Nunca dantes numa campanha se viu um festival de mentiras como o que assola o País. Por isso, mesmo que eu já tenha escrito sobre a mentira, voltarei ao tema. Inclusive, porque a arte de mentir é um dos fatores decisivos para que o PT deixe de ser governo e chegue ao poder, o que lembra o pensamento do irmão leigo Betto: “nós estamos no governo, mas não ainda no poder”.
Como o piedoso frei Betto é admirador de Fidel Castro, exatamente como Luiz Inácio e demais companheiros, supõe-se que o projeto de permanência dos petistas é por tempo indeterminado e com características, senão totalmente cubanas, pelo menos venezuelanas.
Na verdade, o sucesso do candidato e presidente petista repousa em três pilares: a mentira, o abuso do poder econômico e político que a reeleição faculta, a falta de uma verdadeira oposição que fortalecesse a candidatura de Geraldo Alckmin.
A mentira do PT começa por seu líder simbólico, Luiz Inácio, passa pela propaganda enganosa e deságua nas invencionices que na campanha se avolumaram também como estratégia para desviar as atenções de assuntos indesejados, como aquele do dossiê arquitetado pelos “aloprados” na sua ânsia de prejudicar José Serra e, por tabela, atingir Geraldo Alckmin.
Como símbolo, Luiz Inácio, que serve para angariar os votos que ensejam o poder para o PT, de fato não existe como presidente da República. Não tem condições, digamos, técnicas, para exercer o cargo. Ele é uma mentira criada pelo partido. Isso explica tantas viagens. Melhor mantê-lo afastado. Governar ficou por conta do que se chamou de “núcleo duro”, constituído por José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken. Do triunvirato não restou nenhum. Pelo menos oficialmente. Os homens mais próximos e importantes do presidente caíram por causa de pesadas acusações que ainda pairam sobre eles, sem nada ter sido ainda esclarecido na Justiça.
Num país sério, o presidente da República, que em última instância é o responsável por seu governo, já teria caído junto ou, pelo menos, dado satisfações mais convincentes à sociedade em vez de ficar dizendo que não sabe de nada como qualquer batedor de carteira flagrado no delito.
O presidente que foi sem nunca ter sido, deve muito também a seu construtor de mentiras e mitos, Duda Mendonça. Este utilizou fartamente os ensinamentos de Goebbbels: “o que buscamos não é a verdade, é o efeito produzido”. E foi do ministro da Propaganda de Hitler que Mendonça copiou a lei de ouro do marketing ao treinar seu pupilo mais ilustre: “quanto maior a mentira, mais ela passa”.
Entretanto, foram as palavras do próprio Hitler que nortearam o sucesso de Luiz Inácio: “se você deseja a simpatia das massas, deve dizer-lhes as coisas mais estúpidas e as mais cruas”. E não é isso que o candidato e presidente não tem cessado de fazer?
Por outro lado, o PT tem forjado mentiras com relação ao adversário Geraldo Alckmin sobre privatizações, sua religiosidade, seu governo em São Paulo. O PT transforma Alckimin em Fernando Henrique e lança a culpa dos fracassos de seu governo no governo passado. É o álibi da “herança maldita”. Luiz Inácio, por sua vez, nada a tem a ver com o PT, com os crimes dos companheiros, com seu próprio governo. Existe o mal absoluto encarnado pelo PSDB, e o bem absoluto representado pelo PT, em que pese o incrível festival de corrupção do partido que durante esse mandato de Luiz Inácio já está em seu terceiro presidente, visto que os anteriores caíram também por conta de pesadas acusações.
Evidentemente, essa aceitação da mentira por nossa sociedade explica o sucesso do governo petista e de seu líder simbólico, ressalvando, como escrevi em um dos meus livros, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem, que existe no Brasil gente humilde que é trabalhadora e honesta. Lideranças que ultrapassam visões paroquiais e se agigantam na tentativa de romper com o ranço da mentalidade antiprogressista. Empreendedores. Elites intelectuais. Temos nossas “aristocracias” no sentido aristotélico de aristoi (os melhores). Mas o problema é que “os melhores” não são capazes de preencher a lacuna entre a classe dirigente e a massa.
Nestas eleições, e diante do entusiasmo que milhões de eleitores demonstram perante a mentira, recordo ao final desse artigo o pensamento de H.L. Mencken: “O homem é o caipira par excellence, um ingênuo incomparável, o bobo da corte cósmica. Ele é crônica e inevitavelmente tapeado, não apenas pelo outros animais e pelas artimanhas da natureza, mas também (e mais particularmente) por si mesmo – por seu incomparável talento para pesquisar e adotar o que é falso, e por negar ou desmentir o que é verdadeiro”. Por isso LILS e seus petistas mentem tanto. E fazem sucesso.
2006-10-23 01:43:07
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answer #1
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answered by Lillian M 1
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Convicção não dá origem a pecado. Aliás, é bom você saber qual é a origem de todo crime ou pecado diante do reino de Deus. A parábola de Eva indicou que ela COMPETIU com Deus. Quando você descumpre ou contraria uma ordem stronger você está competindo com quem deu a ordem. Foi o caso de Eva, que competiu com Deus. Adão aceitou a corrupção ou seja, quem se corrompe participa da competição. Caim competiu com Abel e essa competição levou-o a cometer um crime. Foi assim que Moisés ensinou que todo crime e todo pecado tem origem na COMPETITIVIDADE. Toda competição por menor que seja ela é malévola, porque macula o cérebro. Governos, religiões e nossos progenitores, sem o saberem, fizeram apologia ao crime e ao pecado incentivando-nos a competir. PERDOAI-OS PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM. Estão destruindo a vida humana antes do seu término organic. E provavelmente farão isso com toda a vida no planeta. Pela primeira vez na humanidade, alguém falou ao very final do ano passado qual era o maior pecado do ser humano. Ainda que ecu não seja religioso, é lícito dizer que foi o Papa católico, ao informar o mundo que o "maior pecado que se pode cometer é competir com Deus". Obviamente, por dedução, (qualquer um pode fazer intelectualmente esse raciocínio), o segundo maior é competirmos entre nós mesmos. Abraços.
2016-12-08 19:33:01
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answer #2
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answered by daies 4
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É lamentavel que ainda venham argumentar que o melhor para o Brasil seja a Volta dos Tucanos.
Não acredito que ninguem, bem informado, conhecedor de todas as mazelas praticadas pelos governos do passado, possam demonstrar tanta inocencia.
Não acredito que estes que defendem de maneira tão ferrenha a volta dos tucanos não tenham outros compromissos com eles, pois a única faorma de justificar essa postura é estar tirando ou vir tirar proveito de alguma forma da mudança.
Qualquer pessoa racional sabe que independente de todas mas safadezas que aconteceram no governo Lula, este mesmo assim foi o melhor governo que o País teve, e que nunca tantos ladrões poram apresentados ao povo brasileiro. Será que só agora os políticos roubaram? ou será que só agora eles realmente estão sendo denunciados?
Sejamos sinceros e se formos pelo menos descentes independente de sermos do PT, PSDM, PFL, PMDB, PDT ou de quanquer outra sigla, é público e notorio que o governo Lula é o melhor governo de todos os tempos.
2006-10-23 01:58:22
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answer #3
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answered by roberto l 2
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Ñ me pareceu q os petistas é q mentem, mas a direita se fazer de solidária cos pobres é uma sacanagem muito sórdida. Eita mentira bem difícil de emgolir! A mais antiga de todas. Tão antiga q ñ pode mais ser engolida, tampouco trocada por falsas denúncias.
2006-10-23 01:50:31
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answer #4
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answered by Hauff Witerman 3
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faz parte da profissão
2006-10-23 01:47:24
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answer #5
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answered by Anonymous
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Para continuarem mamando no poder. Veja que todos os que foram afastados do governo por envolvimento na corrupção, nenhum foi ainda para a cadeia.
Realmente o Brasil não é um país sério, pois caso contrário já teria metido na cadeia esses roubadores do erário público.
2006-10-23 01:46:50
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answer #6
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answered by alcirflorentino 7
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Questão de hábito.
2006-10-23 01:44:04
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answer #7
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answered by Betty 6
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Talvez seja o costume,a falta de vergonha na cara,não só dos petistas,e sim de todos os politicos
2006-10-23 01:42:58
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answer #8
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answered by Anonymous
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