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2006-10-23 13:16:53 · 1 respostas · perguntado por Fabio M 1 em Educação e Referência Nível Superior

1 respostas

A PSICOLOGIA SOCIAL CLÍNICA...

O SUJEITO SOCIAL - LIVRO QUE RELATA

TUDO A RESPEITO DA SOCIOPSICANALISE

EU LI E GOSTEI !...

Livros
O sujeito social
Autor(a): Jacqueline Barus-Michel
ed. - Belo Horizonte - Editora PUC Minas - 2004 - 309 p.
ISBN: 85-86480-32-0
Tradutor(a): Eunice Galery, Virgínia Mata Machado
Resumo:
Este livro é um manual de referência para os estudiosos de uma corrente da psicologia social que a autora denomina psicologia social clínica. A inclusão da dimensão clínica na psicologia social remete a um núcleo de teorias e práticas que compreendem a escuta de um sujeito especialmente situado, o "sujeito social", aquele que emerge quando um grupo é capaz de nomear um "nós". Com este texto, Jacqueline Barus-Michel percorre os caminhos ao longo dos quais se delinearam as intervenções ou análises psicossociais, em sua vertente clínica, pouco a pouco depuradas das "filiações caóticas" da psicologia social - Mayo, Lewin, Rogers, Moreno, Reich, Marcuse, Bion, Jaques, Balint -, especialmente a partir das contribuições decisivas da psicanálise e do marxismo. Essa abordagem abandona o que restava de positivista ou funcionalista na psicologia social, bem como o experimentalismo e o tecnicismo que descartam a subjetividade e a intersubjetividade. Alinha-se a um conjunto de práticas mais ou menos vizinhas, como a intervenção psicossociológica (Lévy, Enriquez, Dubost, Giust-Desprairies), a socioanálise (Lourau, Lapassade), a sociopsicanálise (Mendel) ou a psicoterapia institucional (Guattari). No entanto, a síntese operada por Barus-Michel, através de intervenções que ela denomina "regulação institucional", aponta para a autonomia do método e das análises que a autora conduziu junto a grupos e instituições. Abordagem clínica das intervenções institucionais aqui relatadas não se confunde com as práticas analíticas ou terapêuticas centradas no indivíduo, nem com as psicoterapias ou a psicanálise de grupo. Além disso, sua apreensão do dado clínico questiona, de um lado, o reducionismo psicologizante que trata o fenômeno social nos moldes de uma neurose individual e, de outro lado, as teses que desconhecem ou insistem em negar o concurso das forças pulsionais, da trama de Eros e Thanatos na dinâmica social. Suas análises tentam, dessa maneira, superar as clivagens entre o psíquico e o social, entre o inconsciente e o político, entre o mundo fantasmático e a base material e histórica em que se estruturam as instituições e organizações. Esta obra mostra que noções como inconsciente, contratransferência e desejo, entre outras, têm lugar numa análise que toma como objeto a instituição, as organizações e, dentro destas, os jogos de poder, os conflitos e as crises. Assim, a psicologia social clínica se volta, a um só tempo, para as dimensões psíquicas (nos planos individual e coletivo), política, histórica, econômica e social, que se entrelaçam nos espaços institucionais. Reafirma-se ainda a tese de que a psicologia social, para ser clínica, só se constrói como uma teoria apoiada na práxis, ou seja, não se concebe sem uma ação sobre o real.
O Sujeito Social não é análogo ao indivíduo: sem realidade orgânica, deve sua unidade às exigências da ação. A reversibilidade das relações e dos papéis o condena à instabilidade, aos conflitos de poder e ele só escapa às formas de alienação daí decorrentes pela rediscussão do que se faz lei. Essa problemática do indivíduo ancorada nas relações sociais pode ser analisada numa perspectiva clínica, desde que integre o pesquisador ou o profissional nas relações que estes instauram a partir de uma demanda, a sua ou a dos outros. A autora lança as bases teóricas dessa psicologia social clínica, cuja especificidade pretende mostrar. Dois conceitos essenciais à análise psicossocial são primeiramente desenvolvidos: o conceito estrutural de "instituição" e o de "poder", cuja dinâmica torna-se possível apreender. Segue-se uma parte metodológica que propõe uma grade de leitura das relações instituídas, distingue as hipóteses que sustentam a análise e expõe seus princípios, meios e fins. Finalmente, discutida e ilustrada pelo relato de duas regulações, a parte clínica descreve a técnica e as modalidades de prática da regulação institucional. Com esta obra, Jacqueline Barus-Michel, professora da Universidade de Paris VII, dirige-se aos estudiosos de psicologia clínica e aos psicólogos e sociólogos que se confrontam diariamente com o problema da articulação entre o indivíduo e a instituição.
Sumário:
Uma clínica do sujeito plural / 11
José Newton Garcia de Araújo
Prefácio
O objeto e o procedimento / 17
PARTE 1
A PSICOLOGIA SOCIAL CLÍNICA: PROPOSIÇÕES TEÓRICASCapítulo 1
História: as filiações caóticas / 25
A corrente pragmática / 25
A psicologia social nos Estados Unidos / 25
Avatares da psicologia social na Europa / 28
A abordagem teórica / 31
A perspectiva freudiana / 31
A perspectiva marxista / 37
Os freudomarxistas / 38
A herança da prática psicanalítica: a relação / 39
O grupo Balint / 42
O movimento institucionalista / 43
A sociopsicanálise / 43
A psicoterapia institucional / 45
A socioanálise / 48
Capítulo 2
Especificidade e campo da psicologia social / 52
O psicológico / 53
O social / 55
O grupo / 57
O sujeito social / 58
A reversibilidade das relações sociais / 60
Um sujeito plural e dividido 62
O vivido social / 64
O imaginário social / 66
Capítulo 3
A problemática clínica / 67
A situação clínica / 67
A situação, a relação e a demanda / 67
Homotesia, dessemelhança e dissimetria na relação / 69
Por uma clínica social / 71
Surgimento da demanda social / 72
O sentido da demanda / 75
O endereçamento da demanda / 77
Os demandantes: o grupo de prática / 79

Capítulo 4
A estrutura do social: a instituição / 83
O código das relações sociais / 84
A definição da práxis / 85
A língua da práxis / 87
A instituição e o simbólico / 88
O imaginário da instituição / 90
As articulações da instituição / 91
As questões do sujeito, da lei, dos desafios e do sentido / 93
Questão do sujeito social / 93
Questão da lei / 94
Questão dos desafios / 94
Questão do sentido / 94
As funções de coesão e de coerência / 95
Capítulo 5
A dinâmica do social: o poder / 99
As relações de poder, sua circularidade / 100
As projeções dos dominados / 101
A atividade dos dominadores / 102
O dispêndio de energias / 104
A capitalização dos valores / 105
O poder como sistema de transformação em expansão / 106
O poder diante da lei / 108
Formas e combinações das relações de poder / 109
O desconhecimento / 113
Desconhecimento social / 114
Desconhecimento psicológico / 115
PARTE 2
A ANÁLISE PSICOSSOCIAL: OS MEIOS E OS FINS
Capítulo 6
A implicação como acesso à análise / 123
Implicação e distância / 124
A análise através da implicação / 124
Partilha do sentido e necessária distância / 125
A implicação no quadro da pesquisa 126
Dispositivo de distanciamento e de análise / 127
Formalização da implicação / 128
Relatividade da análise / 130
A emergência das hipóteses / 131
Capítulo 7
Grade de leitura da estrutura institucional / 132
Exterioridade, anterioridade / 133
O formal e o interno / 137
O manifesto informal / 141
O segundo plano / 142
O implícito / 143
O nível inconsciente / 144
Interdependência dos elementos da grade / 145
As três dimensões institucionais / 146
Análise dos desconhecimentos e das interdependências / 146
Capítulo 8
As hipóteses de análise / 148
As hipóteses / 148
Os analisadores / 150
Os significantes / 152
Capítulo 9
Referências para a análise da dinâmica institucional / 156
Os indicadores do poder / 157
O caráter dos poderes / 158
As fases institucionais / 161
As relações com o ambiente / 164
Capítulo 10
Da interpretação: as bases de uma leitura interpretativa / 166
O sentido latente / 166
Formulação e interpretação / 168
A prova / 169
Sentido multívoco / 171
Repercussões da análise / 171
Capítulo 11
Legitimidade e finalidade da análise / 174
Limites da análise-pesquisa / 174
A prática da análise / 175
A "reserva" do analista / 176
Retorno à demanda. Demanda e encomenda Por um grupo que seria sujeito / 179
A análise não é uma intervenção / 181
Capítulo12
Da intervenção nas organizações à análise das instituições / 184
Antes a mobilidade que a mudança / 184
A intervenção psicossociológica / 186
A análise estratégica / 188
A psicanálise nas organizações / 189
Em direção à análise institucional / 193
A socioanálise / 191
A sociopsicanálise / 193
A psicoterapia institucional / 193
PARTE 3
PRÁTICA E CLÍNICA DA ANÁLISE PSICOSSOOAL: A REGULAÇÃO INSTITUCIONAL
Capítulo 13
O compromisso da análise psicossocial / 203
A demanda de urna equipe / 203
Os contatos preliminares / 204
O contrato / 207
Solidariedade da equipe / 208
O financiamento / 210
Relações do analista com a instituição / 211
A margem de manobra da equipe / 212
O local da análise / 214
A análise no tempo / 215
As instruções / 217
O lugar do analista / 218
Capítulo 14
A sessão de regulação / 220
O início da sessão / 220
As trocas / 223
O fim da sessão / 225
Capítulo 15
O analista e o discurso institucional / 228
A transferência institucional / 228
O discurso e sua leitura / 232
A parte do analista / 235
Capítulo 16
Prosseguimento e fim da análise psicossocial / 239
A perseverança no esforço de análise / 240
O fim da regulação / 244
Capítulo 17
Clínicas: duas regulações / 249
Regulação I - Equipe de psicopedagogos: três sessões / 249
Sessão n. 1 / 250
Sessão n. 2 / 252
Sessão n. 3 / 253
Observações sobre essas três sessões / 254
Regulação II - Equipe de prevenção: seis anos / 255
Relato / 255
Reflexões, recapitulações / 275
PARTE 4
CONCLUSÕES
Urna clínica dos grupos de prática / 285
Psicologia social, teoria e prática / 286
As relações conflituosas / 288
O psicológico e o social / 291
O interdito antropofágico / 293
Referências / 299
Outras publicações da autora / 309

QUER SABER VOU COMPRAR ESSE LIVRO,

GOSTEI... ABRAÇO ;-) MEL

2006-10-23 13:30:07 · answer #1 · answered by MEL 5 · 0 0

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