigo fundamental, hoje representado pelo governo Lula. É uma constatação de fato que constitui o eixo central dos enfrentamentos do campo político no processo eleitoral atual.
Não entremos a considerar as razões dessa oposição e dos ataques brutais contra o governo. Sabemos que não é zelo pela ética, porque a direita tolerou, participou e ganhou com todas as "maracutaias" da ditadura, do governo Collor, do governo FHC e de tantos governos locais. Constatamos sua virulência e seu objetivo de desalojar o governo Lula, apesar da moderação de tantos aspectos desse governo.
Trata-se de uma ofensiva contra a esquerda, como fica claro nos temas programáticos centrais da direita: menos Estado, retomada das privatizações (Petrobrás, Banco do Brasil, Eletrobrás, Caixa Econômica Federal, BNDES), menos tributação, corte maior dos gastos públicos, maior abertura da economia, fim das regulamentações estatais, privilégio nas relações externas ao Norte e fim da política Sul/Sul, menos soberania e integração, mais livre comércio e Alca, políticas de segurança pública ainda mais repressivas, tratamento duro com os movimentos sociais.
Caso venha a ganhar o candidato tucano-pefelista, ninguém, no campo da esquerda, dos movimentos sociais, do campo popular e do pensamento crítico, será poupado da sanha direitista que se apossou da elite brasileira, ninguém deixará de sofrer direta e indiretamente os efeitos dessas políticas, inclusive no seu aspecto criminalizador dos movimentos sociais e diretamente repressivo.
Não bastasse os apelos a Carlos Lacerda, as comparações com Watergate, o editorial da FSP ("Degradação") de domingo passado é parecido com o do Correio da Manhã ("Basta") nas vésperas do golpe de 1964 (foi taxado, corretamente, de lacerdista por Luis Nassif). Querem criar um clima de agosto de 1954 - com CPIs funcionando de "República do Galeão" -, de março de 1964 - deslegitimando governos e preparando o impeachment, caso a vontade popular uma vez mais se volte contra eles.
Era a direita unificada, como há muito não se via - praticamente todo o grande empresariado, a totalidade da grande mídia privada monopolista , todos os partidos da direita e outros que um dia não eram de direita, aderidos ao bloco tucano-pefelista, unidos na mesma campanha contra a candidatura de Lula.
Como não podem ganhar no primeiro turno, seu objetivo hoje é chegar ao segundo
turno, contando com os votos de todos que não votem por Lula. E criar ai um clima de virada, com todo o contexto de terror, apoiado na unanimidade monopolista da grande mídia privada, valendo-se de todos os métodos de manipulação de que tem se mostrado capaz, seja na maquiagem de pesquisas, seja na partidarização dos noticiários e no uso brutal do poder que sua mídia monopolista pode ter a favor do seu candidato - Alckmin, do bloco
tucano-pefelista.
A esquerda tem que mostrar agora que sabe distinguir os campos de enfrentamento, mais além das diferenças que têm. A esquerda que não distingue o campo e os movimentos da direita, não é esquerda, se perde nos ataques dispersos a outros candidatos do próprio campo da esquerda e acaba perdendo seu próprio caráter de esquerda. A esquerda tem que demonstrar, diante dessa feroz ofensiva da direita, que sabe colocar em prática uma política de frente único, que não confunde inimigos estratégicos com aliados táticos, que sabe
distinguir as linhas de divisão das contradições irreconciliáveis entre direita e esquerda.
Não abrir mais flancos ao inimigo - ademais dos graves erros cometidos pelo PT - e aparecer firmemente unida numa frente anti-direitista, que fortaleça a esquerda, que aponte para seus inimigos fundamentais - o neoliberalismo, a hegemonia imperial estadunidense, o monopólio midiático. Contra o poder do dinheiro, das armas e da palavra - pilares do poder no mundo atual e inimigos fundamentais da esquerda.
Para poder, no dia seguinte da derrota imposta à direita, trabalhar para recompor a esquerda, formulando projetos democráticos, populares e soberanos para o Brasil, mobilizando o pensamento crítico do país e os movimentos sociais, políticos e culturais - que constituem o eixo e a força maior da esquerda. Para pressionar o novo governo, para que caminhe na direção efetiva de superação dos três obstáculos maiores com que se enfrenta
a esquerda, no Brasil, na América Latina e no mundo: os monopólios do dinheiro, das armas e da palavra. Que trabalhe de forma concentrada e unificada pela substituição
do modelo econômico por um outro, centrado em metas sociais e não econômico-financeiras; que retome um projeto de desenvolvimento acelerado centrado na expansão do consumo popular; que realize plenamente a reforma agrária, promova centralmente a economia familiar e a política de segurança alimentar, em oposição aos modelos centrados na exportação e nos trangênicos; que consolide e expanda os processos de integração
regional e no Sul do mundo; que trabalhe decididamente pela democratização dos meios de
comunicação, que inclua da legalização e o incentivo das rádios comunitárias, ao
fortalecimento das mídias públicas e das alternativas, que retome fortemente a
implementação dos softwares alternativos - entre tantas outras demandas da esquerda e
dos movimentos sociais.
Mas, antes, saber unir-nos e mobilizar-nos para barrar a ofensiva da direita radicalizada, que é o elemento mais característico da fase final da campanha presidencial, derrotá-los já no primeiro turno, demonstrando que a esquerda sabe reconhecer seus inimigos, sabe reunir forças para derrotá-los, porque nenhum setor de esquerda, do campo popular, dos movimentos sociais e do pensamento crítico ficarão imunes a uma eventual vitória do bloco
tucano-pefelista - inimigo fundamental da esquerda.
Trata-se assim, nesta reta final da campanha, de ganhar os votos suficientes para consolidar a vitória no primeiro turno, para frear o ímpeto terrorista da direita e abrir os espaços para a recomposição da esquerda, que permitam formular um projeto de nação democrática política, social, econômica e culturalmente, fazer com que a esquerda retome, de forma unificada, a iniciativa e coloque com força seu objetivo fundamental - um Brasil
posneoliberal.
Não à direita , não a seu projeto de terror e manipulação midiática, de tentar impor um segundo turno de vale-tudo entre direita e esquerda.
Derrotar a direita com a força do povo e da unidade da esquerda.
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APOSENTADORIA ALKIMIMAug 22, '06 7:24 PMfor everyone
APOSENTADORIA ALKIMIM
(Coluna Cláudio Humberto - Correio Brasiliense)
Alckmin aposentou-se aos 42 anos. Documento do INSS obtido pela coluna mostra que o candidato a Presidente Alckmin não pode reclamar da vida: a aposentadoria especial para anistiado político, concedida em 1996 e requerida um ano antes, retroagiu a 5/10/1988 ( !! 8 anos de "retroação"!!), um dia antes de ele completar 43 anos.
O candidato a presidente tinha 22 anos de serviço, na ocasião. O benefício, que em 2005 totalizava R$ 8.862,57 (mes), está devidamente isento do pagamento de imposto de renda.
Senhoras e Senhores, a notícia acima, trazida pela Guilhermina Ferreira Oliva mostra o que se convencionou chamar "dois pesos, duas medidas", pois, ao contrário dos simples mortais brasileiros, Alckmin aposentou-se sem atingir 25 anos de trabalho, foi contemplado retroativamente com a aposentadoria, mercê da Lei da Anistia, e recebe integralmente, como se na ativa ainda estivesse .
O que ocorre, efetivamente, é que Alckmin JAMAIS foi anistiado, porque NUNCA foi cassado, somente esteve preso (em sala especial, não freqüentou celas com grades) na Polícia Federal.
A totalidade dos cidadãos brasileiros, "ad eternum" pagará essa conta, EXCETO os anistiados, que estão, ISENTOS de pagamento de imposto de renda, taxação de inativos, e essas coisinhas desconfortáveis atribuídas à plebe rude , assim considerados todos os que não fazem parte da "turma", ou alguns cortesãos que obtiveram algumas ilegítimas migalhas.
Os aposentados pelo INSS, sabem bem o que é trabalhar 35 ou mais anos, pagar aposentadoria pelo máximo (tem gente que pagou até pelo teto de 20 salários em salários mínimos) e recebe hoje, em valores de referência, algo que não ultrapassa R$ 1.600,00.
Alckmin NUNCA entrará em filas do INSS, não terá que ser recadastrado aos 90 anos.
Sua Excelência não sabe o que é um batente diário, aposentou-se com 22 anos de contribuição, 43 anos de idade incompletos, e tudo bem! E depois não querem (não se deve mesmo, não é?) que o brasileiro fraude a previdência, sonegue imposto, e coisas que tais, mas como impedir tudo isso, em um país onde se depara com coisas assim?
Não há como deixar de dar razão a Ruy Barbosa "De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto!" ·
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As verdades omitidas sobre a "crise do gás"May 7, '06 1:39 PMfor everyone
No episódio relativo ao tal decreto do Presidente da Bolívia, penso que é preciso que todas as nossas intervenções sejam centradas nos seguintes aspectos:
1) Os contratos e os investimentos na Bolívia os quais colocaram o Brasil refém do gás boliviano foram realizados por FHC;
2) O contrato de compra do gás boliviano assinado por FHC foi altamente prejudicial ao Brasil pois obrigou a Petrobrás acomprar todo o gás produzido - 30 milhões de m3 por dia- e pagar por todo ele, enquanto só utilizávamos cerca de 8 milhões de m3 e queimávamos
(literalmente) o restante;
3) A "Petrobrás Bolívia" -subsidiária da Pretrobrás- extrai o gás e o vende, na Bolívia, à Petrolífera estatal da Bolívia. A Petrolífera estatal da Bolívia vende o gás à Petrobrás, no Brasil.
4) O contrato de fornecimento de gás é estabelecido entre a Petrolífera estatal da Bolívia e a Petrobrás, nada tendo a ver com a Petrobrás Bolívia e obriga a Bolívia a vender ao Brasil 30 milhões de m3 diários e a Petrobrás a comprar esse volume, sendo o preço fixado
no próprio contrato que vigora até 2019.
5) Só é possível qualquer modificação no contrato por acordo mútuo entre as partes (Petrobrás e a Petrolífera estatal da Bolívia) ou decidido em arbitragem internacional independente das partes por solicitação de uma delas.
6) Os termos do tal decreto de Evo Morales não rompe qualquer contrato. O decreto estabelece regras dentro do direito inerente à soberania da Bolívia. O que estabelece o decreto:
a) estabelece um aumento de imposto a ser pago na operação de venda do gás para a Petrolífera estatal boliviana (quem vende são as empresas que extraem o gás, entre elas a "Petrobrás Bolívia" (há uma da Espanha/Argentina e uma da França). Isso é direito (ainda que se possa não concordar) do governo boliviano;
b) estabelece a nacionalização das reservas de petróleo e de gás existentes no território boliviano, tal como ocorre no Brasil;
c) estabelece a nacionalização das refinarias de petróleo existentes na Bolívia, entre elas as duas (as maiores) da Petrobrás Bolívia.
d) O decreto estabelece um prazo de 180 dias para os entendimentos entre as empresas que possuem refinarias e o governo boliviano sobre o processo e as condições em que se dará a nacionalização, incluindo o valor das indenizações pertinentes. Isso é, também, direito da Bolívia e não constitui quebra de contrato pois não se configura confisco nem
expropriação.
7) O que vale são os termos formais do decreto e não a retórica populista e oportunista que eventualmente seja praticada por autoridades bolivianas.
8) Não há hipótese de interrupção do fornecimento do gás boliviano ao Brasil, pelas seguintes razões:
a) O presidente da Bolívia tem declarado em todos os seus pronunciamentos que não haverá a interrupção;
b) A interrupção do fornecimento levaria o caos imediato à Bolívia, porque:
i) teria que ser interrompida a extração do gás. Como junto com o gás vem um condensado do qual se extrai (por refino) a gasolina e o óleo diesel que atende à demanda da Bolívia, haveria a falta desses insumos no País (na Bolívia), paralisando toda a sua estrutura;
ii) a venda do gás ao Brasil rende à Bolívia US$ 800 milhões/ano, o que corresponde a 1/3 de toda a arrecadação do País. Sem essa receita, a Bolívia não teria como sobreviver;
iii) a Bolívia não tem outra opção de venda do gás senão à Petrobrás no Brasil, pois o escoamento só pode se dar através do gasoduto que está em território brasileiro e é propriedade da Petrobrás. Qualquer outra solução não se viabilizaria em menos de 2 anos;
iv) A interrupção do fornecimento, aí sim, configuraria a quebra de um contrato em vigor até 2019 e extrapolaria o direito da Bolívia gerando, então, aí sim, uma crise de consequências que seriam muito danosas ao Brasil (traria dificuldades -não intransponíveis) mas com
danos irreparáveis para a Bolívia.
9) A Bolívia não pode aumentar o preço do gás unilateralmente. O Presidente da Petrobrás já declarou pública e peremptoriamente que a Petrobrás não aceitaria tal aumento se fosse proposto pela Bolívia.
10) Para aumentar o preço, então, a Bolívia teria que recorrer à arbitragem independente internacional ( o fôro, definido no contrato, é Nova York, nos EUA).
11) A tentativa de lideranças do PSDB e do PFL e de alguns integrantes da Mídia de estabelecer o pensamento de que existe uma "crise de grandes proporções" e de levar o governo federal a "endurecer o discurso" a fazer "ameaças" e a tomar providências radicais
"preventivas" se dá por conta das eleições. Eles sabem que isso deixaria Lula numa situação de fragilidade. Eles mesmos, depois, diriam que Lula não foi estadista, que teria agido como um guerrilheiro, como sindicalista e que teria fechado as portas para as negociações, etc...
http://cblanco.multiply.com/blog
Manifesto dos 500
Dizemos "Não" a Geraldo AlckminNós, 500 professores universitários de todo o Brasil, estamos vindo a público afirmar que não há justificativa alguma para levar novamente o PSDB à presidência votando em Geraldo Alckmin. Embora com tendências políticas distintas e posições eleitorais muitas vezes divergentes, estamos unidos pela mesma certeza de que a candidatura Alckmin não representa, sob nenhum aspecto, a implementação dos avanços necessários ao desenvolvimento econômico do Brasil com justiça social. Ao contrário, Geraldo Alckmin no poder será o coroamento de um retrocesso direitista que ficou claro em seu discurso eleitoral, todo ele baseado em bravatas contra impostos e a "gastança" pública, promessas de redução do Estado, de reformismo infinito da previdência e laivos de indignação contra a corrupção (cujo duto iniciou-se no seu próprio partido). Com essas propostas ele nada mais fará do que um candidato de direita faria em qualquer parte do mundo. Acrescenta-se a isto uma simpatia temerária por entidades proto-fascistas como a Opus Dei. Para nós, professores, é claro que um possível governo Geraldo Alckmin será a re-edição dos anos FHC com sua política de sucateamento das universidades públicas. Vale a pena lembrar que, sob o PSDB, as universidades federais chegaram a um déficit de 7.000 professores, sendo que muitas delas terminavam o ano sem dinheiro para pagar sequer contas de luz. Nas universidades estaduais paulistas, esta política educacional desastrosa foi seguida à risca por Geraldo Alckmin quando governador de São Paulo.Poucas pessoas sabem que o valor da hora-aula no Estado de São Paulo não passa de R$ 5,30. Poucos também são aqueles que têm à disposição os dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) demonstrando que a qualidade do ensino paulista é pior que a média do Brasil. Situação que não podia ser diferente, já que a comissão de fiscalização e controle da Assembléia Legislativa paulista rejeitou as contas do governador de 2004, devido, entre outras coisas, a um saldo acumulado de R$ 209 mi dos recursos do FUNDEF, que jamais foram investidos na educação e cujo destino se desconhece. Para finalizar, Alckmin vetou o aumento no montante do ICMS destinado às universidades paulistas, o que as colocou em situação extremamente frágil diante das ampliações feitas nos últimos anos. Geraldo Alckmin tentou escapar de todas estas questões ao transformar sua campanha eleitoral em uma grande cruzada a favor da ética. No entanto, quem enuncia julgamentos morais deve ter legitimidade para tanto. Este não é o caso de alguém, como ele, que passou todo o seu governo engavetando pedidos de CPIs para que se apurassem suspeitas de compra de deputados estaduais via Nossa Caixa, de corrupção em órgãos públicos como a CDHU, o Rodoanel, as privatizações de São Paulo, a subvenção à revista de seu acupunturista, entre outros. São mais de 60 CPIs arquivadas. Por outro lado, o Tribunal de Contas do Estado julgou irregular diversos contratos em várias áreas da administração, como Metrô, Cetesb, CDHU, Nossa Caixa, Departamento de Estradas de Rodagem, Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Dersa, Sabesp. Diante disso, nenhuma indignação ética pode justificar a escolha de Geraldo Alckmin. De mesma forma, ninguém realmente preocupado com a educação nacional tem razões para votar em Alckmin
Acesse a lista completa em www.une.org.br
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FHC COVARDE E SEM MORAL
Alckmin diz que o presidente Lula está dividindo o país entre ricos e pobres. Quem dividiu foi FHC, e Alckmin quer reeditar essa divisão. Em discurso para 1.300 lideranças empresariais e políticos da coligação PSDB/PFL, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou o atual presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, de "fanfarrão". Eu gostaria imensamente que FHC, que foi escorraçado nas urnas em 2002 pelo povo brasileiro, subisse no palanque de Alckmin e falasse para o povo tudo o que disse para uma seleta casta de empresários, no clube Pinheiros. FHC deveria ir aos palanques onde o povo está e falar para o povo. FHC poderia aparecer na TV, no programa de Alckmin, e mostrar porque Alckmin é seu aliado, porque ele defende a candidatura de Alckmin. FHC quebrou o país três vezes com a sua política econômica, a mesma política econômica que Alckmin implantaria se, por uma imensa desgraça, fosse eleito. FHC vendeu o país a preço de banana, ninguém sabe o que foi feito com o dinheiro das privatizações. FHC foi responsável pelo maior desemprego que este país já viveu, foi responsável pelo aumento da miséria e da fome, por 54 milhões de miseráveis (IBGE 2002). FHC sucateou as ferrovias, as rodovias, os portos. Por total irresponsabilidade, incompetência e omissão, FHC e o vice de Alckmin, José Apagão Jorge, seu ex-ministro da Energia, causaram o caos energético no país, o apagão de 2001. Por isso tudo e pelos juros estratosféricos, pelos preços altos nos alimentos, pelos abusivos aumentos dos preços dos medicamentos, dos bens de consumo, dos aluguéis. Por ser responsável pelo aumento do risco-país até 2.400 pontos, e com isso ter feito o Brasil perder investimentos e credibilidade, aumentando o desemprego, eu gostaria que ele fosse falar diretamente com o povo. Pelos constantes aumentos da gasolina, do gás, pela falta de aumento dos salários, principalmente do salário mínimo, pelos pacotes de maldades anunciados todos os dias em seu governo, eu gostaria que FHC viesse a público, para falar com o povo, que em seu governo comeu o pão que o diabo amassou. FHC não tem moral nem credibilidade para enfrentar o povo. Ele sabe que sabemos como conseguiu se reeleger, comprando deputados, ele sabe que sabemos que engavetou todas as CPIs para investigar o seu governo, para investigar as privatizações, ele sabe que sabemos o prejuízo que causou ao Brasil tomando empréstimos junto ao FMI, que Alckmin trará de volta se, como eu disse e repito, por uma imensa desgraça, for eleito. Ele sabe o prejuízo que causou ao Brasil, ao povo brasileiro, com as privatizações escusas. Privatizações que Alckmin estenderia à Petrobras, ao BB, à Caixa, aos Correios. Alckmin nega, como Collor negou que confiscaria a poupança do povo, e o fez imediatamente após ser eleito. FHC sabe que sabemos que Alckmin pretende nos transformar de novo em quintal dos EUA, pois interessa à elite que sejamos submissos aos EUA, dependentes dos EUA. A ALCA seria implantada imediatamente, bem como a “flexibilização das leis trabalhistas”. Os ricos cada vez ricos e os pobres cada vez mais pobres. Alckmin quer fazer subir o dólar, aumentar a inflação, diminuir os salário, acabar com o crédito consignado, acabar com os financiamentos de casa própria para os mais pobres. Alckmin sabe que sabemos que ele pretende tungar o Bolsa Família, interromper o PROUNI e o Luz para Todos, porque esses programas são para a maioria do povo brasileiro e ele não governaria para a maioria: ele governaria para a minoria abastada. FHC defendeu, em entrevistas aos jornais e rádios, a privatização da Petrobras. Como sempre, ele quer que esqueçamos o que ele falou, o que escreveu e principalmente o que fez nos malditos 8 anos em que foi governo. FHC não tem coragem de enfrentar o povo, não tem coragem de subir no palanque de Alckmin e repetir o que fala em eventos fechados. FHC é mentiroso e covarde. Como a grande maioria do povo brasileiro, eu não tenho o mínimo respeito por FHC, não posso respeitar quem fez o que ele fez de ruim para o país e para o povo. Eu não posso respeitar quem não respeitou o povo, quem afrontou a dignidade do povo, quem acha normal ter mantido 54 milhões de pessoas sem ter sequer o de comer. Assim como não tenho respeito por Alckmin, que deixou o crime organizado tomar conta de SP, permitiu que a população de SP fosse aterrorizada, fez acordos e negociatas com bandidos. Colocou em risco a vida de meus filhos e a vida dos filhos de milhões de pessoas. Lula é a certeza do emprego, dos juros baixos, da diminuição da miséria, de melhores salários, da educação para todos, do crescimento sustentável e duradouro, da estabilização da economia. Lula é certeza do combate à corrupção, do combate ao crime organizado, do fim da impunidade. Tudo isso Lula fez em 4 anos, e nos próximos 4 anos vai fazer muito mais de bom para o país e para o povo brasileiro. Para evitar todas essas e outras desgraças de FHC que Alckmin repetiria é que o povo vai votar Lula. Vai ser Lula de novo com a força do povo.
Jussara Seixas
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Governo Lula economiza R$ 2,2 bilhões com pregão eletrônico
O candidato tucano tem alardeado aos quatro cantos que, se eleito, vai cortar gastos através de compras eletrônicas. Ao contrário do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, cujo desempenho no campo das compras eletrônicas foi inexpressivo, o governo do presidente Lula já economizou R$ 2,2 bilhões com licitações realizadas através de pregão eletrônico. Enquanto no final de 2002 esta modalidade de aquisição de produtos representava apenas R$ 70,4 milhões. Com Lula, nos últimos nove meses já atingiram R$ 3,1 bilhões, 46% do total do que é adquirido pelo governo federal, o que possibilitou uma economia de R$ 693 milhões aos cofres públicos só este ano.
O pregão eletrônico amplia o leque de empresas que participam das licitações públicas, uma vez que não é necessária a presença física de representante do licitante. Com o estímulo à concorrência é comum a participação de empresas de diversos estados do país. Na avaliação de Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o modelo é o mais eficaz para economizar e fechar o ralo do desvio de verbas públicas.
Segundo o ministro, a eficiência do pregão vem contribuindo para consolidar sua posição diante das demais modalidades de compras governamentais e a adesão ao sistema cresce ano a ano. O pregão eletrônico é uma modalidade de compra realizada via Internet. No governo, pode ser feito através do portal Comprasnet, do MPOG, ou diretamente pelos sistemas específicos dos órgãos públicos. A modalidade de compras possibilita a disputa através de lances dos fornecedores, cujo vencedor é aquele que oferece o menor preço. A sua destinação principal é a contratação de bens e serviços comuns, como livros didáticos, equipamentos de informática e materiais de escritório. Não há limites de valor para licitação por pregão eletrônico.
A obrigatoriedade no uso do leilão em repasses voluntários da União para municípios, estados e entidades privadas, a partir da publicação do Decreto 5.504, de 5 de agosto de 2005 triplicou o total de órgãos que utilizam o pregão eletrônico em todo o país. A partir dessa data, mais de 240 órgãos públicos estaduais, municipais e federais aderiram ao sistema.
Os órgãos poderão utilizar seus próprios sistemas de pregão eletrônico ou de terceiros, bem como solicitar ao Ministério do Planejamento a utilização gratuita do sistema federal. Para facilitar a adesão para a utilização do sistema federal, no ano passado o governo editou uma portaria que diminuiu o tempo médio dos procedimentos de adesão. Passou de dois meses, em média, para cerca de 20 dias.
Campanha Lula Presidente
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ALCKMIN VAI AUMENTAR OS PREÇOS DOS ALIMENTOS.
Alckmin já sinalizou aos empresários e produtores que em um eventual governo, os preços alimentos vão subir. Alckmin já pensa em aumentar o arroz, o feijão, a carne, o frango, o óleo, a níveis de preços maiores do que no governo de FHC. Em 2002 o preço de 5 K de arroz custava R$12,00, hoje no governo Lula o mesmo arroz custa R$5,90. Com o presidente Lula o povo compra mais alimentos, de melhor qualidade, e gasta muito menos. Alckmin disse isso ontem no debate da Record,com todas as letras, em alto e bom tom.
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CEF contesta afirmações inverídicas de Alckmin na propaganda eleitoral
Leia abaixo nota da Caixa Econômica Federal sobre as declarações inverídicas do tucano Geraldo Alckmin, de que o governo Lula "só financia casa pra quem ganha acima de cinco mínimos".
Nota de esclarecimento
A Caixa esclarece que a informação de que "só financia casa pra quem ganha acima de cinco mínimos", dada pelo candidato Geraldo Alckmin no seu programa no horário eleitoral gratuito, está equivocada.
As ações que a Caixa desenvolve por todo o país, como o crédito
habitacional, urbanização de favelas, saneamento e parcerias com os Estados e Municípios para reduzir custos e ampliar metas dos programas sociais, são públicas e de amplo conhecimento da população.
Este ano, já emprestamos mais de R$ 11 bilhões para a casa própria o que possibilitou a aquisição ou melhoria de 503 mil unidades, sendo 75% delas destinadas às famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Até o final do ano a Caixa deverá conceder financiamentos em um valor de R$ 14 bilhões, cifra e número de unidades recordes, em toda história do financiamento habitacional no país .
Apenas com recursos do FGTS foram R$ 6 bilhõesR$ 1,5 bilhão de subsídios, que financiaram 305,8 mil unidades, das quais 86% para famílias com renda mensal de até cinco mínimos. No caso das famílias com renda de até três mínimos, o percentual de atendimento subiu dos 23%, em 2003, para 60%, em 2006.
Além de movimentar a economia e facilitar o acesso dos brasileiros à casa própria, os investimentos recordes em habitação também geraram emprego e renda. Apenas neste ano, foram 118.839 novos postos de trabalho formais (com carteira assinada) gerados na construção civil. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o resultado é o melhor da série, iniciada em 1991.
A Caixa, maior agente financeiro de habitação no país, tem hoje, mais do que nunca, o seu foco voltado para atender à necessidade de moradia das famílias de baixa renda, especialmente as com renda de até cinco salários mínimos (faixa onde estão concentrados 92% do déficit habitacional de 7,2 milhões).
Além dos investimentos em habitação e saneamento, a Caixa tem ampliado cada vez mais o crédito para todas as faixas de renda e promovido um trabalho histórico de redução da pobreza e das desigualdades sociais, amplamente reconhecido, por meio entre outros programas do bolsa-família, que hoje atende mais de 11,2 milhões de famílias em todo o território nacional.
Assessoria de Imprensa
Caixa Economica Federal
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ALCKMIN ESCONDE GAROTINHO E PRIVATIZAÇÕES.
O Brasil todo assistiu, ao vivo e a cores, Alckmin receber o apoio de Garotinho. Segundo Garotinho foi Alckmin que pediu apoio a ele. Tiraram fotos juntos, abraços, apertos de mãos, promessas. Repercutiu mal essa união entre os eleitores, Alckmin então resolveu esconder Garotinho. Da mesma forma que Alckmin esconde que vai fazer as privatizações, principalmente a tão esperada por eles, a da Petrobras, ele agora esconde Garotinho. Notem bem, ele apenas esconde o Garotinho, mas o apoio as promessas estão mantidas. Isso é o famoso "o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde".
Sem convidar Garotinho, candidato vai à Baixada Fluminense ao lado de tucanos
SERGIO TORRESDA SUCURSAL DO RIO
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, deixou de convidar seu principal apoiador no Estado do Rio, o ex-governador Anthony Garotinho, para a agenda política que cumpriu ontem em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense (região metropolitana).Garotinho esperava participar da atividade. Nos últimos dez dias, o presidente estadual do PMDB inaugurou comitês pró-Alckmin nas cidades de Paracambi, Japeri, Queimados, São João de Meriti e Mesquita, todas na Baixada.Alckmin esteve em Duque de Caxias acompanhado do ex-prefeito Zito (deputado estadual eleito mais votado) e do deputado federal Eduardo Paes, derrotado no primeiro turno para governador. Ambos são do PSDB.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2310200611.htm
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ALCKMIN AFUNDOU SP
Sem verbas, Lembo reduz 80% obras
Estado de São Paulo pára, atrasa ou diminui investimentos e projetos de transporte; trabalhos em rodovias caem até 80%Para evitar descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, governador pediu "atenção redobrada" e "rigorosa austeridade nos gastos"
ALENCAR IZIDORO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Algumas das principais obras e projetos de infra-estrutura de transporte do Estado de São Paulo tiveram seu ritmo reduzido drasticamente ou foram até paralisadas pelo governo de Cláudio Lembo (PFL), que conta os dias para terminar seu mandato e procura cortar gastos para não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.Os atrasos ou as interrupções dos investimentos -situação que será herdada por José Serra (PSDB) em 2007- foram intensificados nos últimos meses e envolvem de rodovias do interior à expansão da rede sobre trilhos da Grande São Paulo, do Rodoanel ao recapeamento das marginais Pinheiros e Tietê.A LRF proíbe os governantes de deixar pendências financeiras para os seus sucessores. Na metade do ano, Lembo enviou ofício a todos os secretários vetando novos investimentos e determinando "redobrada atenção" e "rigorosa austeridade nos gastos públicos".O secretário de Estado de Planejamento, Fernando Braga, afirma que os cortes são necessários para adaptar os gastos à realidade orçamentária, mas que não haverá déficit.O trecho sul do Rodoanel, que ligará a Régis Bittencourt a Mauá, no ABC paulista, obteve a licença definitiva no final de agosto. No mês seguinte, foi aberta uma única frente de trabalho -das cinco previstas.Dos R$ 200 milhões esperados para a construção em 2006, Lembo deve investir menos de R$ 80 milhões -parte devido à demora para iniciar, mas parte em razão da própria orientação de tocá-la em marcha lenta.Meses após firmar três convênios com a Prefeitura de São Paulo, comandada por Gilberto Kassab (PFL), para desembolsar mais de R$ 100 milhões em 2006 para o recapeamento de 32 km das marginais, o Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila) e para obras na região da av. Roberto Marinho, Lembo teve que desistir dos investimentos.
Redução de 80%
Das obras em curso de recuperação ou ampliação de estradas, a Folha apurou que a redução do ritmo em diversos casos é de 80%. A orientação é que alguns empregados sejam mantidos, evitando a desativação de canteiros, o que elevaria os custos para a retomada.Entre as afetadas, a interligação da av. Mário Covas, em São José dos Campos, com a rodovia dos Tamoios, principal acesso ao litoral norte, num total superior a R$ 50 milhões. Ficaria pronta no fim do ano.Só a Secretaria dos Transportes diminuiu em mais de R$ 200 milhões as obras programadas e decidiu que nem as já licitadas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) terão suas ordens de serviço concedidas até dezembro.Antes de sair do governo para se candidatar à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) firmou contratos de R$ 176 milhões para reformar 156 km de estradas, incluindo um trecho de serra da SP-125 (Oswaldo Cruz), muito utilizada por quem viaja ao litoral norte.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/
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O ÓDIO ESTÁ NO AR
Sente-se no ar o ódio das elites conservadoras e entreguista deste país. A vitória do presidente Lula, a vitória do povo brasileiro que ama este país, está fazendo a oposição mostrar todo o seu ódio ao povo brasileiro. As privatizações de nossas estatais -- Petrobras, BB, Caixa, Correios -- sempre foram prioridade no programa de governo de Alckmin. Agora foram obrigados a escamoteá-las, e por isso o programa de governo de Alckmin -- o que aparece na TV, na mídia -- é tão inconsistente, sem objetivos definidos. Esse programa que Alckmin apresenta é um engodo. Alckmin sabe que o seu programa de governo verdadeiro é rejeitado pelo povo. A mídia esconde isso, como escondeu que Collor iria meter a mão na poupança do povo. O sonho do PSDB de vender a Petrobras é antigo. O trágico acidente com a P-36 veio ao encontro das intenções do governo de FHC, do PSDB de Alckmin, para mostrar que a Petrobras dava prejuízo, era ineficiente, e que privatizar seria a melhor solução. Odiaram os investimentos do presidente Lula na Petrobras, que tornaram o Brasil auto-suficiente em petróleo, derrubando as tramóias que preparavam a Petrobras para a privatização. Eles vão tentar até o dia das eleições levar adiante o megaplano das privatizações. Eles tentam derrubar o presidente Lula com mentiras, invencionices, ilações, tramóias, armações. O candidato posa de bonzinho, e a mídia faz o serviço sujo de insuflar o ódio. A bola da vez agora é Gilberto de Carvalho, secretário do presidente Lula. Gilberto é um homem sério, honesto, discreto, de postura ilibada, nunca se prestou ao jogo de intrigas e fofocas da oposição raivosa e virulenta. Por isso é por ela tão odiado. O ódio é tão visível que eles não estão conseguindo controlar-se. Arrancaram a dentadas o dedo de uma militante petista, a Dani, que vai passar por cirurgias e muito sofrimento para tentar uma reconstrução da parte amputada a dentadas. Esse ódio demonstra o quanto eles estão enraivecidos por ficarem mais quatro anos sem poderem implementar seus propósitos indignos. O presidente Lula está defendendo o Brasil, defendendo a soberania nacional, defendendo o emprego, a renda, defendendo a dignidade do povo brasileiro. Os oposicionistas estão com muito ódio porque descobrimos os seus planos de vender o Brasil, e principalmente porque divulgamos essa tramóia para toda a população. Não interessa a eles que o país tenha instituições governamentais fortes. Eles querem entregar o país ao capital estrangeiro porque vão ter um lucro fantástico, e o povo que nunca lhes interessou, seria o maior prejudicado, como no governo de FHC do PSDB de Alckmin. A mídia tem um imenso interesse nessas privatizações porque tem imensas dividas com bancos estrangeiros, dividas que ela contraiu quando o governo era de FHC e que se tornaram impagáveis com as desvalorizações do real depois de 1996. Ajudando Alckmin se eleger, os donos da Abril, da Folha, da Globo e do Estadão, além dos menores, seriam regiamente recompensados, a ponto de livrar-se das dívidas com o dinheiro do povo: esse é o preço para derrubar o melhor presidente que o Brasil já teve, Lula. Mas o povo está esperto, atento, está sabido, não vai permitir que o desejo deles se realize. Eles que pensassem melhor, com mais responsabilidade, antes de se endividarem no exterior. O povo vai reeleger Lula novamente em uma votação histórica para não deixar dúvidas de que não quer a volta das privatizações, do desemprego, da miséria, da fome, do FMI. O povo quer ser dono do seu nariz. O povo brasileiro quer ser dono do Brasil e quer que o Brasil continue a ser um país de todos. Um Brasil soberano, livre, digno, forte, com crescimento sustentável, gerando a cada dia mais empregos e renda é com Lula presidente.
Jussara Seixas
Sanguessugas: Vedoin confirma que pagou propinas a tucano no governo FHC
O empresário Darci José Vedoin, 60, confirmou na sexta-feira (20) à Justiça Federal em Cuiabá que a máfia dos sanguessugas pagava propina a Abel Pereira, amigo do ex-ministro da Saúde no governo FHC e atual prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB) - que por sua vez é ligado a José Serra, também ex-ministro da Sáude e hoje governador eleito de São Paulo.Foi a primeira vez que Darci foi ouvido pela Justiça sobre a acusação contra Abel. Até então, as acusações partiam do empresário Luiz Antonio Vedoin, 31, chefe da máfia dos sanguessugas e filho de Darci.Luiz Antonio dizia que seu pai acertara o negócio com Abel, empresário de Piracicaba. Ontem, Darci confirmou essa versão ao juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal.Na próxima segunda-feira (23), Abel vai depor na Polícia Federal no inquérito aberto para apurar o envolvimento dele com a máfia.Luiz Antonio entregou à Justiça no dia 14 de setembro, quando negociava um dossiê contra tucanos, comprovantes de depósitos e cópia de nove cheques, totalizando cerca de R$ 600 mil. Segundo o empresário, os valores correspondiam a propina paga a Abel.Ainda conforme Luiz Antonio, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no Ministério da Saúde, no fim de 2002, devido à sua ligação com Barjas. Luiz Antonio disse também que o pagamento de propina correspondia a 6,5% da verba liberada.Darci afirmou em depoimento que a Planam, empresa fornecedora de ambulâncias no esquema da máfia dos sanguessugas, vendeu 750 veículos desde 2001, totalizando R$ 68 milhões.A máfia dos sanguessugas pagava propina para parlamentares fazerem emendas ao Orçamento destinadas à compra de ambulâncias, fornecidas pela Planam. Ainda dentro desse esquema, teria sido paga propina a Abel para conseguir liberação no ministério de dinheiro, previsto nas emendas.
Com informações da Folha Online
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BRASIL É LULA
Lula lidera em quatro das cinco regiões
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, está na frente de Geraldo Alckmin (PSDB) em quatro das cinco regiões do país. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Ibope/Jornal Nacional, o petista está na frente no Sudeste, Norte/Centro-Oeste e Nordeste. O tucano lidera apenas na região Sul.
No Sudeste, o petista subiu de 45% para 49% enquanto o tucano caiu de 45% para 40%. No Nordeste, Lula perdeu um ponto e aparece agora com 74%. Alckmin subiu dois e está com 22%. Nas regiões Norte/Centro-Oeste, Lula subiu 14 pontos e aparece com 63%. Alckmin perdeu 12 e está com 31%.
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Na região Sul, o tucano está na frente com 50% das intenções de voto, apesar da queda de seis pontos. Lula subiu nove pontos e aparece com 43%.
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Também cresceu a avaliação do governo. De acordo com o Ibope, aqueles que consideram o governo Lula ótimo ou bom são agora 50%, cinco pontos a mais em relação ao levantamento do dia 12. O índice dos que consideram o governo ruim ou péssimo caiu de 20% para 15%. Apontam o governo como regular os mesmos 33% da pesquisa anterior. Não sabem ou não opinaram, 1%.
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A pesquisa divulgada nesta sexta é a segunda realizada pelo Ibope para o segundo turno das eleições presidenciais. O instituto ouviu 3.010 eleitores em 198 municípios entre quinta e sexta-feira. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22600/2006.”
Do Globo Online
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LULA 62% ALCKMIN 38%
20 de outubro de 2006 - 20:33
Ibope mostra diferença de 24 pontos entre Lula e Alckmin
Em relação à última pesquisa Ibope, o petista subiu 5 pontos
SÃO PAULO - A pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira no Jornal Nacional indica que o presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 24 pontos de vantagem sobre Geraldo Alckmin (PSDB). Lula obteve 62% dos votos válidos, e Alckmin totalizou 38%.
Na última pesquisa Ibope, divulgada em 12 de outubro, o presidente apareceu com 57% dos votos válidos, contra 43% do tucano. Enquanto o petista registrou aumento de cinco pontos, o tucano teve queda 5%, em relação ao levantamento anterior.
Lula teve 57% dos votos nominais, e Alckmin somou 43%. Votos em branco e nulos foram 4% e indecisos também 4%.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, entre os dias 18 e 19, em 198 municípios. A pesquisa foi registrada no TSE.
Vox Populi
Na pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada na última quinta-feira pela TV Bandeirantes, Lula abre 22 pontos de vantagem sobre Alckmin - 61% contra 39%, em votos válidos. Somados todos os votos, o petista tem 57% e o tucano 37%.
Datafolha
No levantamento do Datafolha, da última terça-feira, a vantagem de Lula está em 20 pontos em relação a Alckmin. Considerados apenas os votos válidos, o petista tem 60% e o tucano, 40%.
Somados todos os votos, o presidente aparece com 57% das intenções de voto e o ex-governador de São Paulo, com 38%. Lula subiu 6 pontos em relação à pesquisa anterior e Alckmin caiu 2 pontos.
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Lula tem apoio de 80% dos prefeitos de MT
Cerca de 80% dos prefeitos de Mato Grosso estão apoiando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do coordenador para o interior do grupo político do governador Blairo Maggi, Ezequiel da Fonseca.“Até hoje (quinta, 19), 50 prefeitos já confirmaram que vão acompanhar a decisão do governador de apoiar a reeleição do presidente Lula e já podemos garantir que ao final teremos ao menos 100 dos 141 prefeitos do Estado, apoiando Lula”, disse Fonseca.
20/10/2006 - 09:47Campanha lança caderno do Programa de Governo em BH
A campanha Lula lança, nesta sexta-feira (20), em Belo Horizonte, os cadernos temáticos de Desenvolvimento Social, Segurança Alimentar e Nutricional, Política Agrícola e Reforma Agrária e Aqüicultura e Pesca.
No programa de governo, o presidente Lula afirma que o compromisso para o segundo mandato é com o desenvolvimento, a educação e a ampliação das políticas sociais – o combate à fome, reforma agrária e política de crédito, principalmente para os setores empobrecidos.
O evento será realizado na Estação do Conde, situado à avenida do Contorno, 1079, Centro, próximo à Praça da Estação e Escola de Engenharia.
20/10/2006 - 10:08Polícia Federal prende 60 acusados de fraudar a previdência
A Polícia Federal (PF) prendeu ontem (19) 60 acusados de envolvimento em esquemas de fraudes contra a Previdência Social. Nove pessoas ainda estão sendo procuradas pela polícia.Entre os presos, está o vereador Carlos Alberto Balbi Moura (PRTB), de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Ele é acusado de cometer fraudes também para compra de votos.
As prisões fazem parte da operação Anos Dourados, iniciada na madrugada desta quinta-feira. A PF agiu cumprindo 69 mandados de prisão temporária, expedidos pelo juiz federal de Nova Friburgo, Elmo Gomes de Souza.
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Desmentindo FHC: Por que não valeu privatizar a Vale do Rio Doce
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista a CBN, na terça-feira 17 de outubro, disse que a Vale do Rio Doce não teria conseguido os resultados patrimoniais que obteve caso a empresa não tivesse sido privatizada.
A afirmação é falsa, sem justificação alguma. A Petrobras, que continua sendo empresa estatal, teve um desempenho semelhante à Vale do Rio Doce desde o início do processo de privatização, em 1997.
O valor de mercado da Vale do Rio Doce em 1996 era de US$ 9,168 bilhões, e da Petrobras, U$ 14,835 bilhões. A preços de hoje, o valor da Vale do Rio Doce é de US$ 55,721 bilhões, e da Petrobras US$ 89,909 bilhões. Ou seja: a primeira teve seu patrimônio elevado de 1996 a 18 de outubro de 2006 em 12,48 vezes; a segunda, em 12,43 vezes. Caso a Vale ainda fosse estatal, estaria incorporado ao patrimônio da União cerca de US$ 41,1 bilhões, sem falar na parte dos seus lucros que seria distribuída ao Tesouro Nacional.
Mesmo sem considerar as questões estratégicas do desenvolvimento nacional, a privatização da Vale foi péssima para o país. As privatizações realizadas no governo de FHC (1995 a 2002) foram feitas sem critérios, apenas dentro de um conceito de desmobilização de ativos públicos, provocando uma desestruturação de parte da infra-estrutura brasileira.
Empresas foram vendidas de forma apressada para cobrir rombos no balanço de pagamentos. Entre 1991 e 2002, a União arrecadou apenas US$ 58,5 bilhões com a venda de 68 empresas, pouco mais do valor que teria recebido se tivesse mantido o controle da Vale do Rio Doce. Os proventos das privatizações foram utilizados no abatimento da dívida interna, uma vez que a equipe econômica de FHC esperava com isso reduzir as taxas de juros, a inflação, e gerar um clima favorável à retomada do crescimento da economia, com a atração do capital externo.
Nada disso ocorreu. Ao contrário, a dívida interna brasileira, que era de R$153,2 bilhões em dezembro de 1994 (equivalente a 30% do Produto Interno Bruto - PIB), saltou para R$ 881,1 bilhões em dezembro de 2002 (equivalente a 55,5% do PIB).
Neste período o governo de FHC promoveu uma mudança desastrada no câmbio, expondo o país aos especuladores. O Banco Central queimou US$ 40 bilhões de reservas do Pais procurando, sem êxito, sustentar a cotação da moeda diante de ataques especulativos. As taxas de juros foram elevadas a um patamar de 44% em março de 1999, após o colapso cambial, provocando uma explosão na dívida interna e transformando em pó todo o patrimônio público vendido.
O governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vendeu nenhuma empresa estatal. Ao contrário, estabeleceu para as empresas novos parâmetros de gestão e eficiência, dentro de uma visão estratégica de desenvolvimento econômica do país. Com um papel de sustentar e sinalizar novos investimentos, especialmente em infra-estrutura e insumos básicos, as estatais federais já programaram investir R$ 228,9 bilhões entre 2006 e 2010, como prevê Orçamento Plurianual enviado ao Congresso Nacional.
Campanha Lula Presidente
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Lula ganha direito de resposta contra Alckmin na TV
“O Tribunal Superior Eleitoral concedeu ao candidato à reeleição, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, direito de resposta de dois minutos na propaganda eleitoral gratuita do candidato Geraldo Alckmin na televisão. Os minutos foram garantidos nesta quinta-feira (19/10) em votação unânime.
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Os advogados de Lula pediram ao TSE o direito de resposta por causa de afirmações feitas na propaganda de Alckmin na televisão, nos dias 15 e 16 deste mês. Para os ministros do TSE, a afirmação “Lula manda na Polícia Federal; Lula manda nos ministros; Lula manda no PT. E por que até agora nem o Lula nem ninguém revelou de onde veio o dinheiro para comprar o dossiê” configura ofensa pessoal ao presidente, uma vez que se insinua que ele saberia de onde veio o dinheiro, mas não estaria querendo revelar.
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De acordo com o relator da matéria, ministro Carlos Alberto Menezes Direito, um dos objetivos do direito de resposta é o de resguardar a igualdade entre os candidatos. Ele considerou que, neste caso, a ofensa foi direta e pessoal. Ainda segundo o relator, a propaganda pecava por mencionar expressamente Lula como se fosse o responsável pelas investigações, o que não é verdade.”
Por Maria Fernanda Erdelyi / Consultor Jurídico
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QUEM NÃO DEVE NÃO TEME
PT abre as contas da campanha
Da Folha de S.Paulo
"A coordenação nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição e o Diretório Nacional do PT colocaram ontem à disposição da Polícia Federal e da Justiça os respectivos sigilos bancários. A decisão foi tomada pelo PT diante da onda de especulações sobre novas descobertas da Polícia Federal sobre a origem do dinheiro utilizada por petistas na tentativa de comprar o dossiê que ligava tucanos à máfia dos sanguessugas.
O coordenador-geral da campanha de Lula e presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, informou ontem que advogados do partido também vão sugerir à Justiça Federal de Mato Grosso, onde foi instaurado o inquérito do caso dossiê, que o processo não transcorra mais sob sigilo."
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Caixa supera volume disponível de recursos para financiamento da casa própria
Os financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF) para a compra da casa própria contratados até o início deste mês superam o orçamento previsto para todo o ano. A informação é da diretora de Desenvolvimento Urbano e Governo da Caixa Econômica Federal, Márcia Kumer. “A Caixa tinha disponível este ano, um orçamento de R$ 10,2 bilhões para este financiamento, estamos agora finalizando o mês de setembro, início de outubro, com a contratação de mais de R$ 11,2 bilhões de reais e a expectativa é que vamos chegar ao volume de recursos de R$14 bilhões”, disse em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.Na avaliação da diretora, isto mostra que a procura pelos financiamentos está aquecida e que o conjunto de medidas da política habitacional para possibilitar o acesso à moradia, tem facilitado as condições para a obtenção do empréstimo. Kumer afirmou que cerca de 86% dos financiamentos realizados pela instituição com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são direcionados para famílias que recebem até cinco salários mínimos, o que significa financiamento para a população de baixa renda.
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O DONO DA FSP DENUNCIA TRAMA DE ALCKMIN
Otavio Frias, da Folha de São Paulo, deixa bem entendido em seu texto de hoje, 19/10, que o presidente Lula não vai cortar gastos com o Bolsa Família, mas vai ampliar e reforçar o programa. Se temos hoje 11,1 milhões de famílias beneficiadas, nos próximos 4 anos a miséria será eliminada no país. Referindo-se às privatizações que Alckmin quer fazer, Frias diz que: "para conseguir se eleger, (os políticos) são obrigados a disfarçar o que pensam, fazer concessões, tentar agradar a gregos e troianos." Alckmin tenta disfarçar o que pensa, mas não pode esconder as privatizações que fez em SP e muito menos as que FHC fez nos 8 anos em que foi governo. FHC declarou que é totalmente favorável à venda da Petrobras. Coloco um trecho do que foi noticiado na Folha de São Paulo: "FHC defende privatizações e diz que não é contra venda da Petrobras". O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu na terça-feira, 17/10, os resultados dos processos de privatização realizados durante o seu governo e afirmou não ser contra a privatização da Petrobras. Como diz Frias, para conseguir se eleger eles são obrigados a disfarçar, e por isso Alckmin fica falando que não vai privatizar, embora todo mundo, até o Frias, saiba que ele mente. Ele vai privatizar sim, vai privatizar a Petrobras, a Caixa, o Banco do Brasil, pois diz em seu programa eleitoral que vai fazer como presidente o que fez como governador. E o que ele fez como governador em São Paulo foi privatizar o que pôde e o que não pôde. O PSDB de Alckmin, em SP, em 12 anos, privatizou, o Banespa, a Eletropaulo, a Ceagesp, a Comgás, está tentando privatizar Nossa Caixa, o Metrô. Antes de deixar o governo de SP para concorrer à eleição, ele privatizou a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista. Como diz o Frias, Alckmin disfarça para tentar se eleger, mas não pode esconder o passado e muito menos a gana por vender as estatais. Quando Frias fala em um governo de mafiosos, deve estar fazendo referência à compra de votos de parlamentares para a reeleição de FHC, deve estar se referindo ao assassinato dos fiscais do MT em Unaí, MG, por um prefeito do PSDB de Alckmin, deve estar se referindo aos acordos do governo Alckmin com o PCC, ao envolvimento de Antero, do PSDB, com o Comendador Arcanjo. Se Alckmin for eleito, gente dessa laia será colocada no governo.
Jussara Seixas
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Professores condenam descaso com Educação em SP
A sessão solene em homenagem ao Dia do Professor, realizada na última segunda-feira (16) no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa do Estado, foi marcada por severas críticas à política educacional das sucessivas gestões do governo estadual.
O primeiro a se pronunciar sobre o assunto foi o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, que lamentou o fracasso da política educacional no Estado.
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Modelo tucano: Para Alckmin, não há qualquer irregularidade na Febem
Entre 2000 e 2005, foram 147 rebeliões, 64 tumultos, 595 fugas com 4.107 fugitivos e 9 mortos - sete adolescentes e dois funcionários.
Este é o triste saldo que a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor, a Febem, apresentou nos últimos cinco anos de governo tucano no Estado de São Paulo, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da instituição.
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Sanguessugas: Empresário ligado a tucanos depõe segunda-feira na PF
A Polícia Federal tomará segunda-feira (23) o depoimento do empresário tucano Abel Pereira, ligado ao prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), e suspeito de receber propina da máfia das ambulâncias.
Em depoimento à Justiça Federal na semana passada, Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Naquele período, o titular da Pasta era Barjas Negri - que substituira o também tucano José Serra, hoje governador eleito de São Paulo. Os sanguessugas tiveram forte atuação no ministério tanto na gestão de Bargas como da de Serra.
Como pagamento pela intermediação, Abel receberia 6,5% por verba liberada. Ele nega. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no Ministério.
Com informações da Folha Online
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TSE multa CBN por comentário de Jabor sobre o debate presidencial
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou hoje (17) a rádio CBN em R$ 20 mil por causa de um comentário feito pelo comentarista Arnaldo Jabor, em referência ao debate televisivo transmitido pela Rede Band, entre os candidatos à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PCdoB/PRB) e Geraldo Alckmin (PSDB/PFL).Em determinado trecho do comentário Jabor afirmou: “O debate de domingo serviu para vermos os dois lados do Brasil. De um lado, um choque de capitalismo. Do outro, um choque de socialismo deformado, um populismo estadista e um getulismo tardio”.Os ministros entenderam, por cinco votos a dois, que a opinião de Jabor feriu o artigo 45 da Lei 9.504, conhecida como Lei das Eleições. Segundo a legislação, a partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação e dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação.
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PT denuncia manobra e vai acionar judicialmente revista Veja
A coordenação da campanha Lula denunciou ontem uma manobra da oposição que coloca em risco as instituições democráticas brasileiras. Ao tentar mobilizar a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e outras instituições contra a Polícia Federal — se utilizando, para isso, de informações falsas e fatos "requentados" - os adversários políticos de Lula estão criando um clima de instabilidade no processo eleitoral que pode levar à tentativa de "fraudar a vontade popular".
A denúncia foi feita pelo presidente interino do PT e coordenador-geral da campanha Lula, Marco Aurélio Garcia, e pelos governadores eleitos pelo PT, Jaques Wagner (Bahia) e Marcelo Déda (Sergipe), em entrevista coletiva à imprensa, em Brasília. "O fato objetivo é que a oposição está tentando mirar no presidente Lula e está acertando na democracia brasileira", acusou Déda.
Parte dessa operação foi desencadeada pela revista Veja que, na edição desta semana, requentou supostas informações para animar setores da oposição a retomar acusações levianas contra a candidatura Lula. Utilizando-se dessas supostas informações, representantes de partidos de oposição se reuniram na segunda-feira para traçar estratégia contra a Polícia Federal, tentando envolver o Congresso, o Judiciário e a OAB.
"Eles (a oposição) estão envolvendo a OAB não para colaborar com um processo democrático, mas para colocá-la em rota de choque com outra instituição democrática, que é a PF, sem nenhum dado ou prova. Sem nenhum fato objetivo", disse o governador eleito de Sergipe, para quem a oposição está sofrendo de "pesquisite aguda" — uma síndrome que às vezes acomete os políticos que estão diante de pesquisas que lhe são amplamente desfavoráveis, explicou Déda. "O PSDB, o PFL e os seus aliados estão agora vivendo um caso clássico dessa patologia política."
Segundo Marco Aurélio Garcia, a campanha não aceitará passivamente a tentativa de setores da oposição de "vencer no tapetão" e atuará para preservar a vontade popular.
Reunião - Marco Aurélio Garcia se reuniu ontem com os líderes do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e vice-líderes do PT. Chinaglia afirmou que "várias ações estão sendo tomadas no âmbito partidário, no sentido de representar juridicamente contra a revista Veja", disse. "Não há nenhuma dúvida que a revista Veja, intencionalmente ou por erro, levou informações completamente erradas e mentirosas ao seu público leitor. Em cima do publicado na Veja a oposição, de forma muito excitada, acha que vai envolver o próprio Poder Judiciário numa manobra que traduz um sentimento da oposição de derrota e de não aceitar o jogo democrático", afirmou.
Na reunião os líderes informaram ao presidente do PT as iniciativas no Congresso "tanto no ponto de vista de fazer o debate público como também de trabalharmos junto com líderes da base aliada, no sentido de entender que este enfrentamento político garanta a lisura do pleito. Creio que é uma reunião que faz parte de uma divisão de trabalho entre os que apoiamos o presidente Lula", acrescentou Chinaglia.
Segundo o líder do PT , deputado Henrique Fontana, percebe-se um favoritismo crescente do presidente Lula, e "estaremos extremamente atentos para evitar qualquer tipo de manobra para que a oposição tente desestabilizar o processo político e a vontade do povo brasileiro", disse. www.informes.org.br
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Partido Socialista francês divulga mensagem de apoio a Lula
Leia abaixo mensagem de François Hollande, 1º Secretário do Partido Socialista francês, de apoio a Lula.Vesão em português Sr. Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente da RepúblicaCandidato do PTSr. Presidente,Os eleitores brasileiros renovaram em 1º de outubro de 2006 a confiança que lhe depositaram há quatro anos. Com mais de 48% dos votos, dois pontos a mais que em 2002, o senhor estava na frente ao fim do primeiro turno. O senhor está hoje bem colocado para ganhar em 29 de outubro.Esta vitória é resultado do imenso trabalho social levado por sua equipe governamental e a maioria parlamentar que a sustenta. O Partido Socialista francês entende e apoia sua intenção de ir adiante nos próximos anos afim de ajudar os mais necessitados e aprofundar a democracia em benefício de todos.Desejo em nome pessoal e no de todos os meus amigos socialistas assegurar-lhe nossa solidariedade política e eleitoralReceba minhas saudações mais amistosas e um abraçoFrançois Hollande
Original em francês
M. Luiz Inacio Lula da SilvaPrésident de la RépubliqueCandidat du PTMonsieur le Président,Les électeurs brésiliens ont renouvelé le 1er octobre 2006 la confiance qu’ils vous avaient accordée il y a quatre ans. Avec plus de 48% des suffrages exprimés, deux points de mieux qu’en 2002, vous étiez au soir du premier tour, en tête. Vous êtes aujourd’hui bien placé pour l’emporter le 29 octobre.Cet acquis est le résultat de l’immense travail social accompli par votre équipe gouvernementale et la majorité parlementaire qui la soutient. Le Parti socialiste français comprend et soutient votre intention d’aller au-delà pour les prochaines années afin d’aider les plus déshérités, et approfondir la démocratie au bénéfice de tous.Je souhaite en mon nom personnel, comme en celui de tous mes amis socialistes vous assurer de notre solidarité politique et électorale. Avec mes salutations les plus amicales, et um abraçoFrançois Hollande .
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Movimento latino-americano conclama brasileiros a derrotarem Alckmin
Militantes latino-americanos de movimentos sociais, ativistas e intelectuais identificados com a esquerda e as lutas populares, estão recolhendo assinaturas para um manifesto intitulado Carta Aberto ao Povo Brasileiro.
O documento conclama os eleitores, em especial os que optaram por Heloísa Helena (Psol) e Cristovam Buarque (PDT) no primeiro turno, a não deixarem a direita, representada por Geraldo Alckmin (PSDB) retornar ao poder no Brasil.
Leia a íntegra:
Para los movimientos populares de América Latina es decisiva la derrota de Alckmin en la segunda vuelta
Carta abierta al pueblo brasileño
A quienes votaron por Heloísa Helena o por Cristóvam Buarque en la primera vuelta.
Quienes abajo firmamos somos organizaciones sociales, movimientos, activistas e intelectuales identificados (as) con la izquierda y con las luchas populares de los pueblos en contra del neoliberalismo y por otro mundo posible, tanto de América Latina como de otras partes del mundo. Nos dirigimos a los y las votantes brasileños (as) porque entendemos que en las actuales elecciones del Brasil están en juego asuntos fundamentales no sólo para Brasil sino para el futuro de las luchas populares en todo el planeta.
Tenemos visiones y evaluaciones diversas en torno al primer gobierno de Lula. Algunos incluso tenemos serios desacuerdos con aspectos centrales de las políticas de este gobierno como la lentitud de la reforma agraria y la prioridad dada a la agroindustria. Sin embargo, ello no lleva a concluir, de modo alguno, que sea irrelevante quién gane la segunda vuelta.
Muy por el contrario, las consecuencias de una victoria del candidato de la derecha serían muy graves.
No queremos referirnos aquí fundamentalmente a las consecuencias para el pueblo brasileño. Son conocidas en el debate político brasileño los efectos que una victoria de la derecha tendría para asuntos claves como la privatización de Petrobrás y demás empresas públicas; la reorientación de las políticas sociales y el nivel del salario mínimo; la privatización de la educación; el incremento de la desigualdad y la exclusión social; así como la criminalización de organización y la protesta popular.
Lo que deseamos destacar son las serías consecuencias internacionales que tendría una victoria de la derecha en Brasil.
Un gobierno de la derecha retomaría las negociaciones del ALCA, aspecto fundamental de la política imperial del gobierno de los Estados Unidos hacia todo el continente. La derrota del ALCA ha sido la victoria más importante que han conquistado los movimientos en contra de la globalización neoliberal en las últimas décadas y se vería mortalmente amenazada por un gobierno de derecha en el Brasil encabezado por un dirigente que no tiene compromiso alguno con los movimientos populares ni de Brasil ni de América Latina.
Un gobierno de la derecha le daría prioridad a las relaciones con los mercados y capitales internacionales sobre la integración económica y geopolítica latinoamericana. Reforzaría de esta manera el dominio imperial de los Estados Unidos sobre todo el continente.
Un gobierno de la derecha no le hubiese dado al gobierno venezolana el apoyo político con el cual Brasil contribuyó a derrotar los diversos intentos golpistas de sectores de la oposición venezolana y del gobierno de Bush en contra del gobierno de Chávez. Las amenazas imperiales en contra del proceso político venezolano no han cesado.
Un gobierno de la derecha podría contribuir a los intentos desestabilizadores que la derecha boliviana, continental y el gobierno de Bush impulsan en contra del proceso popular boliviano encabezado por Evo Morales. En Bolivia se juega hoy, en muchos sentidos, el futuro de América Latina.
En conclusión, una victoria de la derecha en las elecciones brasileñas tendría por consecuencia un fortalecimiento de la estrategia imperial estadounidense, y un debilitamiento tanto de la organización y las luchas de los movimientos populares, como de los proyectos políticos de gobiernos de izquierda y centro izquierda que con sus significativas diferencias representan hoy la búsqueda de alternativas al orden neoliberal e imperial en América Latina. No es poca cosa.
Les hacemos un llamado para que, con su voto contribuyan a la derrota de Alckmin.
Primeras firmas (Primeiras assinaturas)
Edgardo Lander (Venezuela)
Atilio Borón (Argentina)
Elmar Alvater (Attac, Alemania)
Marta Harnecker (Venezuela)
Para adherir a este manifiesto enviar mensaje (con el nombre del/a remitente y país de origen o residencia)
a: manifiesto_2006@yahoo.com.br y movsoc@uol.com.br
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ELES ODEIAM O POVO
Impressionante a truculência do PSDB/PFL. Eles ficaram mal acostumados, são resquícios da ditadura militar misturado com 8 anos de poder no famigerado governo FHC. Eles deixaram cair as máscaras e soltaram a franga. Estão mostrando todo o ódio, o racismo, todo o preconceito contra o povo brasileiro. Arthur Virgilio 3%, Roberto Freire, Bornhausen e Tasso são os quatro cavaleiros do apocalipse. Formam a equipe de choque de Alckmin, todos fadados ao fracasso político. Arthur Virgilio 3% não chegou nem perto de se eleger governador do Amazonas; Bornhausen, prevendo que não se elegerá nunca mais, disse que ao término de seu mandato abandonará a política; Roberto Freire, que fingiu ser o que nunca foi, pendurou-se como suplente do Jarbas Vasconcelos; e Tasso Jereissati perdeu o poder que tinha no Ceará. Tropa de choque formado por perdedores que sabem que somente voltarão ao poder pelas mãos de um incompetente, Alckmin. Daí a tentativa desesperada de levá-lo à presidência. Com Alckmin, esses trates teriam garantida a vaga de ministro. Não lhes importa que o povo não os queira, e por isso não os elegeu; eles agem como na ditadura, quando povo não era consultado, quando a vontade do povo não era respeitada, quando nos enfiavam garganta abaixo os tipos piores da política brasileira e não podíamos nem pensar em reclamar. O pensamento era proibido, e era motivo para prisões, torturas e mortes nos porões. Inconformados com a perda de poder por mais 4 anos, eles estão tentando ganhar a eleição na base da truculência, da violência, da safadeza, da armação, no tapetão. Em todos os setores da sociedade temos os bons e os maus profissionais, temos as pessoas bem intencionadas e mal intencionadas. Na política não é diferente, temos os bons políticos e os maus políticos, assim como no jornalismo, na polícia, na Justiça. Juntaram-se aos quatro cavaleiros do apocalipse o que há de pior na sociedade brasileira e formaram uma quadrilha, com a única intenção derrubar o melhor presidente que o Brasil já teve, Lula. Eles não se conformam em ver um presidente que se dedica tanto para dar dignidade para a maioria do povo brasileiro, maioria antes excluída da sociedade. Eles não se conformam com que um presidente migrante nordestino, ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-preso político, que nunca cursou uma universidade, esteja conseguindo afirmar a soberania deste país. Um país que passou a ser respeitado pelo mundo, estabilizado economicamente, com recordes de exportação, com geração de empregos e renda, com queda da inflação, com queda dos juros, com aumento do poder aquisitivo, com queda da desigualdade social, com sensível diminuição da miséria, e que ainda faz um combate eficaz e incansável à corrupção. Notem que no governo Lula não houve um dia sem uma ação da PF contra o crime organizado, contra o tráfico de drogas e armas, contra o contrabando, contra a sonegação fiscal, contra crimes na internet, contra a lavagem de dinheiro. Nunca neste país a PF prendeu tanta gente que faz parte da elite criminosa: juízes, promotores, policiais, delegados, políticos, empresários, banqueiros e gente da classe média alta. Isso incomoda a elite ******, isso os faz pensar que eles podem ser os próximos, que eles já estão sendo investigados. Com FHC do PSDB de Alckmin não era assim, eles agiam livres, leves e soltos, e ficavam cada dia mais ricos e mais poderosos. O povo cada vez mais pobre, cada vez mais submisso, mais humilhado: para essa corja assim é que tem que ser. Os membros dessa casta nojenta agem como verdadeiros jagunços urbanos, agredindo o povo que escolheu Lula para dar continuidade a tudo de bom que ele vem fazendo pelo país e pelo povo. Os apoiadores de Geraldo Alckmin (PSDB) estão em guerra campal, literalmente, para impedir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus apoiadores. Na madrugada de segunda-feira (16/10) quatro petistas foram brutalmente agredidos por simpatizantes do tucano. Uma das militantes agredidas teve um dedo decepado por uma dentada. Em João Pessoa, capital da Paraíba, um casal e sua filha de nove meses foram agredidos por ativistas da campanha do PSDB local. Segundo o jornal, o técnico em eletrônica Tibério Modesto, de 21 anos, militante do PMDB, foi agredido a socos e pontapés, teve o aparelho celular roubado e o pára-brisas do carro quebrado durante carreata do PSDB realizada na tarde de domingo (15/10), no bairro de Mangabeira. A esposa do Tibério, Fânela Peres, e sua filha de apenas nove meses de idade, também foram agredidas. O bebê ficou com hematomas em um dos braços, causados pelos participantes da carreata. Alckmin deve achar essas atitudes corretas, pois quando era governador, ao invés de negociar com manifestantes, mandou a policia descer o cassetete em estudantes e professores que reivindicavam um repasse de verba maior para a educação. Mas com chefes do PCC que aterrorizam o estado de SP, que queimam centenas ônibus, que depredam instituições públicas e privadas, ele faz acordos, negocia. Isso, para os cavaleiros do apocalipse e seus seguidores, é ético, é correto, afinal estão empenhados em tomar o poder de assalto. Vamos colocar essa corja em seu devido lugar, como fizemos com FHC, no ostracismo, no isolamento político, democraticamente, pelo voto nas urnas. Como disse o presidente Lula, teremos um enfrentamento grave. Não vão conseguir, estamos os preparados para isso, estamos atentos, o povo ficou sabido, e com a força do povo vai ser Lula de novo.
Jussara Seixas
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Escândalo na Nossa Caixa!
Aliados de Alckmin na AL sabotam CPI para acobertar escândalo da Nossa Caixa
Os parlamentares aliados de Geraldo Alckmin impediram, na última terça-feira, a criação de uma CPI para investigar a compra de votos de deputados por meio da distribuição de verbas publicitárias. A criação da CPI foi solicitada pelo deputado Renato Simões (PT) e foi boicotada durante a reunião de líderes. Com mais esta são 69 o número de CPIs que foram impedidas de entrar em funcionamento pelo governador desde 2003, que sempre temeu as investigações sobre o seu governo.
Segundo o deputado Luciano Zica (PT-SP), “temos propostas de instalação de quase 50 CPIs. Ele (Geraldo Alckmin) tem uma maioria folgada na Assembléia Legislativa, que pode ser construída com esse tipo de relação”, afirmou.
O líder do PT na Assembléia, Ênio Tatto, tentou ainda convocar na Comissão de Finanças e Orçamento, o ex-assessor especial de Comunicação do governo, Roger Ferreira, que se demitiu após as denúncias, o presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo Monteiro e o ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior. Eles são os principais suspeitos de operar o esquema. A convocação não foi aprovada porque o deputado Vanderlei Macris (PSDB) pediu vista. O PT tentará novamente convocar os denunciados.
2006-10-24 09:52:07
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answer #1
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answered by Anonymous
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